sábado, 22 de dezembro de 2012

Descontentes com política econômica, sindicatos brasileiros terminam "lua de mel" com Dilma


Os sindicatos anunciaram à presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que dão por terminada sua prolongada "lua de mel" com ela.
Descontentes com a política econômica da presidente, quatro das cinco maiores centrais sindicais do país subscreveram um documento de denúncia à mandatária e convocaram para 6 de março uma marcha de protesto em Brasília na qual esperam reunir mais de 20 mil trabalhadores.
As centrais sindicais rebeldes são Força Sindical, Nova Central, UGT e CTB. A única que não esteve presente na reunião em que se redigiu o documento foi a CUT, ligada ao PT (Partido dos Trabalhadores, a formação de Dilma e Lula), mas acabou assinando o texto.
"A presidente não cumpriu nestes dois anos de governo nenhuma das reivindicações das centrais, as quais recebeu uma só vez", explica o deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical. "Foi uma lua-de-mel recorde de dois anos, mas essa lua-de-mel acabou hoje", anunciou Pereira esta semana.

A trajetória de Dilma Rousseff em imagens

Foto 47 de 55 - 21.set.2011- Dilma Rousseff abre a Assembleia Geral da ONU. Em seu discurso, a presidente defendeu a entrada da Palestina como membro efetivo da ONU Mais Shannon Stapleton/ Reuters
Segundo os sindicatos, "Dilma herdou um país que crescia a 7,5% e o levou a zero. O PIB de 2012 será uma vergonha. Alguns setores, como o industrial, começaram a dar mostras de fraqueza".
A nota emitida pelas quatro centrais também critica a "falta de disposição do governo Dilma para negociar a agenda de necessidades da classe trabalhadora, em claro contraste com o tratamento VIP que dispensa aos representantes do capital".
Algumas das reivindicações apresentadas pelos líderes das quatro centrais são a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a expansão da reforma agrária.
O presidente da UGT, Ricardo Patah, advertiu que não se trata de uma "ruptura com o governo". "A insatisfação é geral, o que nos levou a ter de mobilizar as bases", disse. "Temos um crescimento inferior a 1%, e isso terá consequências graves para o emprego em 2013. Estamos contentes com a consideração de que goza a presidente Rousseff, mas isso é muito pouco para um Brasil que precisa crescer no mínimo 4% ao ano", acrescentou.
Alguns querem ver nesse confronto certa nostalgia do ex-presidente Lula, que se definia como sindicalista quando lhe perguntavam se era de direita ou de esquerda. Os sindicatos não ocultam que gostariam de vê-lo outra vez na Presidência da República. A ex-guerrilheira Dilma, apesar de estar ideologicamente à esquerda de seu antecessor, possui outro estilo de governar, mais de gestão e menos político, um modelo que agrada menos aos sindicatos.

Garibaldi reafirma que até março o PMDB decide se rompe ou não com Rosalba


O ministro Garibaldi Filho (PMDB) foi o entrevistado desta sexta-feira (21) do Jornal da 96, onde voltou a falar sobre a relação do PMDB com o Governo Rosalba Ciarlini.
O ministro reafirmou que março é o prazo final para o PMDB decidir se rompe ou não com a governadora do DEM. “Se o PMDB romper com a governadora ela só terá à perder. E até março do próximo ano teremos uma decisão final”, afirmou.
Garibaldi ainda tem esperança de que a governadora possa atender as expectativas do povo potiguar. “O PMDB só quer do Governo Rosalba que sejam atendidas as expectativas do povo. Sei que ela tem boas intenções”, disse.
Detalhe: Resumindo…o ministro quer as ações concretas que o povo do Rio Grande do Norte ainda espera do Governo Rosalba.

EX- PREFEITO DO DEM CRITICA ROSALBA


Do Jornal de Hoje
O ano do partido Democrata pode ser comparado a uma montanha russa: cheio de altos e baixos. Enquanto o partido abriu os cofres para a campanha em Mossoró, fechou a “torneira” em todas as outras cidades potiguares. Conseguiu vencer em cidades importantes do RN, mas em Natal a desaprovação à gestão Rosalba Ciarlini chegou a casa dos 70%. Começou o ano com o apoio do PR do deputado federal João Maia, mas está terminando com o principal aliado, o PMDB, em dúvidas se segue ou não como “situação” em 2013.
Contudo, nenhum fato pode ser tão emblemático para representar o momento incerto ao qual vive o DEM no Rio Grande do Norte – único estado governado por ele no Brasil – que a decisão tomada pelo ex-prefeito de Pedro Avelino, Milson Costa. Insatisfeito com a desatenção dos lideres partidários e os rumos do Governo, Miro, como é conhecido, vai pedir desfiliação do DEM, partido que ajundou a fundar quando ainda era PFL.
Miro, inclusive, se classifica como um fiel filiado ao sistema político liderado pelo senador José Agripino, presidente nacional do DEM. Entretanto, desde que teve início a gestão Rosalba Ciarlini, Miro tem percebido que não está recebendo a atenção que merece por parte das lideranças. A decepção é total com o Governo, tanto no aspecto administrativo, quando político.
“Dois anos se passaram e a governadora não conseguiu implantar as ações básicas para melhorar o Rio Grande do Norte e o bem-estar do seu povo. Não funciona a agricultura, a saúde e a segurança”, afirmou Miro, classificando os corredores dos hospitais estaduais como “uma vergonha”. “Em Parnamirim, por exemplo, o atendimento está pior do que o Walfredo Gurgel (em Natal)”.

Deputado Henrique Alves: “A última palavra é do Legislativo”



Em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, o deputado potiguar e possível presidente da Câmara a partir de fevereiro, Henrique Alves  defende uma solução negociada para o impasse com o STF a respeito da cassação de mandatos parlamentares, mas insiste que “a vacância do cargo é prerrogativa do Legislativo” . Segue a entrevista na íntegra:
Por Caio Junqueira | De Brasília
Favorito para conquistar a presidência da Câmara dos Deputados nas eleições de fevereiro, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), defendeu, em entrevista ao Valor, que se for eleito irá trabalhar para aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC) que adote no país o orçamento impositivo. Também promete erguer um novo anexo legislativo (prédio), estimado em R$ 300 milhões. E comenta o embate da Casa com o Supremo Tribunal Federal (STF).
“A vacância do cargo é prerrogativa do Legislativo. Quem escreveu o que está na Constituição fomos nós. Então temos plena consciência das palavras e das vírgulas que foram colocadas ali. Sabemos das nossas prerrogativas”, disse, defendendo, porém, uma solução negociada para o impasse. “Não passa na minha cabeça a hipótese de uma crise institucional por conta disso. Os Poderes têm que se entender e se respeitar. Têm que encontrar uma fórmula. Vamos chegar a um entendimento.” Ele afirma que “às vezes, palavras mal colocadas levam a uma crise desnecessária” e defende que “o fortalecimento da democracia passa pela harmonia entre os Poderes”. Mas que o tema é controverso. “Tanto é verdade que o próprio Judiciário está dividido em relação a isso. Foram cinco votos contra quatro. O próprio Judiciário entende que a finalização desse processo se dá pela Câmara.”
Alves já assegurou o apoio à sua eleição de PT, PSDB, DEM, PP, PR, PSD, PCdoB, PPS, PSC, PRB, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL e PRTB além, claro, do PMDB. Se todos confirmarem o compromisso na eleição, tem assegurados 437 votos, ou 85% da Casa. Tamanho apoio é explicado por 42 anos de mandatos ininterruptos na Câmara. Mas também pela garantia de que atenderá às reivindicações colhidas nas reuniões com esses partidos. Uma delas é aprovar a PEC do Orçamento impositivo. Pelo modelo, o Executivo é obrigado a liberar todos os recursos de emendas parlamentares aprovados pelo Legislativo. Ao contrário de hoje, em que o Orçamento, autorizativo, possibilita ao Executivo liberar os recursos de acordo com suas prioridades.
“Tem três PECs tramitando sobre isso. Vou reunir as três e criar uma comissão especial para encontrar um texto que respeite os compromissos dos parlamentares com as bases”, disse. Para ele, é “humilhante” os deputados penarem para que o Executivo libere suas emendas parlamentares. “Tem que acabar com esse toma lá da cá. Isso é ruim para o Executivo e é humilhante para o Parlamento. As pessoas não têm noção da importância das emendas para as bases. Elas são fundamentais. São pequenas obras de R$ 100 mil, R$ 300 mil, que nunca chegariam lá sem as emendas. É muito importante para a prestação de serviço parlamentar. Como eu vivo isso há muitos anos, não posso chegar na presidência e permitir que isso continue.”
Ciente de que isso pode gerar a contrariedade do governo, que é contra a ideia, Alves garante que a solução para a PEC será negociada com o Palácio do Planalto. “Pretendo fazer uma coisa conversada com o governo. Pode ser algo que garanta a liberação de 50% das emendas e o restante o parlamentar coloque em projetos sociais do governo, ligados à saúde e educação. Não haverá confronto, haverá negociação.” Continuar lendo 
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POIS É...



Fátima assume desejo de se candidatar ao Senado em 2014



5732 para presidência da Câmara
Em entrevista a Tribuna do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra, embora afirme que é candidata a reeleição em 2014, assumiu que deseja disputar o Senado Federal. Ela confirmou que há uma orientação do PT nacional para que enverede na nova disputa. Ainda sobre o pleito 2014, a parlamentar confirmou que, se confirmado o rompimento do PMDB com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM), os petistas abrirão as negociações com o partido presidido pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves.
Na relação nacional do PT com o PMDB, a parlamentar potiguar confirmou que os petistas apoiarão a candidatura do deputado federal Henrique Eduardo para presidente da Câmara dos Deputados. Ao analisar o fato do petista Paulo Linhares ter sido nomeado para o primeiro escalão da gestão da prefeita de Mossoró Cláudia Regina (DEM), a deputada federal considerou incoerência e disse que, no mínimo, ele deveria pedir afastamento do partido. CLIQUE AQUI e confira a entrevista completa da deputada.
FONTE: Marcos Dantas