sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MPE pede cassação de Cláudia Regina e nova eleição em Mossoró




Manchete no Jornal de Hoje desta tarde mostra que os mais de R$ 3 milhões arrecadados durante a campanha eleitoral de Cláudia Regina podem não ter sido suficiente para fazer a vereadora ser diplomada em Mossoró, mesmo ela tendo vencido a adversária Larissa Rosado, do PSB, no pleito do dia 7 de outubro. Isso por que o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com um pedido na Justiça Eleitoral de cassação do registo – ou do diploma – da Democrata por compra de voto e uso indevido da maquina administrativa.

Candidata do DEM, Cláudia Regina teve apoio da atual prefeita da cidade, Fafá Rosado, e por isso, teria sido favorecida por uso da máquina pública Mossoroense. Contudo, é importante esclarecer que a prefeita não participa da representação contra Cláudia, e seu vie Wellington Filho, do PMDB, mas sim o secretário municipal alexandre Lopes e o secretário chefe di Gabinete Civil, Gustavo Rosado, como responsáveis pelo uso da maquina.

POR QUE SAÍ DA VEJA...




Cynara Menezes decidiu compartilhar com seus leitores episódios marcantes de sua passagem por várias redações de São Paulo, em especial “Veja”. Sua narrativa é leve e agradável. Impossível resistir a essa Morena Socialista. Confiram:

No final de 1997, após minha aventura espanhola –economizei um dinheirinho e fui estudar Literatura Espanhola e Hispanoamericana em Madri–, voltei ao Brasil para morar em São Paulo. Desempregada, fui convidada por uma grande amiga a fazer um frila para a revista Marie Claire, onde ela era editora: uma entrevista com o pré-candidato a presidente Ciro Gomes que acabou sendo um dos mais marcantes trabalhos da minha carreira. Ciro abriu a alma, talvez mais do que gostaria, e a matéria de uma revista feminina surpreendentemente repercutiu em todos os jornais.

O sucesso foi tão grande que aquela entrevista, publicada na edição de janeiro do ano seguinte, foi a responsável por minha reinserção no mercado brasileiro após dois anos fora. Fui sondada por alguns veículos e acabei sendo convidada para voltar à Folha de S.Paulo, onde havia trabalhado na sucursal de Brasília, para ocupar uma vaga na editoria de Cotidiano. Meses depois, mudei para a Ilustrada, que almejava quando fui para a Espanha. (Qualquer hora tiro um tempinho para digitar a entrevista com o Ciro e postar aqui para vocês. É muito divertida.)

Sete anos mais tarde, em maio de 2004, eu estava havia apenas três meses trabalhando no Estadão quando a mesma querida amiga me procurou para fazer um convite: iria assumir a editoria de Brasil da revista Veja e queria que eu fosse para lá fazer coisas bacanas, reportagens especiais, entrevistas. “Quem você gostaria de entrevistar?”, ela perguntou. Respondi que sempre quis entrevistar Diego Maradona sobre política. Até hoje acho que seria uma entrevista e tanto. Ela ficou entusiasmada e eu também. Mas e hard news?, perguntei. Este nunca foi meu forte. “Ah, você vai ter que fazer, mas ocasionalmente”. Pensei uns dias e topei. Lembro que até comprei, num sebo de São Paulo, um livro de Oriana Falacci, a grande entrevistadora italiana, para me inspirar…
Costumo dizer que existem dois tipos de repórteres: os que têm boas fontes e apuram muito, mas têm um texto apenas razoável, e os que não têm tantas fontes nem são incríveis apuradores, mas escrevem bem.

Eu não tenho fonte nenhuma e apuro o suficiente; o texto é o diferencial. Portanto, o primeiro choque para mim após a estreia na Veja foi que a alentada matéria de capa sobre corrupção que eu e dois colegas apuramos não foi escrita por nós. Eu escrevi o texto inteirinho. E ele foi inteirinho modificado para publicação. Obviamente não recebi aquilo de bom grado, mas uma colega que estava lá há mais tempo me acalmou dizendo que logo eu “pegaria o jeito” para escrever no estilo da revista e não mexeriam tanto no texto. Continuar lendo →

Fátima e Sandra Rosado divergem sobre destinação dos royaties do petróleo




A decisão da Câmara Federal de aprovar o texto sobre a partilha dos royalties do petróleo e a destinação dos recursos para a educação causou divergência, até mesmo, entre os deputados da base aliada do Governo Federal. O exemplo está na diferença entre as avaliações das deputadas federais potiguares, Fátima Bezerra, do PT, e Sandra Rosado, do PSB. Enquanto a petista defendia a proposta do Governo Federal, a pessebista concordou com a decisão da Câmara, mesmo o seu partido fazendo parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff.

Para Fátima Bezerra, a partir do momento em que negou a proposta governista de utilizar os recursos da partilha para a Educação, “a Câmara dos Deputados perdeu uma oportunidade histórica de reafirmar o seu compromisso com educação do país”.

Segundo ela, “vincular os recursos dos royalties do petróleo a educação seria garantir o financiamento do Plano Nacional de Educação que a Casa acabou de votar, amarrando o investimento de 10% do Produto Interno Bruto em educação”.

Segundo Fátima, inclusive, a não destinação dos royalties para a Educação pode esvaziar o Plano Nacional da Educação (PNE), a qual ela foi uma das que ajudou a construir. “Caso não definamos as novas fontes de recursos para atingir a meta do financiamento educacional poderemos transformar o novo PNE em mais uma carta de intenções, quando deveria ser um instrumento concreto de redução das desigualdades e de desenvolvimento nacional”.

A deputada petista lembrou ainda que “estamos diante de uma encruzilhada histórica e precisamos construir a independência política, científica e tecnológica brasileira, fazer do Estado brasileiro um instrumento de defesa da soberania nacional”. “Não há como superar este desafio sem eleger a Educação como a prioridade das prioridades. Daí a visão de estadista que a presidenta Dilma teve ao defender os 100% dois royalties para a educação”, afirmou.

Do Jornal de Hoje

George Soares destina emenda de 50 mil reais para compra de ambulância em Parelhas




A noticia foi confirmada ao Blog pelo próprio prefeito de Parelhas, Francisco Medeiros (PT). Ele recebeu uma ligação telefônica do deputado estadual George Soares (PR), confirmando de que o mesmo havia colocado uma emenda de 50 mil reais junto ao Governo do Estado. Os recursos, de acordo com Francisco servirão para a aquisição de uma ambulância.