Quando questionado, Bolsonaro disparou: "A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada". Jair Bolsonaro fazia uma visita à Catedral de Brasília quando se irritou.
Brasil 247
Quando questionado, Bolsonaro disparou: "A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada". Jair Bolsonaro fazia uma visita à Catedral de Brasília quando se irritou.
Brasil 247
O vídeo que é apresentado pelo músico e educador Parcélio Pereira, relembra ações como a conquista do campus do IFRN, agência do INSS, conquista do SAMU, construção e reforma de quadras, construção de casas e pavimentação de ruas, além do incentivo empreendedorismo.
Confira!
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estuda editar uma MP (Medida Provisória) para prorrogar o auxílio emergencial com valor reduzido, entre R$ 200 ou no máximo R$ 300.
Nesta terça-feira, 18, a Caixa Econômica federal começou a pagar a quinta e última parcela do benefício. Se fosse apenas prorrogar o auxílio emergencial como está –R$ 600–, o governo não precisaria da MP. Como pretende reduzir o valor, vai precisar editar uma nova medida legislativa.
O valor de R$ 200 foi o proposto pelo governo Bolsonaro no início da pandemia. Mas o projeto foi modificado na Câmara dos Deputados e ficou nos R$ 600. “O auxílio de R$ 600 é muito bom para a população. A população recebia um Bolsa Família de R$ 190, passar a ter três vez mais isso é ótimo, mas não é sustentável, não conseguimos manter isso”, disse o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys.
Blog do Seridó
A defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou nesta quarta-feira que o senador não irá comparecer no dia 21 de setembro à acareação marcada pelo Ministério Público Federal (MPF) no procedimento que investiga eventual vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018. O intuito do ato processual é confrontar as versões do parlamentar e do empresário Paulo Marinho, que o acusou de ter recebido detalhes antecipadamente sobre a ação da Polícia Federal (PF) por intermédio de um delegado da corporação.
Os advogados Luciana Pires e Rodrigo Rocca afirmaram hoje que Flávio não terá disponibilidade em 21 de setembro. O senador pretende verificar sua agenda e, de acordo com as possibilidades, responder a intimação enviada pelo MPF através da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em casos como esse, parlamentares têm direito a optar pela data mais adequada para depor. Na apuração em questão, o filho do presidente Jair Bolsonaro não é investigado e, portanto, não teria a obrigação de participar da acareação.
Sob o comando do procurador Eduardo Benones, responsável por intimar Flávio e Marinho, o procedimento apura, até agora, eventual crime de um ou mais servidores públicos que podem ter vazado informações sobre a operação da PF.
Em maio, Marinho concedeu entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na qual afirmou ter ouvido de Flávio, em dezembro de 2018, um relato de que a operação foi comunicada com antecedência a membros da equipe do parlamentar por um delegado da PF. Os documentos que embasaram a Furna da Onça foram responsáveis por revelar as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz também depôs sobre o caso, em junho, e disse desconhecer o vazamento — ele será ouvido novamente no início de setembro, para esclarecer dúvidas da procuradoria.
O Globo
Postagem do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) engana ao sugerir que óbitos por outras doenças, como pneumonia, infarto e AVC, estariam sendo contabilizados como Covid-19 no Brasil. Ele sustenta a versão com uma suposta queda no número de mortes dessas três doenças entre 2019 e 2020, que chegaria a 30 mil no caso da pneumonia.
As mortes confirmadas pelo novo coronavírus só entram nas estatísticas após resultado positivo do teste, segundo o Ministério da Saúde. A pasta afirmou à reportagem os dados consolidados mais recentes sobre mortalidade no país são de 2018.
O Portal da Transparência do Registro Civil aponta, de fato, para a redução no número de mortes nas três causas: pneumonia (-20.569), AVC (-1.385) e infarto (4.361). O Comprova consultou a base de dados no dia 17 de agosto, considerando o período de 1º de janeiro a 31 de julho. A data final foi escolhida com base na recomendação da Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) para que seja respeitado intervalo de, no mínimo, 15 dias, por causa dos prazos legais de registro.
Esses dados, no entanto, não comprovam fraude nas estatísticas da pandemia. O Portal da Transparência apresenta revisões até de informações relativas ao ano passado.
Além disso, a mesma pesquisa, em 17 de agosto, mostrou acréscimos em causas de morte como Síndrome Respiratória Aguda Grave (+10.330), entre outras. O número de vítimas da Covid-19 informado na página era de 92.193, com excesso de mortes calculado em 82.073 pessoas.
VERIFICAÇÃO
Nesta terceira fase, o Comprova verifica conteúdos relacionados à pandemia que viralizaram nas redes sociais. A postagem de Daniel Silveira, um dos alvos dos inquéritos que apuram a organização e financiamento de atos antidemocráticos e o disparo de notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades, teve 16,8 mil interações no Facebook até o dia 17 de agosto.
Enganoso, para o Comprova, é conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus disponíveis no dia 17 de agosto de 2020.
FOLHAPRESS
Via BG
Em uma derrota para o governo, o Senado votou para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à medida que permite reajuste salarial para algumas categorias do funcionalismo público até o final de 2021. A proposta foi aprovada pelo Congresso dentro do socorro financeiro a estados e municípios, mas acabou barrada pelo Palácio do Planalto.
O governo foi pego de surpresa com a votação do Senado e pediu mais tempo para negociar. Com isso, a análise da proposta pelos deputados federais foi adiada para esta quinta-feira (20). Para um veto ser rejeitado, a decisão precisa ser tomada pelas duas casas do Congresso.
O Ministério da Economia calcula que a derrubada compromete uma economia fiscal entre R$ 121 bilhões e R$ 132 bilhões, que poderiam ser poupados em 12 meses, dos quais R$ 31 bilhões só para a União.
“Não estava previsto isso (o veto) vir para a Câmara. Agora, ganhamos tempo para dialogar com os líderes e articular a manutenção do veto”, disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Somente após essa votação é que a decisão vai ser definitiva no Congresso Nacional.
BG
A primeira delas foi um seminário do município de São Miguel do Gostoso, objetivando a construção do Programa de Governo, na área de educação, do prefeito Renato de Doquinha (PSD), pré-candidato a reeleição, que terá João Eudes (PT) como companheiro de chapa.
O seminário teve como tema “A educação que queremos para os nossos munícipes” e contou com a participação de várias autoridades da área, entre elas o secretário de educação do Estado, Getúlio Marques.
O deputado Francisco lembrou ações na área de educação, que realizou na época em que foi prefeito de Parelhas e, entre as ações, citou a luta pela conquista do campus avançado do IFRN.
“A luta para termos um campus do Instituto Federal em nosso município começou já na época de meu primeiro mandato de vereador e a então deputada federal Fátima Bezerra foi fundamental para a conquista, da qual nos orgulhamos muito, porque têm gerado oportunidades para os nossos jovens”, afirmou o parlamentar.
Francisco do PT elogiou a iniciativa do lançamento da chapa e declarou apoio na disputa. “É importante mostrar que o PT é um partido que tem serviço prestado e estaremos juntos na defesa desse projeto que transforma a vida das pessoas”, destacou Francisco.
O mandato também participou virtualmente do lançamento de pré-candidaturas do PT de Felipe Guerra. Artemísia, Zico e Sabugo foram alguns dos nomes apresentados.
O orçamento para 2021 ainda não foi enviado ao Congresso, mas o governo deve gastar mais com despesas militares do que com a educação. E essa possibilidade provocou a reação de especialistas. A proposta para o ano que vem tem de ser enviada até o fim de agosto ao Congresso. O texto terá a previsão de orçamento para cada ministério.
O jornal “O Estado de S.Paulo” teve acesso ao texto, aos valores que estão sendo discutidos no Ministério da Economia. E diz que “o governo de Jair Bolsonaro prevê reservar R$ 5,8 bilhões a mais no Orçamento do ano que vem para despesas com militares do que com a educação no país”.
O Ministério da Economia afirmou que as solicitações de expansão de limites demandadas pelos órgãos serão analisadas e submetidas à decisão da Junta de Execução Orçamentária. Portanto, conforme a pasta, ainda não é possível informar os valores limites finais das despesas dos órgãos que constarão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021.
Blog do Seridó
Regina Duarte foi contrata da Globo por mais de 50 anos, mas no começo de 2020 deixou a emissora carioca para assumir a Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro. Porém, ela não durou três meses no cargo e deixou Brasília em maio. Desempregada, a atriz estaria tentando voltar para as novelas.
Segundo o colunista Ricardo Feltrin, Regina está sondando os amigos que ainda tem na Globo há uma semana, para ver se consegue voltar para o canal de televisão. Recentemente, ela teria conversado diretamente com Glória Perez sobre a possibilidade de ser escalada para a próxima novela da autora.
Está previsto para Glória assumir o horário nobre em 2021. Os planos eram que a trama fosse ao ar no primeiro semestre do ano que vem, mas após as paralisações das gravações, a novela não tem previsão para estrear.
A autora ainda está escrevendo a obra e ainda não batizou a trama. Porém, Regina Duarte já manifestou interesse em fazer parte do elenco, que ainda não foi escalado. Segundo Feltrin, há chances da atriz conseguir voltar para a Globo, já que a emissora não barra mais a contratação de artistas por eles terem realizado uma quebra de contrato anteriormente.
IG
BG
A consagração pública de que Antonio Palocci é um mentiroso não impediu que o jornalismo investigativo cavocasse mais e maiores problemas na aceitação e divulgação de sua delação. Segundo o jornalista Joaquim de Carvalho, durante mais de dois anos, Palocci se ofereceu a Moro para delatar. Ameaçou entregar a Globo e bancos, em depoimento que tratou de outro assunto.”
A matéria de Carvalho, publicada no site DCM, destaca que “até a força-tarefa de Curitiba rejeitou, talvez em uma estratégia que só se compreenderia mais tarde: terceirizar a responsabilidade. Na época, em chat privado, a procuradora Laura Tessler chegou a comentar sobre a farsa, como se saberia pela Vaza Jato. “Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele”, afirmou. “O melhor é que (Palocci) fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, acrescentou Antônio Carlos Welter.”
A matéria também sublinha a declaração da defesa de Lula sobre o episódio: “sempre dissemos que a delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato para praticar lawfare contra o ex-presidente Lula. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal acolheu um dos recursos que levamos à Corte para reconhecer que Moro agiu de forma ilegal e com viés político ao anexar, de ofício, essa delação ao processo de Lula seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Agora a Polícia Federal concluiu que a mesma delação é um nada. Isso reforça que sempre estivemos na direção certa e que Moro e a Lava Jato praticaram intenso lawfare para tentar aniquilar Lula e para isso colocaram o país numa situação terrível”, afirmou Cristiano Zanin.
Blog do Barbosa
A região Norte do país foi a primeira a registrar 100% do seu território com casos do novo coronavírus. De acordo com dados das secretarias estaduais de saúde, apenas 67 cidades brasileiras ainda estão livres de casos da doença. Ao todo, são 17 estados com todas as cidades com pelo menos um caso de coronavírus. Não há nenhum estado brasileiro que não registre 90% de seu território atingido.
Blog do Seridó
A Policia Federal concluiu que as acusações feitas pelo ex-ministro Antonio Palocci, da Fazenda, sobre um caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação –inclusive em depoimentos de testemunhas e de delatores que incriminaram o PT em outros processos.
Alex Beretta durante quase cinco anos esteve servidor da Câmara Municipal de Parelhas como Diretor Financeiro e deixa o corpo de servidores do legislativo municipal para exercer a nova atribuição:
“Acredito nos planos de Deus. Agradeço mais uma vez a minha família, e as 610 (seiscentas e dez) pessoas que confiaram em mim e disseram SIM ao meu projeto, ao meu desejo de estar conselheiro tutelar do meu município, contribuindo com esse órgão tão importante para as nossas crianças e adolescentes”, afirmou o novo conselheiro tutelar.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer revogou nesta quinta-feira (13) a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz. Com a decisão, o ex-assessor retorna para a cadeia. Márcia Aguiar, sua esposa, que antes estava foragida, agora também deve ser presa.
O ministro revogou a decisão de João Otávio Noronha, que mandou Queiroz para a prisão domiciliar, durante o plantão do Judiciário.
O STJ afirmou por meio de sua assessoria que o processo tramita em segredo de justiça. E que não pode passar informações a respeito e que, por isso, não vai disponibilizar a decisão para a imprensa.
Congresso em Foco
Francisco do PT iniciou o debate fazendo uma retrospectiva da atuação da Frente Parlamentar das Águas a partir de meados de abril de 2019, período em que foi indicado à presidência dos trabalhos.
“Ao longo desse período procuramos dialogar com todos os segmentos da área para contribuir com a sustentabilidade hídrica do estado. Realizamos audiências, visitas e uma de reuniões sobre as grandes obras e demais pautas relacionadas a questão da água no RN”, explicou o deputado.
O secretário estadual adjunto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Carlos Nobre, anunciou que a expectativa para a chegada das águas do Rio São Francisco data para o segundo semestre de 2021. Sobre a Barragem de Oitica, o gestor afirmou que a obra encontra-se “bastante avançada, com 83% de execução financeira”.
A perfuração de poços será retomada nas próximas semanas em virtude do órgão ter adquirido os insumos e recuperado as máquinas quebradas, herança do governo passado. A obra da Barragem Passagem das Traíras, segundo Carlos Nobre, será tocada pelo Governo Federal.
O diretor-presidente da Caern, Roberto Sérgio se mostrou preocupado com o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, principalmente em relação a possibilidade de aumento das tarifas. O andamento de obras em adutoras e o saneamento de Natal também foram temas da sua exposição.
Já o secretário de Projetos Especiais do Estado, Fernando Mineiro lamentou que “todas as obras em curso do Governo Cidadão”, deixadas pela gestão anterior, continham problemas. “Para se ter idéia, todos os 123 projetos de abastecimento em comunidades rurais estavam com alguma pendência”.
Participaram também da reunião representante da ADESE, Francisco de Assis, do Fórum Alto Oeste Pela Transposição, Pedro Viana; dos Comitês de Bacias do RN, Rodrigo Guimarães; da ASA Potiguar, Leonardo Freitas; e assessoria das deputadas estaduais Isolda Dantas e Eudiane Macedo, dentre outros.
Ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) investigados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) sacaram, em dinheiro vivo, pelo menos R$ 7,2 milhões. O valor sacado em espécie corresponde a 60% do que os servidores receberam dos cofres públicos fluminenses e é um indício de que havia um esquema de devolução de parte dos salários, a “rachadinha”, no gabinete.
As retiradas dos assessores coincidiram com períodos nos quais, segundo o MP do Rio, Flávio pagou despesas usando dinheiro em espécie. O cálculo considera 24 ex-funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual no Rio e exclui valores sacados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz – que, segundo os promotores, seria o operador do suposto esquema. Tanto a defesa de Flávio como a de Queiroz, por meio de notas, negaram irregularidades.
O principal caso apontado pelos investigadores até agora é o da compra de dois imóveis em Copacabana, na zona sul do Rio, em dezembro de 2012. O parlamentar, segundo suspeita o MP, teria pagado, ‘por fora’, R$ 638,4 mil ao vendedor, enquanto os registros oficiais da compra mostram o valor de R$ 310 mil – pagos regularmente. O então deputado estadual também usou R$ 86,7 mil em dinheiro na compra de 12 salas comerciais, em 2008.
“Essa prática de subfaturamento de registros imobiliários na compra possibilita a simulação de ganhos de capital em patamares expressivos na ocasião da revenda, razão pela qual é instrumento corriqueiramente utilizado para lavagem de capitais já catalogado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)e pelos principais organismos internacionais”, diz a Promotoria na investigação.
O uso de dinheiro em espécie é tido como uma forma clássica de lavagem de dinheiro, já que nele o repasse dos valores é direto e não deixa rastros no sistema financeiro. Nas operações envolvendo Flávio, o objetivo, para os promotores, seria encobrir a “rachadinha”.
Grupos
A soma dos saques foi feita pelo Estadão com base em documentos do Ministério Público do Rio apresentados à Justiça em diferentes etapas da investigação que envolve o filho do presidente da República.
Os assessores pertencem a três grupos, conforme a separação da própria Promotoria: 12 são ligados a Queiroz por graus de parentesco ou vizinhança; dez são familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro; e dois são parentes do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro na Bahia.
Dos dez parentes de Ana Cristina citados nos documentos, seis retiravam em dinheiro mais de 90% do que recebiam. A cidade, no Sul Fluminense, fica a cerca de duas horas e meia de carro da Alerj, onde deveriam, em tese, trabalhar. Flávio sempre alegou que eles não precisavam estar presencialmente no Palácio Tiradentes, sede da Alerj, para exercer as funções.
Os assessores do núcleo ligado a Queiroz mantinham com mais frequência outra prática, além dos saques: a de transferir ou depositar diretamente para ele os próprios salários. Nathália Melo de Queiroz, que também trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, repassou ao pai R$ 633 mil dos R$ 774 mil que recebeu da Alerj. Marcia Oliveira de Aguiar depositou na conta do marido R$ 445 mil do R$ 1,2 milhão que recebeu e sacou em dinheiro vivo R$ 423 mil.
Ao pedir a prisão preventiva de Queiroz e Márcia, em junho deste ano, o MP destacou uma página da caderneta mantida pela mulher do ex-assessor. Nela, uma anotação registra R$ 174 mil que o casal teria recebido em dinheiro – de origem não identificada. Com essa quantia, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro teria arcado com as despesas do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, durante tratamento de um câncer.
Defesas
A defesa do senador Flávio Bolsonaro afirmou que todas as suas operações financeiras citadas na investigação do MP do Rio ocorreram dentro da lei. “Todas as operações financeiras do senador Flávio Bolsonaro e de seus familiares estão dentro da lei. As informações sobre as compras e vendas de imóveis foram detalhadas junto ao Ministério Público e todas os esclarecimentos já foram dados”, diz a nota de Flávio.
O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa a família Queiroz, disse que o saque em dinheiro vivo “não é atividade irregular e não representa, sequer de modo indiciário, que tenham sido repassados a Fabrício Queiroz, ao invés de terem sido gastos com custeio de despesas dos próprios sacadores.”
Procurados, os advogados da família de Ana Cristina Siqueira Valle não responderam até a conclusão desta edição.
ESTADÃO CONTEÚDO
Via BG