segunda-feira, 1 de julho de 2013
“Plebiscito: temos que ouvir as vozes da rua”, diz Fátima Bezerra
Ouvindo a voz que vem das ruas, a presidenta Dilma se posicionou claramente anunciando iniciativas de governo que respondem aos reclames da população. Além disso, assumiu posicionamento político e provocou a construção de um pacto com governadores e prefeitos para avançar em áreas como educação, saúde, segurança pública e mobilidade urbana. Do ponto de vista político o povo está dizendo que quer um país com regras que assegurem uma democracia verdadeiramente representativa com mais participação popular. Quer ser ouvido e quer decidir. Isso foi o que o PT sempre defendeu ao longo de 33 anos de história e nunca tivemos medo de ver o povo nas ruas lutando pelos seus direitos. A luta por uma reforma política sempre foi uma bandeira do PT e de todos que realmente tem posições democráticas, sem tergiversações.
Ao propor um plebiscito amplo para a população se posicionar sobre a reforma política em pontos essenciais, a presidenta quer que primeiro o povo expresse para o congresso nacional, que tipo de reforma política prefere. Ao contrário da oposição, que quer que o Congresso faça a reforma para só depois o povo possa opinar e dizer se quer tudo ou nada, nós queremos que a população diga o que quer e como quer que seja o sistema eleitoral, que a população debata e defina os pilares da reforma, cabendo ao congresso encaminhar a decisão soberana do povo brasileiro.
Quem fala em golpe sabe o que é ditadura, até porque alguns que hoje vociferam contra esse projeto da Presidenta Dilma, foram gestados no obscurantismo político que o país viveu. A oposição sem projeto continua com dificuldade de achar um rumo. Não quer ouvir a voz que vem das ruas. Tenta surfar nas mobilizações populares e aproveitar o momento para readquirir fôlego e se postar na disputa para 2014, sem analisar inclusive os próprios erros. Esquecem até que as mobilizações tomaram um ritmo mais radicalizado a partir da repressão violenta das polícias tucanas de São Paulo e Minas Gerais.
O povo quer avanços. Ser ouvido. Decidir. Mas a oposição não entendeu, até porque são partidos que nunca entenderam de manifestação de rua e na arrogância características de seus senhores, querem oferecer um bolo inteiro, onde a população engula inteiro, sem fatiar, ou fique sem nada. É isso que é o referendo defendido ontem em nota do DEM, PSDB e PPS.
Nós queremos o que o povo quer: avanços e mudanças. A oposição quer fazer a política menor.
O momento agora é de fazer o debate político para que o povo seja ouvido em plebiscito e a reforma política seja feita a tempo de valer para as eleições de 2014. Da mesma forma que as manifestações populares em uma semana obrigou o Congresso Nacional a enterrar a PEC 37, aprovar a lei que torna corrupção crime hediondo e garantir a destinação dos recursos dos royalties para educação e saúde a nossa confiança é que essa mesma força garanta a reforma política com plebiscito.
FONTE: Roberto Flávio
Em Brasília, Fátima participa de audiências sobre UFERSA em Assú e urbanização para Natal
A deputada federal Fátima Bezerra (PT) cumpriu intensa agenda nesta semana em Brasília. Além das pautas e votações importantes como a destinação dos royalties para educação e a PEC 37, Fátima esteve em audiências nos ministérios das Cidades e da Educação. No MEC, Fátima se reuniu com o secretário nacional de Ensino Superior, professor Paulo Speller. Na pauta: Campus da UFERSA em Assú. “Diante do contexto da expansão reforcei a necessidade de garantirmos a presença da UFERSA em Assú, cujo projeto já foi apresentado ao MEC pelo reitor, professor Arimatea Matos”, ressaltou a deputada Fátima. O secretário Paulo Speller destacou que a proposta está ‘bem fundamentada’ e que se encontra em analise. Acompanhada do prefeito de Natal, Carlos Eduardo e da secretária de Planejamento, Virgínia Ferreira, a deputada Fátima Bezerra participou no Ministério das Cidades de mais uma etapa para a realização dos projetos de urbanização integrada em Natal, que abrange: Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul, Planalto-Guarapes e Brasil Novo. Comitiva foi recebida pelo secretário nacional de Saneamento, Osvaldo Garcia.
FONTE:Robson Pires