quarta-feira, 8 de abril de 2020

PARELHAS: "Veja como ficou a bancada de vereadores com o fechamento da janela partidária"

Com o fechamento da janela partidária no último sábado(04), a bancada de vereadores aqui da cidade de Parelhas sofreu algumas alterações.

Os vereadores Humberto Gondin e Dr. Allison Wagner, como o Blog já tinha adiantado, deixaram o PSD e assinaram ficha no PSDB. O mesmo destino seguido por João Grandão, que deixou o PP.

Romisélia Araújo, foi uma das primeiras a deixar o DEM  e desembarcar também no PSDB.

A vereadora Galega de Ulissinho, resistiu o quanto pôde, mas segundo informação da própria assessoria dela, a mesma deixou o DEM e abraçou-se ao partido do deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza.

Para a maioria da população, a grande surpresa ficou por conta do vereador Itayguara Glauber, que deixou justamente o PSDB, e assinou ficha no PRTB.

Nesse contexto, a bancada de vereadores de Parelhas ficou assim:

PSDB- 5 vereadores: Galega, Romisélia, Humberto, Alyson e João Grandão.

MDB- 4 vereadores: Pepeu, Tom, Rogéria e Netinho.

PT- 1 vereador: Frank Professor

PRTB- 1 vereador: Itayguara Glauber

O DEM, de José Agripino, o PP de Beto Rosado e o PSD de Robinson Faria, ficaram sem representação na câmara.




DESTAQUE : Leitor do Blog do BG faz a seguinte reflexão: "ESTAMOS NA MESMA TEMPESTADE, MAS EM BARCOS DIFERENTES"

Leitor do Blog do BG, “Victorino”, assim como se identifica, fez uma reflexão,  e o Blog do Ivanildo Souza resolveu reproduzi-la. 
Definitivamente, “estamos em barcos diferentes”. Confira:
"Muitos não vão gostar mas cada um sabe de sua vida e de sua situação. Então, não julgue!
Me irrita essa frase “estamos no mesmo barco”.
Não, não estamos. Não seja ridículo. Estamos na mesma tempestade, mas não no mesmo barco. O seu barco pode afundar.. e o meu não, e vice versa.
Pra alguns a quarentena tá sendo ótima! Momento de reconexão.. trabalho tá indo suave, etc
Para alguns tá sendo uma crise!
Para outros uma paz… tempo de descanso. Férias.
Para outros tempo de tortura: “como vou pagar minhas contas?!”
Alguns estão preocupados com qual ovo de Páscoa vão comer hoje.. kinder ou Lacta..
Alguns estão preocupados se vai ter pão pra comer até o final da semana, se o arroz e o feijão serão suficientes.
Alguns estão no home office na fazenda.. outros estão catando lixo pra sobreviver.
Alguns querem voltar trabalhar porque não tem mais dinheiro.
Alguns querem matar quem quer voltar trabalhar porque ele não tá pensando em dinheiro, afinal ele já tem uma reserva não precisa se preocupar com isso.
Uns estão com Fé em Deus que veremos muitos milagres ainda em 2020.
Outros dizendo que o pior nem chegou.
Então…Não amigo, nós não estamos no mesmo barco. Estamos passando pelo mesmo momento mas com percepções, experiências e necessidades COMPLETAMENTE diferentes. E sairemos cada um de um jeito desta tempestade.
Por isso neste momento é muito importante enxergar além do que se vê. Enxergar além de partido político, além de religião, além do próprio umbigo… não menospreze a dor do outro porque você não a sente, não julgue a vida boa do outro porque você não sabe o que ele passou pra chegar lá… simplesmente não julguem.
Julguemos menos. Tanto o que não tem, quanto o que tem de sobra. Tanto o que quer voltar trabalhar, quanto o que quer ficar em casa.
Afinal.. estamos em barcos diferentes irmão!"
Com a devida vênia ao Blogueiro Bruno Geovani

Assembleia declara calamidade pública em 29 municípios do RN

A Assembleia Legislativa do RN declarou calamidade pública em 29 cidades do Estado, em votação na manhã desta terça-feira (7). A votação dos Projetos de Decretos Legislativos de calamidade pública ocorreu em sessão remota que durou mais de duas horas e contou com a participação de 22 parlamentares.
Os municípios são Apodi, Afonso Bezerra, Angicos, Baía Formosa, Barcelona, Baraúna, Boa Saúde, Campo Redondo, Ceará Mirim, Doutor Severiano, Extremoz, Lagoa de Pedras, Macaíba, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Natal, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Santana do Matos, São José do Campestre, São Miguel, São Rafael, Serra Caiada, Serra do Mel, Serrinha, Taipu, Umarizal, Upanema e Vera Cruz.
Uma vez aprovado, o município tem maior segurança jurídica e liberdade para assistir à população carente. Dá direito ao prefeito e sua equipe de trabalhar no combate.
Roberto Flávio

domingo, 5 de abril de 2020

ATUAÇÃO: "Francisco do PT tem requerimento atendido e governo vai contratar fabricação de máscaras feitas por oficinas de costuras"

Fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Francisco do PT na última quarta-feira (1), 78 fábricas de costura do RN devem ser contratadas para a confecção de 7 milhões de máscaras, que serão distribuídas gratuitamente para a população, pelo Governo do Estado.j

O parlamentar apresentou o pleito pedindo ao Governo a contratação das oficinas para a fabricação de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para profissionais de saúde, como forma de garantir a geração de renda para as pessoas que vivem do trabalho nas oficinas de costura. O setor emprega cerca de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras e todo o RN.
   
O deputado Francisco comemorou o atendimento do pleito. “Fico muito feliz de ter o nosso requerimento atendido neste momento tão difícil pelo qual passa o nosso país e, consequentemente, essas famílias que vivem da costura. Fico feliz também porque o Governo decidiu ampliar o nosso pleito, contratando a fabricação de máscaras para a população”, disse o deputado Francisco do PT.

Cada oficina tem a capacidade produzir 8,4 mil máscaras por dia. Diferente do modelo N95, utilizadas pelos profissionais da saúde, as máscaras fabricadas pelas oficinas serão feitas de malha, seguindo as orientações do Ministério da Saúde.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

GRÁFICA VILAR INFORMA...


ARTIGO: "O ódio de Bolsonaro não é páreo para um povo que se une". Por Francisco do PT

Por Francisco do PT

"No interior de onde eu venho tem um ditado que diz: “É fácil ser bom no bom. Difícil é ser bom no ruim”. Na dificuldade, algumas pessoas crescem e outras se apequenam. A crise provocada pela pandemia do Coronavirus tem sido reveladora neste sentido. A imensa maioria da sociedade brasileira cresceu ao enfrentar a pandemia da COVID-19 com maturidade e firmeza, principalmente se considerarmos um período histórico ímpar de crise econômica, radicalização política e esgarçamento social. 

O presidente Bolsonaro, ao contrário, escancarou sua irresponsabilidade e sordidez. Mostrou-se ainda menor do que tem sido desde o início do seu desastrado mandato. No meio de uma catástrofe sem precedentes, optou pelo pior caminho: na contramão de todas as recomendações científicas, resolveu estimular a exposição das pessoas a um vírus super-contagioso e ainda sem vacina ou tratamento. Tudo isso para fazer uma genocida disputa política absolutamente fora de tempo.

Mas o país é maior: governadores/a e prefeitos/as de todos os Estados do Brasil, pertencentes a vários partidos e de diferentes orientações ideológicas, deixaram de lado suas divergências e se uniram num mutirão inimaginável até pouco tempo. Tomaram em conjunto medidas importantes para a contenção da doença. Marchando na mesma direção, a imprensa brasileira, de distintas linhas editoriais, de forma inédita, direcionou sua programação para esclarecer a população e propagar a necessidade das medidas preventivas. Atletas pararam as competições esportivas; artistas, intelectuais e figuras públicas cancelaram espectáculos e gravaram depoimentos ou músicas de alerta, apelo e estímulo ao isolamento social; empresários/as, organizações filantrópicas e voluntários/as fizeram doações e movimentos sociais suspenderam protestos de rua. A esmagadora maioria da população entendeu a gravidade da situação e ficou em casa de quarentena.

Os primeiros resultados do esforço coletivo começam a surgir e mostram que a atuação com responsabilidade e as medidas de prevenção estão corretas.Num recente gráfico tornado público dia 29/3 pelo economista Paul Krugman (Nobel de 2008), o Brasil apresenta uma evolução da contaminação por coronavírus inferior a de países como EUA, China, Espanha e Itália.

Essa vitória parcial é atribuída fundamentalmente às medidas preventivas postas em prática (higienização pessoal e isolamento social) e ao trabalho heróico dos profissionais da saúde. O Brasil vive hoje uma verdadeira jornada épica de engajamento coletivo abraçada pelo povo em todo país.

Mesmo com toda campanha de Bolsonaro contra as medidas protetivas, o isolamento social como medida eficaz para enfrentar a pandemia do Coronavírus goza da aprovação de 84% da população, conforme pesquisa do Jornal Valor Econômico.

Mas é importante lembrar que não podemos baixar a guarda e negligenciar com os cuidados. A luta não acabou. Os resultados iniciais não significam que devemos abrir as portas e ir para as ruas. O tempo é de permanecer em alerta, uma vez que a avaliação técnica de especialistas e organismos oficiais de saúde afirmam que a COVID-19 ainda não chegou ao pico no Brasil. E o mundo reitera a necessidade de respeitar a ciência. Os países que pagaram pra ver e mandaram seus povos voltarem às atividades normais, terminaram pagando um preço muito alto e se arrependendo depois de perderem milhares de vidas e acumularem enormes perdas, inclusive econômicas.

É verdade que o isolamento tem um impacto na dimensão econômica da vida das pessoas. E como o mundo tem resolvido isso ? Todos os países estão buscando suas soluções com a participação efetiva dos seus Governos Federais, garantindo os salários para os trabalhadores/as desempregados/as e apoio para as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte. Esse é caminho adotado pela Alemanha, Reino Unido, França, EUA, China e Espanha. No Brasil, a incompetência e inércia do Governo Bolsonaro são assustadoras e chocam a opinião pública mundial.

Temos dois consensos: um é que vamos perder vidas e o outro é que teremos perdas econômicas. São conseqüências inexoráveis dessa pandemia. A questão colocada é a seguinte: como reduzir as mortes e diminuir as perdas econômicas? Tem outro outro caminho que não seja o Governo Federal bancar os gastos do confinamento das pessoas com a garantia de renda emergencial básica, suporte financeiro às empresas para garantir os empregos e maciço apoio aos Governos Estaduais e Prefeituras? Qualquer coisa fora disso é pirotecnia de Bolsonaro para fugir das suas responsabilidades.

Fica evidente que ainda falta o Governo Federal de fato levar essa crise a sério e entrar com sua parte para garantir o sustento do povo brasileiro. O que se conseguiu até agora, como foi o caso da Renda Emergencial Básica, foi fruto de um árduo trabalho das oposições na Câmara e Senado e da construção de consensos naquelas Casas Legislativas.

É urgente e imediato que o Governo Federal faça essa ajuda chegar à população para socorrer as cerca de 30 milhões de famílias atingidas mais diretamente nas suas rendas.

Os recursos para esta ação o Governo Federal pode tirar das reservas cambiais, do montante destinado a ajudar os banqueiros, dos fundos públicos e da tributação das grandes fortunas. Ou tudo isso junto e misturado.

O fato é que o povo está fazendo a parte dele. Da mesma forma, os/a governadores/a, prefeitos/as, Congresso Nacional e sociedade civil. Chegou a hora do Governo Federal abandonar o caminho de espalhar cizânia e de fomentar brigas, dúvidas e disputas políticas. Precisamos de união e paz para vencermos essa guerra. De obstáculo, basta o vírus.

A escolha do Brasil já foi feita e é pela vida. O país de fato não pode parar, mas as pessoas não precisam morrer. Só falta o presidente entender isso."

* Francisco do PT é professor de Geografia e Deputado Estadual


Saiba Mais







POLÍTICA: "Prefeita de São José do Seridó se filia ao PT"

A prefeita Maria Dalva Medeiros de Araújo (Miúda) da cidade de São José do Seridó (RN), filiou-se ao (PT), Partido dos Trabalhadores.
A  chefe do executivo também conseguiu registrar junto ao Diretório Estadual do PT/RN, a Comissão Provisória Municipal de São José do Seridó, com a seguinte constituição:
Presidente – Anna Regina Oliveira Margarida
Vice-presidente – Aparecida Ferreira de Oliveira
Secretário de Formação – Arthur David Costa Pereira
Secretária de Movimentos Populares – Maria Dalva Medeiros de Araújo
Secretário de Organização – Napoleão Araújo de Medeiros
Secretária de Finanças e Planejamento – Suênia Luzia Silva de Araújo
Miúda vai disputar a reeleição no dia 04 de Outubro.
Roberto Flávio

PESQUISA: "81,1% dos brasileiros são a favor do isolamento social"

Levantamento exclusivo encomendado pelo site Diário do Poder à Orbis Pesquisa sobre as consequências da pandemia do coronavírus, mostra que 81,1% dos entrevistados dizem ser favoráveis ao “isolamento social para cortar a circulação do vírus”, medida preconizada pela maioria dos países e criticada pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre jovens de 16 a 19 anos, o apoio ao isolamento impressiona: 96,4%. Também é maciço na faixa etária de mais de 65 anos o engajamento à medida: 88,8%. A Orbis entrevistou 2.163 pessoas em todo o País, na segunda-feira (30). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O apoio ao “isolamento social” para combater o vírus tem apoio maior entre mulheres (86,9%) do que entre homens (74%).
A maior rejeição ao “isolamento social” está na faixa etária de 20 a 35 anos: mesmo assim, somente 26,9% são contra a estratégia.
Apesar de 81% apoiarem o isolamento, são 60% aqueles que acham que a estratégia deve ser manter todo mundo isolado, evitando o convívio.
A pesquisa Diário do Poder/Orbis mostra que são 28,4% aqueles que apoiam isolamento de grupos de riscos e 5,1%, o de casos suspeitos.
DIÁRIO DO PODER
Via BG

Barroso proíbe campanha “O Brasil Não Pode Parar”

Nessa terça-feira, 31, o ministro Luís Roberto Barroso deferiu liminar para vedar a produção e circulação, por qualquer meio, de qualquer campanha que pregue que “O Brasil Não Pode Parar” durante a crise do coronavírus.
Barroso também determinou a sustação da contratação de qualquer campanha publicitária destinada a diminuir a gravidade da crise e que sugira o retorno da população às atividades plenas. Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.
Blog do BG

Deputado Francisco do PT pede a contratação de oficinas de costura do RN para confecção de EPIs para profissionais de saúde

Pensando em manter empregos e proteger os profissionais da saúde do Rio Grande do Norte, que estão na linha de frente do combate ao coronavírus no RN, o deputado Francisco do PT apresentou um requerimento solicitando ao Governo do Estado a contratação das oficinas de confecções do território potiguar, para a confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para os servidores da saúde. 

O requerimento pede ainda que seja contratada também das oficinas, a confecção de material de enxoval hospitalar, utilizado pelos profissionais e pelos pacientes. 

Desde que apresentou o pleito, o parlamentar tem articulado junto ao Governo, na tentativa de fazer com que a demanda seja atendida. “Muitas famílias no nosso Estado dependem desses empregos. Então a ideia seria fazer com as confecções continuassem gerando renda, ao mesmo tempo em que contribuem na luta contra o coronavirus, protegendo os profissionais da saúde”, disse o deputado.

Francisco destacou ainda que o Rio Grande do Norte tem estrutura suficiente para atender a demanda da saúde de outros estados. “Aqui temos estrutura e pessoas capacitadas para a fabricação desses equipamentos, inclusive para os outros estados. No RN há quase 90 oficinas, fabricando 45 mil peças de roupas por dia, para diferentes empresas, o que demonstra muito bem a capacidade de produção desse setor”, completou.

As oficinas de costura do Rio Grande do Norte empregam hoje cerca de 3 mil pessoas.

terça-feira, 31 de março de 2020

ATUAÇÃO: "Francisco do PT solicita aquisição de respiradores portáteis e equipamentos para o SAMU"

O deputado estadual Francisco do PT apresentou, na Assembleia Legislativa do RN, requerimento em que solicita ao Governo do RN a aquisição de respiradores portáteis e equipamentos de proteção individual para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

"Tal solicitação se dá em razão da grave crise de saúde pública em decorrência
da pandemia de COVID-19.
O SAMU tem sua importância
reconhecida em todo o Brasil. Os trabalhadores desse serviço, em especial, cumprem um
papel fundamental, posto que muitas vezes são eles que fazem o primeiro
atendimento às vítimas", justificou o deputado.

Membro da Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus criada no âmbito da Assembleia Legislativa, Francisco do PT destacou que o serviço essencial que o SAMU presta à população carece de condições básicas para a garantia da vida e também a segurança de quem nele trabalha.

"Além dos equipamentos de proteção individual, solicitamos a aquisição de respiradores portáteis a serem utilizados nas ambulâncias do SAMU e como
apoio às unidades de saúde", concluiu o parlamentar.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Carro que puxava carreata pelo fim da quarentena deve 22 mil de licenciamento ao estado

Um grupo de Oito (8), pessoas que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram parar em uma delegacia da Polícia Civil em Belém, o fato aconteceu ontem neste domingo (29), eles foram conduzidos a delegacia por desobedecerem o isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a disseminação da covid-19. Eles estavam em uma carreata.
O detalhe é que o carro que comandava/puxava a carreata deve nada mais, nada menos que, R$ 22 mil de licenciamento ao estado.
Segundo informações da imprensa, por determinação da justiça, quando o valor for pago, o dinheiro será usado para comprar equipamentos como máscaras e luvas para o combate ao coronavírus.
Roberto Flávio




MANDETTA: "Estamos prontos para caminhões levando corpos?"

UOL – O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou  possíveis cenários no Brasil para a pandemia do novo coronavírus. E, segundo o jornal O Estado de São Paulo, advertiu o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido): não se trata de uma “gripezinha”.
Em reunião com Bolsonaro e outros ministros, Mandetta traçou um paralelo: a morte de mil pessoas no país é equivalente à queda de quatro aviões comerciais de grande porte. Segundo dados divulgados hoje pelo ministério, o Brasil já teve 114 mortes em decorrência da covid-19.
“Estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas? Com transmissão ao vivo pela internet?”, questionou Mandetta.

Mais de 600 mil potiguares têm direito ao auxílio de R$ 600

Mais de 600 mil trabalhadores informais no Rio Grande do Norte vão poder receber o auxílio emergencial por três meses de R$ 600. Além disso, as mães que são chefe de família poderão receber duas cotas, no total de R$ 1,2 mil. Chamado de coronavoucher ou coronavale, o benefício passará por votação nesta segunda-feira (30) pelo Senado, antes de começar a valer.
O auxílio é uma das propostas para minimizar os impactos do coronavírus para a população de baixa renda e deverá beneficiar 602 mil potiguares – e 35 milhões de brasileiros –, segundo dados sobre a informalidade do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). Inicialmente o pagamento seria de R$ 200. Após acordo entre a Câmara e o governo federal, o valor passou para R$ 600.
A estimativa de impacto prevista pela Câmara dos Deputados, onde ocorreu primeira votação do projeto no último dia 27, é de R$ 14,4 bilhões mensais. Caso a pandemia perdure por mais de três meses, o governo federal poderá prorrogar o benefício. Para receber o auxílio, o trabalhador não pode receber aposentadoria, seguro-desemprego ou ser beneficiário de outra ajuda do governo.
Também não pode fazer parte de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família. Será permitido a até duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios. Se um deles receber o Bolsa Família, terá de fazer a opção pelo auxílio mais vantajoso. As mulheres de famílias monoparentais receberão duas cotas, também por três meses, com a mesma restrição envolvendo o Bolsa Família.
Já a renda média será verificada por meio do CadÚnico para os inscritos e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital. Na renda familiar serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.
Para pessoas com deficiência e idosos candidatos a receber o BPC (Benefício de Prestação Continuada), de um salário mínimo mensal (R$ 1.045,00), o INSS poderá antecipar o pagamento de R$ 600,00 (valor do auxílio emergencial) até que seja avaliado o grau de impedimento no qual se baseia o pedido ou seja concedido o benefício.
Essa avaliação costuma demorar porque depende de agendamento com médicos peritos e assistentes sociais do INSS.
Forma de pagamento
Segundo o projeto aprovado na Câmara dos Deputados, o auxílio emergencial será pago por bancos públicos federais por meio de uma conta do tipo poupança social digital. Essa conta será aberta automaticamente em nome dos beneficiários, com dispensa da apresentação de documentos e isenção de tarifas de manutenção.
A pessoa usuária poderá fazer ao menos uma transferência eletrônica de dinheiro por mês, sem custos, para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central.
A conta pode ser a mesma já usada para pagar recursos de programas sociais governamentais, como PIS/Pasep e FGTS, mas não pode permitir a emissão de cartão físico, cheques ou ordens de pagamento para sua movimentação.
Se a pessoa deixar de cumprir as condições estipuladas, o auxílio deixará de ser pago. Para fazer as verificações necessárias, os órgãos federais trocarão as informações constantes em suas bases de dados.
Agora RN*


quarta-feira, 25 de março de 2020

FRANCISCO DO PT: "As emendas destinadas por mim para saúde deverão ser usadas no combate ao Corona Vírus"

O deputado estadual Francisco do PT defendeu, nesta terça-feira 24, que todo o recurso que destinou para o setor de saúde, através de emendas apresentadas no ano passado, no valor total de 500 mil reais, seja utilizado nas ações de combate ao Coronavirus, no Rio Grande do Norte.

   “O momento é de unirmos todas as forças necessárias, para impedirmos a proliferação desse vírus em nosso Estado, ao mesmo tempo em que temos que estar preparados para atender os casos graves que, porventura, possam acontecer. É triste vermos, a situação de países que precisam escolher quem tem mais direito de receber um atendimento. E, claro, nosso trabalho é para impedir que algo desse tipo venha ocorrer aqui. Temos que nos antecipar ao problema”, disse o deputado.

   Francisco do PT foi escolhido como um dos 6 parlamentares que compõem a comissão da Assembleia Legislativa, de enfrentamento ao Coronavirus. A comissão acompanha as ações do Governo do Estado nesse setor.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Francisco do PT é escolhido para compor comissão de enfrentamento ao Corona Vírus

Durante sessão extraordinária da Assembleia Legislativa do RN, realizada nesta sexta-feira (20), o deputado estadual Francisco do PT foi escolhido para compor uma comissão especial de acompanhamento das ações do Governo do Estado, em enfrentamento ao coronavírus. 

"É com o dever de muita responsabilidade que integro essa comissão criada no âmbito da Assembleia Legislativa, para acompanhar as ações de enfrentamento ao coronavírus, por parte do Governo do Estado. É mais que nosso dever, é nossa obrigação nos colocarmos à disposição do povo, ainda mais em um momento como este, que exige contribuição de todos nós", disse o parlamentar.

Logo em seguida o Poder Legislativo votou e aprovou o decreto de calamidade pública do Rio Grande do Norte, em razão da pandemia do COVID-19.

Francisco do PT parabenizou os demais deputados pela responsabilidade em comparecer a sessão extraordinária, como também o governo da professora Fátima Bezerra, que prontamente vem executando "todas as medidas necessárias para evitar a disseminação desse vírus no RN".

quinta-feira, 19 de março de 2020

Cidades registram panelaços contra Bolsonaro durante e depois de pronunciamento

Pelo segundo dia seguido, cidades brasileiras registraram panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro. Na noite desta quarta-feira (18), os protestos ocorreram durante e após pronunciamento no Palácio do Planalto sobre a pandemia do novo coronavírus. Houve também, em número bem menor, manifestações favoráveis ao presidente. 

São Paulo, Rio, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Natal, Florianópolis e Curitiba foram algumas das capitais que tiveram gritos de "fora, Bolsonaro!" a partir das 19h. 

No pronunciamento, Bolsonaro disse que gostaria de demostrar "união e harmonia". Estavam ao seu lado o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e outros ministros. Bolsonaro e as demais autoridades voltaram a usar máscaras

Em entrevista coletiva mais cedo nesta quarta, o presidente afirmou que o governo "está ganhando de goleada" e pediu que o trabalho do executivo e ele próprio sejam exaltados. Voltou ainda a defender sua participação nos atos de domingo (15), quando descumpriu a recomendação de monitoramento por coronavírus e cumprimentou apoiadores no Distrito Federal. 

Durante as declarações do presidente, bairros do Rio registraram panelaços e gritos de "fora, Bolsonaro!" – foi uma repetição dos protestos ocorridos na véspera em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife. 

Nesta terça-feira (17), as manifestações ocorreram depois de o presidente falar, mais de uma vez, em "histeria" em relação ao novo coronavírus e de dizer que ações de governadores sobre isolamento prejudicam a economia. 

Nesta quarta, Bolsonaro classificou os primeiros panelaçoes de "manifestação da democracia". Sobre os atos de 15 de março, afirmado: "Não convoquei ninguém". A declaração foi dada dias depois de ele ter dito, em Boa vista (RR): "Então, participem". 

João Marcolino



ATORDOADO: "Bolsonaro tenta reagir no momento mais frágil do seu mandato"

A sucessão de erros táticos de Jair Bolsonaro desde que a continuada crise com os Poderes foi atropelada pela emergência do coronavírus mostra o presidente em seu momento de maior fragilidade política desde que assumiu.
Os equívocos se avolumaram à medida que se transformaram em uma só onda o embate com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal e a chegada da pandemia.
O teatro de máscaras encenado por Bolsonaro e equipe na tarde desta quarta (18) coroou a tardia queda da ficha, para usar uma metáfora do tempo do orelhão, do presidente em relação ao tamanho do problema.
Já o rufar de panelas capitais afora à noite mostrou que talvez a antiga maestria em influenciar narrativas, para ficar num clichê dos nossos tempos, tenha enfim se perdido ao menos num certo estrato de classe média urbana.
Vêm à mente as críticas da esquerda aos “paneleiros” que protestavam contra Dilma Rousseff (PT) antes de o impeachment da presidente tomar corpo.
O susto foi tomado por Bolsonaro na véspera, quando o anunciado movimento de quarta ganhou vida, inclassificável como uma reação apenas do que sobrou da esquerda. Até por isso talvez ele tenha admitido que se tratava de uma “expressão da democracia”.
Bolsonaro até tentou virar o jogo do dia, ao inventar ao vivo um protesto em seu favor na sequência daquele desta quarta, como se fosse mensurável a panela que ecoa às 20h30 daquela que é batida à 21h.
Ouvi-lo cobrar que a mídia anunciasse ambos os eventos como se fossem da mesma natureza pode ter funcionado para seus seguidores mais fiéis, mas soou como um certo alheamento da realidade, exagerado mesmo para os padrões usuais do mandatário máximo.
O simplismo só foi superado pela ideia de convidar os chefes da Câmara, Senado e Supremo para fumar o cachimbo da paz na hora do protesto, com forma a dividir o risco do panelaço.
Isso um dia depois de o filho presidencial Flávio, senador pelo Rio e nervo exposto do clã na seara das investigações policiais, postar no Twitter que Rodrigo Maia deveria checar se havia sido eleito presidente do país para dar palpites.
Como o momento é de crise, Dias Toffoli (STF) foi —Davi Alcolumbre (Senado) acabara de receber o diagnóstico de infecção pelo vírus. Maia estava liderando votação de medidas emergenciais, mantendo seu papel proativo sem dividir a mesa com o presidente.
Ao adiantar o encontro para as 19h, o presidente apenas ganhou uma prévia do panelaço previsto para 20h30. Este foi bastante forte, e silenciou antes da réplica bolsonarista, que logrou apoios pontuais Brasil afora, embora atraísse respostas contrárias também.
A incúria no trato da pandemia pelo presidente somou-se à aposta com ares definitivos em seu nicho mais radicalizado —o “povo” com que ele não teria problema de dividir um coronavírus ou dois, seja na frente do Planalto, no metrô paulistano ou numa barca fluminense.
Bolsonaro tornou-se o negacionista perfeito, tanto da boa ciência quanto da harmonia entre os Poderes. No segundo caso, ainda é possível entender que ele foi eleito pela rejeição ao “tudo o que está aí” e precisa manter acessa essa brasa.
Na entrevista desta quarta, Bolsonaro disse que seus apoiadores são o “exército dos democratas do Brasil”, numa frase que emula o “exército de Stédile” lembrado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando Dilma estava em apuros.
Os sem-terra de João Pedro Stédile nunca mudaram a história. Em favor de Bolsonaro, seu séquito o segue por convicção, mas a amplitude da categoria parece cada dia menor.
Já no primeiro caso, o da ciência, as panelas sugerem que a fatura já está sendo cobrada. A pandemia se desenrolou como epidemia na China durante todo janeiro, e a Europa veio a seguir, com a escalada dramática na Itália.
Para o leigo, maioria em qualquer eleitorado, houve letargia ou coisa pior, personificada na insistência com que o presidente tratava o tema como se fosse menor.
Na economia, isso foi certo: o próprio ministro Paulo Guedes admitiu candidamente em entrevista à Folha que sua equipe estava preocupada com reformas, não com doenças. Uma afirmação algo chocante para quem se apresenta como a face cosmopolita e antenada de um governo provinciano.
É possível argumentar que nenhum governo estadual fez o mesmo, mas as reações desde que a pandemia bateu às portas brasileiras foi de seriedade em relação à crise, com graus diferentes de eficácia nas medidas.
Mas não se viu nenhum governador dizendo que a culpa pela histeria mundial era da mídia, tal como fez Bolsonaro.
Essa fase está superada. O pacote de Guedes somado ao decreto da calamidade, temperado pelos teatros de Bolsonaro, recolocaram o governo numa linha mais propositiva.
A questão, como atestam as panelas, é saber se há credibilidade política residual. A intensidade do panelaço desta quarta, o maior desde o biênio 2015-2016, coloca em dúvida isso.
Isso num momento agudo. Não há como haver combate nesta etapa inicial da pandemia que não envolva todas as instâncias de poder. Isso teoricamente poderia favorecer Bolsonaro, já que no Brasil todos os ônus e bônus são direcionados à conta presidencial.
Mas o azedume da classe média, somado às pontes queimadas pelo presidente no seu fiapo de relação com o Congresso, parece mais abrir porta para outros receptores do que sair dessa tragédia.
IGOR GIELOW / FOLHA SP
Via Blog do BG