Após a surpresa com o resultado do PIB do Brasil no 2º trimestre , as projeções para o crescimento da economia em 2023 estão sendo revisadas para cima. A agência de classificação de risco Austin Rating prevê que o país poderá retornar ainda neste ano ao grupo de dez maiores economias do mundo. O Brasil saiu do top 10 em 2020 e, no ano passado, ficou na 11ª posição.
Na guerra contra a Ucrânia, a Rússia desceria da 8ª posição em 2022 para a 11ª posição em 2023, com US$ 2,06 trilhões. O Canadá permaneceria na 9ª posição. As cinco primeiras colocações deverão permanecer inalteradas: Pela ordem, Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Índia. Veja abaixo a projeção para o ranking das maiores economias em 2023:
O Brasil saiu do top 10 em 2020, sob o governo o Bolsonaro. O país chegou a ter a sétima maior economia do mundo entre 2010 e 2014, entre as gestões Lula e Dilma. Pelas projeções da Austin Rating, o PIB brasileiro poderá ser o oitavo maior do mundo a partir de 2025.
A agência vê chances do Brasil além do Canadá e da Itália. O economista-chefe de Austin, Alex Agostini, diz que a taxa de câmbio do país tem superado as expectativas do mercado e destaca que as projeções para o crescimento da economia brasileira foram revisadas para cima nos últimos meses. Em julho, o FMI revisou o crescimento da economia brasileira para 2,1%. Com os recentes dados positivos de atividade econômica, o governo e os analistas do mercado passaram a projetar uma alta em torno de 3% .
Um real mais valorizado frente ao dólar favorecendo a colocação do país no ranking. Em abril, quando foram divulgadas as últimas projeções do FMI, a previsão para o câmbio médio anual era de R$ 5,13 por dólar, com estimativa de crescimento do PIB de 0,9%. Agora, a taxa de câmbio tem oscilado entre R$ 4,80 e R$ 4,90.
UOL
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