domingo, 28 de junho de 2020
CHURRASCARIA SERGIPANA: "Peça sua marmita ou quentinha sem sair de casa. Confira o cardápio de hoje"
Apoio a democracia bate recorde e chega a 75%
Segundo o instituto, 75% dos entrevistados consideram o regime democrático o mais adequado, enquanto 10% afirmam que a ditadura é aceitável em algumas ocasiões.
Foram ouvidas 2.016 pessoas nos dias 23 e 24, por telefone. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Em dezembro, na mais recente oportunidade em que o Datafolha fez a mesma pergunta, 62% apoiavam a democracia e um número semelhante ao de agora, 12%, a ditadura.
A migração pró-democracia ocorreu entre aqueles para quem tanto faz o regime: o contingente caiu de 22% para 12%.
No período, houve um recrudescimento da crise no Brasil, com enfrentamento direto de Bolsonaro com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
FOLHAPRESS
Via BG
NOVO COM PRÁTICAS VELHAS: "Styvenson tem fim de semana em São Paulo com passagens pagas pelo Senado e se nega a explicar razão da viagem"
A negativa do senador em dizer que não dará explicações ocorre dias após live em que ele expôs a irmã por ter recebido R$ 600,00 de auxílio emergencial. Na ocasião, se disse obrigado a explicar o que ‘era correto’ e ‘o que não era’ e que a imprensa do Rio Grande do Norte é suja.
Em 2019, Styvenson Valentim teve 43 viagens reembolsadas pelo Senado Federal. A quase totalidade, 40, foi entre Brasília e Natal, despesa que deve ser coberta pelo Senado. Em maio do mesmo ano, ele viajou para Salvador e sua assessoria afirmou que foi tratar de projeto escolar na capital baiana.
Mas de 8 a 10 de novembro, o segundo fim de semana do mês, o senador voou para São Paulo com passagens pagas pelo Senado e se nega a explicar se a agenda na capital paulista tem interesse público.
Despesas cobertas pela cota parlamentar, caso em tela, devem ser expediente do parlamentar quando os gastos guardam relação com o exercício de seu mandato.
As passagens de Styvenson foram compradas em 31 de outubro. O senador saiu de Brasília, conforme os bilhetes, em voo da Latam às 7h, para o aeroporto de Congonhas. A volta foi no domingo, de novembro, às 20h55.VEJA AQUI OS COMPROVANTES DA VIAGEMBaixar
Sem fotos
No feed do Instagram, onde registra tudo que diz respeito a seu mandato e suas ações, não há pistas da passagem do senador Styvenson Valentim em São Paulo.
Nenhuma outra despesa desse fim de semana foi lançada nas contas do Senado Federal. A dúvida sobre como o parlamentar gastou dinheiro público para viajar, mas não apresentou faturas ligadas ao cronograma de uma agenda pública, como hospedagem, locomoção e alimentação, levou a reportagem a indagar à assessoria do senador qual foi a agenda dele na capital paulista.
Sem explicações
Foram 24 horas para que a assessoria entrasse em contato para explicar que, infelizmente, iria dever a resposta, já que o senador decidiu que não dará explicações.
O Blog do Dina procurou a assessoria de imprensa do senador em Natal, na quarta (24), às 14h49, e lhe enviou a demanda.
Às 18h57, a assessoria em Natal informou que o assunto seria tratado com a assessoria de Brasília, que explicou, às 20h09, que, em razão da votação do marco regulatório do saneamento, as demandas estavam altas, mas que as explicações pedidas pelo Blog do Dina seriam enviadas nesta quinta-feira (25).
Na manhã desta quinta, o blog voltou a indagar a assessoria de Brasília. Às 14h50, a assessoria de imprensa em Brasília comunicou a decisão do senador Styvenson de não dar explicações.
Fonte: Dinarte Assunção
Procurador Aras quer dados da Lava-jato pra atacar Moro, suspeitam procuradores
Hoje, “O GLOBO” revelou que Lindora Araújo realizou uma inspeção “informal” nos trabalhos da Lava-Jato do Paraná. Segundo um ofício da Força-Tarefa enviado à Corregedoria do órgão, o objetivo da vista era acessar informações sigilosas das investigações sem justificativa. Lindora também é a responsável pela negociação do acordo de delação com o advogado Rodrigo Tacla Duran, que mira um amigo de Sergio Moro. A tratativa também foi revelada por “O GLOBO”.
Moro se tornou desafeto do presidente Jair Bolsonaro desde abril, quando o ex-ministro deixou o governo e acusou Bolsonaro de intervir politicamente na Polícia Federal. A PGR abriu um inquérito para apurar os fatos.
Bela Megale – O Globo