quinta-feira, 14 de maio de 2020

PERGUNTAR NÃO OFENDE: "Como andam as delações que foram feitas contra Robinson Faria e Fábio Faria?"

Aparecendo hoje de bom moço e querendo ser, o Pai da pureza, da honestidade e da competência, o deputado federal Fábio Faria, já foi alvo de algumas denúncias sobre caixa dois, recebimento de propina, el e o pai o ex-governador Robinson Faria, também foram alvos de operação da Polícia Federal.
As denuncias foram destaques na mídia Nacional.
Relembrem as matérias.
Com andam na justiça tantas denuncias?
Roberto Flávio

Presidente da Fundação Palmares tenta desqualificar Zumbi, símbolo da Consciência Negra

No dia em que a abolição da escravidão no Brasil completa 132 anos, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, intensificou a estratégia de tentar desqualificar a figura que dá nome à instituição, criada justamente para promover e preservar valores históricos e culturais da influência negra no Brasil. Neste 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea em 1888, Camargo publicou artigos no site oficial da fundação que mostrariam "a verdade" sobre Zumbi dos Palmares, cuja morte motiva a data da Consciência Negra.

Zumbi é reconhecido como um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o principal núcleo de resistência negra à escravidão no País. Os detalhes de sua vida, no entanto, são pouco conhecidos e objeto de divergência entre historiadores.

Entre os textos publicados nesta quarta-feira, 13, pela Fundação Palmares, está "Zumbi e a Consciência Negra - Existem de verdade?", do professor Luiz Gustavo dos Santos Chrispino. No artigo, o autor fala sobre um processo que chama de "endeusamento de Zumbi". Chrispino afirma que a corrente do Movimento Negro tinha influência do processo Marxista Cultural de separação social e precisava de "um ícone", que viria a ser Zumbi dos Palmares. "Começava aí a Luta Esquerdista usando o povo negro como massa de manobra", diz o texto.

Ao longo do dia, Sérgio Camargo também usou as suas redes sociais para atacar Zumbi, a quem afirma não ser um "herói autêntico", mas, sim, "uma construção ideológica de esquerda". Para Camargo, a verdadeira heroína seria Princesa Isabel, responsável pela assinatura da Lei Áurea em 1888, após o Brasil ser pressionado pela Inglaterra desde a primeira metade do século 19 a abolir o comércio negreiro. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão.

"Zumbi é herói imposto pela ideologia que a grande maioria dos brasileiros repudia. Negros, questionem, critiquem e não o aceitem passivamente!", escreveu Camargo nas redes sociais. "Herói da esquerda racialista; não do povo brasileiro. Repudiamos Zumbi!", disse ele, em outra publicação.
No final do ano passado, o atual presidente da Fundação Palmares teve a nomeação suspensa por já ter defendido a extinção do movimento negro e dizer, entre outras coisas, que o Brasil tem um "racismo nutella". Camargo também já afirmou que a escravidão foi "benéfica para os descendentes" e atacou personalidades como a vereadora do Rio Marielle Franco, assassinada em 2018, e a atriz Taís Araújo.

A posição de Camargo, porém, não é totalmente isolada no governo. Assim como ele afirma que sua gestão busca "reconhecer a importância da Princesa e resgatá-la do ostracismo histórico a que foi relegada", a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), segue discurso semelhante.

Em resposta a um texto de Camargo contra Zumbi, a Secom compartilhou publicação que enaltece a Princesa Isabel como símbolo do fim da escravidão. "Em 1888, a princesa Isabel promulgava a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil. Seus anos de intenso empenho em favor da liberdade foram coroados com uma lei cujo nome deriva da expressão latina para 'ouro', representando o valor insuperável da dignidade da vida humana", diz um trecho do texto, acompanhado de uma imagem da Princesa Isabel.

Em nota, a Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH) afirmou que as publicações no site da Fundação Palmares, incluídas nesta quarta-feira representam "mais um dos tristes episódios de destruição da História, enquanto campo de saber crítico, embasado e ético".

"Em face à produção de uma história simplificadora, incompleta e muitas vezes apenas e tão somente inventada, a Associação Nacional de História convida a todos e a todas que se manifestem em relação a essas mensagens vinculadas pela fundação Palmares", disse a instituição.

Para a ANPUH, autores que se pautam na "mitologia racialista-marxista" desconhecem a "inovadora produção historiográfica sobre Zumbi e a fundamental importância da resistência negra no desmantelamento da abolição do cativeiro".

Blog do João Marcolino




Deputado Francisco do PT chama atenção para o desmonte da Petrobras no RN

Em pronunciamento na sessão remota da Assembleia Legislativa do RN, nesta terça-feira (12), o deputado estadual Francisco do PT trouxe para o debate as investidas do Governo Federal no que diz respeito aos desinvestimentos da Petrobras no Brasil, em especial no Rio Grande do Norte.

“As medidas tomadas pelo governo Bolsonaro que desmontam à Petrobras gera um impacto negativo gigantesco na economia do RN. O desinvestimento da estatal nos campos da Bacia Potiguar é preocupante, dado o papel da empresa do ponto de vista do desenvolvimento, geração de emprego, renda e arrecadação de tributos para o estado e municípios por meio dos royalties”, alertou o parlamentar.

Francisco do PT reafirmou seu compromisso de luta em defesa da Petrobras, da economia e do povo do Rio Grande do Norte. “Eu quero mais uma vez ressaltar o nosso apoio a essa que é uma luta de todos e todas, em defesa da manutenção da Petrobras no RN”.


Segurança de Bolsonaro e sua família no Rio é feita pelo GSI e não pela PF, diz ex-superintendente

O ex-superintendente da Polícia Federal no Rio Carlos Henrique Oliveira de Sousa confirmou nesta quarta-feira que, no estado, a segurança pessoal de Jair Bolsonaro e de sua família é feita por agentes do Gabinete de Segurança Institucional, e não pela PF.
“Perguntado sobre a participação de Policiais Federais no Rio de Janeiro na segurança de familiares do Presidente, disse que não há, ao seu conhecimento, essa participação, pois quem faz a segurança pessoal é o GSI”, afirmou no depoimento, obtido por O Antagonista.
A declaração coloca em situação díficil, mais uma vez, a justificativa apresentada pelo presidente e seu entorno para promover trocas na chefia do órgão no estado.
Carlos Henrique foi nomeado neste mês o novo diretor-executivo da PF, número dois do novo diretor-geral, Rolando de Souza.
BG

ALERTA: "São José do Sabugi -PB testa 38 casos positivos para COVID-19"

O prefeito da cidade de São José do Sabugi, pequeno município da Paraíba, usou sua conta no Facebook, para anunciar que a cidade passa por um surto da COVID-19.

De acordo com Domiciano, prefeito da cidade, a prefeitura resolveu fazer no último sábado(09), 90 testes do tipo sorológico de COVID-19, em um público específico de comerciantes que não apresentavam sintomas.

E ontem dia 13 de Maio, saiu o resultado de 88 testes, onde destes, 34  testaram POSITIVO, para o novo Corona Vírus.

O município de São José do Sabugi-PB, com pouco mais de 4.000  habitantes, que já tinha 4 casos confirmados, passa agora a ter 38 casos do COVID-19.

CLICK AQUI  e confira o vídeo publicado pelo prefeito nas redes sociais.

As informações são do Blog Sertão em Destaque








"As milícias bolsonaristas não vão aceitar alternância de poder e as esquerdas precisam se precaver", diz historiador

O historiador Daniel Aarão Reis considera que a base política, paramilitar e militar de Jair Bolsonaro é formada por "um pessoal truculento, agressivo". Sua percepção é que esse contingente "está muito autoconfiante. Pior: "Têm armas na mão e, provavelmente, vão usá-las se não forem dissuadidos”.
Em entrevista a Laércio Portela, o historiador, que é um especialista em revoluções socialistas no século XX e pesquisador das esquerdas e da ditadura de 1964 no Brasil, adverte para a ameaça que Jair Bolsonaro representa para a democracia no país. Segundo sua análise, Bolsonaro constituiu um dispositivo de milicianos e paramilicianos ligados às polícias militares que não vão aceitar a alternância de poder.  


"Eu venho há muitos anos tentando chamar a atenção para as correntes autoritárias da sociedade brasileira, que inclusive atravessam a sociedade de alto a baixo, não estão só presentes nas elites sociais. Uma tendência geral que é muito autoritária e estrutural. A partir do bolsonarismo, as pessoas passaram a reconhecer essa evidência", diz. 
"Para a compreensão do bolsonarismo eu tenho introduzido a necessidade de refletir sobre duas outras dimensões, sem desprezar essa tradição estrutural. Uma delas é o que eu chamo da grande conjuntura, que vai desde o processo da transição para a democracia até o ano de 2018, quando houve as eleições que consagraram Bolsonaro. É uma grande conjuntura de 30 anos, no contexto da qual você teve muitas decisões políticas que foram contribuindo gradativamente para, de um lado, a manutenção dessas tradições autoritárias e, de outro lado, uma certa desilusão do sistema que foi sendo construído com base na Constituição de 1988". 

Em artigo, Mourão ataca imprensa e mostra alinhamento com Bolsonaro

Em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (19), sobre a crise do coronavírus, o general vice-presidente Hamilton Mourão atacou a imprensa e mostrou alinhamento a Jair Bolsonaro.
De acordo com o general, o mal está não na má conduta do ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, mas em fatores alheios ao governo. 
No artigo, ele quis orientar a imprensa sobre como cobrir os fatos: "A imprensa, a grande instituição da opinião, precisa rever seus procedimentos nesta calamidade que vivemos. Opiniões distintas, contrárias e favoráveis ao governo, tanto sobre o isolamento como a retomada da economia, enfim, sobre o enfrentamento da crise, devem ter o mesmo espaço nos principais veículos de comunicação. Sem isso teremos descrédito e reação, deteriorando-se o ambiente de convivência e tolerância que deve vigorar numa democracia."
O vice-presidente volta suas baterias também contra governadores, magistrados e legisladores "que esquecem que o Brasil não é uma confederação, mas uma federação, a forma de organização política criada pelos EUA em que o governo central não é um agente dos Estados que a constituem, é parte de um sistema federal que se estende por toda a União".
O general Hamilton Mourão prega limites para as autoridades locais e legisladores e se alinha aos argumentos de Jair Bolsonaro contra as indispensáveis medidas de prevenção e controle da epidemia no Brasil.
Brasil 247