“Se Henrique salvar o Hospital do Seridó, estou pronto para votar nele”. Frase do deputado Vivaldo Costa em seu primeiro discurso na cidade de Caicó. Não há comparação ainda com outras, mas essa frase do papa do Seridó é a mais demagoga da presente campanha. Primeiro, porque ele vai votar em Henrique de qualquer jeito, independente de salvar ou não hospital; segundo, porque ele também sabe que Henrique vai prometer salvar o hospital. Esse povo precisa atualizar o discurso e saber que o eleitor não é tão idiota quanto pensam.
Por Túlio Lemos
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
PESQUISA: "Aprovação ao governo Dilma é a mais alta desde abril"
A taxa de aprovação ao governo Dilma Rousseff teve alta de seis pontos percentuais no intervalo de um mês. Em julho, 32% dos eleitores consideravam a administração da presidente petista como boa ou ótima. Agora, são 38% os que a avaliam assim, o número mais alto desde abril.
No mesmo período, a reprovação a Dilma diminuiu também seis pontos. Antes, 29% classificavam o governo como ruim ou péssimo. Agora, são 23% os que o julgam dessa forma.
Para 38%, o governo Dilma é regular, o mesmo número apurado no mês passado.
Os dados são da pesquisa Datafolha realizada nos dias 14 e 15 de agosto, logo após a morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), vítima de um acidente aéreo.
Dados segmentados do levantamento indicam que a recuperação da popularidade de Dilma tem consistência.
Entre os eleitores mais ricos –os que vivem em famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos-, a aprovação do governo oscilou um ponto para baixo (de 25% para 24%).
Com exceção deste grupo, que representa apenas 4% da amostra, a aprovação ao governo Dilma cresceu em todos os segmentos investigados pelo instituto: por sexo, idade, escolaridade, renda, região do país e tamanho do município.
Os avanços mais significativos ocorrem na região Norte do país e entre os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos. Nos dois casos, o crescimento da aprovação foi de 11 pontos percentuais (de 40% para 51% no Norte e de 21% para 32% entre os mais jovens).
Os outros avanços que mais chamam a atenção ocorreram entre os eleitores com ensino médio (9 pontos, de 27% para 36%); no Sudeste, a região mais populosa do país (8 pontos, de 24% para 32%); e entre os que vivem em famílias com renda de 5 a 10 salários mínimos (8 pontos, de 21% para 29%).
Com esses novos resultados, o Norte ultrapassou o Nordeste como área de maior aprovação ao governo.
Outro segmento em que Dilma desfruta de alta taxa de aprovação é o dos eleitores com ensino fundamental. Neste universo, que representa 41% da amostra do instituto, seu governo é visto como bom ou ótimo por 46%.
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