quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PROMESSA DE CAMPANHA: PREFEITO VEM TOMAR POSSE MONTADO EM UM JEGUE

 Mesmo com a proibição da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul, o prefeito eleito de Passa Sete, Vanderlei Batista, usou um burro para se deslocar até a Câmara de Vereadores e tomar posse na manhã desta terça-feira (1). A liminar foi concedida na segunda-feira (31), mas nenhum policial ou oficial de Justiça apareceu para impedir a atitude inusitada do eleito. Durante a campanha eleitoral, Vanderlei foi chamado de burro pelo opositor.


"Eu fui chamado de burro em um debate que fizemos em uma rádio. E eu fiz uma promessa, que se ganhasse a eleição, viria de burro para a posse", diz Batista. "Estou cumprindo a minha promessa", explica.

A decisão da juíza Luciane Glesse, de Sobradinho, ateudeu a uma representação movida pela coligação Passa Sete Somos Todos, adversária de Vanderlei no pleito realizado na cidade do Vale do Rio Pardo. Além de proibir o uso do animal na posse, a Justiça determinou a busca e apreensão de camisetas com frases consideradas ofensivas ao PMDB de Passa Sete.

A origem da polêmica foi o debate entre os candidatos Vanderlei Batista, do PTB, e Ataídes Lopes, do PMDB. Na ocasião, Ataídes chamou o adversário de burro. Vanderlei passou a usar a frase em seu favor na campanha, inclusive com a confecção de camisetas com a imagem do animal.

Vestido com trajes típicos do Rio Grande do Sul, o prefeito desfilou por uma avenida montado no burro e acompanhado de tradicionalistas a caminho da prefeitura. Já com o diploma na mão e pronto para começar o trabalho, Batista não teme que a brincadeira tenha consequências negativas. "Olha, eu nunca tive apelido, mas se pegar, não tem problema. A gente leva na brincadeira", conclui.


G1

Rombo na Saúde de Natal é de até R$ 200 milhões




O portal G1 de Notícias destaca os Ambulatórios Médicos-Especializados (AMEs), implementados e fechados pela ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), não serão reabertos pelo prefeito empossado nesta terça-feira (1º), Carlos Eduardo (PDT). A informação foi confirmada por Cipriano Maia, que tomará posse na tarde desta quarta-feira (2) como novo titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Sob a argumentação de que o modelo de funcionamento dos AMEs é importado e não atende integralmente ao que preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), Cipriano Maia confirmou que a Rede Municipal de Saúde passará por um processo de reestruturação e que contará com a oferta de profissionais multidisciplinares nos postos de saúde e policlínicas.
Além disso, em um balanço preliminar elaborado pela equipe de transição do prefeito Carlos Eduardo, foi identificado que as dívidas deixadas pela antiga gestão da SMS poderão chegar aos R$ 200 milhões. “Os restos a pagar poderão variar entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões de um orçamento que poderá chegar aos R$ 550 milhões este ano, cuja maior parte corresponde às transferências do SUS. Não temos como detalhar, ainda, o tamanho do rombo. Visto que, conseguimos as informações somente através dos empenhos dos restos a pagar”, comentou Cipriano Maia.