segunda-feira, 22 de junho de 2020

Para explicar o porque de sua irmã ter recebido o auxílio do governo, Senador Styvenson que prega transparecia ataca a imprensa

O senador Styvenson tentou explicar o fato de sua irmã ter recebido o auxílio de R$ 600 do governo federal, em uma live, o "Brother" trouxe uma lavagem de roupa família, levou uma regulagem de um tal de "Felipe" e ainda quis atacar à imprensa.

O senador ataca à imprensa por ter noticiado o fato, logo tu que vive cobrando transparência?

Além da situação vexatória na "Live da lavanderia", o "brother" ainda sai com fama de "pão duro" pois não ajuda nem sua irmã.

Outra, se ela se enquadrou nos critérios não precisar desse "mimimi" todo, era devolver se achava que tava incorreto, pois aquela novela mexicana foi patética e ridícula.

João Marcolino




PGR: "Parlamentares financiaram divulgação de atos antidemocráticos com verba pública, entre eles General Girão"

O pedido de quebra dos sigilos bancários envolvidos no âmbito do inquérito que apura os ataques às instituições e os atos antidemocráticos, como os feito pelo grupo autointitulado “300 do Brasil, liderado pela extremista Sara Giromini, aponta que o financiamento se origina em plataformas de doações coletivas e, também, por meio de cotas de parlamentares bolsonaristas.
 

Segundo reportagem do jornal O Globo, o despacho do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, que pedia a realização das diligências contra 11 deputados, além de donos de sites e canais no YouTube favoráveis ao governo Jair Bolsonaro, o movimento 300 do Brasil teria recebido arrecadaram R$ 10 mil às vésperas do ataque com fogos de artifício contra o prédio do STF. Outros R$ 71 mil teriam sido arrecadados por meio de uma plataforma coletiva de doações. 

Ainda segundo a Procuradoria-Geral da República, quatro deputados do PSL teriam utilizado dinheiro público apoiar e divulgar as manifestações antidemocráticas em suas redes sociais. 

“Segundo o inquérito, Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN) gastaram dinheiro da cota parlamentar para propagar as mensagens virtualmente. Juntos, eles repassaram R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnologia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável por cuidar da marca do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar”, destaca a reportagem. Outros seis deputados do PSL também  tiveram os sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

Brasil 247



Comissão de Educação, presidida pelo deputado Francisco do PT, conta com apoio da bancada federal do RN na luta pela aprovação do novo Fundeb

O presidente da Comissão de Educação Ciência e Tecnologia (CECT) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Francisco do PT, realizou uma reunião de trabalho, por videoconferência, nesta sexta-feira (19), com o deputado federal Rafael Motta (PSB), membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e líder da bancada federal do Rio Grande do Norte em Brasília. O objetivo da reunião virtual foi apresentar um ofício, fruto de uma audiência pública em formato digital, realizada pela CECT na última quinta-feira (18), onde foram debatidos pontos considerados importantes sobre a aprovação da PEC 15/2015, que trata do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
 
“O objetivo da reunião de hoje é apresentar à bancada federal, aqui representada pelo deputado Rafael Motta, um ofício com os encaminhamentos da reunião de ontem (17). O nosso pedido é que reforce a nossa luta por um Fundeb forte e viável e que fortaleça as discussões pela aprovação da PEC 15/2015, que prevê mais recursos do Governo Federal para a Educação Básica do Brasil”, disse Francisco ao iniciar a reunião de trabalho.

Francisco demonstrou preocupação quanto ao tempo de vigência do Fundo que se encerra em dezembro deste ano. “Buscamos também o seu apoio para que esse tema entre na pauta nacional urgentemente, principalmente pela proximidade do final do prazo, mas também pela necessidade deste entrar no orçamento anual do Governo Federal para 2021”, preocupou-se.

O deputado Rafael Motta destacou que o tema é uma das bandeiras de seu mandato na Câmara Federal e de prontidão assumiu o compromisso de lutar com mais afinco pela aprovação da PEC 15/2015. Proposta em tramitação no Congresso Nacional visa tornar o Fundo permanente e busca maior participação da União na distribuição de recursos.

“Considero essa uma das PEC´s mais importantes em tramitação na Casa, porque ela vai dar um retorno real à população. É preciso destacar que dos R$ 156 bilhões destinados ao Fundeb, apenas R$ 14 bilhões são da União”, disse Rafael.

Membro da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Rafael Motta ressaltou que há um entendimento coletivo de que o Fundeb deve ser perene e que cobrará celeridade na aprovação da PEC. “O trabalho da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte somará a tudo que estamos fazendo na Comissão da Câmara Federal, o que nos torna mais fortes na luta pela aprovação do Fundeb, principal fonte para manutenção da educação no país”, ressaltou Rafael Motta.

Diante do compromisso assumido, Francisco do PT encerrou a reunião. “A reunião cumpriu o objetivo para qual foi solicitada. Os municípios e estados correm o risco de colapsarem, caso não tenhamos um novo Fundeb com mais recursos e com mais investimentos na educação básica do Brasil”, encerrou.

Principal fonte para manutenção da educação no país, o Fundeb é um mecanismo de redistribuição de recursos destinados à Educação Básica. Quase que a totalidade dos recursos é proveniente de impostos e transferências dos municípios, estados e Distrito Federal, vinculados à educação, com participação da União.


ESCÂNDALO: "Empresa da ex-mulher do advogado Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo Bolsonaro"

Uma empresa ligada à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).

O valor se refere a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e março deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing — empresa fundada por Cristina Boner Leo.

Os valores pagos à Globalweb em menos de um ano e meio da gestão Bolsonaro, R$ 41 milhões, já chegam aos pagos à empresa nos quatro anos de gestão compartilhada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), R$ 42 milhões.

A empresa presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).

Segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro.

Além disso, o novo governo fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos.

Questionado, Wassef disse que os negócios da empresa não têm relação alguma com ele, acusou um ex-marido de Cristina de persegui-la e defendeu Jair Bolsonaro. A Globalweb e Cristina negaram “qualquer tentativa de vinculação de seus resultados ou das contratações como fruto de influência política”. O Palácio do Planalto não se manifestou.

Foi em um imóvel do Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo, que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi presopela polícia ontem sob acusação de lavagem de dinheiro. O advogado não quis comentar esse assunto com o UOL.

Cristina representa a empresa em eventos

Aberta em 2010, a Globalweb é hoje administrada por Bruna Boner Leo Silva, filha de Cristina, ex-mulher de Wassef.

Além de ter criado a empresa, Cristina foi apresentada como CEO e presidente do Conselho de Administração da Globalweb, durante fórum do Instituto de Formação de Líderes (IFL), em 2017. Em agosto de 2019, ela também representou a empresa num evento da Rede Nacional de Pesquisas (RNP).

Em junho do ano passado, a empresária foi condenada por improbidade administrativa no chamado “mensalão do DEM” e proibida de fechar contratos com a administração pública até 2022, de acordo com sentença do juiz Mário Henrique Silveira, da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal.

UOL

Via Roberto Flávio


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Deputado Francisco do PT faz mobilização virtual em defesa do FUNDEB com a participação da governadora Fátima

"A importância da aprovação do Novo FUNDEB para a educação do RN"
foi tema da reunião remota da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RN, realizada hoje (18), e que contou com a participação da governadora Fátima Bezerra, além de parlamentares, gestores e demais representações da sociedade.

Para o presidente da Comissão de Educação, deputado estadual Francisco do PT, o futuro da educação do país estará ameaçado caso a PEC que prorroga a vigência do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação  (FUNDEB) não seja aprovada. “Se a PEC 15/2015 não for aprovada as finanças dos estados e municípios entrarão em colapso, os gestores não terão recursos sequer para pagar o piso do magistério”, alertou o parlamentar.

A governadora Fátima Bezerra, relatora da proposta que criou o FUNDEB, há 14 anos, ressaltou a sua trajetória política pautada pela luta em defesa da educação. “Falo aqui com a propriedade de quem dedicou a vida em prol da educação pública, gratuita e de qualidade. Iniciei essa luta na Câmara dos Deputados e hoje como governadora tenho orgulho de ser a representante dos estados nesse debate”.

Fátima Bezerra parabenizou Francisco do PT pela iniciativa de mobilizar a classe política, os gestores e os diversos segmentos sociais para essa pauta “que é da maior importância”. “Fico muito feliz quando vejo a Assembleia do meu estado, que já tive a honra de integrá-la, fazer essa discussão, pois quando a gente fala do FUNDEB, nos referimos ao direito de milhões de crianças, jovens e adultos de ter uma educação verdadeiramente de qualidade, que passa também pela valorização salarial e profissional do magistério”, pontuou. 

Os deputados Hermano Morais e Eudiane Macedo, também membros da comissão, reiteraram a necessidade da renovação do FUNDEB com aporte demais mais recursos para estados e municípios.

O secretário estadual de Educação, Getúlio Ferreira, argumentou que o FUNDEB é o principal instrumento de financiamento da educação básica, que contempla da creche ao ensino médio. Gestor também defendeu uma maior participação da União na destinação de recursos para a área. 

Para o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), José Leonardo (Naldinho), “o FUNDEB já não mais atende as demandas da educação”, justificando a sua renovação com aperfeiçoamento. 

O presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RN), Alexandre Soares, apresentou um quadro com as propostas em discussão no plano nacional para tornar o FUNDEB uma política permanente. Dentre os pontos, destacou o aumento da complementação da União de 10% para 20%.

Na mesma linha de raciocínio, o dirigente da Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Estado do Rio Grande do Norte (Fetam-RN), Francisco Assis, defendeu que o fundo seja, de fato, uma política de Estado.

A representante da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (Apes), Joyce Cananda, frisou que o país necessita do “FUNDEB Permanente para a ampliação de vagas com vistas a democratização do acesso à educação”.

Por fim, Francisco do PT agradeceu a disponibilidade de todos e todas em participar do debate e deliberou a necessidade de que a Comissão de Educação dialogue com a bancada federal do RN pelo apoio do novo FUNDEB.


Militares já falam em intervir no governo Bolsonaro com "ministério de notáveis", solução tentada por Collor

O fracasso do governo Bolsonaro e o acelerado desgaste de sua imagem com a sucessão de conflitos com os demais poderes e escândalos envolvendo sua pessoa e seu clã estão levando os militares a discutir sobre a formação de um "ministério de notáveis". A mesma tentativa foi feita em 1992 para salvar o governo Fernando Collor, mas não foi suficiente para impedir sua queda.

Os generais que ocupam os postos mais importantes do Palácio do Planalto especulamsobre nomes que poderiam ser guindados ao primeiro escalão do governo com apoio político no Congresso Nacional, num plano com gosto de caserna. 

Os militares sabem, no entanto que o principal obstáculo à realização de tais planos é Jair Bolsonaro, que sequer foi consultado sobre a ideia. 

O problema se complica ainda mais porque os militares se mostram dispostos a defender Jair Bolsonaro em seus embates com o Judiciário, mas não estão dispostos a manter tal apoio caso sejam comprovados elos ainda mais constrangedores entre o clã de Bolsonaro e o ex-assessor, investigado por sua relação com milícias e irregularidades.

Brasil 247



Queiroz pagou escola e plano de saúde das netas de Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita sobre eventuais ilegalidades nos R$ 261 mil pagos em dinheiro por mensalidades escolares e plano de saúde das filhas de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foram 116 boletos quitados em espécie. Pelo menos dois desses boletos, de mensalidades de um colégio no Rio, foram comprovadamente pagos por Fabrício Queiroz, segundo o MP. O teor do documento foi publicado pela TV Globo

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quitou duas mensalidades, de R$ 3.382,27 e R$ 3.560,28, em 1º de outubro de 2018, de acordo com fotos e dados incluídos no processo.

Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em São Paulo por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro quando assessorava Flávio Bolsonaro na Alerj. Segundo as investigações, funcionários do parlamentar devolviam parte do salário, e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e através do investimento em imóveis.

O pagamento das mensalidades seria mais um indício de que a arrecadação do salário dos servidores do gabinete voltava para o parlamentar. "A análise de suas atividades bancárias permitiu ao Gaecc/MPRJ comprovar que Fabrício Queiroz também transferia parte dos recursos ilícitos desviados da Alerj diretamente ao patrimônio familiar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, mediante depósitos bancários e pagamentos de despesas pessoais do parlamentar e de sua família", diz trecho da decisão.

Brasil 247


PODEROSO CHEFÃO: "Queiroz ainda tinha influência sobre milicianos e poder para pedir nomeações em cargos"

Na decisão que mandou prender Fabrício Queiroz, obtida por O Antagonista, o juiz Flávio Itabaiana afirmou que ele “ainda tem influência sobre milicianos do Estado do Rio de Janeiro e influência política para, até mesmo, pleitear nomeações em cargos comissionados”.

Ao justificar a prisão, o magistrado citou a mensagem da mulher de Queiroz, Márcia Oliveira Aguiar, que diz que ele atuava como um bandido “que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo” — para o juiz, sinal claro de que ele “poderia ameaçar testemunhas e outros investigados e obstaculizar a apuração dos fatos”.

Ao pedir a prisão, o Ministério Público disse que a influência de Queiroz impediu que outras pessoas prestassem depoimento na investigação sobre o esquema de rachadinhas — apenas uma pessoa compareceu.

“Já tendo ele, inclusive, orientado, por exemplo, RAIMUNDA VERAS MAGALHÃES a permanecer escondida, temendo a retomada da investigação”, diz a decisão, em referência à mãe do miliciano Adriano da Nóbrega, morto desse ano e ex-funcionária fantasma do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, segundo as investigações.

O ANTAGONISTA


quinta-feira, 18 de junho de 2020

Foragida, mulher de Queiroz está recebendo auxílio emergencial

Investigada pela Justiça do Rio de Janeiro, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, é uma das 63 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 mensais criado para ajudar famílias de baixa renda durante a pandemia de covid-19.

O cadastro de Márcia foi deferido pela Caixa Econômica Federal e o primeiro pagamento já foi depositado  em uma conta digital aberta na Caixa em nome dela.

A confirmação do pagamento foi feita pelo Congresso em Foco por meio do telefone 111, canal da Caixa que informa o status das solicitações do benefício. A busca foi feita pelo CPF de Marcia, que está publicado nos documentos das investigações judiciais de que é alvo.

A atual esposa de Fabrício Queiroz, que foi preso no interior de São Paulo na manhã desta quinta (18), não é a  única investigada no esquema de rachadinhas do gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro, com ligação familiar com Queiroz, que recebeu dinheiro do auxílio destinado às famílias carentes. Débora Melo Fernandes, ex-mulher de Fabrício Queiroz, também se cadastrou para receber o auxílio emergencial e teve a primeira parcela depositada no dia 16 de junho, em uma conta social aberta em seu nome.

O ex-marido da atual esposa de Queiroz, Márcio da Silva Gerbatim, também recebeu dinheiro do programa. No dia 25 de maio foi depositada a segunda parcela na conta poupança digital aberta em nome dele na Caixa.

O sobrinho de Marcia, Claudionor Gerbatim de Lima, também recebeu a segunda parcela do programa governamental.

A enteada de Fabricio Queiroz, Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, chegou a se cadastrar no programa, mas ainda não recebeu nenhuma parcela do benefício.

Todos esses nomes são investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no caso de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual. O Congresso em Foco não conseguiu contato com Márcia, que está foragida, nem com os demais ex-servidores investigados no caso para saber de suas atuais condições financeiras. Entretanto, segundo o MP, a estimativa é que cerca de R$ 2,3 milhões tenham sido movimentados no suposto esquema. 

Como os dados dos envolvidos foram divulgados nos documentos processuais, não se pode descartar a possibilidade de os parentes de Queiroz terem sido alvo fraudes no benefício. Segundo a Controladoria Geral da União, é possível que entre os beneficiários haja 160 mil possíveis fraudes.

Congresso em Foco



RN: "STF investiga repasse de R$ 51,8 mil de deputado general Girão"

Alvo de uma ação de busca e apreensão em operação da Polícia Federal nesta semana que investiga a organização, financiamento e divulgação de manifestações antidemocráticas, o publicitário Sérgio Lima recebeu ao menos R$ 87.700 da cota parlamentar de quatro deputados da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara nos últimos seis meses.

Todos esses parlamentares tiveram o sigilo bancário quebrado nesta terça-feira (16) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao lado de outros seis deputados e um senador.

De acordo com a prestação de contas e notas fiscais apresentadas pelos parlamentares e disponíveis no portal de transparência da Casa, Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Guiga Peixoto (PSL-SP) contrataram os serviços de empresas do publicitário para cuidar de suas redes sociais. Os gastos foram declarados como “divulgação de mandato parlamentar” e são legais, permitidos pelo regimento interno da Câmara.

Os quatro são investigados no mesmo inquérito de Lima, que é o criador da identidade visual e articulador da “Aliança pelo Brasil”, partido político que o presidente Bolsonaro pretende fundar. Todos negam qualquer irregularidade ou participação em atos contra a democracia.

Cada parlamentar tem direito a uma cota mensal independente dos salários, incluindo o dos funcionários do gabinete, que varia entre R$ 30.788,66, no Distrito Federal, e R$ 45.612,53, em Roraima. O valor é destinado a despesas do mandato, como passagens aéreas, conta de celular e divulgação de mandato.

Segundo um policial que atua no caso, os deputados são suspeitos de ajudar a financiar e divulgar as manifestações antidemocráticas. O publicitário, por sua vez, é suspeito de atuar na divulgação das manifestações.

A investigação sobre manifestações de rua que pedem o fechamento do Congresso Nacional, do STF, intervenção militar e um AI-5 — ato institucional mais duro da ditadura brasileira (1964-1985)— é conduzida pela PF, depois de aberta pela PGR (Procuradoria-geral da República).

Segundo a PGR, uma das linhas de apuração busca esclarecer se parte dos investigados, entre eles influenciadores e ativistas, articulou-se com parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional.

“Arbitrariedade e totalitarismo”

Quem mais gastou com os serviços de redes sociais prestados por empresas do publicitário com a cota parlamentar foi o deputado General Girão, com R$ 51.800 desde dezembro do ano passado, quando virou cliente de Lima. Naquele mês, o deputado pagou R$ 10.800 à S8 Sampa Agência de Propaganda —o publicitário afirma ao UOL que deixou a agência em dezembro, mas na Receita Federal, porém, ele ainda consta como sócio.

Em janeiro e fevereiro, os serviços da S8 custaram ao gabinete de Girão R$ 11.400 e R$ 7.400, respectivamente. De março a maio, último mês com a prestação de contas disponível no portal, o gabinete do deputado pagou R$ 7.400 à Inclutech Tecnologia da Informação, outra firma da qual Lima aparece como sócio.

Em resposta à reportagem, tanto Girão quanto Lima confirmam a prestação dos serviços nas redes sociais e negam qualquer envolvimento com os protestos antidemocráticos.

De acordo com a assessoria de imprensa de Girão, os serviços de Lima são referentes “a acompanhamento e análise de pautas políticas, elaboração e manutenção do site do deputado, relatórios diários de notícias (clipping) e atualização mensal de SEO no site”, com relatórios diários, e seguem em curso.

Sobre a quebra de sigilo e as investigações da PGR, Girão afirma que não foi notificado e “buscará todas as medidas cabíveis para se contrapor a um ato que configura mais uma atitude de arbitrariedade e totalitarismo”.

Em conversa por WhatsApp com a reportagem, o publicitário afirma que respeita as instituições brasileiras, confia na Justiça e tem a tranquilidade de dizer que possui uma relação comercial entre clientes e prestador de serviços com os deputados. “Nego peremptoriamente qualquer financiamento, divulgação ou organização de atos que sejam antidemocráticos”, afirma ele sobre as investigações. Lima diz que está a disposição das autoridades para esclarecimentos.

João Marcolino



Polícia cumpre mandado de busca e apreensão em casa do presidente Jair Bolsonaro


A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem, na manhã desta quinta-feira (18), um mandado de busca e apreensão em uma casa que pertence ao presidente Jair Bolsonaro em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. A ação faz parte de uma operação, realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, em desdobramento das investigações sobre o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O imóvel em Bento Ribeiro foi usado como um dos comitês de campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro na Zona Norte do Rio. À época da disputa eleitoral, Bolsonaro chegou a visitar o imóvel durante uma agenda pública. Na ocasião, ele ainda cortou os cabelos em um salão próximo à casa.

De acordo com o Ministério Público, o mandado na casa de Bento Ribeiro é cumprido contra Alessandra, que também já foi servidora da Alerj. Também são alvo da operação a ex-servidora da Alerj Luiza Paes Sousa, Matheus Azeredo Coutinho, que ainda é funcionário da Casa Legislativa, e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Blog do Seridó



ÚLTIMA MALDADE: "Antes de sair Weintraub extingue cotas para negros e indígenas"

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, revogou nesta quinta-feira (18) a portaria que previa a inclusão de negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação em universidades e institutos federais.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e passa a valer a partir de hoje.

A portaria criada em maio de 2016, editada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, determinou que universidades públicas e institutos federais adotassem esses programas para ampliar a "diversidade étnica e cultural" no corpo discente.

O ato de Weintraub ocorre em meio às especulações sobre sua possível demissão do cargo de ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, conforme noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (17).

Em abril deste ano, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus.

A fala fez com que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitasse um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de inquérito para apurar suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação.

Brasil 247


PRISÃO: "Queiroz estava escondido em imóvel de advogado de Flávio Bolsonaro"

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wassef, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito. 

mandado de prisão foi expedido pela Justiça do estado do Rio de Janeiro. Investigadores apuram um esquema de corrupção que aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio - o parlamentar era deputado estadual.

A Polícia Civil e o MP-RJ cumprem também um mandado de busca e apreensão em uma casa que pertence a Jair Bolsonaro na Zona Norte do Rio e que foi seu comitê de campanha. Atualmente, quem mora na casa é Alessandra Esteves Marins, ligada ao gabinete do senador Flávio Bolsonaro

De acordo com um relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), foram identificadas operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. As investigações apontaram que o dinheiro usado para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.

O Coaf identificou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, que ocorre entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

Brasil 247


quarta-feira, 17 de junho de 2020

Aos prantos, Carla Zambelli(PSL) ameaça supremo: "A gente vai derrubar cada um de vocês”

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) fez uma transmissão ao vivo nesta terça-feira (16), aos prantos, em que diz sofrer “perseguição” do Supremo Tribunal Federal e ameaçou “derrubar cada um” dos ministros da corte.

Zambelli é uma entre dez deputados e um senador bolsonaristas que tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrado, a pedido da Procuradoria-Geral da Repúblico, no âmbito do inquérito que investiga a convocação e financiamento de atos antidemocráticos. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF.

“Como vocês acham que eu cheguei em casa hoje e olhei pra minha mãe?”, choramingou a Zambelli. “Isso é uma perseguição pra gente não conseguir trabalhar.”

A deputada bolsonarista também afirmou que vai pedir o impeachment de todos os ministros. “A gente vai derrubar cada um de vocês”, ameaçou Zambelli.

Brasil 247



RACHADINHA: "Policial diz que recebeu R$ 16,5 mil de Flávio Bolsonaro em espécie"

O sargento PM Diego Sodré de Castro Ambrósio, suspeito de envolvimento no esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj, informou que recebeu R$ 16,5 mil de Flávio "em dinheiro", após pagar um boleto para a mulher do senador. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo

Segundo o sargento, o episódio aconteceu durante um churrasco. No entanto, o policial disse não se lembrar se o pagamento foi feito de uma vez ou parcelado. 

Nesta terça-feira, o jornal também revelou que o Ministério Público Federal (MPF) encontrou "fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio Bolsonaro e, ainda, nas contas correntes de Ambrósio movimentações “de quantias em espécie incompatíveis com o cargo que ocupa".

Rachadinha
 
A investigação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) sobre o esquema de rachadinha está em estágio mais avançado. Há mais de um ano, em abril de 2019, os promotores conseguiram autorização da Justiça para fazer as primeiras quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Depois, em dezembro, chegaram a cumprir mandados de busca e apreensão.

O juiz que autorizou as medidas cautelares, Flávio Itabaiana Nicolau, é o mesmo em cujas mãos está a função de decidir sobre o que for produzido no inquérito eleitoral.

O esquema investigado teria o ex-assessor Fabrício Queiroz como operador financeiro. Homem de confiança da família Bolsonaro, ele seria o responsável por receber de volta parte do salário dos funcionários do gabinete de Flávio. O senador nega todas as acusações de irregularidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

João Marcolino


DEPUTADO BOLSONARISTA: "Militares podem fechar o Congresso e prender os Ministros do STF"

O deputado bolsonarista Márcio Labre disse no YouTube que os militares podem fechar o Congresso Nacional e prender os onze ministros do STF:

“Não estou fazendo apologia à desgraça, porque até eu, se houver uma intervenção, deixo de ser deputado. (…) Estou fazendo uma descrição de como as coisas podem acontecer. Está se fazendo um tensionamento que pode chegar a um nível irreversível. Das Forças Armadas atravessarem o Eixo Monumental, bater ali na porta do Supremo e falar: vocês onze podem sair daí, um com a mão dada para o outro. Desce os onze, entra no camburão, porque agora o prédio está tomado e somos nós que vamos resolver.

Roberto Flávio