sexta-feira, 14 de abril de 2017

JARDIM DO SERIDÓ: "Alegando equívoco prefeito Amazan revoga decreto que reajustava diárias"

O prefeito de Jardim do Seridó, Amazan Silva (PSD) revogou o Decreto Municipal nº 1.281, de 31 de março de 2017, que reajustou os valores das diárias do prefeito, vice, secretários e demais funcionários.
O Chefe do Executivo justifica que o Decreto estava inacabado e ainda se encontrava na fase de revisão pela Procuradoria Jurídica Administrativa do Município, tendo sido publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte em 07 de abril de 2017 (Edição nº 1.491, Págs. 258/260) por equívoco administrativo.
Com isso volta a vigorar o Decreto Municipal nº 1.107, de 14 de março de 2014, o qual “Dispõe sobre a concessão de diárias na administração direta, e dá outras providências”, com efeitos retroativos a 07 de abril de 2017.
Desde que publicação do reajuste dos preços das diárias foi feita, o prefeito Amazan Silva passou a enfrentar inúmeros protestos dos conterrâneos, nas redes sociais.
A Fonte

DELAÇÃO: "Em Vídeo, ex-diretor da Odebrecht diz que negociou com Fábio Faria repasse para Robinson"

Do site da Veja:
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), conseguiu turbinar os recursos de sua campanha eleitoral de 2010, quando era candidato a vice na chapa de Rosalba Ciarlini, graças à atuação pessoal de seu filho, o deputado Fábio Faria (PSD).
Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, o ex-diretor da Odebrecht conta que negociou com Fábio o repasse para a campanha do pai. Ficou definido que a chapa Rosalba-Robinson receberia 350.000 reais e que Fábio Faria seria beneficiado com 100.000 reais.



EXEMPLO: "Prefeito corta 200 cargos, reduz salários e toca mais de 20 obras em São Gonçalo"

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulo Emídio de Medeiros (PR), avalia de maneira positiva os 100 primeiros dias de sua gestão à frente do terceiro maior município da Região Metropolitana de Natal. Segundo o chefe do Executivo, o principal esforço da nova administração tem sido no sentido de economizar e alinhar as despesas à nova realidade financeira do município.
“São Gonçalo não é uma ilha. O município tem sofrido muito com a queda de receita, que não acompanha a inflação nem as demandas do município. Por isso, temos feito um esforço muito grande, economizando”, enfatiza o prefeito.
Entre as medidas tomadas pela gestão no sentido de melhor controlar as finanças públicas, Paulo Emídio ressalta a emissão de um decreto reduzindo as despesas em 20% em todos os setores. Os próprios salários do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários foi reduzido. Além disso, segundo o prefeito, a assiduidade dos servidores municipais tem sido acompanhada a fim de buscar maior produtividade do funcionalismo público. “Queremos otimizar o trabalho, com eficiência e custos menores. Esse tem sido o nosso grande desafio”, afirma Paulo.
De acordo com o prefeito, que sucedeu Jaime Calado (PR) no cargo, essas ações – que incluem o fato de ainda haver secretarias sem titulares e mais de 200 cargos comissionados aguardando nomeação, o que está sendo avaliado – têm permitido que o município dê continuidade a obras importantes iniciadas na gestão passada. “Estamos tocando mais de 20 obras de grande alcance social na cidade e realizamos vários eventos sociais”, destaca Paulo.
Neste conjunto de obras, o prefeito cita, além de projetos na área social, a pavimentação de mais de 100 ruas, serviços de corte de terras na zona rural e reforma de 26 escolas na cidade. “Estamos trabalhando e lutando para fazer o melhor possível e atender aos anseios da população”, enfatiza o gestor.

Marcelo Odebrecht revela que Aécio Neves pediu dinheiro para Agripino

O empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 na carceragem da Polícia Federal no Paraná, afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, no âmbito da Operação Lava Jato, que a empresa fez doações para o senador potiguar José Agripino Maia em 2014 a pedido do então candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), senador por Minas Gerais. À época, Agripino, presidente nacional do Democratas desde 2011, era coordenador da campanha presidencial tucana.
Em seus depoimentos, cujos sigilos foram levantados nesta semana, Marcelo revelou que todos os políticos trabalham com dinheiro não contabilizado em suas campanhas. “Todo mundo sabia que tinha caixa dois. […] Não existe ninguém no Brasil eleito sem caixa dois. […] Esse crime eleitoral todo mundo praticou”, afirmou o empreiteiro.
O empresário detalhou aos procuradores, neste contexto, suas relações com Aécio Neves e a influência do senador nos negócios da Odebrecht com Furnas, subsidiária da Eletrobras para a qual o mineiro, que é apontado como envolvido em esquema de desvio de verbas, indicou diretores. Na campanha de 2014, segundo Marcelo, o contato com Aécio se intensificou.
De acordo com Marcelo, na oportunidade, a Odebrecht fez doações oficiais de maneira igualitária para as duas principais campanhas presidenciais, de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio. As contribuições, que também aconteceram via caixa dois, tinham o intuito de receber vantagens ilícitas em contratos com empresas no futuro governo.
Às vésperas do primeiro turno da eleição, o empreiteiro conta que foi procurado pelo candidato do PSDB devido ao aumento da possibilidade de a petista vencer a disputa já no primeiro turno. Segundo Marcelo, o tucano “precisava de um fôlego”, ou seja, dinheiro a mais para a campanha. Aí é que aparece a citação ao nome do senador José Agripino.
“[Aécio] Pediu um encontro comigo. Eu falei ‘Aécio, é complicado, eu não posso aparecer doando mais para você do que pra Dilma’. Ele também tinha assumido compromisso de apoiar algumas candidaturas e coincidiu algumas pessoas que a gente tinha relação, eu lembro, ele falou alguns nomes. Agripino. Eu disse ‘pô Aécio, esse é um candidato que não tem nenhum problema, então a gente apoia’”.
Odebrecht contou ter combinado com o diretor da empreiteira em Minas, Sérgio Neves. “Olha Sérgio, procura o Osvaldo e acerta o valor de 15 (milhões).”
José Agripino foi um dos políticos potiguares incluídos na lista de pedidos de abertura de inquérito feita pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal do Federal (STF), que tomou por base a delação de executivos da Odebrecht. Posteriormente, contudo, o ministro do STF devolveu o pedido de abertura de inquérito contra o senador para a Procuradoria-Geral da República para que o órgão se manifeste sobre eventual extinção da punibilidade.
OUTRAS CITAÇÕES NA LAVA JATO
O senador José Agripino foi citado também durante delação do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Segundo o delator, que citou “relação profissional cordial” com o potiguar, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, pediu R$ 1 milhão para Agripino como contrapartida por seu apoio na eleição presidencial de 2014.
O pagamento teria sido viabilizado pela área de operações estruturadas da empresa. Cláudio citou ainda pagamentos feitos em 2010 a Agripino (que aparece nas planilhas da empresa como “Pino”) e ao seu filho, o deputado federal Felipe Maia (DEM), vulgo “Pininho”.
Em outra citação, desta vez em delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras na área de gás natural, o senador José Agripino aparece como um dos beneficiários de propina. Na oportunidade, o delator afirmou que o deputado federal Felipe Maia também recebeu recursos de origem ilícita. Machado não especificou, contudo, a quantia distribuída para os políticos potiguares.

AgoraRN


PT, PMDB e PSDB têm maior número de nomes na lista de Fachin

A lista de ministros, governadores, senadores e deputados que serão investigados por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem 16 nomes do PT, 14 do PMDB e 11 do PSDB. Todos foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.
A relação também inclui oito nomes do PP, seis do PSD, quatro do DEM, quatro do PSB, três do PR, três do PRB, dois do PCdoB, além dos partidos PPS, PTC e SD, com um nome cada.
Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Ao longo da investigação, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.


BLOG RECOMENDA: "Hoje é sexta-feira santa, venha saborear um delicioso peixe no Recanto Verde"


O restaurante mais aconchegante da cidade abre suas portas hoje(14) sexta-feira santa, para que você parelhense ou visitante, possa saborear o peixe mais saboroso e mais completo da região.
No caldo, ou frito, você escolhe! 
Aqui, o cliente é sempre em primeiro lugar!

Venha conferir! Aberto á partir das 11h.

MANDATO POPULAR: "Vereador Frank Professor faz pequena retrospectiva de 100 dias de mandato"


O vereador Frank Professor publicou ontem em sua página na internet uma pequena retrospectiva dos primeiros 100 dias de seu segundo mandato.
Único vereador do PT na Câmara Municipal, Frank já conseguiu com a Senadora Fátima Bezerra R$ 680.000,00, somente este ano, através de emenda parlamentar, para custear o Hospital Dr. José Augusto Dantas e os PSFs do município.

CONFIRA O VÍDEO:

UTILIDADE PÚBLICA: "Identidades emitidas durante o “Vila Cidadã” em Currais Novos serão entregues a partir do dia 17 de abril"

A Prefeitura de Currais Novos através da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SEMTHAS) informa que as pessoas que fizeram a carteira de identidade (RG) no “Vila Cidadã” no último dia 30 de março, podem receber o documento a partir do dia 17 de abril no box do ITEP, na Central do Cidadão de Currais Novos, entre 07h e 12h durante os dias úteis.
Para o recebimento do documento, os usuários devem apresentar a certidão de nascimento ou de casamento original.

Jean Souza


PERIGO: "ONU alerta o Brasil sobre o Projeto Escola Sem Partido"

Em comunicado publicado nesta quinta-feira (13), relatorias especiais do Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendam que o governo brasileiro tome atitudes necessárias para conduzir uma revisão dos projetos de lei (PLs) que tratam do Escola Sem Partido.
Segundo as relatorias, as autoridades brasileiras devem assegurar a conformidade desses projetos com a base dos direitos humanos internacionais e a Constituição Federal de 1988.
A legislação protege o direito à opinião, sem interferências, e o direito a buscar, receber e partilhar informações e ideias de todos tipos, independentemente de fronteiras ou meios, o que, segundo o documento, não está claro nos PLs.


ACARÍ: "Açude Gargalheiras tomou 29cm nas últimas chuvas"

As medições divulgadas ontem pelo blog sobre o nível do Gargalheiras já estão desatualizadas, com a chuva que caiu nas últimas 24 horas, o Marechal Dutra elevou ainda mais o seu nível, passou de 24 para 29 centímetros. 
Os dados são da CAERN.

Roberto Flávio

ODEBRECHT: "Foram 800 mil para o "santo" da Paraíba"

Em depoimento a procuradores da Operação Lava Jato, o presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, disse que pagou R$ 800 mil ao vice-presidente do Senado, Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), durante a campanha derrotada do parlamentar ao governo da Paraíba. Segundo o executivo, o senador tomou a iniciativa de chamar o diretor da companhia Alexandre Barradas ao seu gabinete no Congresso e pediu o dinheiro pelo caixa 2 para a campanha, em troca de privatizar o sistema de água do Estado caso fosse eleito com licitação direcionada para favorecer o grupo empresarial.
As informações fazem parte do conjunto de depoimentos dos executivos da empreiteira disponibilizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, relator da Operação Lava Jato no STF. Reis lembrou no depoimento gravado em vídeo que o contato do senador foi feito com o diretor Eduardo Barbosa que ficou encarregado da negociação.
Cunha Lima está sendo investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. O ministro Edson Fachin quer saber o que aconteceu com os R$ 600 mil restantes recebidos pelo então candidato. O senador foi governador da Paraíba de 2002 a 2006. Conseguiu ser reeleito e terminou cassado pela justiça eleitoral em dois processos por compra de voto e abuso de poder econômico. Filho do ex-senador Ronaldo Cunha Lima, Cassio é pai do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e foi prefeito de Campina Grande e aparece nas listas de propina da Odebrecht como aliado histórico da empreiteira.

Congresso em Foco




quinta-feira, 13 de abril de 2017

AMANHÃ É SEXTA-FEIRA SANTA, TEM UM DELICIOSO PEIXE FRITO ESPERANDO POR VOCÊ NO RECANTO VERDE


Que tal almoçar com a família um delicioso peixe no caldo? 
Ou um peixe frito completo?
E um filezinho de peixe no caldo ou frito?


Tudo isso, você vai encontrar amanhã, sexta-feira santa, no Restaurante RECANTO VERDE, que vai está aberto, oferecendo toda comodidade e o atendimento que você merece. 

O RESTAURANTE RECANTO VERDE, FICA LOCALIZADO NA BARRAGEM BOQUEIRÃO, AQUI EM PARELHAS,RN!

PARELHAS: "Prefeito Alexandre baixa decreto que regulamenta carga horária do servidor"



"Por determinação do prefeito Alexandre através de Decreto Municipal, os servidores públicos passam a ter sua carga horária regulamentada. Cada cidadão é responsável pela fiscalização do seu cumprimento e nós da Secretaria de Administração, através da Coordenação de Gestão de Pessoas, faremos a aplicação das sanções previstas no decreto e no estatuto dos servidores". Explicou Ismael Alves, Secretário de Administração

CHARGE DO DIA: "Temer e seus ministros corruptos amestrados"


POLÍTICA: "Advogado de Henrique Alves diz que ele é inocente"

A defesa de Henrique Eduardo Alves repudia veementemente as afirmações feitas pelo executivo da Odebrescht Márcio Faria em delação premiada, na qual aponta a sua participação em reunião ocorrida no dia 15 de julho de 2010 no escritório político do presidente Michel Temer, em São Paulo, com a presença deste, do então deputado Eduardo Cunha e do delator, ocasião em que teria tratado do pagamento de propina decorrente de contrato com a Petrobras.

Conforme já afirmado pelo próprio presidente da República, o acusado não se fazia presente em dita reunião, jamais tratou do assunto mencionado e sequer conhece o indigitado delator.

É inaceitável que seja dado crédito a afirmação realizada por pessoas envolvidas em ilícitos que se colocam na obrigação de acusar para gozar de benefícios legais.

Todas as medidas serão tomadas para esclarecimento da verdade e a responsabilização cível e criminal do dito delator.


Marcelo Leal



ALEGRIA!: "Barragem Boqueirão de Parelhas está recebendo um bom volume de água"

A Barragem Ministro João Alves Filho (Barragem Boqueirão de Parelhas), está recebendo um bom volume de água graças a boas chuvas caídas na tarde e noite desta Quarta (12),  por trás da serra, onde ficam os rios que desaguam na barragem.

Segundo medições realizadas por volta das 06h20 da manhã desta quinta (13), a Barragem Boqueirão havia recebido 1,86 cm (Um Metro e Oitenta Centímetros) de água.

Ainda segundo informes, o reservatório ainda recebe muita água e o volume com certeza vai aumentar nas próximas horas.

Marcos Silva 



PMDB poderá mudar de nome...

A rejeição crescente ao modelo político atual pode levar a uma renovação… Ao menos no nome das legendas. Além do antigo PFL, que comemorou 10 anos de Democratas na semana passada, outros partidos devem seguir o mesmo caminho.
PTdoB deve oficializar a mudança para “Avante” no encontro nacional da legenda, no próximo dia 29, em Brasília. Com isso, o objetivamente é fazer 15 deputados em 2018 — hoje possuem apenas 5.
Já o PTN mudou recentemente seu nome para “Podemos”, igual o popular partido espanhol. Com isso, pretendem lançar candidato ao Planalto no ano que vem.
Por sua vez, o PSL já adotou o “Livres”. Até o PMDB cogita uma mudança de nomenclatura. Na reuniões do partido, Romero Jucá, presidente da sigla, fala em “Movimento”.
Radar On Line



E NO SILÊNCIO DAS PANELAS: "Ex-executivo da Odebrecht diz ter pago R$ 40 milhões em propina a Temer"

Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, o ex-executivos da Odebrecht Márcio Faria da Silva afirmou que participou de uma reunião no escritório de Temer em São Paulo, no dia 15 de julho de 2010.  Em depoimento gravado, o ex-executivo diz que só tomou conhecimento que o escritório era de Temer ao chegar no local. A reunião ocorreu para negociar o pagamento de propina de um contrato da empreiteira com a Petrobras. Na ocasião não ficou acertado valores, mas o delator disse ter pago R$ 40 milhões de propina a partir do encontro.
Em nota enviada pelo Planalto, o presidente diz que Faria foi levado ao presidente pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “A conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras”, diz trecho do documento. Além disso, Temer chamou de “mentira absoluta” os fatos narrados pelo delator e diz que o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) não participou do encontro.
De acordo com Márcio Faria, no encontro, além de Temer, estiveram presentes Rogério Araújo, executivo da Odebrecht, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves (RN), ambos deputados federais na ocasião. O lobista João Augusto Henriques também participou.
Os R$ 40 milhões de propina foram pagos como contrapartida a um contrato da empreiteira com a Petrobras. O valor correspondia a 5% do total da obra. Na ocasião, não foram tratados de quantias, mas Temer deixou claro, segundo do delator, que Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves estavam ali como representantes dos interesses do partido e sinalizou que qualquer problema seria resolvido com seus “rapazes”.
“Se acontecer qualquer coisa aí, desses rapazes aqui, ele apontou para os dois deputados, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, pode deixar que ela vem e fica aqui. Esses jovens, esses rapazes resolvem para mim lá. Não estou preocupado. Sinalizando para o colo dele. Dando a entender que eles resolveriam os assuntos de interesse do PMDB”, disse Márcio Faria.
Apesar de citado pelos delatores da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que diz não poder investigar o presidente Michel Temer (PMDB). No documento, o procurador explicou ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, que “há impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”. Além disso, o procurador afirma que Temer “possui imunidade temporária à persecução penal, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal”.


LAVA-JATO: "Deputado federal Fábio Faria levou R$ 100 mil em doação da Odebrecht"

O deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) é conhecido no meio político pelo sucesso com mulheres famosas. Ele namorou celebridades como a apresentadora Sabrina Sato e a herdeira de Silvio Santos, Patrícia Abravanel, com quem tem um filho.
O histórico rendeu ao parlamentar o apelido de “garanhão” na lista de políticos aliciados com propina repassada pela empreiteira Odebrecht.
O nome consta em planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que ficou conhecido como departamento de propinas. O deputado também aparece na lista como “bonitão”.
Conforme inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), Faria aparece como recebedor de R$ 100 mil como doação da empreiteira durante a campanha de 2010.
O pai dele, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), e a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), também são acusados de receber R$ 350 mil da Odebrecht.
Com informações do UOL.


MOROSIDADE: "Investigação de políticos citados em delações pode durar até 5 anos no STF"

Os inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar políticos citados nas delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht podem levar pelo menos cinco anos e meio para chegar a uma conclusão. O tempo é estimado pela FGV Direito Rio para que um processo criminal envolvendo autoridades com foro privilegiado seja finalizado.
A estimativa faz parte do levantamento Supremo em Números, divulgado anualmente pela instituição. Além do tempo médio, durante a tramitação, os processos ainda poderão ser paralisados e remetidos para a primeira instância do Judiciário se os políticos envolvidos não se reelegerem e, com isso, perderem o foro privilegiado. A prescrição dos crimes também não está descartada. No caso de investigados maiores de 70 anos, o tempo para a Justiça punir os acusados cai pela metade em relação à pena máxima para cada crime.
Os políticos citados nas delações dos ex-executivos da empreiteira Odebrecht vão responder no STF pelos crimes de lavagem de dinheiro, crime eleitoral (caixa 2) e corrupção ativa e passiva. As pena variam de três a 12 anos de prisão.