sexta-feira, 25 de março de 2016

PARELHAS: "Vereador Frank Professor participa da inauguração da quadra de esportes da Vila dos Colonos"

O vereador Frank Professor participou da Inauguração da quadra de Esporte da Comunidade Vila dos Colonos realizado no último sábado dia 19/03. A construção da quadra foi realizada através de uma emenda parlamentar do Senador Garibaldi. Durante a inauguração, o Vereador também destacou algumas ações na área do esporte em Parelhas, como a construção das quadras nas comunidades,Juazeiro Cachoeira,Cobra e Boa Vista, a reforma do Ovídio Dantas e a reforma da quadra do Maria Terceira que é mais uma ação de seu mandato, através de emendas da Senadora Fátima Bezerra.

Ataque de José Agripino ao governo do RN sinaliza medo de perder a vaga de senador em 2018

O senador José Agripino, presidente do DEM, fez críticas ao governo Robinson Faria, saindo do seu silêncio em relação ao Estado que administrou com Rosalba Ciarlini até dezembro de 2014. Entrevistado pelo jornalista Marcos Dantas, na rádio rural FM de Caicó, disse que há desgaste da atual gestão e a mesma segue sem perspectivas.
O ataque de Agripino vem logo após a composição que tornou possível o fortalecimento do PSDB no RN, juntando o presidente da AL Ezequiel Ferreira de Souza, o deputado federal Rogério Marinho e mais quatro parlamentares estaduais.
E não é segredo para seu ninguém que Ezequiel ambiciona disputar o senado em 2018, bem possivelmente com o apoio de Robinson Faria (ainda existe a alternativa de lançar o vice-governador Fábio Dantas). A relação entre Ezequiel e Robinson segue afina
Em 2018, teremos duas vagas para o senado. Há relativo consenso de que Garibaldi Alves conseguirá renovar seu mandato. Quem “periga” ficar no meio do caminho é José Agripino. É provável que as razões para o súbito ataque de JáJá venham da nova configuração pós-crescimento do PSDB. Na verdade, não foi ataque, mas recado.

PMDB E PSDB UNIDOS PELA CORRUPÇÃO

O apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a um eventual governo do vice-presidente, Michel Temer, em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pode visar conter as investigações da Operação Lava Jato, que envolvem o tucano. Aécio já foi citado seis vezes em delação premiada, e de acordo com uma lista encontrada na Odebrecht pela PF, divulgada nesta quarta, seu nome está entre os mais de 200 políticos que possivelmente receberam propina da empreiteira.
Em discurso no plenário na última segunda-feira 21, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) denunciou o que seria um “acordão” entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma, “já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade”. “Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?”, questionou Gleisi.
Outra declaração desta semana que indica a tese do acordo citado por Gleisi veio do senador José Serra (PSDB-SP), segundo quem Temer precisa se comprometer a não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais deste ano, não promover uma caça às bruxas e montar um ministério surpreendente. O peemedebista negou negociação com Serra e disse não ter porta-voz. Gleisi mencionou a fala do senador tucano e questionou: “Eu gostaria de perguntar isto: o que é uma caça às bruxas?”
“Então, vão tirar a Presidenta Dilma, vai subir o Presidente Temer, o PSDB vai logo apoiar porque quer um governo de concertação, e vamos parar com esse negócio de investigação de quem quer que seja, não queremos caçar mais bruxas. E aí está tudo certo, porque já tiramos o Lula, já tiramos a Dilma, tiramos o PT, eles pagam por todos os atos de corrupção e nós vamos dar a normalidade ao País, nós, PMDB, parte do PMDB, PSDB e outros partidos que queiram, inclusive o PP, o PTB, todos, como o PMDB, o PP, PTB, com processo na Lava Jato. Pelo que eu entendi, vai parar a caça às bruxas, porque basta servir ao País, na bandeja, a cabeça do Lula e da Dilma e acabamos com o problema de corrupção”, declarou ainda a senadora.
Segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, “tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação”.

CORRUPÇÃO: "Listão da Odebrecht cita dono do avião de Aécio"

Uma das prisões da mais recente fase da Operação Lava Jato, batizada como Xepa pela Polícia Federal, pode trazer problemas para o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Isso porque um dos presos foi Sergio Neves, diretor da Odebrecht que cuidava dos repasses a um personagem batizado como “Mineirinho”.
Neves foi citado num diálogo realizado no dia 19 de setembro de 2014, em plena campanha presidencial, entre Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior, presidente da construtora. Nele, os dois falam de um repasse de R$ 15 milhões ao “Mineirinho”, que seria feito por Neves a um personagem chamado “Oswaldo”.
Eis um trecho de reportagem de Fausto Macedo sobre o caso:
Alguns nomes não identificados, contudo, chamaram a atenção dos investigadores, sobretudo pelo grande volume de recursos que teriam recebido, como é o caso de “Mineirinho”, apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, segundo as planilhas, teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
A quantia foi solicitada pelo diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio Neves, à secretária Maria Lúcia Tavares, que fez delação e admitiu operar a “contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça.
A solicitação foi encaminhada no dia 30 de setembro de 2014, 13 dias após o então presidente da holding Odebrecht Marcelo Odebrecht conversar com o presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior sobre a “viabilização” de “15” a um destinatário que até então não estava claro para a PF. “Diante das novas informações ora colacionadas, resta claro que os ’15’ representam, na verdade, R$ 15 milhões, o total de recursos disponibilizados a Mineirinho, via Sérgio Neves”, assinala a Polícia Federal no relatório que embasou a 26ª fase da operação.
Ao que tudo indica, o “Mineirinho” que recebeu R$ 15 milhões durante a campanha presidencial, e também depois, é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Especialmente porque o pedido de recursos teria sido feito por “Oswaldo”, que seria Oswaldo Borges da Costa, uma das pessoas mais próximas do senador tucano, que o nomeou presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). Oswaldo é também dono do avião Learjet que Aécio usa em suas viagens pelo País (a esse respeito, leia “Dono do Aeciojato ganhou estatal”).
Na última terça-feira, a Odebrecht anunciou o desejo de realizar uma ampla colaboração com a Justiça, falando de todas as suas doações ao sistema político. Em nota, o Ministério Público Federal negou estar negociando uma delação com a Odebrecht. O “listão” da empreiteira, com doações a mais de 200 políticos, teve seu sigilo determinado pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato. Se Sergio Neves decidir falar, ele poderá esclarecer suas relações com “Oswaldo” e as doações de R$ 15 milhões ao “Mineirinho”.
Fonte: brasil247

E A LISTA SÓ AUMENTA...

As planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos, revelando ser ainda mais longa do que a estimativa inicial onde havia a informação de que 200 políticos haviam sido citados.
A apuração do jornal Folha de S. Paulo mostra que a planilha, apesar de ter mais nomes do que o calculado inicialmente, continua com seu caráter ecumênico e envolvendo políticos pró e contra o impeachment. A maioria deles, porém, faz parte da tropa de choque contra a presidente Dilma Rousseff. Na relação surgem nomes de ministros do governo, senadores e deputados e credenciam todos eles a serem investigados pela Operação Lava Jato.
Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Porém, não se pode afirmar com certeza de que se tratam os números das planilhas. Podem ser doação legal, caixa dois, ou propina.
O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio de Janeiro, durante a fase Acarajé da Lava Jato. A lista reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

quinta-feira, 24 de março de 2016

PARELHAS: "Destino do ex vereador Canindé deve ser o PSDB, PSC OU PTB"

O ex vereador e atual Secretário de Governo, Canindé Moreno, entrou em contato agora a pouco com o blog e informou que esteve reunido com o Deputado Estadual George Soares.
Na pauta, eleições 2016  e a definição de qual será o destino do mesmo e de seu grupo, uma vez que o ex vereador não faz mais parte do PR, Partido da República.
Segundo o próprio Secretário, o Deputado colocou três partidos a sua disposição e de seu grupo, o PSDB, o PSC e o PTB."Na próxima segunda estaremos decidindo nosso destino". Destacou Canindé.

WILLIAM BONNER: "O tempo não será suficiente pra divulgar os nomes dos envolvidos"

O Jornal Nacional (TV Globo) resolveu não divulgar, na edição desta quarta-feira (23), os nomes e valores que constam de uma planilha apreendida pela Polícia Federal na Odebrecht, em 22 de fevereiro, em cumprimento a mandados de busca e apreensão durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé.
Na reportagem que menciona o assunto, o âncora do Jornal Nacional William Bonner se limita a ler a relação de 24 partidos com um ou mais representantes registrados na lista (DEM, PCdoB, PCB, PDT, PMDB, PMN, PP, PPL, PPS, PR, PRB, PRP, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSDC, Psol, PT, PTdoB, PTB, PTC, PTN e PV). O apresentador explica que, como são mais de 200 os nomes dispostos no material, não haveria tempo suficiente para que todos fossem mencionados no telejornal. Além disso, declarou Bonner, as investigações da Lava Jato ainda não esclareceram se os repasses são ilícitos.
“O Jornal Nacional não vai divulgar os nomes dos políticos listados. E o motivo é simples: além de a polícia não saber ainda se [os políticos] cometeram alguma ilegalidade, a lista inclui mais de 300 pessoas de todos esses partidos. Não faria sentido escolher uns e omitir outros, e o tempo não nos permitiria divulgar todos”, declarou o apresentador do JN, emendado pela companheira de bancada Renata Vasconcelos.

LAVA-JATO: "Henrique, Garibalde e Rogério Marinho envolvidos até o pescoço"

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.
Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas -muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment- para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.
Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.
As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.
O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de “passivo” ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.
Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.
A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de “parceiros históricos” -relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.
Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de “caranguejo” ao lado de anotação que indica o pagamento de “500”, sem maior especificação.
Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como “beneficiário” de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.
Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).
Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).
O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.
Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.
A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.
A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.
Há itens como “indicações dep. Edinho Silva”, em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e “indicação Mendes Thame”, ex-secretário-geral do PSDB nacional.
Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de “nervosinho”, e de Salvador, ACM Neto (DEM).
As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de “sponsor” (patrocinador).
Também há citação a contribuições para candidatos da “região do Comperj”, o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.
DO BLOG: Do RN apareceram na lista os nomes do atual Ministro, Henrique Alves, dos senadores José Agripino e Garibaldi Filho e do Deputado Rogério Marinho. 


NO MÍNIMO ESTRANHO: "Moro impõe sigilo à lista de políticos que receberam dinheiro da Odebrecht"

O juiz federal Sérgio Moro decidiu ontem (23) colocar em segredo de Justiça uma lista de pagamentos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de um dos executivos da Odebrecht. A medida foi tomada pelo juiz após a relação ter sido anexada no processo sobre as investigações da 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Acarajé, e divulgada pela imprensa.
A lista cita políticos da oposição e do governo que receberam repasses da empreiteira. Nos documentos, não há juízo sobre a legalidade dos pagamentos. A construtora é uma das maiores doadoras a políticos.
“Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos”, argumenta o juiz.
Moro decidiu colocar a planilha, apreendida na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira, por citar políticos que tem foro por prerrogativa de função e só podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

LULA: “Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse país com a decência que o povo merece”

Em discurso de mais de uma hora a sindicalistas de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (23) que pretende ajudar a presidenta Dilma Rousseff em seu governo mesmo sem ser ministro, que é preciso defender a democracia no país e evitar o que ele chamou de golpe contra o atual governo.
“Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse país com a decência que o povo merece”, disse o ex-presidente em evento organizado pelas centrais sindicais na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo. O evento, segundo as entidades, foi convocado para defender “a democracia e o Estado de Direito” e contra o processo de impeachment da presidenta Dilma.
Sobre o convite para integrar o governo Dilma, Lula disse que foi chamado pela primeira vez em agosto do ano passado, mas recusou. Com o agravamento da crise, Dilma insistiu e ele resolveu aceitar.

quarta-feira, 23 de março de 2016

DILMA: "Jamais renunciarei"...

A presidenta Dilma Rousseff rechaçou nesta terça-feira (22) qualquer possibilidade de renunciar diante de medidas em curso que questionam a legitimidade de seu mandato. Em encontro em que recebeu o apoio de juristas, no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que a Constituição prevê o impeachment como instrumento para afastar um presidente desde que haja crime de responsabilidade claramente demonstrado. Mas que, sem ser nessas condições, “o afastamento torna-se, ele próprio, um crime contra a democracia”.
“Condenar alguém por um crime que não praticou é a maior violência que se pode cometer contra qualquer pessoa. É uma injustiça brutal. É uma ilegalidade. Já fui vítima desta injustiça uma vez, durante a ditadura, e lutarei para não ser vítima de novo, em plena democracia”, disse a presidenta. “Neste caso, não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Eu jamais renunciarei.”
Dilma agradeceu aos juristas, advogados, professores de direito a todos os que trabalham pela Justiça, além de todos os cidadãos que defendem a normalidade democrática e a Constituição. “Juntos vamos defender as instituições das ameaças que estão sofrendo”, afirmou.
Segundo a presidenta, ações que ultrapassassem o limite estabelecido pelo Estado democrático de direito devem ser combatidas com veemência. “Sei que as instituições do Brasil, hoje, estão muito maduras, sei que temos condições de superar esse momento. Mas sei também que há uma ruptura institucional sendo forjada nos baixos porões da baixa política que precisa ser combatida”, enfatizou.
A presidenta também falou sobre as tentativas de se negar que o processo em curso seja um golpe contra a democracia. “Pode-se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia. Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder”, explicou. “Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político, não existiam presos políticos no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas por esse País a fora. Negar a realidade não me surpreende, por isso, o nome é um só, é golpe.”
Por fim, Dilma defendeu a manutenção de um governo que preza pelas conquistas sociais alcançadas nos últimos anos. “Tudo isso somente será possível se preservarmos nossa democracia, fundamento do Brasil melhor e mais justo que nós todos sonhamos. Sejamos, pois, firmes na defesa da legalidade, na defesa da Constituição, e do Estado de Direito, na defesa das conquistas que o povo brasileiro conseguiu nos últimos anos do nosso País. Por isso tenho certeza, não vai ter golpe”, complementou.
Roberto Stuckert Filho/PR

LAVA-JATO: "Teori manda Moro devolver caso de Lula ao STF"

Da Folha de São Paulo:
Em uma de suas decisões mais duras, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou nesta terça-feira (22) que o juiz Sergio Moro encaminhe todas as investigações envolvendo o ex-presidente Lula na Lava Jato para o tribunal.
Teori decretou ainda sigilo em interceptações telefônicas envolvendo o petista, que atingiram a presidente Dilma Rousseff. A decisão do ministro, no entanto, não trata da nomeação de Lula para a Casa Civil, portanto, ele continua impedido de assumir o cargo.
O despacho evita que Moro deflagre uma nova ação contra o petista e possa até mesmo determinar sua prisão.

Mais 600 barragens subterrâneas serão construídas no interior do RN

O Projeto Segunda Água, desenvolvido em todas as regiões do Rio Grande do Norte, será reativado no segundo semestre de 2016 com a construção de mais 600 barragens subterrâneas priorizando os municípios mais castigados pela estiagem. Atualmente, existem duas mil unidades no estado. Recursos da ordem de R$ 5 milhões, procedentes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), para a retomada das ações já estão assegurados.
A declaração é do diretor técnico da Emater-RN, Aristides Bezerra, ressaltando que a retomada do projeto faz parte do Plano de Qualificação junto aos agricultores familiares. Consiste na capacitação dos extensionistas rurais da instituição que, em parceria com as prefeituras municipais e outras instituições, executa o projeto.
Aristides Bezerra ressalta que os técnicos da instituição realizarão diagnósticos das barragens subterrâneas com a finalidade de apresentar um plano de acompanhamento das atividades nessas estruturas envolvendo as famílias de agricultores familiares beneficiadas.

Muita água no Seridó na noite desta terça-feira (22)

42 mm: Manhoso 32 mm:
72 mm: Sítio Brabo (São José do Seridó
108 mm: Barra da Cachoeira
109: mm: Sítio Bela Flor
45 mm: Sítio Alegre
140 mm: Soledade (Caicó)
121 mm: Paraíba (Caicó)
130 mm: Fazenda Água Boa (Patu)
120 mm: Conjunto Vila do Príncipe (Caicó)
115 mm: Maynard (Caicó)
101 mm: Boa Passagem (Caicó)
100 mm: Ouro Branco e sítio Toco
98 mm: Sítio Lajes
92 mm: Conjunto IPE (Caicó)
60 mm: Sítio Juarezinho
58 mm: Sítio Floresta
53 mm: Sítio Nova Olinda
50 mm: Sítio Quixaba
45 mm: Sítio Malhada e Barra da Maniçoba
36 mm: Jardim do Seridó e Sítio Cachoeira
35 mm: Brejo do Cruz e Nova Olinda
27 mm: Sítio Bom Jesus
23 mm: Sítio Riacho
22 mm: Distrito Palma

Tribuna do Norte desliga jornalista Anna Ruth Dantas de seus quadros

Uma das jornalistas que cobre política mais respeitada do RN, Anna Ruth Dantas, foi chamada pela direção da Tribuna do Norte e comunicada do encerramento do seu vinculo de trabalho com o jornal dos Alves.
Segundo o blog apurou, o jornal está enxugando os custos e passando por um ajuste financeiro grande, e a jornalista com mais de 15 anos de casa foi chamada e comunicada do desligamento da empresa.
Ainda segundo nossa fonte, a crise na Tribuna é grande e os cortes não devem parar em Anna Ruth Dantas.



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