segunda-feira, 28 de março de 2016

PARELHAS: "Confirmado. Vereador Aurélio Buriti assina ficha no PSDB"

Quem entrou em contato agora a pouco com o blog, foi o vereador Aurélio Buriti de Macêdo.
Aurélio anunciou a sua filiação no PSDB, que é presidido em Parelhas pelo ex vereador Eufrásio Medeiros.
Segundo o vereador Aurélio, quem deve desembarcar também no partido, é a advogada Drª Patrícia Gambarra, que rompeu recentemente com o grupo de situação.
Com a filiação de Aurélio Macedo ao PSDB, o partido volta a ter representação no legislativo parelhense.

RN: "Fantasmas poderão ser pegos na boca do caixa"

Comenta-se em grupos do WhatsApp que o Ministério Público do RN vai fazer uma operação caça fantasmas na Assembleia Legislativa.
O objetivo da operação poderá ser para pegar os ‘fantasmas’ na boca dos caixas quando forem receber seus vencimentos.
Pelo que sei, fantasma não saca dinheiro em caixas eletrônicos..
Vamos aguardar..
Pessoalmente não acredito, mas tem gente garantindo que um juiz de plantão atendeu o pedido do MP.

ATÉ QUE PONTO CHEGA O ÓDIO: "Vereador do PMDB sugere matar Lula jogando ele de um avião na floresta amazônica"

O líder do PMDB na Câmara de Araraquara (SP), Roberval Fraiz, fez um discurso pesado contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recentemente chamado para o Governo Federal pela presidente Dilma Rousseff (PT) e investigado pela Operação Lava Jato. O parlamentar insinuou que Lula deveria morrer.
Fraiz levou à tribuna da Câmara uma cobra de madeira, bateu o objeto no púlpito e o quebrou em diversos pedaços. Foi uma alusão a uma declaração recente do petista (“Se quiseram matar a jararaca, não fizeram direito, pois não bateram na cabeça, bateram no rabo”).
O vereador afirma, na sessão dessa terça-feira (22),  que ficou revoltado com a afirmação de Lula em uma das gravações telefônicas divulgadas pela Justiça, de que o Brasil tem um parlamento “acovardado”.
“Com relação ao ‘jararaca’, gostaria de dizer o seguinte: não tem que pegar no rabo dele, tem que matar ele até dizer ‘chega’. Pisar na cabeça dele”, afirmou Fraiz. “Um homem que, diz ele mesmo, não é letrado. Não é mesmo. Para roubar, basta ser analfabeto igual a ele. Um hipócrita, covarde. Deveria ter morrido. Em vez de o torno [mecânico] cortar o dedo, deveria ter cortado a cabeça dele”, esbravejou.
O peemedebista também disse que Lula deveria ser colocado em um lençol e jogado de um avião no meio da Amazônia, “para ver se ele sobrevive”, além de chamá-lo de “canalha”.

COSTUME ANTIGO: "Ex-funcionária afirma que pagamento de propina era prática na Odebrecht"

Esta semana, a Operação Lava Jato apertou o cerco à maior empreiteira do país, a Odebrecht. Veio a público uma lista apreendida em fevereiro, com os nomes de mais de 200 políticos, de partidos da base do governo e da oposição, ligados a anotações com valores em dinheiro. A Polícia Federal ainda investiga se os documentos comprovam ou não algum ato ilícito.
Na sexta-feira (25), a repórter Sônia Bridi entrevistou uma ex-funcionária da15 Odebrecht que afirma: o pagamento de propinas seria uma prática antiga na empresa. Conceição Andrade trabalhou como secretária do departamento financeiro por 11 anos. Quando saiu da Odebrecht, levou com ela uma outra lista, dos anos 80, com mais de 500 nomes.
Em 1988, o presidente era José Sarney; a moeda, o cruzado, que teria vida curta. Naquele ano, a inflação passaria dos 1000% e a Constituição do Brasil Democrático seria promulgada. Era um brasil diferente, mas uma prática parecer ter sobrevivido até hoje.
Nesta semana, se tornaram públicos documentos que parecem ser registros de contabilidade apreendidos em endereços do executivo afastado da Odebrecht Benedito Barbosa Júnior. É uma lista de nomes de mais de 200 políticos de partidos da base do governo e da oposição, associados a valores monetários.

LAVA-JATO: "Sérgio Moro deve enviar a lista da Odebrecht ao Supremo nesta segunda"

O juiz federal Sérgio Moro deve enviar nesta segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de pagamentos que teriam sido feitos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos executivos da Odebrecht, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Acarajé, deflagrada no mês passado.
De acordo com análise premiliminar feita por Moro, a lista envolve pagamentos a pessoas com foro por prerrogativa de função, como deputados e senadores, e, portanto, deve ser remetida ao Supremo, instância responsável por esses processos.
Em despacho na última sexta-feira (25), no qual libertou nove presos temporários na 26ª fase da Operação Lava Jato, identificada como Operação Xepa, o juiz disse que ainda não é possível avaliar a legalidade dos pagamentos, sendo que a Odebrecht é uma das maiores doadoras para campanhas políticas.

sexta-feira, 25 de março de 2016

PARELHAS: "Vereador Frank Professor participa da inauguração da quadra de esportes da Vila dos Colonos"

O vereador Frank Professor participou da Inauguração da quadra de Esporte da Comunidade Vila dos Colonos realizado no último sábado dia 19/03. A construção da quadra foi realizada através de uma emenda parlamentar do Senador Garibaldi. Durante a inauguração, o Vereador também destacou algumas ações na área do esporte em Parelhas, como a construção das quadras nas comunidades,Juazeiro Cachoeira,Cobra e Boa Vista, a reforma do Ovídio Dantas e a reforma da quadra do Maria Terceira que é mais uma ação de seu mandato, através de emendas da Senadora Fátima Bezerra.

Ataque de José Agripino ao governo do RN sinaliza medo de perder a vaga de senador em 2018

O senador José Agripino, presidente do DEM, fez críticas ao governo Robinson Faria, saindo do seu silêncio em relação ao Estado que administrou com Rosalba Ciarlini até dezembro de 2014. Entrevistado pelo jornalista Marcos Dantas, na rádio rural FM de Caicó, disse que há desgaste da atual gestão e a mesma segue sem perspectivas.
O ataque de Agripino vem logo após a composição que tornou possível o fortalecimento do PSDB no RN, juntando o presidente da AL Ezequiel Ferreira de Souza, o deputado federal Rogério Marinho e mais quatro parlamentares estaduais.
E não é segredo para seu ninguém que Ezequiel ambiciona disputar o senado em 2018, bem possivelmente com o apoio de Robinson Faria (ainda existe a alternativa de lançar o vice-governador Fábio Dantas). A relação entre Ezequiel e Robinson segue afina
Em 2018, teremos duas vagas para o senado. Há relativo consenso de que Garibaldi Alves conseguirá renovar seu mandato. Quem “periga” ficar no meio do caminho é José Agripino. É provável que as razões para o súbito ataque de JáJá venham da nova configuração pós-crescimento do PSDB. Na verdade, não foi ataque, mas recado.

PMDB E PSDB UNIDOS PELA CORRUPÇÃO

O apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a um eventual governo do vice-presidente, Michel Temer, em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pode visar conter as investigações da Operação Lava Jato, que envolvem o tucano. Aécio já foi citado seis vezes em delação premiada, e de acordo com uma lista encontrada na Odebrecht pela PF, divulgada nesta quarta, seu nome está entre os mais de 200 políticos que possivelmente receberam propina da empreiteira.
Em discurso no plenário na última segunda-feira 21, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) denunciou o que seria um “acordão” entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma, “já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade”. “Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?”, questionou Gleisi.
Outra declaração desta semana que indica a tese do acordo citado por Gleisi veio do senador José Serra (PSDB-SP), segundo quem Temer precisa se comprometer a não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais deste ano, não promover uma caça às bruxas e montar um ministério surpreendente. O peemedebista negou negociação com Serra e disse não ter porta-voz. Gleisi mencionou a fala do senador tucano e questionou: “Eu gostaria de perguntar isto: o que é uma caça às bruxas?”
“Então, vão tirar a Presidenta Dilma, vai subir o Presidente Temer, o PSDB vai logo apoiar porque quer um governo de concertação, e vamos parar com esse negócio de investigação de quem quer que seja, não queremos caçar mais bruxas. E aí está tudo certo, porque já tiramos o Lula, já tiramos a Dilma, tiramos o PT, eles pagam por todos os atos de corrupção e nós vamos dar a normalidade ao País, nós, PMDB, parte do PMDB, PSDB e outros partidos que queiram, inclusive o PP, o PTB, todos, como o PMDB, o PP, PTB, com processo na Lava Jato. Pelo que eu entendi, vai parar a caça às bruxas, porque basta servir ao País, na bandeja, a cabeça do Lula e da Dilma e acabamos com o problema de corrupção”, declarou ainda a senadora.
Segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, “tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação”.

CORRUPÇÃO: "Listão da Odebrecht cita dono do avião de Aécio"

Uma das prisões da mais recente fase da Operação Lava Jato, batizada como Xepa pela Polícia Federal, pode trazer problemas para o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Isso porque um dos presos foi Sergio Neves, diretor da Odebrecht que cuidava dos repasses a um personagem batizado como “Mineirinho”.
Neves foi citado num diálogo realizado no dia 19 de setembro de 2014, em plena campanha presidencial, entre Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior, presidente da construtora. Nele, os dois falam de um repasse de R$ 15 milhões ao “Mineirinho”, que seria feito por Neves a um personagem chamado “Oswaldo”.
Eis um trecho de reportagem de Fausto Macedo sobre o caso:
Alguns nomes não identificados, contudo, chamaram a atenção dos investigadores, sobretudo pelo grande volume de recursos que teriam recebido, como é o caso de “Mineirinho”, apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, segundo as planilhas, teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
A quantia foi solicitada pelo diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio Neves, à secretária Maria Lúcia Tavares, que fez delação e admitiu operar a “contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça.
A solicitação foi encaminhada no dia 30 de setembro de 2014, 13 dias após o então presidente da holding Odebrecht Marcelo Odebrecht conversar com o presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior sobre a “viabilização” de “15” a um destinatário que até então não estava claro para a PF. “Diante das novas informações ora colacionadas, resta claro que os ’15’ representam, na verdade, R$ 15 milhões, o total de recursos disponibilizados a Mineirinho, via Sérgio Neves”, assinala a Polícia Federal no relatório que embasou a 26ª fase da operação.
Ao que tudo indica, o “Mineirinho” que recebeu R$ 15 milhões durante a campanha presidencial, e também depois, é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Especialmente porque o pedido de recursos teria sido feito por “Oswaldo”, que seria Oswaldo Borges da Costa, uma das pessoas mais próximas do senador tucano, que o nomeou presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). Oswaldo é também dono do avião Learjet que Aécio usa em suas viagens pelo País (a esse respeito, leia “Dono do Aeciojato ganhou estatal”).
Na última terça-feira, a Odebrecht anunciou o desejo de realizar uma ampla colaboração com a Justiça, falando de todas as suas doações ao sistema político. Em nota, o Ministério Público Federal negou estar negociando uma delação com a Odebrecht. O “listão” da empreiteira, com doações a mais de 200 políticos, teve seu sigilo determinado pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato. Se Sergio Neves decidir falar, ele poderá esclarecer suas relações com “Oswaldo” e as doações de R$ 15 milhões ao “Mineirinho”.
Fonte: brasil247

E A LISTA SÓ AUMENTA...

As planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos, revelando ser ainda mais longa do que a estimativa inicial onde havia a informação de que 200 políticos haviam sido citados.
A apuração do jornal Folha de S. Paulo mostra que a planilha, apesar de ter mais nomes do que o calculado inicialmente, continua com seu caráter ecumênico e envolvendo políticos pró e contra o impeachment. A maioria deles, porém, faz parte da tropa de choque contra a presidente Dilma Rousseff. Na relação surgem nomes de ministros do governo, senadores e deputados e credenciam todos eles a serem investigados pela Operação Lava Jato.
Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Porém, não se pode afirmar com certeza de que se tratam os números das planilhas. Podem ser doação legal, caixa dois, ou propina.
O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio de Janeiro, durante a fase Acarajé da Lava Jato. A lista reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

quinta-feira, 24 de março de 2016

PARELHAS: "Destino do ex vereador Canindé deve ser o PSDB, PSC OU PTB"

O ex vereador e atual Secretário de Governo, Canindé Moreno, entrou em contato agora a pouco com o blog e informou que esteve reunido com o Deputado Estadual George Soares.
Na pauta, eleições 2016  e a definição de qual será o destino do mesmo e de seu grupo, uma vez que o ex vereador não faz mais parte do PR, Partido da República.
Segundo o próprio Secretário, o Deputado colocou três partidos a sua disposição e de seu grupo, o PSDB, o PSC e o PTB."Na próxima segunda estaremos decidindo nosso destino". Destacou Canindé.

WILLIAM BONNER: "O tempo não será suficiente pra divulgar os nomes dos envolvidos"

O Jornal Nacional (TV Globo) resolveu não divulgar, na edição desta quarta-feira (23), os nomes e valores que constam de uma planilha apreendida pela Polícia Federal na Odebrecht, em 22 de fevereiro, em cumprimento a mandados de busca e apreensão durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé.
Na reportagem que menciona o assunto, o âncora do Jornal Nacional William Bonner se limita a ler a relação de 24 partidos com um ou mais representantes registrados na lista (DEM, PCdoB, PCB, PDT, PMDB, PMN, PP, PPL, PPS, PR, PRB, PRP, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSDC, Psol, PT, PTdoB, PTB, PTC, PTN e PV). O apresentador explica que, como são mais de 200 os nomes dispostos no material, não haveria tempo suficiente para que todos fossem mencionados no telejornal. Além disso, declarou Bonner, as investigações da Lava Jato ainda não esclareceram se os repasses são ilícitos.
“O Jornal Nacional não vai divulgar os nomes dos políticos listados. E o motivo é simples: além de a polícia não saber ainda se [os políticos] cometeram alguma ilegalidade, a lista inclui mais de 300 pessoas de todos esses partidos. Não faria sentido escolher uns e omitir outros, e o tempo não nos permitiria divulgar todos”, declarou o apresentador do JN, emendado pela companheira de bancada Renata Vasconcelos.

LAVA-JATO: "Henrique, Garibalde e Rogério Marinho envolvidos até o pescoço"

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.
Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas -muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment- para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.
Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.
As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.
O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de “passivo” ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.
Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.
A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de “parceiros históricos” -relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.
Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de “caranguejo” ao lado de anotação que indica o pagamento de “500”, sem maior especificação.
Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como “beneficiário” de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.
Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).
Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).
O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.
Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.
A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.
A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.
Há itens como “indicações dep. Edinho Silva”, em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e “indicação Mendes Thame”, ex-secretário-geral do PSDB nacional.
Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de “nervosinho”, e de Salvador, ACM Neto (DEM).
As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de “sponsor” (patrocinador).
Também há citação a contribuições para candidatos da “região do Comperj”, o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.
DO BLOG: Do RN apareceram na lista os nomes do atual Ministro, Henrique Alves, dos senadores José Agripino e Garibaldi Filho e do Deputado Rogério Marinho. 


NO MÍNIMO ESTRANHO: "Moro impõe sigilo à lista de políticos que receberam dinheiro da Odebrecht"

O juiz federal Sérgio Moro decidiu ontem (23) colocar em segredo de Justiça uma lista de pagamentos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de um dos executivos da Odebrecht. A medida foi tomada pelo juiz após a relação ter sido anexada no processo sobre as investigações da 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Acarajé, e divulgada pela imprensa.
A lista cita políticos da oposição e do governo que receberam repasses da empreiteira. Nos documentos, não há juízo sobre a legalidade dos pagamentos. A construtora é uma das maiores doadoras a políticos.
“Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos”, argumenta o juiz.
Moro decidiu colocar a planilha, apreendida na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira, por citar políticos que tem foro por prerrogativa de função e só podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

LULA: “Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse país com a decência que o povo merece”

Em discurso de mais de uma hora a sindicalistas de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (23) que pretende ajudar a presidenta Dilma Rousseff em seu governo mesmo sem ser ministro, que é preciso defender a democracia no país e evitar o que ele chamou de golpe contra o atual governo.
“Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse país com a decência que o povo merece”, disse o ex-presidente em evento organizado pelas centrais sindicais na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo. O evento, segundo as entidades, foi convocado para defender “a democracia e o Estado de Direito” e contra o processo de impeachment da presidenta Dilma.
Sobre o convite para integrar o governo Dilma, Lula disse que foi chamado pela primeira vez em agosto do ano passado, mas recusou. Com o agravamento da crise, Dilma insistiu e ele resolveu aceitar.