quarta-feira, 24 de junho de 2020

Ex-ministro da educação do governo Bolsonaro pagou milhões a empresa da mulher de Wassef

O Ministério da Educação, comandado por Abraham Weintraub, liderou os pagamentos do governo federal feitos à empresa ligada à sócia e ex-mulher de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (sem partido). 

Desde o ano passado, o MEC assinou novos contratos que somam R$ 16,1 milhões até fevereiro de 2021 com a Globalweb Outsourcing, empresa fundada por Cristina Boner e administrada por uma filha dela. 

A conta chega a R$ 24 milhões, quando são incluídos os contratos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A Globalweb obteve R$ 239 milhões em contratos da gestão Bolsonaro.

O levantamento sobre os valores repassados pelo MEC foi feito pelo portal UOL no Diário Oficial, portal da Transparência, sites do governo e da Receita Federal.

Frederick defendia o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e tem um imóvel onde Fabrício Queiroz estava escondido, até ser preso pela polícia de São Paulo na última quinta-feira (18), em Atibaia (SP). Ele é investigado por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde assessorava o parlamentar, que era deputado estadual antes de ir para o Senado. 

O subsecretário de assuntos administrativos do MEC, José Eduardo Couto Ribeiro, afirmou que não poderia comentar as compras do Inep e do FNDE, mas disse que os negócios foram feitos a partir de decisões técnicas do setor de informática, serviço prestado pela empresa.

De acordo com o servidor, uma das decisões foi fazer um aditivo em contrato da Globalweb, sem nova licitação. Ele disse que "a área administrativa não sofria nenhum tipo de intervenção do ministro [Weintraub]".

Frederick e Cristina negaram que o volume de pagamentos e as contratações tenham ocorrido por eventual interferência política. "Qualquer referência a eventual favorecimento indevido do atual governo à Globalweb é, portanto, indevida, precipitada e lesiva à sua imagem e à sua atuação comercial", afirmou a empresa. 

Cristina foi condenada pela 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal a não mais contratar com o poder público, mas recorreu da decisão. A decisão foi no âmbito da denúncia do "mensalão do DEM", ou "caixa de Pandora"

Brasil 247

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MP deve denunciar Flávio Bolsonaro e Queiroz nesta sexta-feira por peculato e organização criminosa

Ministério Público deve denunciar o senador Flávio Bolsonaro nesta sexta-feira (26) no esquema da rachadinha. As acusações serão de peculato, organização criminosa e improbidade administrativa, segundo a revista Veja.

Para o MP, Flávio comandava, enquanto deputado estadual na Alerj, uma estrutura montada para a prática de rachadinha, ou seja, para desviar parte do salário de servidores públicos de seu gabinete.

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio preso na última quinta-feira (18), também será denunciado por improbidade e por participar a organização criminosa. Queiroz é apontado como operador financeiro do esquema de rachadinha.

Brasil 247



Cotado pra assumir ministério da educação não é educador e já foi denunciado por fraude milionária

Após a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o atual secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, é um dos cotados para assumir a pasta

O empresário, que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)nesta terça-feira (23/06), no passado, foi denunciado por sonegação fiscal e responde a processo milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo.

Em 2016, Feder e o sócio, Alexandre Ostrowiecki, administradores da empresa de informática Multilaser Industrial S.A., foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf), por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Blog do Primo



TRISTEZA: "Parelhas se despediu essa semana de um de seus grandes ídolos. Conheça um pouco sobre Canteiro"

No dia 21 de junho de 1970, a Seleção Brasileira de Futebol conquistava o tricampeonato mundial, motivo de muitas alegrias para toda torcida Brasileira. Também num 21 de junho, há exatos 50 anos, a cidade de Parelhas sofre uma grande perda, a morte do ex-jogador,  Cantidiano Bezerra da Silva (CANTEIRO).

Nesse mesmo período, Parelhas/RN vivia as alegrias dos tantos títulos conquistados pelo Centenário Esporte Clube, nas competições de futebol amador, realizadas na região do Seridó e estado,  o qual chegou a ser considerada a melhor equipe amadora do Nordeste.

Canteiro chegou em Parelhas no ano de 1964, trazido pelo seu irmão Evilásio, com o objetivo de integrar a equipe do Centenário, que nos anos 60 conquistou quatro Seridosão, um vice campeonato do matutão no ano de 1966, a Taça Aluízio Alves,  (Matutão de 1968) e vários outros torneios.

Entre tantos títulos, sua maior conquista foi a Taça Aluízio Alves no ano de 1968.

Canteiro fez história e ficou querido pela torcida do alve azulino, onde formou com Hermes a maior dupla de ataque de todos os tempos. Grande jogador, disciplinado, driblador, rápido,  chutava com as duas pernas e batia muito forte, por muitas vezes deixou Hermes na cara do gol, sempre com grande visão de jogo. Esse era craque.

Jogando com Hermes em Natal, no Estadio Juvenal Lamartine, uma das vezes que o Centenario foi disputar, um certo  jornalista ficou entusiasmado com a tabela entre os dois, chegou a comparar los com a mesma que Pele e Coutinho, do Santos de SP, faziam.

Canteiro chegou a Jogar com Lula, ponta esquerda do Fluminense do Rio de Janeiro, o qual o levou para fazer teste no tricolor Carioca.

Adotou Parelhas como sua segunda cidade, onde fez grandes amigos.
Canteiro casou se com Maria Da Guia Araújo Bezerra, teve três filhos e três netos.

Trabalhou na Petrobrás, onde se aposentou.

Nos últimos anos seu passatempo era pescar.


JUSTO: "Justiça Federal obriga Bolsonaro a usar máscara em espaços públicos do DF"

Uma decisão liminar da Justiça Federal, divulgada nesta terça-feira (23), obriga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a usar máscara em espaços públicos do Distrito Federal. O descumprimento da medida implica pena de multa diária de R$ 2 mil.

A determinação atende a uma ação civil pública movida por um advogado da capital. Segundo o magistrado, a União também deverá exigir o uso do item de proteção por servidores e colaboradores do governo federal enquanto estiverem em serviço, sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

” […] a conduta do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que tem se recusado a usar máscara facial em atos e lugares públicos no Distrito Federal, mostra claro intuito em descumprir as regras impostas pelo Governo do Distrito Federal, que nada tem feito, como dito nas linhas volvidas, para fiscalizar o uso do EPI”, cita trecho da decisão.



Governadora já repassou quase 2 milhões para os municípios combater o Covid-19



O Governo do Estado já transferiu R$ 1.856.393,00 (um milhão, oitocentos e cinquenta e seus mil, trezentos e noventa e três reais) dos R$ 3,6 milhões dos recursos do cofinanciamento que vai reforçar a rede de assistência social nos 167 municípios do Rio Grande do Norte.

Os recursos foram depositados nas contas dos municípios já habilitados mediante o termo de adesão, uma das condicionantes para recebimento da transferência na conta dos Fundos Municipais de Assistência Social.

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) é quem executa as transferências dos recursos que o Governo do Estado destina aos municípios para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

No Rio Grande do Norte a Sethas é responsável pela gestão estadual do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), portanto, responsável pela execução do cofinanciamento de benefícios eventuais. Os recursos são auxiliares para que os municípios possam atender aos cidadãos e às famílias em situação de vulnerabilidade temporária próprias do contexto de emergência e calamidade pública como a que vivenciamos. Uma das necessidades mais urgentes que os municípios devem atender com este recurso é a do acesso destas pessoas a alimentação, um direito humano básico.

A secretária da Sethas, Iris Oliveira, explica que os recursos são essenciais para os municípios no momento em que os efeitos da pandemia recaem mais gravemente sobre os mais pobres. “O Governo tem atuado em várias frentes e o apoio financeiro por meio do cofinanciamento de benefícios eventuais é uma delas”. O cofinanciamento, complementou a secretária da Sethas, é um benefício do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). O benefício eventual tem caráter suplementar e provisório, é prestado a grupos populacionais em situação de vulnerabilidade como pessoas em situação de rua, migrantes e refugiados, comunidades rurais, comunidades de povos tradicionais, trabalhadores e trabalhadoras informais, acampados urbanos, diaristas e todos os que neste momento estão sem conseguir suprir o seu sustento.

Pelo Termo de Aceite o município se compromete em fornecer o benefício socioassistencial, com ações de proteção específica e especial às pessoas e famílias em situação de maior vulnerabilidade, e pelo Termo Aditivo de Aceite reafirma as responsabilidades de gestão, execução e prestação de contas que decorrem do cofinanciamento.

Roberto Flávio


RN EM DIA: "Governo já abriu 385 leitos de UTI no estado"

O Rio Grande do Norte não tem apenas um hospital de Covid, ele tem vários! Foram abertos 385 leitos estaduais para Covid desde o início da pandemia, sendo 181 só na Região Metropolitana de Natal. 

Esses leitos fazem parte da rede de hospitais do Pacto Pela Vida, uma ação de ampliação de leitos na rede pública estadual de saúde previamente existente e que vão permanecer como benefício para a população mesmo após o término da pandemia.

Ao todo o governo da professora Fátima Bezerra já investiu R$ 41,5 milhões com Leitos de UTI, em todo o estado.

Pensando também no profissional de saúde o governo do Rio Grande do Norte, já destinou R$ 19 milhões com profissionais da saúde.

#PactoPelaVida

#FiqueEmCasa

#SaiaNão

#RNnaQuarentena

#RNContraCovid

Roberto Flávio


BRASÍLIA: "Depois da prisão de Queiroz Bolsonaro está abatido"

Por: Josias de Souza 

Brasília convive com uma novidade: o abatimento de Bolsonaro. Quem esteve com o presidente nos dias que se seguiram à prisão do amigo Fabrício Queiroz encontrou-o ressentido e acuado. 

O temperamento continua corrosivo. Colérico, ele capricha nos palavrões. 

Mas já não exibe o sentimento de invulnerabilidade que ostentava há algumas semanas. O presidente vive uma fase decisiva. 

Pode redirecionar o seu governo ou conservá-lo no caminho do brejo. 

Roberto Flávio


segunda-feira, 22 de junho de 2020

Para explicar o porque de sua irmã ter recebido o auxílio do governo, Senador Styvenson que prega transparecia ataca a imprensa

O senador Styvenson tentou explicar o fato de sua irmã ter recebido o auxílio de R$ 600 do governo federal, em uma live, o "Brother" trouxe uma lavagem de roupa família, levou uma regulagem de um tal de "Felipe" e ainda quis atacar à imprensa.

O senador ataca à imprensa por ter noticiado o fato, logo tu que vive cobrando transparência?

Além da situação vexatória na "Live da lavanderia", o "brother" ainda sai com fama de "pão duro" pois não ajuda nem sua irmã.

Outra, se ela se enquadrou nos critérios não precisar desse "mimimi" todo, era devolver se achava que tava incorreto, pois aquela novela mexicana foi patética e ridícula.

João Marcolino




PGR: "Parlamentares financiaram divulgação de atos antidemocráticos com verba pública, entre eles General Girão"

O pedido de quebra dos sigilos bancários envolvidos no âmbito do inquérito que apura os ataques às instituições e os atos antidemocráticos, como os feito pelo grupo autointitulado “300 do Brasil, liderado pela extremista Sara Giromini, aponta que o financiamento se origina em plataformas de doações coletivas e, também, por meio de cotas de parlamentares bolsonaristas.
 

Segundo reportagem do jornal O Globo, o despacho do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, que pedia a realização das diligências contra 11 deputados, além de donos de sites e canais no YouTube favoráveis ao governo Jair Bolsonaro, o movimento 300 do Brasil teria recebido arrecadaram R$ 10 mil às vésperas do ataque com fogos de artifício contra o prédio do STF. Outros R$ 71 mil teriam sido arrecadados por meio de uma plataforma coletiva de doações. 

Ainda segundo a Procuradoria-Geral da República, quatro deputados do PSL teriam utilizado dinheiro público apoiar e divulgar as manifestações antidemocráticas em suas redes sociais. 

“Segundo o inquérito, Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN) gastaram dinheiro da cota parlamentar para propagar as mensagens virtualmente. Juntos, eles repassaram R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnologia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável por cuidar da marca do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar”, destaca a reportagem. Outros seis deputados do PSL também  tiveram os sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

Brasil 247



Comissão de Educação, presidida pelo deputado Francisco do PT, conta com apoio da bancada federal do RN na luta pela aprovação do novo Fundeb

O presidente da Comissão de Educação Ciência e Tecnologia (CECT) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Francisco do PT, realizou uma reunião de trabalho, por videoconferência, nesta sexta-feira (19), com o deputado federal Rafael Motta (PSB), membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e líder da bancada federal do Rio Grande do Norte em Brasília. O objetivo da reunião virtual foi apresentar um ofício, fruto de uma audiência pública em formato digital, realizada pela CECT na última quinta-feira (18), onde foram debatidos pontos considerados importantes sobre a aprovação da PEC 15/2015, que trata do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
 
“O objetivo da reunião de hoje é apresentar à bancada federal, aqui representada pelo deputado Rafael Motta, um ofício com os encaminhamentos da reunião de ontem (17). O nosso pedido é que reforce a nossa luta por um Fundeb forte e viável e que fortaleça as discussões pela aprovação da PEC 15/2015, que prevê mais recursos do Governo Federal para a Educação Básica do Brasil”, disse Francisco ao iniciar a reunião de trabalho.

Francisco demonstrou preocupação quanto ao tempo de vigência do Fundo que se encerra em dezembro deste ano. “Buscamos também o seu apoio para que esse tema entre na pauta nacional urgentemente, principalmente pela proximidade do final do prazo, mas também pela necessidade deste entrar no orçamento anual do Governo Federal para 2021”, preocupou-se.

O deputado Rafael Motta destacou que o tema é uma das bandeiras de seu mandato na Câmara Federal e de prontidão assumiu o compromisso de lutar com mais afinco pela aprovação da PEC 15/2015. Proposta em tramitação no Congresso Nacional visa tornar o Fundo permanente e busca maior participação da União na distribuição de recursos.

“Considero essa uma das PEC´s mais importantes em tramitação na Casa, porque ela vai dar um retorno real à população. É preciso destacar que dos R$ 156 bilhões destinados ao Fundeb, apenas R$ 14 bilhões são da União”, disse Rafael.

Membro da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Rafael Motta ressaltou que há um entendimento coletivo de que o Fundeb deve ser perene e que cobrará celeridade na aprovação da PEC. “O trabalho da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte somará a tudo que estamos fazendo na Comissão da Câmara Federal, o que nos torna mais fortes na luta pela aprovação do Fundeb, principal fonte para manutenção da educação no país”, ressaltou Rafael Motta.

Diante do compromisso assumido, Francisco do PT encerrou a reunião. “A reunião cumpriu o objetivo para qual foi solicitada. Os municípios e estados correm o risco de colapsarem, caso não tenhamos um novo Fundeb com mais recursos e com mais investimentos na educação básica do Brasil”, encerrou.

Principal fonte para manutenção da educação no país, o Fundeb é um mecanismo de redistribuição de recursos destinados à Educação Básica. Quase que a totalidade dos recursos é proveniente de impostos e transferências dos municípios, estados e Distrito Federal, vinculados à educação, com participação da União.


ESCÂNDALO: "Empresa da ex-mulher do advogado Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo Bolsonaro"

Uma empresa ligada à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).

O valor se refere a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e março deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing — empresa fundada por Cristina Boner Leo.

Os valores pagos à Globalweb em menos de um ano e meio da gestão Bolsonaro, R$ 41 milhões, já chegam aos pagos à empresa nos quatro anos de gestão compartilhada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), R$ 42 milhões.

A empresa presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).

Segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro.

Além disso, o novo governo fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos.

Questionado, Wassef disse que os negócios da empresa não têm relação alguma com ele, acusou um ex-marido de Cristina de persegui-la e defendeu Jair Bolsonaro. A Globalweb e Cristina negaram “qualquer tentativa de vinculação de seus resultados ou das contratações como fruto de influência política”. O Palácio do Planalto não se manifestou.

Foi em um imóvel do Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo, que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi presopela polícia ontem sob acusação de lavagem de dinheiro. O advogado não quis comentar esse assunto com o UOL.

Cristina representa a empresa em eventos

Aberta em 2010, a Globalweb é hoje administrada por Bruna Boner Leo Silva, filha de Cristina, ex-mulher de Wassef.

Além de ter criado a empresa, Cristina foi apresentada como CEO e presidente do Conselho de Administração da Globalweb, durante fórum do Instituto de Formação de Líderes (IFL), em 2017. Em agosto de 2019, ela também representou a empresa num evento da Rede Nacional de Pesquisas (RNP).

Em junho do ano passado, a empresária foi condenada por improbidade administrativa no chamado “mensalão do DEM” e proibida de fechar contratos com a administração pública até 2022, de acordo com sentença do juiz Mário Henrique Silveira, da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal.

UOL

Via Roberto Flávio


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Deputado Francisco do PT faz mobilização virtual em defesa do FUNDEB com a participação da governadora Fátima

"A importância da aprovação do Novo FUNDEB para a educação do RN"
foi tema da reunião remota da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RN, realizada hoje (18), e que contou com a participação da governadora Fátima Bezerra, além de parlamentares, gestores e demais representações da sociedade.

Para o presidente da Comissão de Educação, deputado estadual Francisco do PT, o futuro da educação do país estará ameaçado caso a PEC que prorroga a vigência do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação  (FUNDEB) não seja aprovada. “Se a PEC 15/2015 não for aprovada as finanças dos estados e municípios entrarão em colapso, os gestores não terão recursos sequer para pagar o piso do magistério”, alertou o parlamentar.

A governadora Fátima Bezerra, relatora da proposta que criou o FUNDEB, há 14 anos, ressaltou a sua trajetória política pautada pela luta em defesa da educação. “Falo aqui com a propriedade de quem dedicou a vida em prol da educação pública, gratuita e de qualidade. Iniciei essa luta na Câmara dos Deputados e hoje como governadora tenho orgulho de ser a representante dos estados nesse debate”.

Fátima Bezerra parabenizou Francisco do PT pela iniciativa de mobilizar a classe política, os gestores e os diversos segmentos sociais para essa pauta “que é da maior importância”. “Fico muito feliz quando vejo a Assembleia do meu estado, que já tive a honra de integrá-la, fazer essa discussão, pois quando a gente fala do FUNDEB, nos referimos ao direito de milhões de crianças, jovens e adultos de ter uma educação verdadeiramente de qualidade, que passa também pela valorização salarial e profissional do magistério”, pontuou. 

Os deputados Hermano Morais e Eudiane Macedo, também membros da comissão, reiteraram a necessidade da renovação do FUNDEB com aporte demais mais recursos para estados e municípios.

O secretário estadual de Educação, Getúlio Ferreira, argumentou que o FUNDEB é o principal instrumento de financiamento da educação básica, que contempla da creche ao ensino médio. Gestor também defendeu uma maior participação da União na destinação de recursos para a área. 

Para o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), José Leonardo (Naldinho), “o FUNDEB já não mais atende as demandas da educação”, justificando a sua renovação com aperfeiçoamento. 

O presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RN), Alexandre Soares, apresentou um quadro com as propostas em discussão no plano nacional para tornar o FUNDEB uma política permanente. Dentre os pontos, destacou o aumento da complementação da União de 10% para 20%.

Na mesma linha de raciocínio, o dirigente da Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Estado do Rio Grande do Norte (Fetam-RN), Francisco Assis, defendeu que o fundo seja, de fato, uma política de Estado.

A representante da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (Apes), Joyce Cananda, frisou que o país necessita do “FUNDEB Permanente para a ampliação de vagas com vistas a democratização do acesso à educação”.

Por fim, Francisco do PT agradeceu a disponibilidade de todos e todas em participar do debate e deliberou a necessidade de que a Comissão de Educação dialogue com a bancada federal do RN pelo apoio do novo FUNDEB.


Militares já falam em intervir no governo Bolsonaro com "ministério de notáveis", solução tentada por Collor

O fracasso do governo Bolsonaro e o acelerado desgaste de sua imagem com a sucessão de conflitos com os demais poderes e escândalos envolvendo sua pessoa e seu clã estão levando os militares a discutir sobre a formação de um "ministério de notáveis". A mesma tentativa foi feita em 1992 para salvar o governo Fernando Collor, mas não foi suficiente para impedir sua queda.

Os generais que ocupam os postos mais importantes do Palácio do Planalto especulamsobre nomes que poderiam ser guindados ao primeiro escalão do governo com apoio político no Congresso Nacional, num plano com gosto de caserna. 

Os militares sabem, no entanto que o principal obstáculo à realização de tais planos é Jair Bolsonaro, que sequer foi consultado sobre a ideia. 

O problema se complica ainda mais porque os militares se mostram dispostos a defender Jair Bolsonaro em seus embates com o Judiciário, mas não estão dispostos a manter tal apoio caso sejam comprovados elos ainda mais constrangedores entre o clã de Bolsonaro e o ex-assessor, investigado por sua relação com milícias e irregularidades.

Brasil 247



Queiroz pagou escola e plano de saúde das netas de Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita sobre eventuais ilegalidades nos R$ 261 mil pagos em dinheiro por mensalidades escolares e plano de saúde das filhas de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foram 116 boletos quitados em espécie. Pelo menos dois desses boletos, de mensalidades de um colégio no Rio, foram comprovadamente pagos por Fabrício Queiroz, segundo o MP. O teor do documento foi publicado pela TV Globo

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quitou duas mensalidades, de R$ 3.382,27 e R$ 3.560,28, em 1º de outubro de 2018, de acordo com fotos e dados incluídos no processo.

Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em São Paulo por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro quando assessorava Flávio Bolsonaro na Alerj. Segundo as investigações, funcionários do parlamentar devolviam parte do salário, e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e através do investimento em imóveis.

O pagamento das mensalidades seria mais um indício de que a arrecadação do salário dos servidores do gabinete voltava para o parlamentar. "A análise de suas atividades bancárias permitiu ao Gaecc/MPRJ comprovar que Fabrício Queiroz também transferia parte dos recursos ilícitos desviados da Alerj diretamente ao patrimônio familiar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, mediante depósitos bancários e pagamentos de despesas pessoais do parlamentar e de sua família", diz trecho da decisão.

Brasil 247


PODEROSO CHEFÃO: "Queiroz ainda tinha influência sobre milicianos e poder para pedir nomeações em cargos"

Na decisão que mandou prender Fabrício Queiroz, obtida por O Antagonista, o juiz Flávio Itabaiana afirmou que ele “ainda tem influência sobre milicianos do Estado do Rio de Janeiro e influência política para, até mesmo, pleitear nomeações em cargos comissionados”.

Ao justificar a prisão, o magistrado citou a mensagem da mulher de Queiroz, Márcia Oliveira Aguiar, que diz que ele atuava como um bandido “que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo” — para o juiz, sinal claro de que ele “poderia ameaçar testemunhas e outros investigados e obstaculizar a apuração dos fatos”.

Ao pedir a prisão, o Ministério Público disse que a influência de Queiroz impediu que outras pessoas prestassem depoimento na investigação sobre o esquema de rachadinhas — apenas uma pessoa compareceu.

“Já tendo ele, inclusive, orientado, por exemplo, RAIMUNDA VERAS MAGALHÃES a permanecer escondida, temendo a retomada da investigação”, diz a decisão, em referência à mãe do miliciano Adriano da Nóbrega, morto desse ano e ex-funcionária fantasma do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, segundo as investigações.

O ANTAGONISTA


quinta-feira, 18 de junho de 2020

Foragida, mulher de Queiroz está recebendo auxílio emergencial

Investigada pela Justiça do Rio de Janeiro, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, é uma das 63 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 mensais criado para ajudar famílias de baixa renda durante a pandemia de covid-19.

O cadastro de Márcia foi deferido pela Caixa Econômica Federal e o primeiro pagamento já foi depositado  em uma conta digital aberta na Caixa em nome dela.

A confirmação do pagamento foi feita pelo Congresso em Foco por meio do telefone 111, canal da Caixa que informa o status das solicitações do benefício. A busca foi feita pelo CPF de Marcia, que está publicado nos documentos das investigações judiciais de que é alvo.

A atual esposa de Fabrício Queiroz, que foi preso no interior de São Paulo na manhã desta quinta (18), não é a  única investigada no esquema de rachadinhas do gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro, com ligação familiar com Queiroz, que recebeu dinheiro do auxílio destinado às famílias carentes. Débora Melo Fernandes, ex-mulher de Fabrício Queiroz, também se cadastrou para receber o auxílio emergencial e teve a primeira parcela depositada no dia 16 de junho, em uma conta social aberta em seu nome.

O ex-marido da atual esposa de Queiroz, Márcio da Silva Gerbatim, também recebeu dinheiro do programa. No dia 25 de maio foi depositada a segunda parcela na conta poupança digital aberta em nome dele na Caixa.

O sobrinho de Marcia, Claudionor Gerbatim de Lima, também recebeu a segunda parcela do programa governamental.

A enteada de Fabricio Queiroz, Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, chegou a se cadastrar no programa, mas ainda não recebeu nenhuma parcela do benefício.

Todos esses nomes são investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no caso de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual. O Congresso em Foco não conseguiu contato com Márcia, que está foragida, nem com os demais ex-servidores investigados no caso para saber de suas atuais condições financeiras. Entretanto, segundo o MP, a estimativa é que cerca de R$ 2,3 milhões tenham sido movimentados no suposto esquema. 

Como os dados dos envolvidos foram divulgados nos documentos processuais, não se pode descartar a possibilidade de os parentes de Queiroz terem sido alvo fraudes no benefício. Segundo a Controladoria Geral da União, é possível que entre os beneficiários haja 160 mil possíveis fraudes.

Congresso em Foco



RN: "STF investiga repasse de R$ 51,8 mil de deputado general Girão"

Alvo de uma ação de busca e apreensão em operação da Polícia Federal nesta semana que investiga a organização, financiamento e divulgação de manifestações antidemocráticas, o publicitário Sérgio Lima recebeu ao menos R$ 87.700 da cota parlamentar de quatro deputados da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara nos últimos seis meses.

Todos esses parlamentares tiveram o sigilo bancário quebrado nesta terça-feira (16) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao lado de outros seis deputados e um senador.

De acordo com a prestação de contas e notas fiscais apresentadas pelos parlamentares e disponíveis no portal de transparência da Casa, Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Guiga Peixoto (PSL-SP) contrataram os serviços de empresas do publicitário para cuidar de suas redes sociais. Os gastos foram declarados como “divulgação de mandato parlamentar” e são legais, permitidos pelo regimento interno da Câmara.

Os quatro são investigados no mesmo inquérito de Lima, que é o criador da identidade visual e articulador da “Aliança pelo Brasil”, partido político que o presidente Bolsonaro pretende fundar. Todos negam qualquer irregularidade ou participação em atos contra a democracia.

Cada parlamentar tem direito a uma cota mensal independente dos salários, incluindo o dos funcionários do gabinete, que varia entre R$ 30.788,66, no Distrito Federal, e R$ 45.612,53, em Roraima. O valor é destinado a despesas do mandato, como passagens aéreas, conta de celular e divulgação de mandato.

Segundo um policial que atua no caso, os deputados são suspeitos de ajudar a financiar e divulgar as manifestações antidemocráticas. O publicitário, por sua vez, é suspeito de atuar na divulgação das manifestações.

A investigação sobre manifestações de rua que pedem o fechamento do Congresso Nacional, do STF, intervenção militar e um AI-5 — ato institucional mais duro da ditadura brasileira (1964-1985)— é conduzida pela PF, depois de aberta pela PGR (Procuradoria-geral da República).

Segundo a PGR, uma das linhas de apuração busca esclarecer se parte dos investigados, entre eles influenciadores e ativistas, articulou-se com parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional.

“Arbitrariedade e totalitarismo”

Quem mais gastou com os serviços de redes sociais prestados por empresas do publicitário com a cota parlamentar foi o deputado General Girão, com R$ 51.800 desde dezembro do ano passado, quando virou cliente de Lima. Naquele mês, o deputado pagou R$ 10.800 à S8 Sampa Agência de Propaganda —o publicitário afirma ao UOL que deixou a agência em dezembro, mas na Receita Federal, porém, ele ainda consta como sócio.

Em janeiro e fevereiro, os serviços da S8 custaram ao gabinete de Girão R$ 11.400 e R$ 7.400, respectivamente. De março a maio, último mês com a prestação de contas disponível no portal, o gabinete do deputado pagou R$ 7.400 à Inclutech Tecnologia da Informação, outra firma da qual Lima aparece como sócio.

Em resposta à reportagem, tanto Girão quanto Lima confirmam a prestação dos serviços nas redes sociais e negam qualquer envolvimento com os protestos antidemocráticos.

De acordo com a assessoria de imprensa de Girão, os serviços de Lima são referentes “a acompanhamento e análise de pautas políticas, elaboração e manutenção do site do deputado, relatórios diários de notícias (clipping) e atualização mensal de SEO no site”, com relatórios diários, e seguem em curso.

Sobre a quebra de sigilo e as investigações da PGR, Girão afirma que não foi notificado e “buscará todas as medidas cabíveis para se contrapor a um ato que configura mais uma atitude de arbitrariedade e totalitarismo”.

Em conversa por WhatsApp com a reportagem, o publicitário afirma que respeita as instituições brasileiras, confia na Justiça e tem a tranquilidade de dizer que possui uma relação comercial entre clientes e prestador de serviços com os deputados. “Nego peremptoriamente qualquer financiamento, divulgação ou organização de atos que sejam antidemocráticos”, afirma ele sobre as investigações. Lima diz que está a disposição das autoridades para esclarecimentos.

João Marcolino