terça-feira, 4 de julho de 2017

PERIGO: "Livre, leve e solto, Aécio Neves pode acabar com a Lava-jato"

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a volta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele. Para Dallagnol, solto e no exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim da Lava Jato.
“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.
O pedido de prisão contra Aécio foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por solicitar a abertura de investigações de parlamentares e outras autoridades federais que só podem ser julgadas no Supremo. Já a força-tarefa em Curitiba, de Dallagnol, apura casos na primeira instância, de investigados sem foro privilegiado. Para Janot, a prisão do senador era “imprescindível” porque ele continuou a articular politicamente mesmo sem direito a exercer o mandato.
O afastamento de Aécio das funções parlamentares foi determinado no dia 18 de maio pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. A decisão ocorreu logo após a divulgação dos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, que resultaram na abertura de inquérito contra o senador, o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), por corrupção, obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro. Mas o Senado só o afastou das prerrogativas, de fato, quase um mês depois.
Atuação nos bastidores
Marco Aurélio relata a denúncia apresentada pela PGR contra Aécio e Andrea Neves, sua irmã, também com base na Operação Patmos, derivada da Lava Jato. No pedido de abertura de ação penal, Janot sustenta que o parlamentar tentou embaraçar as investigações da Lava Jato ao “empreender esforços” para interferir na distribuição de inquéritos dentro da Polícia Federal.
Para o procurador-geral, Aécio atuou “intensamente” nos “bastidores” do Congresso Nacional com o objetivo de aprovar propostas legislativas para atrapalhar a “efetiva punição de infrações penais que envolvam a organização criminosa”. Entre os exemplos citados por Janot, estão a lei da anistia ao caixa dois, que acabou não sendo aprovada, e o projeto de lei de abuso de autoridade, aprovado pelo Senado no fim de abril. O senador também é acusado de receber R$ 2 milhões em propina da JBS, sob pretexto de pagar advogado.
Além de rejeitar o pedido de prisão e garantir a volta de Aécio ao Senado, Marco Aurélio determinou a devolução do passaporte ao senador e o autorizou a manter contato com outros investigados da Lava Jato, além de viajar ao exterior.
“Em síntese, o afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. Como, então, implementá-lo, em ato individual, sequer de colegiado, no início de investigação voltada a apurar possível prática a consubstanciar tipo penal?”, alegou Marco Aurélio.
Carreira política elogiável
Em seu despacho, o ministro ainda fez elogios ao presidente licenciado do PSDB. “No tocante ao recolhimento do passaporte, surgem ausentes elementos concretos acerca do risco de abandono do país, no que saltam aos olhos fortes elos com o Brasil. O agravante é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável”, escreveu. E ainda se referiu às eleições presidenciais de 2014, quando Aécio foi o segundo colocado, como “ditas fraudadas”.
Primeiro relator do caso do senador tucano, Fachin aceitou o pedido da PGR para afastá-lo do mandato, mas rejeitou que ele fosse preso. Em seguida, o caso foi parar nas mãos de Marco Aurélio, que anunciou, inicialmente, que submeteria os pedidos de revisão das decisões de Fachin à Primeira Turma do Supremo, composta por cinco ministros. Havia dois recursos pendentes que questionavam as posições do primeiro relator – Aécio pedia a retomada de seus direitos no Senado, e Janot, que o senador fosse preso.
Marco Aurélio disse que resolveu tomar a decisão sozinho, e não mais submetê-la à Primeira Turma, por causa do início do recesso do Judiciário, na próxima segunda-feira (3). O senador comemorou a decisão do ministro: “Sempre confiei na Justiça do meu país”. O senador afirma ainda ser vítima de uma armação e que jamais tentou prejudicar a Lava Jato, operação que tem seu apoio desde o início, segundo ele.
As complicações de Aécio se agravaram com a divulgação da gravação em que o tucano pede R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro, de acordo com a delação, foi repassado a um primo de Aécio, que foi preso na Operação Patmos – mas já está em prisão domiciliar por decisão do Supremo. A entrega foi registrada em vídeo pela Polícia Federal, que rastreou o caminho da encomenda e descobriu que o montante foi depositado na conta de uma empresa do filho do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), aliado de Aécio na política mineira.

WALTER ALVES: "Eu acredito na inocência de Henrique"

Em entrevista à Rádio Rural de Caicó, o deputado federal Walter Alves, presidente estadual do PMDB, disse acreditar na inocência do ex-ministro Henrique Eduardo Alves. 
Declarou ainda que a prioridade do PMDB para 2018 no RN é a reeleição do senador Garibaldi Filho, que em 2010 foi eleito com mais de um milhão de votos. 

UTILIDADE PÚBLICA: "Testes rápidos de HIV estão disponíveis nas unidades de saúde de Natal"

Assistência de saúde correta é um dos diferenciais para melhorar a qualidade de vida para pessoas que testam positivo para HIV. Exatamente por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem uma série de serviços voltados para esse público. Nas unidades básicas de saúde do município, o paciente encontra o teste rápido de HIV. Em até 30 minutos, o usuário tem o resultado.
“O teste é sigiloso, o resultado fica entre o profissional de saúde e o paciente. Não é necessário nenhum tipo de encaminhamento para fazer o teste”, explicou Emilly Miranda, responsável técnica pelo Núcleo IST/AIDS e Hepatites Virais da SMS.
Caso teste positivo, o paciente já deve começar o tratamento e é orientado pelos profissionais da própria unidade sobre os procedimentos que deve adotar. Ele será encaminhado para o Serviço de Assistência Especializada (SAE), que possui uma equipe multiprofissional, com médicos infectologistas, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo, assistente social e nutricionista.
Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor será a qualidade de vida do paciente, inclusive com a diminuição da probabilidade de transmissão. “A adesão a esse tratamento é de extrema importância, pois proporciona uma sobrevida maior as pessoas vivendo com HIV, melhora sua qualidade de vida e entra também como uma estratégia de prevenção combinada, pois com o tratamento a carga viral do paciente diminuirá e com o nível de carga viral indetectável a probabilidade de transmissão é reduzida”, finalizou Emilly.

CONFIANÇA: "Temer diz ter quase certeza absoluta da rejeição de denúncia na Câmara"

O presidente Michel Temer afirmou que tem “quase certeza absoluta” que a denúncia feita contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não será aceita pelo plenário da Câmara dos Deputados.
“Eu tenho confiança [na base do governo no congresso]. Estou muito obediente ao Congresso. Tenho esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara”, disse o presidente em entrevista à rádio BandNews, no final da tarde desta segunda-feira (3).
Fonte: Agência Brasil

CUNHA, HENRIQUE E GEDDEL PRESOS: "Muita sujeira envolvida"

Num instante em que Michel Temer vende a alma para enterrar na Câmara a denúncia em que a Procuradoria-Geral da República o acusa de corrupção, a Polícia Federal prendeu mais um integrante do grupo do presidente: Geddel Vieira Lima. Ele reforça o time de políticos que costumavam frequentar os jantares do Palácio do Juburu e passaram a comer as questinhas servidas na cadeia.
Antes de Geddel, foram em cana Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Investigado por suspeita de corrupção, Geddel foi preso por tentar atrapalhar o trabalho dos investigadores. Ele estaria pressionando o doleiro Lúcio Funaro, dono de segredos insondáveis sobre a roubalheira do PMDB, para não virar um delator. Ironicamente, o Planalto agora teme que o próprio Geddel, ex-ministro de Lula e Temer, ex-vice-presidente da Caixa Econômica sob Dilma Rousseff, passe a flertar com a hipótese da delação.
Michel Temer se esforça para convencer o país de que a denúncia que o retrata como um corrupto não passa de uma peça de “ficção” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Simultaneamente, os integrantes do staff político do presidente passam por um acelerado processo de apodrecimento. Quem não está preso é porque tem foro privilegiado.
Com tanta sujeita ao redor, fica cada vez mais difícil para o presidente demonstar que sua biografia continua limpinha. Não há mais espaço para otimismo. Os pessimistas já não conseguem enxergar luz no final do túnel. Os muito pessimistas perceberam que roubaram o túnel.
JOSIAS DE SOUZA

QUEM DECIDE É ELA: "Petrobras eleva diesel em 2,7% e gasolina em 1,8%"

Petrobras decidiu nesta segunda-feira (03/07) aumentar o preço médio do diesel nas refinarias em 2,7% e elevar o da gasolina em 1,8%, a partir de terça-feira, informou a petroleira em seu website.
A empresa não detalhou os motivos para o movimento. O ajuste é o primeiro após a revisão feita em sua política de preços na semana passada, que busca aumentar a frequência de reajustes em uma tentativa de retomar participação de mercado.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

POLÍTICA: "PTN vira "PODEMOS" filia Romário, Marcelinho Carioca e lança Alvaro Dias pré-candidato a presidente"

O PTN oficializou neste sábado (1º) a mudança de nome para Podemos e apresentou o senador Alvaro Dias (ex-PSDB e ex-PV-PR) como seu pré-candidato à Presidência da República. Dias foi recebido aos gritos de “presidente” pela militância e discursou como tal. O senador se filiou neste sábado à legenda. Romário (ex-PSB-RJ) também representará o Podemos no Senado, mas faltou ao evento, segundo a assessoria da legenda, por problema no voo que o traria a Brasília.

Entre os novos filiados estão o ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet e o ex-senador Osmar Dias (PR), irmão de Alvaro Dias, e o ex-jogador de futebol Marcelinho, que passou por times como Flamengo, Corinthians e Vasco. Além dos dois senadores, o partido também terá 14 deputados federais. Em 2014 o PTN elegeu quatro deputados. Mas dois deles deixaram a sigla logo após a posse. 
A legenda repete a estratégia do PSD de adotar o discurso de que não é de esquerda nem de direita e toma emprestado o nome do Podemos, que surgiu como um movimento de esquerda na Espanha e conquistou espaço no Parlamento espanhol nos últimos anos.

“Quem chega para construir um partido político não pode chegar postulando. Porém, não tenho o direito também de se recusar a cumprir missões. Se houver convocações, haverá candidatura”, disse Alvaro Dias. Já Romário deve disputar o governo do Rio de Janeiro em 2018. Segundo a presidente do Podemos, a deputada Renata Abreu (SP), outros dez parlamentares da Câmara negociam sua filiação para março de 2018, quando abrirá uma janela para transferências partidárias. Em nota, o partido afirma que sua proposta é reaproximar a política dos interesses da população, desencantada com os escândalos políticos:

“A proposta do novo partido é reaproximar a política dos interesses e anseios de amplos setores da população, que vem ocupando as ruas desde 2013 para protestar contra a corrupção e a falta de transparência na política e não se sentem representados pelos partidos políticos tradicionais. Assim, o surgimento do Podemos representa muito mais do que a simples mudança de nome de um partido; trata-se da aposta no resgate e na renovação da democracia pela defesa da transparência, do aumento da participação popular e de ações de democracia direta. O partido acredita que é preciso adaptar a prática política às condições de uma sociedade globalizada e conectada, na qual os cidadãos não querem mais ser passivos, mas participar ativamente das decisões”.


VERGONHA 2: "Aécio Neves deve reassumir mandato nesta terça-feira"

A previsão é de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) reassuma o mandato nesta terça-feira com um pronunciamento no plenário para se defender no episódio da delação de Joesley Batista, mas sua situação no comando do PSDB já vem sendo discutida com ele e com outros dirigentes do partido desde a última sexta, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, por liminar, lhe devolveu o mandato e afastou a possibilidade de prisão.
Uma fatia majoritária do partido, liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o prefeito da capital, João Doria, defende o afastamento definitivo de Aécio e a homologação do interino Tasso Jereissatti (CE) pelo menos até maio do ano que vem, prazo de ampliação do mandato das direções nacional e estaduais. As informações são de O Globo.

VERGONHA: "De 513 só apareceram 19 deputados na 1ª sessão para contar prazo de defesa de Temer"

Com apenas 19 dos 513 deputados federais presentes na Câmara no início da tarde de hoje (3), a sessão plenária da Casa não chegou a ser aberta, uma vez que para o início dos trabalhos são necessários ao menos 51 parlamentares. Com isso, ainda não começou a contar o prazo das 10 sessões da Câmara que o presidente Michel Temer tem para apresentar sua defesa na Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ).
Mesmo ainda não tendo sido realizada nenhuma sessão desde que a denúncia chegou à Câmara, na última quinta-feira (29), o presidente pode apresentar sua defesa a qualquer momento. Pelas normas, o prazo para a apresentação está aberto desde que Temer foi notificado da denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto crime de corrupção passiva.



Tramitação
Sem quórum para a realização das sessões na última sexta-feira (30) e hoje, o prazo para a apresentação da defesa do presidente foi alongado. Também não foi anunciado ainda pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), o nome do deputado que será responsável pela relatoria da denúncia.
Pacheco já afirmou que deverá indicar o relator nesta terça-feira (4). Pelo Regimento Interno da Câmara, a CCJ tem o prazo de até cinco sessões da Casa, após a apresentação da defesa, para que o parecer seja elaborado, apresentado, discutido e votado pelo colegiado.
Após votação na CCJ, o parecer com recomendação de rejeição ou de prosseguimento da denúncia será levado à discussão e votação no plenário. Para que a Casa autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente da República são necessários os votos favoráveis de pelo menos 342 deputados. A votação será nominal.

ELEIÇÕES 2018: "Garibalde vai apoiar Carlos Eduardo para o governo"

Depois de afirmar que seu primo e ex-ministro Henrique Alves, “está preso injustamente e haverá de provar inocência”, o senador Garibaldi Filho, antecipou que planeja se candidatar à reeleição. “Eu pretendo disputar. Se eu continuar a contar com a confiança do povo do Rio Grande do Norte, eu novamente serei candidato”, destacou.
Na entrevista a imprensa, Garibaldi revela que o que se tem de concreto em termos de articulação política na cúpula do PMDB potiguar até o momento é o debate em torno da possível candidatura do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) ao Governo do Estado em 2018.
 “Se o prefeito, que tem uma aliança conosco, aceitar a candidatura, entendemos que ele é a nossa primeira opção. E a melhor opção para o Rio Grande do Norte”, declara o senador. “Até porque o vice dele é do PMDB [Álvaro Dias]. Mas não apenas por isso, dado o êxito que ele teve até agora em quatro mandatos de prefeito de Natal”, completa.

LAVA-JATO: "Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso por suspeita de atrapalhar investigações"

O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso preventivamente nesta segunda-feira (3) na Bahia, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Ele deve ser levado ainda nesta segunda por agentes da Polícia Federal para Brasília.
Ex-deputado e ex-ministro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer, Geddel era um principais nomes do PMDB no governo até pedir demissão, em novembro do ano passado, depois de supostamente ter pedido a intervenção do então ministro Marcelo Calero (Cultura) para liberar um empreendimento imobiliário em Salvador. À época, ele negou que tivesse feito pressão sobre Calero. No governo Temer, Geddel era um dos principais responsáveis pela articulação política com deputados e senadores.
Geddel Vieira Lima foi preso acusado de agir para atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal – o ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff. A investigação, que se concentra no período em que Geddel ocupou o cargo, teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.

RN: "Dos oito federais apenas Rafael Motta disse que votará contra Michel Temer"

O deputado federal Rafael Motta foi o único parlamentar potiguar que declarou ao jornal Folha de São Paulo que votará a favos da autorização para o STF iniciar o processo de investigação de crime de corrupção passiva contra o presidente Temer.
O deputado Betinho Rosado disse que não vai se pronunciar..
Já o deputado Rogério Marinho disse que não sabe se votará a favor ou contra.
Os deputados Antônio Jácome, Felipe Maia, Fábio Faria, Walter Alves e Zenaide Maia não responderam..
Veja como declararam 354 deputados federais:
Apenas um deputado potiguar diz votar a favor da autorização para o STF processar Temer


POLÍTICA: "PSOL terá candidaturas majoritárias e proporcionais em 2018"

O PSOL no Rio Grande do Norte articula o lançamento de candidaturas majoritárias e proporcionais nas eleições de 2018. A agremiação trabalha para ter candidaturas próprias ao Governo do Estado, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
A agremiação socialista deverá lançar um manifesto sobre as próximas eleições até meados de setembro a outubro desse ano. Para o governo, o nome que desponta nas discussões é o do médico Salomão Gurgel, prefeito de Janduís por três mandatos, ex-deputado federal e ex-secretário de saúde de Natal.



PESQUISA: "Cresce apoio a ideias próximas à esquerda, aponta Datafolha"

Na comparação com o levantamento anterior, feito em setembro de 2014, nota-se uma maior sensibilização do brasileiro a questões que envolvem a igualdade, possível reflexo da crise econômica e do alto desemprego que atingem o Brasil nos últimos anos.
Subiu, por exemplo, de 58% para 77% a parcela que acredita que a pobreza está relacionada à falta de oportunidades iguais para todos. Já a que crê que a pobreza é fruto da preguiça para trabalhar caiu de 37% para 21%.
No mesmo campo de ideias, cresceram a tolerância à homossexualidade (64% para 74%), a aceitação de migrantes pobres (63% para 70%) e a rejeição à pena de morte (52% para 55%).
“Esses valores foram se tornando mais abrangentes, não apenas bandeiras exclusivas da esquerda. A direita também foi se apropriando dessas causas. Ao mesmo tempo, o discurso radical foi se deslegitimando na sociedade”, afirma Cláudio Couto, cientista político e professor do curso de administração pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
“Mas estabelecer essas classificações é sempre muito complexo. A noção de igualdade é ampla. Pode ser materializada no Bolsa Família, nas cotas, no aumento do salário mínimo. E aí o cidadão pode apoiar ou refutar cada uma dessas aplicações concretas”, continua Couto.
No campo comportamental também são nítidos, ainda que insuficientes para compensar o avanço das ideias mais relacionadas à esquerda, alguns movimentos de conotação conservadora.
É o caso do direito do cidadão de possuir uma arma legalizada, defendido agora por 43% da população (em 2014, era por 35%). A opinião contrária ainda predomina, mas registrou declínio (de 62% para 55%).
Com relação às drogas, a opinião média nacional se manteve estável –dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Prevalece a ampla defesa da proibição (82% para atuais 80%).
Já na seara econômica percebe-se uma relativa estabilidade entre os grupos ideológicos, mas com movimentos contraditórios.

A maioria quer pagar menos impostos (51%) e depender menos do governo (54%), posições comumente associadas à direita. Contudo considera que o Estado deve ser o principal responsável por fazer a economia crescer (76%).


DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS: "A Fiesp e a CNI apoiam o governo Temer"

O presidente Temer ganhou o apoio de dois marqueses do sindicalismo empresarial. Mau sinal.
Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, foi claro: “Não cabe à Fiesp falar sobre renúncia de presidente”.
Em março de 2016, o doutor foi para a rua e disse que as manifestações acelerariam a deposição de Dilma Rousseff. A Fiesp mantinha diante de sua sede um imenso pato amarelo simbolizando os bocós que pagariam por eventuais aumentos de impostos. (O assunto foi trazido de volta na semana passada pelo ministro Henrique Meirelles.)
Em 2014, Skaf foi candidato do PMDB e de Temer ao governo de São Paulo. A bondosa Odebrecht passou-lhe R$ 6 milhões, num pacote negociado pelo então vice-presidente.
Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria, foi categórico como um dirigente bolchevique: “Todo o empresariado prefere continuar com o presidente Michel Temer. Hoje a posição é essa: é melhor seguir e fazer a transição no país. Chega de turbulência”.
Quando ele dirigia a Federação da Indústrias de Minas Gerais, a entidade mimou o petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, com R$ 1,5 milhão em contratos de consultorias antiturbulências. (Essa tarifa excedia os valores cobrados pela empresa de Henry Kissinger nos Estados Unidos.) Pimentel é o atual governador de Minas Gerais.
Tanto a Fiesp de Skaf como a CNI de Andrade são entidades milionárias, mas essa riqueza não vem do encanto dos empresários que dizem representar. Elas estão amarradas aos cofres do Sistema S, que morde entre 0,2% e 2,5% das folhas de pagamento das empresas e só no ano passado arrecadou R$ 16 bilhões.
Blog do Primo

sábado, 1 de julho de 2017

BLOG INFORMA: "Amanhã é domingo dia de almoçar no Recanto Verde"


O lugar ideal para o almoço com a família.

Confira nosso cardápio com a melhor comida caseira da região:

Petiscos: 

*Panelada
*Pirão
*Buchada
*Peixe Frito
*Carne de Sol com: Macaxeira, queijo ou fritas
*Galinha caipira
*Bode Torrado
*Piaba assada
*Filé de Peixe com Fritas 

Ainda dispomos de Self Service, ao preço promocional de apenas R$ 10,00.

Só no Restaurante Recanto Verde você encontra a cerveja mais gelada do Seridó e com preços imbatíveis.

Restaurante Recanto Verde, fica localizado na Barragem Boqueirão em Parelhas-RN!

GARIBALDE: "Henrique está preso injustamente e haverá de provar inocência"

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) acredita que, no decorrer do processo jurídico, o ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves “haverá de provar sua inocência”. O primo e aliado político do senador está preso em Natal desde o dia 6 de junho, quando foi um dos alvos da Manus, operação deflagrada pela Polícia Federal que apura possíveis crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
 Na avaliação de Garibaldi, Henrique foi detido “injustamente”. “Isso já foi demonstrado pelos seus advogados, que vão recorrer da decisão”, complementa o senador, sem especificar os motivos para essa avaliação.
 A prisão de Henrique Alves, comandante estadual do partido, transformou o cenário interno do PMDB em um ambiente conturbado. Mediante as indefinições quanto ao futuro da legenda e os projetos para as eleições de 2018, após reuniões e debates, os membros da sigla resolveram nomear o deputado federal Walter Alves como presidente interino.
“Como vice-presidente, o deputado Walter Alves vai assumir interinamente [a presidência estadual do partido]. O ex-deputado Henrique, inclusive, colaborou para isso”, relata Garibaldi.


JAIR BOLSONARO: "Minha especialidade é matar"

Em visita a Porto Alegre, na quinta-feira (29), o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi recebido com festa por simpatizantes no aeroporto, deu palestra em um evento empresarial e, em entrevista, ligou sua função no Exército à atividade de “matar”
Durante coletiva, Bolsonaro foi questionado por um jornalista sobre a quantidade de projetos seus que foram aprovados na Câmara ao longo de sua trajetória no cargo. Bolsonaro disse que aprovar um bom projeto em um mandato já é uma “grande coisa” e citou a substância que ficou conhecida como “pílula do câncer”.
“Estive à frente para aprovar a fosfoetanolamina. Cura ou não cura, não sei. Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém. Mas apresentei junto com mais alguns colegas e aprovamos. Dá certo ou não dá? Vamos dar a chance daquele que tem o dia marcado para morrer tomar a pílula.”

POLÍTICA: "Amazan pode tirar o cavalinho da chuva, mesmo preso Dison Lisboa continua deputado"

A juíza Ana Karina de Carvalho da Silva, da comarca de Goianinha, mandou prender, em regime semiaberto, nesta sexta-feira (30), o deputado estadual Dison Lisboa.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) encaminhou o processo de volta ao Tribunal de Justiça, para execução da pena, que também enviou a comarca de Goianinha, onde teve início os autos.
Como a prisão foi decretada em regime semiaberto o deputado Dison não ficará impedido de exercer seu mandato na Assembleia Legislativa. Ele poderá durante o dia frequentar à Assembleia Legislativa e participar das sessões..
Os suplentes podem tirar o cavalinho da chuva.
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BRASIL: "Homem da mala de dinheiro foi solto na manhã deste sábado"

O ex-deputado federal Rodrigo Roucha Loures (PMDB-PR) foi solto na manhã deste sábado (1) da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A revogação da prisão preventiva foi determinada na sexta-feira (30) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin.
A demora na soltura aconteceu porque não havia tornozeleiras eletrônicas disponíveis no Distrito Federal. O equipamento foi trazido de Goiás. Segundo a PF, não cabe à polícia ter o equipamento, mas aos órgãos responsáveis pela custódia dos presos.
De acordo com o advogado de Loures, Cezar Bitencourt, ele não está em Brasília com o cliente mas confirmou a libertação do ex-deputado na manhã deste sábado. “Resolvida a questão da tornozeleira eletrônica, não havia nada mais para impedir a saída dele”, afirma Bitencourt. “Lá não havia nenhuma condição dele ficar. Desde que o ministro Fachin emitiu a decisão ontem, ele não estava mais na cela. Ficou solto lá nas dependências da PF.”
O defensor afirmou que Loures vai direto para casa encontrar com sua família.
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