terça-feira, 30 de maio de 2017

BLOG INFORMA: "Nutruicionista Dra Ana Paula Medeiros continua atendendo na Clínica Drº Manoel Marques"


COLUNA DA Drª FRANCIMARA: "Como funciona a revisão ou exoneração da pensão alimentícia?"

Ao contrário do que muitos imaginam, não há valor fixo definido pela Justiça para o pagamento de pensão alimentícia a um ou mais filhos. Na verdade, o que será devido é o resultado da equação “necessidade do alimentando e possibilidade do alimentante”. Em outras palavras, são devidos alimentos de acordo com as necessidades e condições financeiras observadas em cada situação particular.

Fato comum é que a grande maioria das ações de alimentos termina já no início, quando é realizada a audiência de conciliação. Ali, o Juiz, o Promotor e as partes definem em conjunto qual valor seria mais real ante a possibilidade de quem arcará com a prestação alimentícia.
A partir daí surge a pergunta: E quando eu não puder mais pagar o valor acordado?

A resposta é simples: Não atrase o pagamento de forma injustificada e procure um profissional da advocacia de sua confiança para ingressar com uma ação de revisão de pensão alimentícia.
As hipóteses de revisão do valor da pensão se resumem às situações nas quais o poder aquisitivo de quem paga diminui ou quando a situação financeira de quem recebe melhora consideravelmente.

Uma situação possível é a de a criança ou adolescente não mais precisar dos alimentos para sua manutenção, o que muitas vezes também ocorre com a maioridade ou o término de um curso universitário. Nesses casos nem cabe falar em revisão do valor, mas sim na total cessação do pagamento!

Se esse é o seu caso, não se preocupe! Mudar o valor da pensão é sempre alimentícia ou cessar o seu pagamento sempre serão providências perfeitamente possíveis, pois a ação de alimentos “nunca chega a um fim” definitivo. Mas fique de olho, pois a mesma regra também vale para os casos em que aquele que recebe deseja aumentar a “mesada”.

Abraço a todos e até a próxima!


Francimara A. dos Santos Molina
Advogada – OAB/RN 8.950

ATUAÇÃO: "Atendendo aos vereadores Humberto e Drº Alyson, Nelter Queiroz viabiliza perfuração de poços em Parelhas"

Preocupado com os efeitos prolongados da estiagem que castiga os norte-rio-grandenses pelo sexto ano consecutivo, o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) luta, assiduamente, para viabilizar ações que melhorem a convivência da população com a seca. Fruto de seu trabalho, a comunidade Timbaúba de Baixo, em Parelhas, foi contemplada com a perfuração de um poço tubular, com vazão estimada em três mil litros por hora.
Segundo o parlamentar, a ação foi viabilizada numa parceria entre o seu mandato e os mandatos dos vereadores Alyson Wagner e Humberto Gondim, ambos do PSD. 
“A comunidade Jaramataia também foi beneficiada com um poço, porém, infelizmente, durante a perfuração, a água não foi encontrada. Nessa etapa, a próxima comunidade beneficiada será Timbaúba de Cima”, disse.



DELAÇÃO JBS: "Aécio comprou apoio político na eleição de 2014 por 40 milhões"

Os delatores da JBS confessaram ter aberto um caixa de R$ 40 milhões para a compra de apoio político à campanha de Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República, em 2014, a pedido do tucano. Os valores teriam sido pagos por meio de doações oficiais – classificadas, mesmo assim, como “propinas”, pelos executivos do grupo – e de notas fiscais frias de empresas indicadas pelos dirigentes partidários, segundo a delação. Outros R$ 60 milhões teriam sido destinados somente à campanha individual do senador afastado.
Repasses a todos os partidos da coligação do tucano – PTB, Solidariedade, DEM, PTN, PSL, PTC, PSDC , PMN, PT do B, PEN – são citados nas delações da JBS. O dono do grupo, Joesley Batista, teria autorizado os pagamentos – em acerto com o tucano -, que teriam sido operacionalizados pelo diretor de Relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud.
Somente para Aécio teriam sido destinados R$ 11 milhões – nas primeiras tratativas. Posteriormente, os valores chegaram a R$ 60 milhões, de acordo com os delatores.
A maior quantia do “caixa de propinas” supostamente acertado entre a empresa do setor agropecuário e o então candidato foi para o PTB. Segundo o delator Ricardo Saud, foram R$ 20 milhões pagos por meio de caixa dois, em espécie, e doações oficiais aos diretórios da legenda. “Isso tudo antes da eleição. Porque eles (dirigentes do PTB) falaram que só dariam apoio ao Aécio se pagassem antes da eleição”, afirmou.
“Foram R$2 milhões entregues em espécie na casa do senhor Luiz Rondon, tesoureiro nacional do PTB. Além disso, alguns depósitos feitos por indicação do Luiz Rondon em algumas contas. Estão anotadas as três contas específicas”, alegou.
O acordo de delação da JBS ainda menciona R$ 5 milhões ao diretório estadual do PTB da Bahia, R$ 4 milhões ao do Rio de Janeiro, R$ 3 milhões ao de Santa Catarina, R$ 1,5 milhão para o do Rio Grande do Sul, R$ 3,4 milhões ao Mato Grosso.
Outro partido que teria ficado com a maior parte das propinas acertadas entre Aécio e a JBS, de acordo com os delatores, foi o Solidariedade. Dos R$ 15 milhões direcionados à sigla, R$ 11 milhões foram doados oficialmente ao diretório nacional, segundo os executivos. Ricardo Saud, da J&F, ponderou que o Solidariedade, naturalmente, seria uma das legendas que apoiariam Aécio, mas, mesmo assim, foi acertada a “ajuda”.
Os outros R$ 4 milhões foram viabilizados por meio de notas fiscais frias a empresas indicadas por Paulinho da Força, presidente da legenda, contaram os delatores. Os documentos foram entregues ao MPF.
O delator narrou inclusive um conflito entre Aécio e o senador Agripino Maia em torno da campanha do DEM em 2014. Inicialmente, segundo o executivo, estavam acertados R$ 10 milhões ao partido, mas, após um suposto desentendimento entre o presidenciável e o democrata, o financiamento teria sido interrompido.
“E o Agripino me ligava dia sim, dia não: ‘cara, cadê o dinheiro, já foi autorizado, eu fui o coordenador da campanha’. Aquela coisa toda. Aí eu peguei e falei: ‘Você vai me desculpar, mas não tem nada para o senhor, mandaram cancelar’”.
De acordo com a delação, após uma conversa entre Aécio e Agripino, o caixa do DEM voltou a ser liberado. “Ele conversou, e voltou com 2 milhões. Esses 2 milhões foi feita a doação e pediu para depositar na conta do DEM”, alegou Saud.
A JBS ainda dá conta de doações oficiais de R$ 150 mil ao PSL, R$ 650 mil ao PTC, R$ 50 mil ao PSDC, R$ 400 mil ao PTN, R$ 500 mil ao PEN, R$ 1 milhão ao PT do B, e R$ 1,3 milhão ao PMN – todas integrantes da coligação “Muda Brasil”, que lançava Aécio à Presidência.
Os executivos relataram que a única legenda que lançou candidatura independente, em 2014, e entrou no pacotão apontado pelos delatores é o PSC, que alçou Pastor Everaldo ao Planalto. O diretor de Relações Institucionais da J&F Ricardo Saud alegou ter tratado do pagamento de R$ 100 mil, por meio de doação oficial, a pedido de Aécio Neves, junto a um interposto do partido.
“Como é que o pastor Everaldo era candidato e tá dando R$ 100 mil para o partido? parece que era pra ter um debate e tal”, relatou. Pastor Everaldo também é citado pela Odebrecht em uma suposta propina para ajudar Aécio em debate eleitoral televisivo, na corrida presidencial de 2014.
Até mesmo o PMDB, que apoiou Dilma Rousseff, entrou para o pacotão de repasses da JBS para a “compra de apoio político” da candidatura de Aécio, segundo a versão dos delatores. Os executivos dizem ter doado R$ 1,5 milhão para a campanha de Ivo Sartori (PMDB-RS) ao governo estadual do Rio Grande do Sul.
“O Aécio pegou e pediu pra dar R$ 1,5 milhão para o PMDB do Rio Grande do Sul. Lá, o Ivo Sartori era dissidente, porque o PT tinha candidato. Aí, o Aécio deu 1,5 milhão desse dinheiro dessa propina para o Sartori. E aí fizemos doações oficiais dissimuladas”, relatou.
Ana Ruth

POLÍTICA: "PSDB sem rumo vira motivo de piada"

POR JOSIAS DE SOUZA
A reação do tucanato à crise que engolfa Michel Temer transformou o ninho em motivo de piada. Uma das principais lideranças governistas no Congresso diverte deputados e senadores traçando uma analogia entre os tucanos e um português de anedota. Sorriso nos lábios, o apologista da administração Temer conta assim a piada luso-tucana:
“Os bombeiros entraram num prédio incendiado, para verificar os destroços. Encontraram um português morto. Estava de cabeça para baixo, com o dedo indicador apontando para um dos cantos do cômodo. Ao lado da vítima, um extintor e uma placa com a seguinte instrução: ‘Em caso de incêndio, vire para baixo e aponte para a chama’. Atordoado com as labaredas que consomem a gestão Temer, o PSDB imita o português. O partido já virou de ponta-cabeça. Só falta decidir para que lado vai apontar o bico.”
Logo que explodiu a delação do Grupo JBS, de Joesley Batista, a cúpula do PSDB ensaia um rompimento com o governo. Viria depois das explicações de Temer. Foi adiado para depois da decisão do STF sobre a integridade do áudio com a voz do presidente. Foi protelado para depois da decisão do TSE sobre o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer…
Na noite desta segunda-feira, os grão-tucanos Fernando Henrique Cardoso e Tasso Jereissati reuniram-se com Michel Temer e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) num hotel de luxo em São Paulo. O encontro irritou parte da bancada do PSDB na Câmara.
Os deputados tucanos estavam a ponto de explodir na semana passada. Foram contidos pelo senador Tasso Jereissati (CE), que assumiu a presidência da legenda depois que Aécio Neves foi fisgado pelo autogrampo do delator Joesley. Dias depois de pedir calma aos deputados, Tasso abusou da paciência dos correligionários ao tomar parte do conciliábulo paulista. “Além de não romper, estamos fazendo novos acordos com Temer”, queixou-se um deputado tucano.
A bancada do PSDB na Câmara voltou a ferver. E o tucanato flerta com a divisão interna. Depois de escalar o muro, seu habitat natural, os tucanos flertam com o risco de descer de lados diferentes.
Paradoxalmente, o PSDB frequenta a crise como autor das ações que podem levar à cassação de Temer e como principal fiador do governo do primeiro presidente da história a ser investigado no cargo pelos crimes de corrupção, obstrução da Justiça e formação de organização criminosa.
Temer tira proveito do desentendimento do PSDB consigo mesmo e com o DEM, para esticar um governo em estado terminal. Com Temer no Planalto, o tucanato é força auxiliar do PMDB. Sem ele, pode virar coadjuvante do DEM, pois o ‘demo’ Rodrigo Maia, presidente da Câmara é, no momento, o favorito numa eventual eleição indireta para a escolha do substituto de Temer.
Num dos trechos da gravação que registra a conversa desqualificada que manteve com o dono da JBS, o senador Aécio Neves disse que o PSDB representou no TSE contra a chapa Dilma-Temer apenas para “encher o saco do PT.” Dilma foi enviada mais cedo para casa. E Aécio, depois de se tornar o fiador da aliança do PSDB com Temer, apodrece junto com o aliado em praça pública.
Com suas principais lideranças tisnadas pela Lava Jato —além de Aécio, ardem no caldeirão Geraldo Alckmin e José Serra— o PSDB perdeu a hora do rompimento com Temer e o discurso da moralidade. A distância entre as ameaças de desembarque e sua concretização impõe à situação uma certa ponderabilidade cômica. De ponta-cabeça, o tucanato não sabe em que direção deve apontar. Perdeu o senso de ridículo.


segunda-feira, 29 de maio de 2017

AÉCIO NEVES: "De queridinho dos famosos á decepção nacional"

O jornalista Stefano Miranda, do Jornal do Brasil, recolheu depoimentos de eleitores de Aécio, do mundo das celebridades, que hoje se dizem decepcionados com o político mineiro, radicado no Rio.
Ronaldo, ex-jogador de futebol – Em relação à vida política, o país vem sofrendo decepção atrás de decepção. O Brasil precisa de uma limpeza geral daqueles que não prestam. Estas pessoas deveriam deixar a vida pública.
Luciano Huck, apresentador: É evidente a minha enorme decepção e tristeza com tudo o que veio à tona em relação não só a um amigo, mas a alguém que foi governador, senador e que recebeu mais de 51 milhões de votos numa eleição presidencial recente. Que atire a primeira pedra quem nunca se surpreendeu negativamente ou se decepcionou com um amigo. Não vou renegar minha relação de amizade com ele, nem mesmo em um momento tão negativo da sua vida. Mas é importante que se diga que nunca misturei amizade com política ou negócios em nossa relação. Não faço a menor ideia da origem destas imagens. Todas as fotos que rodaram nas redes esta semana são muito antigas, não tem nada recente. Podem ter sido postadas nas redes do Aécio, por exemplo. O que posso te garantir com toda a sinceridade é que não apaguei foto alguma recentemente em função dos acontecimentos da semana passada. Acho igualmente importante registrar que considero gravíssimos os fatos recentemente divulgados sobre sua conduta. Se forem comprovados, devem ser punidos com rigor dentro do que determina a Justiça. São comportamentos que refletem de forma emblemática boa parte daquilo que queremos banir da nossa sociedade. À exceção de Aécio, nenhuma destas figuras é ou foi meu amigo. São, isto sim, pessoas com as quais em circunstâncias diversas estive junto por motivos também diversos.
Ana Paula, ex-jogadora de vôlei – Que a lei seja aplicada a absolutamente todos, sem exceção. Quem luta pelo Brasil de verdade, não protege político algum. Se Aécio fez, tem que pagar — tanto quanto Lula! Temer também! O Brasil precisa caminhar para o império da lei, ou acaba como país. Votei em Aécio sim, mas mudo tran-qui-la-men-te de opinião em relação a qualquer político.
Marcelo Serrado, ator – Tínhamos que nos unir e tornar a corrupção crime hediondo. Eu votei no Lula duas vezes, e no Aécio também. Se eles fizeram coisas ilegais, que paguem por isso. Temos que parar de achar que há heróis na política. Eles não estão nem aí pra gente. Estive uma vez no Senado fazendo pesquisa para uma personagem e vi senadores da esquerda e da direita se abraçando rindo, marcando jantar. Sim, esses que se odeiam na frente das câmeras. Enquanto discutimos, eles riem da gente. Faça democracia no dia a dia na sua vida, já daremos um passo grande com isso. Não me arrependo de ter me posicionado, fui contra o governo anterior e sou contra esse que está aí. Eu sou contra o Michel Temer. É uma burrice achar que esse governo seria uma solução. Sou a favor das Diretas Já. Não tem como defender ninguém.
Márcio Garcia, ator e apresentador – Só agora a ficha caiu. E esta é a minha sensação: rasgaram o nosso país. Que vergonha pra todos nós. Acho que neste momento não há um único brasileiro orgulhoso, muito menos com orgulho do seu voto pra Presidente. Nenhum. Me incluo em primeiro lugar. Não existe um eleitor neste país que não esteja decepcionado com o seu “candidato”. Fomos todos enganados, iludidos por falsos discursos, apertos de “mãos grandes”, e promessas vazias. A única coisa que nos resta é clamar por justiça. Exigir justiça. Que ela faça sua parte e prenda todos os corruptos deste país. Sem exceção. Doa a quem doer. Eu quero um país decente pros meus filhos viver. Com ensino público de qualidade, com emprego, com segurança, com uma saúde pública com o mínimo de eficiência. Chega de roubalheira. Chega de esquema. Chega de jeitinho brasileiro.
Latino, cantor – Aécio é meu amigo pessoal. Se ele errou, vai ter que pagar. Nós vivemos em um país de hipocrisia, onde muitos sonegam. Quem nunca levou vantagem em alguma coisa? Sou contra a corrupção e torço para um país melhor. Porém, não posso julgar uma pessoa que ainda não fez valer o seu direito de resposta.
Alexandre Frota, ator – Sou mais um brasileiro que não suporta mais essa pilantragem. Esses constantes assaltos que fazem aos cofres públicos. Preteriram os brasileiros. Políticos vagabundos, charlatões. Não me importo com partidos, não me importo com político. Se errou, precisa ir preso.
Marcelo Madureira, humorista – Vocês não imaginam o tamanho da minha decepção, da minha desilusão política. Eu fui iludido, fui enganado, eu gostaria de estar completamente equivocado. Pra mim é chocante ver o candidato que eu apoiei estar envolvido nessas negociatas em plena vigência das investigações. Podem me criticar, mas eu jamais tirarei o corpo fora de participar da vida política do meu país. Participar da vida política, seja na direita ou na esquerda, é dever de qualquer cidadão
Wanessa Camargo, cantora – O Aécio foi padrinho do meu casamento. Ele e a esposa dele são meus amigos há muitos anos. Eu conheço a pessoa, e sobre a pessoa eu não tenho nada de ruim para dizer. Ele é um amigo incrível, um pai incrível e uma pessoa incrível. Eu nunca convivi com ele no exercício da profissão. Não convivi na vida política dele. Apenas acompanhei o trabalho que ele realizou em Minas Gerais, e foi muito bem avaliado. Durante a campanha para presidência, eu conheci as propostas dele e em cima das propostas dele e da relação de amizade que nós temos eu apoiei o Aécio e sim, votei nele. Sobre todas essas denúncias, acho que primeiro as coisas têm de ser investigadas. Se ficar provado que ele fez algo errado, ele terá que pagar por isso. Todos que estão envolvidos em escândalos precisam ser investigados.


"Bandido bom é bandido engravatado". Diz Jean Wyllys

Complementando o ciclo de reflexões acerca da sexualidade e da questão de gênero, o MASP promoveu uma série de debates com pesquisadores e personalidades do debate público abertos nessa sexta-feira (26). Com figuras internacionais e nacionais, o último e mais aguardado ato do dia sobre homofobia teve como convidado o deputado Jean Wyllys . Partindo de uma reflexão histórica ácida sobre religião, logo seu discurso ganhou tom político e o parlamentar criticou abertamente agentes do jogo do poder nacional.

Corpos, desejo e prostituição

Pesquisadores de diferentes campos ligados à cultura foram recrutados pelo MASP para abordar temas polêmicos que revolvem ao redor da sexualidade. Ivo Mesquita abriu o seminário do museu falando sobre como as artes revelam discretamente os anseios e desejos sexuais das pessoas, enquanto que o curador Xabier Arakistain exaltou as políticas de igualdade de gênero nas instituições de arte espanholas.
Entrando no universo da identidade de gênero e do queer, Francesco Ventrella da Universidade de Sussex retomou os caminhos históricos dessa performance através da análise de figuras femininas importantes como Vernon Lee. Em uma comparação ousada e controversa, Julia Bryan-Wilson fez paralelos entre artistas e prostitutas. Por último, Richard Miskolci estuda a homossexualidade masculina e sua relação com aplicativos de relacionamento.

Homofobia e política

“A homofobia é um problema de todos nós!”, bradou o Jean Wyllys durante sua conferência. Com um discurso marcante e carregado de menções à sua visão como peça chave no debate púbico, o parlamentar foi firme em suas críticas sociais e ao modelo atual da política que está em decadência. Seguindo uma lógica que afronta diretamente pilares das religiões dominantes, Willys afirma que foram elas as grandes responsáveis pelo estigma acerca dos homossexuais.

PESQUISA SETA/BG: "Fátima Bezerra lidera para o governo do estado"

Se as eleições fossem hoje, estaria desenhado um segundo turno para governador entre a senadora Fátima Bezerra e o atual governador Robinson Faria. Essa análise só foi possível graças à pesquisa do Blog do BG em parceria com o Instituto SETA que divulga hoje a primeira pesquisa eleitoral visando as eleições do próximo ano.
Na pesquisa estimulada, que é aquela em que os eleitores têm acesso a uma lista com nomes, Fátima lidera com 20% das intenções de voto. A frente de Robinson, que aparece em segundo com 15,6%. Em terceiro aparece o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (10,4%). E em último o ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado com 2,6%. Vale lembrar que esses nomes foram escolhidos por naturalmente serem candidatos ou por serem tratados nos bastidores da política como possíveis candidatos.
O total de indecisos ficou em 10%, mas o total dos que afirmou que não vai votar em ninguém, ou seja, que vai votar em nulo ou branco atingiu 41,3%. Um percentual alto de eleitores que previamente já decidiram que não pretendem votar nos nomes postos.
A pesquisa do Instituto Setas foi realizada entre os dias 15 e 17 de maio com 1100 entrevistas, um grande número de entrevistados se comparado as pesquisas que tradicionalmente são divulgadas. Ela foi calculada com grau de de confiabilidade de 95% e com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

PESQUISA SETA/BG: "Lula lidera com folga a disputa para presidente"

Se dependesse do eleitorado potiguar hoje, o ex-presidente Lula será reconduzido ao Palácio do Planalto pela terceira vez. Essa constatação só foi possível graças a pesquisa do Blog do BG em parceria com o Instituto SETA, que aponta Lula com 37,7% das intenções de votos espontâneos, uma ampla vantagem para o segundo colocado o deputado federal Jair Bolsonaro (5,9%).
Na pesquisa espontânea, que é aquela em que o entrevistado fala o primeiro nome que vem a cabeça, Lula possui mais votos que os indecisos que representam 30,8% e que os que pretendem votar em branco ou nulo, que representam 20,4%. Em terceiro aparece o prefeito de São Paulo, João Dória (1,6%); e em quarto o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (1,1%). Os demais citados não somaram um ponto percentual, mas a lista completa pode ser conferida logo mais abaixo.
A pesquisa do Instituto Setas, a pedido do Blog do BG, foi realizada entre os dias 15 e 17 de maio com 1100 entrevistas, um grande número de entrevistados se comparadas as pesquisas que tradicionalmente são divulgadas. Ela foi calculada com grau de de confiabilidade de 95% e com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

RN: "Henrique Alves aparece na "elite" da lava-jato"

Entre as centenas de políticos envolvidos nos processos da Operação Lava Jato há uma “elite” de 42 nomes que apareceram nas duas maiores delações reveladas pela Justiça até agora: as da Odebrecht e da JBS. Na lista dos citados por sócios e executivos tanto da empreiteira quanto do conglomerado do setor de carnes estão o presidente Michel Temer e seus antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de ministros, ex-ministros, governadores e ex-governadores, entre outros. De nomes potiguares, são citados em ambas as delações o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), e o deputado federal Fábio Faria (PSD).
Os integrantes desse clube de elite teriam recebido, em conjunto, cerca de R$ 1,2 bilhão em propinas e contribuições oficiais de campanha, segundo os depoimentos dos delatores. O dinheiro teria sido usado pelas empresas para comprar influência ou como contrapartida por benesses recebidas do setor público.
No ranking dos valores recebidos, quem se destaca é o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, mencionado nas duas delações como intermediário de doações em caixa 2 para campanhas eleitorais do PT e influente para intermediar operações com fundos de pensão e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Para site australiano Bolsonaro é o político mai abominável do mundo

“Senhoras e senhores, conheçam o Donald Trump do Brasil. Pensando bem, isso não é justo com Trump. Ao lado de comentários do congressista brasileiro Jair Bolsonaro, a observação infame de Donald Trump sobre ‘construir um muro para manter os mexicanos fora’ é suave como uma cantiga para crianças”, diz a publicação.
“Há uma longa lista de declarações que explicam a notoriedade do ultraconservador Bolsonaro. Ele apoia abertamente a tortura. Faz também uma avaliação positiva da brutal ditadura militar que governou o Brasil por mais de duas décadas. E freqüentemente faz manchetes com observações depreciativas sobre negros, gays e mulheres”, continua.

BRASIL: "Multidão no Rio pede a saída de Temer"

Foi bom que, logo depois dos confrontos em Brasília, o primeiro grande ato pelas eleições diretas tenha sido numa área de classe média, apoiado por shows musicais e gente que tem história neste país.
Os organizadores dizem que são 150 mil pessoas, sob o forte nevoeiro que baixou sobre o Rio. As imagens do vídeo postado por Caetano Veloso no Facebook mostram que talvez o cálculo seja até modesto.

ELEIÇÕES 2018: "PSB cogita lançar Ricardo Coutinho á presidência"

Em dezembro do ano passado, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o governador Ricardo Coutinho tinha todas as credenciais para disputar a presidência da República, se assim fosse o seu desejo. E justificou sua opinião: “Ele é um governador que tem honrado na sua prática, nas suas políticas públicas, o Partido Socialista Brasileiro”. E pelo visto, quase seis meses depois, o nome do gestor estadual vem ganhado ainda mais estatura dentro da legenda.
Prova disso é que ontem, em entrevista a uma emissora de rádio de João Pessoa, o dirigente voltou a elogiar a postura política do governador e reafirmou que ele “é um nome preparado para qualquer disputa, homem de excelente formação política, um quadro político importantíssimo, ao qual nós temos o maior apreço”.
Sábado passado, a Executiva Nacional do PSB decidiu desembarcar do governo de Michel Temer, após as denúncias de envolvimento do presidente em esquema de corrupção e obstrução da Justiça. Esse posicionamento, aliás, se dependesse do governador paraibano, já deveria ter sido adotado há muito tempo.

AGENDA ECON: "Especialistas da semana de 29 de maio á 02 de junho"


domingo, 28 de maio de 2017

PARELHAS: "Nelter Queiroz solicita reforma da Casa de Cultura"

Visando fortalecer a cultura no município de Parelhas, o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) deu entrada em requerimento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, solicitando ao Governo do Estado, através da Secretaria de Educação e Cultura (SEEC), a restauração da Casa de Cultura Florêncio Luciano, que encontra-se bastante deteriorada.
“O pleito foi uma sugestão dada pelo empresário Zé Caetano e pelos vereadores Humberto Gondim, Alyson Wagner, Romiselia Araújo e Zenilda Bezerra; que foi abraçado por nosso mandato, devido sua importância para o município e à população local. Revitalizar a Casa de Cultura significa resgatar a história e fortalecer a identidade dos parelhenses”, afirmou Nelter.

CONCHAVO: "Acordão pode livrar Temer do juiz Sérgio Moro, diz jornal"

Parlamentares em Brasília estão planejando um acordão para “anistiar” parte do mundo político por meio de uma eventual eleição presidencial indireta, segundo reportagem de bastidores do jornal Estado de S. Paulo publicada neste sábado (27).
O texto assinado por Alberto Bombig afirma que o acordão incluiría a saída do presidente Michel Temer, garantindo-lhe imunidade penal a ser conferida pelo novo presidente, além da votação da PEC que prevê foro privilegiado para ex-presidentes, livrando Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das “garras” do juiz federal Sérgio Moro.
Ainda segundo a reportagem, o novo presidente (escolhido por eleições indiretas) convocaria uma nova Constituinte, e para acalmar os mercados, sancionaria uma reforma mínima da Previdência. Por sua vez, a Constituinte promoveria um novo modelo político, permitindo eleições e mandatos a promotores e procuradores da Justiça, como ocorre nos Estados Unidos, e em paralelo, seriam realizadas as eleições diretas para a Presidência da República.


PESAMENTO INDÍGENA: "Se acabar a FUNAI, quem vai ter prejuízo é militar que está empregado lá"


Em 1983, a Folha de S.Paulo publicou na primeira página uma foto de Mário Juruna (1943-2002) tomando café no Congresso. A reportagem descrevia a irritação do cacique xavante, primeiro indígena eleito à Câmara, com um churrasco insosso que lhe serviram: “Gente branca não sabe comer carne”.
Não era seu único incômodo. Se acabar a Funai (Fundação Nacional do Índio), criada em 1967 pela ditadura, “vai ser bom pra índio, pois Funai não faz nada pra Índio”, disse. “Quem vai ter prejuízo é militar, que está empregado lá.”


NO NORDESTE, SÓ O RN QUE AINDA DEVE SALÁRIO DE ABRIL

O Rio Grande do Norte é o único estado que não concluiu o pagamento dos salários e benefícios do mês de abril. Cerca de 20% dos servidores, que recebem acima de R$ 4 mil, ainda aguardam o restante do pagamento.
Excetuando categorias pagas com recursos federais ou próprios (Educação e Administração Indireta), o governo estadual iniciou o pagamento de sua folha apenas no dia 12 de maio, data em que todos os demais estados da região já haviam pago integralmente a todos os seus servidores ativos e inativos.
Segundo levantamento feito pelo Sindsaúde-RN, dos nove estados, três pagaram os salários ainda em abril, sem atraso; um pagou no primeiro dia útil do mês e outros quatro pagaram com atraso, concluindo entre os dias 08 e 12 de maio. O RN é o único que ainda não terminou de pagar. Entre os nove estados, quatro possuem um calendário anual e os demais, a exceção do RN, divulgam as datas nos últimos dias do mês corrente.

MAIS UM: "PSD já discute desembarque do governo Temer"

Michel Temer tornou-se um presidente minoritário na bancada de senadores do PSD, partido do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia, na foto). Dos cinco senadores da legenda, três avaliam que Temer não tem mais condições de presidir o país: Omar Aziz (AM), Lasier Martins (RS) e Otto Alencar (BA). Um está em dúvida: Sérgio Petecão (AC). Apenas José Medeiros (MT) manifesta-se a favor da permanência do partido no bloco que dá suporte legislativo ao governo.
O senador Lasier Martins relatou ao blog como se formou o placar: “Fizemos consultas recíprocas no plenário. E chegamos a esse resultado. O Otto Alencar, o Omar Aziz e eu entendemos que não há mais clima para o Temer continuar. O José Medeiros acha que, por enquanto, Temer merece defesa. E o Sérgio Petecão está em dúvida. Ele quer que façamos uma reunião para debatermos a questão. Mas já temos uma maioria formada.”
Lasier disse que pretende conversar com Kassab, que comanda a legenda. “Vou propor ao Kassab que realize uma reunião com todo mundo, senadores e também deputados.
Josias de Souza


LAVA-JATO: "Garibaldi, Agripino, Walter e Felipe Maia, citados na delação da Transpetro pelo delator Sérgio Machado"

A empresa de fachada usada pela JBS para camuflar recursos na Suíça também aparece nas investigações sobre a transferência de dinheiro ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No ano passado, áudios divulgados de conversas do ex-executivo levaram à queda do senador Romero Jucá (PMDB-RR), na época, ministro do Planejamento do governo Michel Temer.
A empresa fundada no Panamá, Lunsville International, era controlada pela JBS e, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”, mantinha suas contas no banco Julius Baer como forma de distribuir pagamentos de propinas.
Com base em Zurique, a empresa de fachada usava três contas — em euro, dólar e franco suíço — para fazer as movimentações. Procurado pelo Estado, o nome oferecido pela JBS como o gerente da conta na Suíça, o brasileiro Fernando Marques, não se pronunciou. Entre os documentos apresentados ao Ministério Público, estava um cartão de visitas do gerente de contas.
No caso de Machado, o nome da empresa de fachada também aparece em sua delação premiada. É seu filho, Expedito Machado da Ponte Neto, que explica aos procuradores como seu pai recebia o dinheiro da propina no exterior. Uma das empresas que fazia o depósito era a Lunsville International.
Segundo Expedito Machado, existia uma planilha que ele usava para “prestar contas” a seu pai. Nela, aparecia o nome Lunsville International. Essas transferências teriam ocorrido em 2007 e 2008. O que se busca saber agora é o motivo pelo qual o mesmo nome de empresa aparece tanto no caso da Transpetro como no caso da JBS.
Machado fechou um acordo de delação premiada e indicou que repassou propina a mais de 20 políticos de seis partidos.
Blog do Primo