quarta-feira, 4 de abril de 2012

VAMOS COMPARAR?: FEIRA LIVRE!

GESTÃO 97/2000:



DIAS ATUAIS:


DO BLOG: Tá melhor não tá?

Prefeitura Solicita Vistoria ao Prédio da Rodoviária de Parelhas





No fim do mês de fevereiro deste ano o Prefeito Municipal Francisco Assis de Medeiros, através do Gabinete Civil, solicitou a Secretaria de Governo o envio de uma equipe Técnica da SIN ao Terminal Rodoviário. O objetivo é que a partir de uma avaliação, alguma providencia seja tomada para promoção de melhorias no espaço físico que dá suporte ao transporte de passageiros em Parelhas.

No Ofício de numero 068/2012, enviado ao Eng. Demétrio Paulo Torres, Diretor Geral do DER, foram anexadas fotos da atual situação do Terminal Rodoviário de Parelhas. Hoje, a Secretária de Estado da Infraestrutura enviou resposta através do Oficio 197/2012, informando que solicitou a vistoria do terminal.

A expectativa é que a visita técnica aconteça na tarde de hoje. O Prefeito Francisco Medeiros reconhece a necessidade de reformas no local: “Nos estamos tomando as providências que nos cabem, tendo em vista que o prédio pertence ao estado. Há necessidade de melhorias urgentes. Toda a estrutura está bastante deteriorada”, afirmou.

Veja mais fotos:




PRÁ FAZER ACONTECER...


DO BLOG: Onde o DEM governa...

terça-feira, 3 de abril de 2012

VAMOS COMPARAR??

GESTÃO 97/2000:



DIAS ATUAIS:


DO BLOG: Quanta diferença!!!!

Feitiço contra o feiticeiro: DEMóstenes pode tornar-se ‘inelegível’ até 2027 COMENTE




No vídeo acima, levado ao ar na propaganda eleitoral de 2010, o então candidato à reeleição Demóstenes Torres jacta-se de ter relatado na Comissão de Justiça do Senado a Lei da Ficha Limpa. Durante a campanha, trombeteou a biografia higienizada como uma das marcas que o diferenciavam dos políticos convencionais.
Ao converter-se em senador de dois gumes, defensor e transgressor da ética, Demóstenes (DEM-GO) virou alvo do feitiço que, na pele de feiticeiro dos bons costumes, ajudou a por em pé. Sujeita-se agora aos rigores da Lei Complementar 135, nome de batismo da Lei da Ficha Limpa.
Prevê que políticos cujos mandatos sejam cassados ficam inelegíveis. Na letra ‘k’ do artigo 1o, anota que a inelegibilidade alcança inclusive aqueles que renunciarem aos respectivos mandatos para fugir da cassação.
Draconiano, o texto que a Câmara aprovou e que Demóstenes manteve no Senado eliminou uma brecha. Lacrou-se a fenda que permitia a congressistas enrolados salvar os direitos políticos fugindo pelo atalho da renúncia antes da abertura de processos formais nos conselhos de ética da Câmara e do Senado.
Agora, basta “o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo” para que os violadores do decoro parlamentar sejam punidos. No caso de Demóstenes, a engrenagem prevista na lei já foi acionada.
Na semana passada, o PSOL protocolou na Mesa diretora do Senado o pedido para que o senador seja submetido a julgamento político no Conselho de Ética. Significa dizer que, ainda que renuncie, Demóstenes ficará inelegível.
Há mais e pior: o prazo da inelegibilidade, fixado na lei em oito anos, passa a contar a partir do término do mandato. Demóstenes reelegeu-se senador em 2010. Iniciado em 2011, seu mandato é de oito anos. Expira em 2019.
Ou seja: se for cassado pelos colegas ou se renunciar, Demóstenes não poderá disputar eleições até 2027. Amargará um jejum de urnas de 15 arrastados anos. Na prática, uma sentença de morte política.
O voto de Demóstenes foi apresentado aos membros da Comissão de Justiça em 19 de maio de 2010. Para evitar que o projeto tivesse de retornar à Câmara, propôs que fosse mantido o texto aprovado pelos deputados.
“As determinações são extremamente rigorosas”, disse na época um Demóstenes que já frequentava os grampos da Polícia Federal na condição de ex-Demóstenes. O rigor, alegou ele, era necessário para retirar de cena “políticos indecentes, malandros e corruptos”.
Aprovado a toque de caixa na comissão de Justiça e no plenário do Senado, o texto foi sancionado por Lula em 4 de junho de 2010. O TSE validou-o já para as eleições daquele ano. Posteriormente, o STF dediciu que não valeu para 2010.
Instado a manifestar-se sobre o futuro da lei, o Supremo decidiu, em 16 de fevereiro de 2012, que a Ficha Limpa é constitucional e vale para as próximas eleições. A começar pela disputa municipal deste ano.
O julgamento do Supremo havia começado em 1o de dezembro de 2011. Atuou como relator o ministro Luiz Fux. Um pedido de vista do colega Joaquim Barbosa adiara o veredicto.
Na retomada do julgamento, em fevereiro, Fux reviu um pedaço do seu voto. Havia considerado inconstitucional a letra ‘k’ do artigo 1º da lei, justamente aquele trecho que torna inelegíveis os políticos que renunciam para fugir da cassação.
Revisto o voto, Fux sustentou que também esse naco da lei deveria ser validado pelo STF. A Ficha Limpa prevaleceu no Supremo por sete votos contra quatro. O debate sobre a letra ‘k’ serviu para tornar incontroverso o dispositivo que, agora, é a principal arma contra Demóstenes.
Feiticeiro de si mesmo, o senador não pode nem mesmo praguejar o feitiço. Afora o fato de ter relatado a Ficha Limpa antes de propagandear o feito na tevê e nos palanques, Demóstenes ainda imprimiu suas digitais num livro festivo.
Escreveu o prefácio da obra ‘Ficha Limpa: A Vitória da Sociedade’. O volume foi às prateleiras em 2010, nas pegadas da aprovação da lei. Editou-o a OAB. O texto é de Ophir Cavalcante, presidente da entidade, e de Marcus Vinícius Furtado Coelho, conselheiro da Ordem.
“O Espírito da Lei na Alma do Povo”, eis o título que Demóstemes deu ao seu prefácio. No texto, apresenta a Ficha Limpa como uma conquista do país. A certa altura, anota, premonitório:
“Por causa da nova lei, a nação vai conquistar muito, pois o volume de recursos para beneficiar a população é inversamente proporcional ao número de bandidos na vida pública.”
Quando a catarata de grampos começou a jorrar diálogos tóxicos sobre sua biografia, Demóstenes escalou a tribuna do Senado. Deu-se em 6 de março. Ele reconheceu que estava atado a Carlinhos Cachoeira por laços de amizade.
Admitiu que o amigo o presenteara com uma geladeira e um fogão importados. Coisa de R$ 30 mil. Mas jurou que aquele Demóstenes impoluto, notabilizado pelas imprecações contra a bandidagem, continuava hígido.
Demóstenes negou enfaticamente que estivesse envolvido com os negócios ilícitos do contraventor. Exigiu ser investigado. Soou tão categórico que recebeu a solidariedade de 44 apartes. Não se ouviu no plenário uma única manifestação de dúvida.
Decorridos 28 dias, a atmosfera no Senado é de velório. As mais de quatro dezenas de vozes que ampararam Demóstenes passaram a enxergar nele uma espécie de Silvério da confiança alheia.
Primeiro a solidarizar-se com aquele Demóstenes de 6 de março, Eduardo Suplicy (PT-SP) se reposicionou em cena. Nesta segunda (2), cobrou da tribuna novas explicações do colega.
Ecoou Suplicy a senadora Ana Amélia (PP-RS), que também estendera a mão ao Demóstenes de três semanas atrás. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um socialista que aprendeu a respeitar o colega conservador do DEM, cobra pressa na recomposição do comando da Comissão de Ética, sem presidente.
Nas próximas horas, vai à tribuna Pedro Taques (PDT-MT). Egresso do Ministério Público Federal, devotava pelo promotor licenciado Demóstenes um respeito quase reverencial. Hoje, Taques receia que as transgressões do amigo terminem por tisnar todos os políticos que, como ele, empunham a bandeira da ética.
Lançado ao mar pelo proprio DEM, que abriu contra ele um processo de expulsão, Demóstenes tornou-se uma cabeça em litígio com o pescoço. Para que seu mandato seja passado na lâmina, basta que 41 dos 81 senadores votem a favor do escalpo.
No início de março, os senadores olhavam para o Demóstenes que mudou de hábitos com olhos de incredulidade. Não julgavam possível que ele tivesse aderido ao que antes combatia. Hoje, cada um dos 44 senadores que levaram a mão ao fogo por um insuspeitado ex-Demóstenes enxerga a cara de um bobo no espelho.

Secretário de Articulação do Minc destaca trabalho de Fátima em prol da Cultura


Nesta segunda-feira, 02 de abril, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) participou da assinatura do termo de adesão do Rio Grande do Norte ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).
Realizado no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), a solenidade contou com a participação do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (Minc), João Roberto Peixe, que ressaltou o trabalho da deputada na área da cultura.
Fátima Bezerra é uma parlamentar fundamental para a cultura do Rio Grande do Norte. Seu trabalho pela educação e cultura é digno de aplauso”, disse Peixe.
O secretário Roberto Peixe destacou ainda a importância da adesão do RN ao SNC. “Aqui foi dado um passo fundamental para estruturar a cultura do Rio Grande do Norte. Não podemos, de forma alguma, organizar esse desafio apenas no plano nacional. É preciso a participação dos estados e municípios, por isso a importância de que todos venham aderir o sistema”.

ALIANÇA PT, PMDB E PR ESTÁ CONFIRMADA EM PARELHAS




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O deputado federal João Maia (PR) se reuniu neste final de semana em Caicó com o prefeito de Parelhas, Francisco Medeiros (PT), o vereador Canindé Moreno, que preside o PR em seu municipio e o ex-vereador Eufrásio Medeiros. O deputado aproveitou a oportunidade para reafirmar ao prefeito que o PR estará em seu palanque, junto com o PMDB, o PSDB e outros que venham a somar no projeto de reeleição de Francisco.
Joao Maia também deixou claro que uma das prioridades do partido em Parelhas, além de trabalhar para que o vereador Canindé seja reconduzido à Câmara, o partido amplie o número de vereadores no legislativo. Para isso vamos apresentar uma excelente e competitiva nominata de pré-candidatos e apoiar, integralmente o projeto de reeleição de Francisco”, disse João Maia.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VAMOS COMPARAR??

GESTÃO 97/2000




DIAS ATUAIS:


DO BLOG: "Parelhas tá melhor, e vai ficar melhor ainda." Você não acha?

ONDE O PT GOVERNA, DÁ CERTO: Salários de pedreiros disparam com crescimento da construção civil




Há algum tempo, a diária paga ao pedreiro era calculada com base no preço de um saco de cimento, cerca de R$ 20. A realidade mudou. Crescimento do poder de compra, Minha Casa Minha Vida, Copa do Mundo, boom imobiliário, mudanças econômicas, políticas públicas e eventos que aqueceram o mercado da construção civil e valorizaram o profissional.
O fenômeno fomentou os salários da categoria no Rio Grande do Norte, onde os reajustes estiveram acima dos 15% nas últimas duas convenções coletivas de trabalho. 

Em depoimento ao MP, empreiteiro diz que Agripino Maia recebeu R$ 1 mi para campanha de 2010



 


O MP-RN (Ministério Público do Rio Grande do Norte) encaminhou à Procuradoria Geral da República um depoimento do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, no qual ele afirma que o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro “vivo” para a campanha de 2010 no Estado

O depoimento do empresário --que é dono da construtora Montana, uma das maiores do Rio Grande do Norte-- foi dado em novembro de 2011, durante as investigações de um suposto esquema montado para manter o monopólio indevido nas inspeções ambientais veiculares no Estado, que poderia render R$ 1 bilhão aos acusados. Ao todo, 36 pessoas foram denunciadas e 27 tiveram a denúncia aceita --entre elas o suplente de Agripino Maia-- e se tornaram réus no processo da operação Sinal Fechado. As fraudes teriam sido realizadas com a participação de políticos, ex-governadores e servidores do Detran-RN (Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte).

O depoimento vazou do processo, que corre em segredo de Justiça, e foi publicado por blogs e sites do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (29). À reportagem do UOL, a assessoria de imprensa do MP-RN confirmou a veracidade do depoimento e que o documento foi remetido para a Procuradoria Geral da República, já que o senador tem foro privilegiado, para que decida se uma investigação será aberta ou não. Por sua vez, o MP-RN não soube informar como o documento foi parar na mão de jornalistas potiguares.

No depoimento, Gilmar afirmou que o repasse do R$ 1 milhão --que seria fruto do desvio de recursos públicos do Detran-RN-- teria sido feito pelo advogado George Olímpio, que foi preso e denunciado na operação Sinal Fechado. Além do declarante, uma advogada e dois promotores assinam o documento.

O empresário contou aos promotores que George assegurou que “deu R$ 1 milhão em dinheiro, de forma parcelada, na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado [marido da governadora Rosalba Ciarlini, também do DEM] e José Agripino Maia, e que esta doação foi acertada no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco [bairro nobre de Natal].”

No depoimento, dado no mesmo dia em que foi detido pela polícia, o empresário deu vários detalhes sobre a suposta distribuição de propina e lucros advindos do valor recolhido do contrato de prestação de serviço de inspeção veicular ambiental do Rio Grande do Norte.

Segundo a denúncia feita pelo MP, após as investigações que resultaram na operação Sinal Fechado, George Olímpio e Gilmar Lopes fariam parte da “organização criminosa” que elaborou e fraudou concorrência pública no Detran-RN para garantir o domínio da inspeção veicular no Estado, contando com a participação de agentes públicos.

Entre os denunciados pelo MP estão os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, ambos do PSB, que são acusados de receber propina da organização criminosa. Para o MP, uma das principais provas foi o depoimento prestado por Gilmar ao MP. Os ex-governadores negam a denúncia. Outro denunciado é o suplente de José Agripino Maia no Senado, João Faustino. Todos já são réus no processo, pois a denúncia contra os 27 acusados foi aceita pela Justiça potiguar.

Sobre o esquema, o MP diz que “tudo bem articulado para que o Consórcio INSPAR se sagrasse, como ocorreu, vitorioso na concorrência em comento, cujo contrato administrativo representava, em volume de recursos, o maior contrato já celebrado pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Norte, havendo uma perspectiva de faturamento anual de cerca de R$ 50 milhões de reais, e, portanto, de mais de R$ 1 bilhão nos 20 anos de prazo da concessão”. George Olímpio é citado como um dos três responsáveis pela elaboração do edital de licitação direcionado. Ele também é apontado nas investigações como distribuidor da propina aos agentes públicos do Rio Grande do Norte. 

OPOSIÇÃO BRASILEIRA DE MÃOS ATADAS...



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As suspeitas envolvendo o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) têm paralisado o trabalho da oposição no Congresso. O grupo que já é minoritário, agora precisa lidar com o peso das suspeitas sobre o senador, uma de suas principais lideranças. Na avaliação do líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (foto), o caso tem prejudicado o trabalho da oposição, principalmente, pelo “constrangimento” que tomou conta da bancada.
“A oposição já estava limitada numericamente com todas as dificuldades possíveis e imagináveis, reconhecidas por alguns e não por outros, esculhambada por alguns. É evidente que um caso como esse paralisa. Há uma interlocução que precisa ser feita com o DEM, mesmo que o partido já esteja muito limitado no Senado, apenas com quatro senadores. Mas há também a interlocução com quem está na Câmara, em número maior. Esse caso é ruim para a oposição, principalmente pelo constrangimento”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).


sexta-feira, 30 de março de 2012

ARROCHA O "ZÉ"...


Agripino diz que denúncia é um despautério


A edição online da revista Época destaca que o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que as denúncias de que teria recebido R$ 1 milhão em doações para sua campanha eleitoral são infundadas. “É um despautério. Nego peremptoriamente que haja ocorrido algo desse tipo. Não tem o menor fundamento”, esclarece.
A denúncia realizada pelo empreiteiro José Gilmar de Carvalho Lopes de que o senador José Agripino Maia (DEM-RN) teria recebido R$ 1 milhão em doações para sua campanha eleitoral, oriundas de um esquema de corrupção do Detran do Rio Grande do Norte, foi remetida para o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel.
A investigação, realizada pelo Ministério Público potiguar, esbarrou no parlamentar em um depoimento de Lopes, feito em novembro passado.
Nele, Lopes afirma que um de seus sócios no suposto esquema de corrupção, o advogado George Olímpio, foi o responsável por encaminhar as doações. Proprietário da Montana Construções, Lopes é acusado de participar de uma organização criminosa que desviou R$ 20 bilhões do Detran potiguar.

Fátima Bezerra pede agilidade a Aldo Rebelo na liberação de recursos para o RN



A deputada federal Fátima Bezerra foi recebida pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo. A deputada foi pedir agilidade na liberação de uma emenda de sua autoria com recursos no valor de R$1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais) para a ampliação do programa Esporte e Lazer da Cidade.
Com a liberação desses recursos, 21 municípios serão beneficiados com a criação de novos núcleos do programa que no Estado são coordenados pelo Instituto Federal do RN – IFRN.
O ministro Aldo Rebelo assegurou a deputada que irá se empenhar pessoalmente para que esses recursos sejam liberados e reconheceu que o mandato da deputada tem sido um importante parceiro junto ao ministério dos Esportes na luta pela ampliação e fortalecimento do programa Esporte e Lazer no Rio Grande do Norte.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A cachoeira de Demóstenes Torres




Como diria Gilmar Mendes, o problema do senador está em se distinguir o verossímil do verdadeiro

Demóstenes Torres, ex-líder do DEM no Senado, foi delegado de polícia, promotor e secretário de Segurança de Goiás. Fosse um frade, seria possível dizer que se aproximou do contraventor "Carlinhos Cachoeira" por amor ao próximo. No ano passado, aceitou um fogão e uma geladeira (importados) de presente de casamento. Vá lá que, pela sua etiqueta, "a boa educação recomenda não perguntar o preço nem recusá-los". Em 2009, Demóstenes recebeu de "Cachoeira" um aparelho Nextel, habilitado nos Estados Unidos, e utilizava-o para conversar com o amigo, sem medo de grampos. Segundo um relatório da Polícia Federal, as chamadas contam-se às centenas. Isso e mais um pedido de R$ 3.000 para quitar uma conta de táxi aéreo. Geladeira e fogão são utensílios domésticos. Rádios com misturador de voz para preservar conversas com um contraventor cujas traficâncias haviam derrubado, em 2004, o subchefe da assessoria parlamentar da Casa Civil da Presidência da República, são outra coisa.

Em 2008 (e não em 2009, como o signatário informou no domingo), o senador foi personagem da denúncia de um grampo onde teriam capturado uma conversa sua com o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. A acusação custou o cargo ao diretor da Agência Brasileira de Informações, delegado Paulo Lacerda. Mendes, cuja enteada é hoje funcionária do gabinete do senador, disse na ocasião que o país vivia "um quadro preocupante de crise institucional".

As investigações da Polícia Federal em torno das atividades de "Carlinhos Cachoeira" haviam começado em 2006. Uma sindicância da Abin e outra da PF não conseguiram chegar à origem do grampo, cujo áudio jamais apareceu. Gilmar Mendes disse, posteriormente, que "se a história não era verdadeira, era extremamente verossímil".

O futuro do senador Demóstenes está pendurado na distância que separa o verdadeiro do verossímil. O verdadeiro só aparecerá quando ele e a patuleia tiverem acesso a toda a documentação reunida pela Polícia Federal. Nesse sentido, não é saudável que seja submetido à tortura dos vazamentos administrados. (Paulo Lacerda foi detonado por um deles e não se descobriu quem o administrou.) Se o negócio é verossimilhança, o senador está frito. 

Mais uma vez a esperança venceu o medo: Lula agradece apoio e anuncia volta à política





O presidente Lula gravou um vídeo agradecendo a todos que o apoiaram na luta contra o câncer, cujos exames finais de hoje indicaram estar curado.

Lula disse que voltará à missão política, continuando na luta para o Brasil prosseguir sendo um país de todos, crescendo, gerando empregos, melhorando a distribuição de renda, e para melhorar as condições de vida dos milhões brasileiros, tanto os que conseguiram chegar à classe média e não querem voltar atrás, como aqueles que ainda precisam chegar à classe média.
DO BLOG: "Olê, olê, olê olá...Lula, lula...

Deputada Fátima Bezerra defende instalação de CPI



Deputada federal Fátima Bezerra (PT)
A deputada Fátima Bezerra usou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados na tarde dessa terça-feira (27) para reforçar a urgência na instalação da CPI que irá apurar denúncias envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador do DEM, Demóstenes Torres. “Para nós do PT o caminho a ser seguido é o da investigação. Por isso que nós apoiamos a CPI do Cachoeira, bem como os líderes do nosso partido na Câmara e no Senado estão batendo ás portas da Procuradoria-Geral da República para que seja tudo investigado com muito rigor e profundidade”, enfatiza.
Ainda em seu pronuciamento, a deputada Fátima diz que espera uma atitude mais firme do Presidente do DEM, senador José Agripino, diante da situação envolvendo o seu partido e o senador Demóstenes Torres. “O senador José Agripino quando diante de denúncias e especulações envolvendo setores do governo ou do PT, tem agido de forma açodada, assumindo o papel de tribunal da inquisição. Agora que o partido dele se vê envolvido neste episódio em que de um lado está um indivíduo de alta periculosidade, o senhor Carlinhos Cachoeira e do outro o senador Demóstenes, que até pouco tempo se considerava um ícone da ética da defesa da moralidade do nosso país, Agripino procura minimizar os fatos e suas conseqüências”, declarou.
Para a deputada, desde o início do Governo do ex-presidente Lula que o Governo Federal e o PT são vítimas de uma campanha orquestrada para atingir a imagem ética do PT e muito se falou e se escreveu sobre isso, muitas vezes com alto grau de virulência. “Volto a repetir, quando se trata de denúncias envolvendo um adversário, o senador José Agripino tem agido de forma precipitada, muitas vezes acusando e condenando. Agora quando se trata de um aliado, ele tem um mantido uma atitude contida e conciliadora, adotando uma postura de dois pesos e duas medidas”, enfatiza .