quarta-feira, 4 de maio de 2016

Ministério Público Federal está na cola da cúpula do PMDB

Com base na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou nesta segunda-feira (2) que o Supremo Tribunal Federal inclua novas linhas de investigações em inquéritos envolvendo os principais nomes da cúpula do PMDB. São alvos desses pedidos o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Romero Jucá (RR) – cotado para assumir um ministério caso o vice Michel Temer assuma a Presidência -, Edison Lobão (MA) e Valdir Raupp (RO).
Os integrantes do PMDB foram citados na delação de Delcídio por supostamente participar de um esquema de propina na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, além de desvios no Ministério de Minas e Energia.
Um desses aditamentos solicitados por Janot foi no inquérito que ficou conhecido como “quadrilhão”, que investiga dezenas de parlamentares ligados ao esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato.
As novas investigações precisam ser autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos que envolvem a Operação Lava Jato no Supremo.
Na delação, Delcídio apontou aos investigadores que um esquema de desvio de dinheiro nas obras de Belo Monte teria gerado propina de ao menos R$ 30 milhões para abastecer os caixas do PMDB e do PT. No caso petista, o dinheiro teria ido para a campanha de Dilma Rousseff, enquanto no caso do PMDB teria sido direcionado para o “grupo de José Sarney”, que incluía a cúpula do partido no Senado.

UTILIDADE PÚBLICA: "Prazo para fazer título de eleitor, acaba nessa quarta-feira, no RN."

Termina quarta-feira (4) o prazo para ser requisitado o título de eleitor, à tempo de se votar nessas eleições municipais, de outubro. O prazo também vale para transferência de domicílio eleitoral, mudança de local de votação e pedidos de seções especiais para eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.
Para realizar qualquer uma dessas ações é preciso procurar o cartório eleitoral da cidade. No Rio Grande do Norte, os 167 municípios vão às urnas em outubro, para eleger prefeitos e vereadores. Os cartórios eleitorais da capital e do interior funcionam das 8 às 14 horas.

Em sessão de 12 horas, especialistas afirmam que Dilma não cometeu crime

Especialistas indicados por senadores governistas afirmaram nesta terça-feira (3), em sessão de mais de 12 horas da comissão especial do impeachment, que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. A reunião teve início às 10h29.
Participaram da sessão os professores de Direito Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Ricardo Lodi Ribeiro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère.
Caberá ao colegiado votar um parecer a ser apresentado pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), nesta quarta-feira (4), que poderá ser pela continuidade ou pelo arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório segue para o plenário. Se for aprovada a continuação do processo, pela maioria simples dos senadores (41 de 81), Dilma Rousseff será afastada do mandato por 180 dias e o vice, Michel Temer assume a Presidência.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

AO VIVO: "12ª Sessão ordinária da Câmara Municipal de Santana do seridó"

VEM AÍ: "Feira do empreendedor individual de Parelhas". PARTICIPE!!


COERÊNCIA: "Walter Alves é favorável ao afastamento imediato de Eduardo Cunha da presidência da Câmara"

“Eu acho a situação do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha insustentável, ele não tem a menor condição de permanecer a frente da Câmara, no dia do impeachment todos acompanharam o que os deputados falavam na hora de votar, na última quarta-feira quase que acontecia uma briga no plenário”. Comentou Walter.
Eu defendo o afastamento do presidente de forma imediata, para melhorar a imagem do país e de nós deputados. Finalizou o deputado Walter Alves em entrevista a jornalista Anna Ruth.

VOZ DAS RUAS: "Pesquisa Vox Populi aponta crescimento da rejeição a Temer e impeachment"

Nova pesquisa Vox Populi avaliou o sentimento dos brasileiros depois que a Câmara dos Deputados aprovou, no dia 17 de abril, a abertura do processo de impeachmentcontra a presidenta Dilma Rousseff. O processo foi encaminhado para análise do Senado.
Para 32% o Brasil vai piorar se o vice-presidente Michel Temer assumir no lugar de Dilma; 29% acreditam que o desemprego vai aumentar; 34% preveem piora em relação aos programas sociais; e 32% acreditam que perderão direitos trabalhistas.
A avaliação negativa de Temer ficou em 62% (era 61% na pesquisa anterior). O percentual dos que não consideram que o impeachment é a melhor solução para o país aumentou para 66%, contra 58% do levantamento realizado entre 9 e 12 de abril.
A maioria não acredita que a vida vai melhorar no caso do Senador aprovar o processo e Temer assumir: 33% acham que nada vai mudar no Brasil, 36% consideram que nada vai mudar em relação ao desemprego e o mesmo percentual em relação a programas sociais e 35% em relação a direitos trabalhistas.

LAVA-JATO: "Moro aceita denúncia contra Odebrecht, João Santana e mais dez investigados"

De acordo com o MPF, a Odebrecht criou um departamento estruturado de operações financeiras paralelas para fazer o pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos em razão de contratos firmados pela empresa com o Poder Público. Conforme as investigações, o sofisticado esquema foi gerenciado por Marcelo Odebrecht, que está prezo há dez meses em Curitiba.
Segundo a acusação, planilhas apreendidas pela Polícia Federal mostram que, entre outubro de 2014 e maio de 2015, quando a Lava Jato já havia sido deflagrada, a empreiteira pagou R$ 22,5 milhões a alguém com o codinome Feira. Para a investigação, o apelido era usado em referência a João Santana, que nasceu em Tucano, município baiano situado a 150 quilômetros de Feira de Santana.
Na decisão, Moro esclareceu que há provas das transferências bancárias, mediante documentos e por meio da delação premiada de Maria Lúcia Guimarães Tavares , ex-funcionária da Odebrecht.

CURRAIS NOVOS: "Ezequiel, Zé Lins e Vilton Cunha estarão no mesmo palanque nas eleições deste ano"

Em entrevista ao programa Mesa Redonda da Rádio Rural AM de Parelhas, o prefeito do município de Currais Novos Vilton Cunha, que recentemente se filiou ao PSDB, declarou que o processo sucessório na cidade de Currais Novos será comandado pelo presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira.
“Nosso grupo político está unido, o presidente da Assembleia Legislativa está comandando o processo sucessório do nosso sistema político, posso ser candidato a reeleição, mas não é minha vontade além do nosso nome temos Zé Lins e Milena Galvão, devemos definir um nome no final do mês de maio para início de junho”. Disse o prefeito Vilton Cunha.

Supremo abre nova investigação contra Renan Calheiros e Romero Jucá

A ministra Cármen Lúcia, relatora da Operação Zelotes no Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente nacional do partido, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. Renan e Jucá já são investigados em outros inquéritos da Operação Lava-Jato por suposto envolvimento com fraudes na Petrobras. No caso de Renan, é o 12º inquérito que ele responde no STF — nove só na Lava-Jato.
Jucá está cotado para assumir o Ministério do Planejamento caso o vice Michel Temer assuma presidência da República. Cármen Lúcia abriu inquérito em março e, imediatamente, decretou sigilo. As investigações tiveram como ponto de partida um diário apreendido em poder do lobista João Batista Gruginski, um dos donos da SGR Consultoria. No diário, Gruginski anotou encontro que teve em São Paulo com outros dois lobistas, Alexandre Paes Santos, conhecido como APS, e José Ricardo Silva.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

APOIO: "Emocionado, Jô Soares defende José de Abreu e Chico Buarque"

Em seu programa dessa quarta (27), Jô Soares se emocionou ao falar “do ambiente impaciente que o Brasil está vivendo” e defendeu José de Abreu, que na última semana cuspiu em um casal durante uma discussão num restaurante de São Paulo.
O apresentador classificou como “constrangedor” o episódio envolvendo Abreu. “Um cidadão não pode sair com sua mulher para jantar que é obrigado a ouvir insultos terríveis. A reação dele foi levantar e dar uma cusparada no casal, que também é uma reação movida por um ‘não aguentar mais’”, afirmou.
Na ocasião, segundo relato do ator, o casal da mesa ao lado o teria xingado de ladrão e dito que sua mulher, Priscila Petit, é “vagabunda”.
Para Jô, o comportamento das pessoas está ficando “igual ao de alguns deputados no Congresso, lamentável”. Ele disse que os indivíduos não podem mais assumir uma opinião ou tendência política sem serem condenados.
Durante o “desabafo”, Jô ainda falou que o cantor Chico Buarque tem sido agredido de “forma mesquinha” por ter declarado apoio à presidente Dilma Rousseff: “Chico não pode sair de casa sem ser agredido ou ofendido. O Chico é um patrimônio deste país. Fico comovido e com vergonha. Feliz o país que tem um Chico Buarque.”
Ao comentar o caso de José de Abreu, o apresentador afirmou ser “maldade e ignorância” acusar o ator de “viver às custas” da Lei Rouanet.
“É um total desconhecimento da lei. Quem tem a possibilidade de levantar verba por meio da lei é o produtor. E digo isso com total isenção porque não sou produtor de nada na área artística, sou diretor de espetáculos”, defendeu.
Folha de S.Paulo

GREVE: "Sindsaúde fará paralisação de 24h e ato na Governadoria"

Na próxima quarta-feira (04), o Sindsaúde fará uma paralisação de advertência, em todos os hospitais e unidades de saúde do estado e também de servidores cedidos aos municípios. Os servidores farão uma assembleia em frente à Casa Civil, às 09h, seguida de um ato público.
O ato irá exigir o pagamento do salário dentro do mês, o que não vem sendo feito neste ano – O salário de abril será pago em três datas (6, 9 e 10), sendo que os servidores da saúde receberão na primeira data, junto com educação e segurança.

CORRUPÇÃO: “Cunha recebeu propina para liberar FGTS”

Em um suposto acordo de delação premiada, o ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto teria confirmado propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS.
Apadrinhado no cargo por Cunha, Cleto negocia acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República) depois de ter sido alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro.
Ele seria o sétimo investigado da Operação Lava Jato que acusa Cunha de envolvimento com corrupção.
Segundo reportagem de Aguirre Talento e Marcio Falcão, Cleto confirmou que houve os pagamentos de propina a Cunha relatados pelos delatores da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior.

DOIS PESOS DUAS MEDIDAS: "Janaína Paschoal acusou Dilma e defendeu Temer"

Uma das autoras da denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, a professora e advogada Janaína Paschoal defendeu na noite desta quinta-feira (28) que não há elementos para que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também seja alvo de um processo de impeachment.
À comissão especial do impeachment no Senado, a advogada afirmou que, se tais elementos aparecerem, ela pedirá a saída do peemedebista também. A resposta foi dada ao senador Telmário Mota (PDT-RR) que a convidou para entrar, com ele, com um processo contra o peemedebista também.
“O novo governo que está se avizinhando aí é o seu Temer, o seu Cunha [Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara] e dos dez ministros, sete deles estão denunciados na corrupção. Eu queria convidar Vossa Excelência, que ama tanto esse país, para entrar comigo com um impeachment contra essa quadrilha que quer tomar conta do país”, disse Mota.
Janaína argumentou que o vice, que também assinou decretos suplementares de crédito, assim como a presidente Dilma, os assinou por “delegação da presidente da República”. “Nas pedaladas, não há nenhuma referência ao vice. Não há o tripé de crimes continuados intercalados entre si”, disse.
Em uma sessão tumultuada, que durou nove horas, Janaína defendeu que os senadores levassem em conta na análise do processo de impeachment informações relacionadas à operação Lava Jato, como previa o texto original da denúncia. O processo em análise pelos senadores trata apenas das pedaladas fiscais de 2015 e a edição de decretos suplementares editados no mesmo ano.
Criticada por governistas, a advogada rebateu. “O senhor diz que eu estou tentando ampliar a denúncia. Vocês que estão querendo reduzir a minha denúncia. Não estou dizendo que Vossas Excelências têm que aceitar a minha denúncia. O que estou dizendo é que vocês são competentes para analisar o texto na íntegra”, disse.
Para a advogada, a prova de que a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade está no fato de que ela tentou, segundo Janaína, esconder as manobras fiscais. “A prova do dolo é que a presidente escondeu as manobras”, disse.
Com poucos senadores em plenário, já perto da meia-noite, a advogada elevou o tom da discussão ao responder, aos gritos, o senador Telmário, que perguntou se ela era, de fato, advogada do procurador Douglas Kirchner, demitido do cargo no início do mês por ter sido acusado de participar de episódios de espancamento à própria esposa e de mantê-la em cárcere privado.
“Eu não pretendo aqui falar dos meus clientes. Mas posso falar do que já falei em público. Meu cliente nunca bateu na mulher dele. Quem bateu foi a tia, pastora”, disse. “Isso fere o meu papel de advogada e eu não vou admitir. Meus clientes são sagrados. E o sigilo profissional também. Não quero brincadeira com os meus clientes aqui dentro”, reagiu aos gritos.
Kirchner ganhou notoriedade por atuado na investigação que apura suspeitas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu tráfico de influência em favor da Odebrecht. Os advogados do petista o acusam de negar acesso aos documentos do inquérito. De acordo com Janaína, a atuação do procurador no caso do ex-presidente foi apenas uma coincidência.
A advogada também se defendeu ao dizer que não “estava bêbada” no dia em que fez um discurso em ato realizado no Largo do São Francisco, em São Paulo. O vídeo, em que aparece exaltada, viralizou na internet.
Janaína contou aos senadores que participou do movimento caras-pintadas em 1992, que pediu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Pedir o impeachment de um presidente é um processo dolorido. Eu pedi o impeachment do presidente Collor em 92. Foi dolorido lá e está sendo dolorido agora. Ninguém fica feliz com isso”, disse.
Já perto da meia-noite, o senador Romário (PSB-RJ) comparou a advogada com ele próprio quando era jogador de futebol. “Vossa Excelência me lembra muito um jogador de futebol que usava a camisa 11 da seleção brasileira no passado, que não se intimidava com o tamanhos de zagueiros, com cor, com beleza. Enfim, independente de jogar na sua casa ou na casa do adversário, esse então jogador sempre foi muito destemido e teve muito sucesso na sua carreira”, disse.
Último a falar na sessão, o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), elogiou as posições defendidas pela advogada e aconselhou: “vai dormir, tenha o sono da mulher justa”.
A sessão começou por volta das 16h25 e só acabou à 01h20 de sexta-feira (29). Antes de Janaína e do advogado Miguel Reale Jr., também autor do pedido de impeachment, falarem, os senadores protagonizaram uma série de troca de acusações entre governistas e oposição, o que chegou a ser classificado como um comportamento de “jardim de infância” pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). A discussão acabou atrasando em mais de uma hora o início das exposições dos advogados.
Na manhã desta sexta, a comissão ouvirá o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura) na sessão destinada à defesa da presidente. A reunião está marcada para às 9h.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

UTILIDADE PÚBLICA: "Governo do estado inicia pagamento no próximo dia 06"

O Governo vai pagar dia 6 de maio (sexta-feira) os vencimentos de todos os aposentados, pensionistas, além dos servidores da Saúde, Educação, Justiça e Cidadania e Segurança (polícias militar e civil, Itep e Corpo de Bombeiros).
Os funcionários dessas áreas somados aos aposentados e pensionistas correspondem a 92.384 servidores ou 93% da folha de pessoal do Estado.
Na segunda-feira (9) serão depositados os salários dos funcionários das pastas de Administração; Gabinete Civil; Consultoria; Procuradoria; Comunicação; Controladoria; Vice-governadoria; Planejamento; Tributação; Agricultura e Pesca; Desenvolvimento Econômico; Infraestrutura; Trabalho, Habitação e Assistência Social; Recursos Hídricos; Turismo; Assuntos Fundiários e Reforma Agrária; e Esporte e Lazer. E no dia 10 (terça-feira), o Governo deposita os vencimentos dos servidores da Administração Indireta dependente (ver quadro abaixo).





CURRAIS NOVOS: "Milena Galvão anuncia que é pré-candidata a prefeita "

O atual prefeito de Currais Novos, Vilton Cunha, está decidido a não entrar na disputar pela reeleição, fazendo o grupo político liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), buscar novas alternativas.
Ezequiel lidera o grupo formado além de Vilton Cunha, pela advogada Milena Galvão, pelo ex-prefeito Zé Lins e por vereadores, entre eles, João Neto. Já está decidido internamente, que o (a) candidato (a) à Prefeitura será escolhido em diálogo que já vem acontecendo entre o grupo, além de pesquisa qualitativa e quantitativa.
A novidade é que a advogada Milena Galvão, que já foi vice-prefeita de Currais Novos e Diretora do Hospital Regional, onde realizou um excelente trabalho, decidiu colocar o nome à disposição para disputar o comando do executivo currais-novense. Carisma não lhe falta.
“Integramos um grupo liderado pelo presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira. Colocamos o nosso nome à disposição como pré-candidata a Prefeita de Currais Novos. Será uma decisão conjunta com amplo diálogo de todo o grupo”.

PARELHAS: "Chapa proporcional deve ser a pauta das duas coligações"

Definidos os nomes para prefeito e vice, nas duas chapas, tanto na situação, quanto na oposição, o caminho agora é discutir a chapa proporcional.
Pela situação os nomes estão se definindo, faltando ainda alguns ajustes. Certeza mesmo são os nomes dos atuais vereadores, com a exceção  do vereador Ênio Ângelo que já confessou  ao Blog que não disputará a reeleição. Então restam os nomes do vereadores Tom, Pepeu, Messias e Frank.
Ainda pela situação, devem disputar uma cadeira no legislativo, o ex vereador Canindé Moreno, a filha do atual vice prefeito, Rogéria Dantas, o suplente Dedeca e outros nomes de  partidos aliados como o PC do B e PTN.
Pela oposição os cinco vereadores que compõem a bancada devem ir para disputa, além do suplente José Gonzaga e é claro do ex vereador Humberto Alves Gondin.
Aguardemos então as composições das chapas e a preparação para a disputas dos votos, que é bom lembrar, não será fácil, tanto para um lado, quanto para outro.

Senadores vão levar carta a Dilma pedindo que ela apoie novas eleições

O grupo de senadores que encampa a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propõe novas eleições presidenciais este ano, para um mandato tampão de dois anos, vai levar amanhã (28) uma carta à presidenta Dilma Rousseff pedindo que ela apoie a ideia. A PEC propõe a eleição de presidente e vice-presidente em outubro deste ano, junto com as eleiçoes municipais. A posse presidencial seria em janeiro do ano que vem e o mandato terminaria no fim de 2018.
Os senadores apelam para a “grandeza e coragem” das lideranças políticas e argumentam que a legitimidade social e política do governo de Dilma não será resolvida com o impeachment. Nesse sentido, eles alegam que a proposta de novas eleições pode ser “redentora” e ter o condão de “unificar” o país.
Eles pedem que Dilma apoie a PEC, já em tramitação, ou remeta uma nova proposta, de autoria do Poder Executivo, para garantir que o futuro governo seja eleito pelo voto popular. “Nós aceitamos qualquer um dos caminhos que resultem em novas eleições. Seja pelo julgamento rápido do TSE, mas isso não depende da vontade das lideranças políticas, seja a presidente da República encaminhando uma proposta de plebiscito, ou seja em conquência da aprovação da PEC. O que nós queremos é que essa questão seja resolvida através do voto popular”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Assinam a carta cinco dos seis senadores que apresentaram a PEC: João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Cristovam Buarque (PPS-DF) e Paulo Paim (PT-RS).
O único que não assina o documento é o senador Walter Pinheiro (Sem Partido-BA). Embora ele seja signatário da PEC, Pinheiro optou por não compartilhar da carta que pede o apoio da presidenta por achar que uma eventual iniciativa dela nesse sentido deveria ocorrer de maneira espontânea.
Fonte: Agência Brasil

MISTURA: "Governo Temer será uma espécie de Frankentein de Lula com FHC"

O primeiro escalão de um cada vez mais provável Governo Michel Temer (PMDB) tem tudo para se tornar uma mistura de nomes que foram homens de confiança de duas gestões presidenciais, a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Dos 21 ministeriáveis que foram colocados na mesa até agora, dez já estiveram em uma das duas gestões. Há outros cinco que ocuparam cargos no Governo Rousseff, mas não por exatamente próximos a ela, mas por acordos políticos com o próprio PMDB ou com o PSD. “Se ocorrer, o governo Michel será uma espécie de Frankenstein de Lula com o FHC. Isso sem excluir o núcleo duro peemedebista”, disse um auxiliar do PMDB que acompanha as negociações. As conversas foram intensificadas pelo vice-presidente desde que a Câmara dos Deputados admitiu, em 17 de abril, o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Além disso, Temer deverá fazer um corte no número de ministérios. A expectativa é que entre sete e dez sejam cortados. Hoje, são 32 pastas. Essa redução, no entanto, não deve interferir na participação de alguns dos partidos do “centrão” do Congresso Nacional, como o PSD e o PP, que somam 83 das 513 cadeiras na Câmara e 10 das 81 vagas do Senado. Ambos deverão manter parte dos cargos que já ocupavam na gestão Dilma Rousseff. As legendas nanicas que deram apoio ao impeachment ficariam com cargos de menor expressão, como presidências de autarquias e superintendências.
Mesmo com o grupo de Temer alegando que nenhum nome foi oficializado porque ele ainda não está na presidência, estão no ar nomes quase certos e vários balões de ensaio, o jargão político dado a nomes vazados quer seja para testar sua receptividade ou para tentar emplacá-los. Um deles foi o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira no Ministério da Justiça. Depois que o nome dele surgiu e ele concedeu entrevistas criticando a Operação Lava Jato, logo foi descartado. Para essa função, o vice-presidente estuda os nomes de um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto ou Carlos Velloso. “Não há ninguém convidado para ser ministro. O que estão ocorrendo são conversas para avaliações particulares dele [Temer]. Tem alguns nomes que são mais desejos dos próprios citados que qualquer outra coisa”, disse o senador Romero Jucá (PMDB)

BRASIL: "Deputadas interrompem sessão e tomam lugar de Cunha"


Uma verdadeira rebelião de deputados e deputadas, principalmente por parte das parlamentares, levou à suspensão da sessão plenária desta quarta-feira 27), com muitos protestos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A confusão teve início quando Cunha não acatou pedidos de verificação nominal de um projeto e declarou rejeitado o requerimento de retirada de pauta da matéria. A proposição cria comissões permanentes, reunindo no colegiado destinado às mulheres outras categorias sem relação direta com o propósito original.

Diante da postura de Cunha, que não deu ouvidos aos apelos das deputadas, um grupo de parlamentares ocupou a Mesa Diretora e as duas tribunas diametralmente opostas do plenário. Um grupo de deputadas impediu, dessa maneira, que o deputado João Campos (PSDB-GO), aliado de Cunha, pudesse usar um dos microfones e dar continuidade à sessão – o peemedebista se mantinha decidido a aprovar a matéria.
“Vou suspender por cinco minutos a presente sessão para que acalmem e cheguem ao consenso”, declarou o deputado, diante do protesto de cerca de 30 deputados e deputadas, aos gritos de “não” e “fora, Cunha”. Nesse momento, ele já estava rodeado por diversas deputadas – de dedo em riste contra Cunha, Moema Gramacho (PT-BA) era uma das mais exaltadas e, quando o deputado se levantou para ir à reunião de líderes no gabinete da Presidência, ocupou a cadeira central da Mesa.