quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O PODER DAS PALAVRAS: "Estudante paraibana pede morte a ‘Papai Noel’ e é encontrada com tiro na cabeça"

A estudante Anny Lettícia, 14 anos, foi encontrada morta na noite terça-feira (6), na cidade de Nova Olinda, Sertão do estado da Paraíba. A menina teria sido atingida por tiro na cabeça dentro da residência da família, que fica no centro da cidade.
Segundo a Polícia Militar do 13º Batalhão, com sede em Itaporanga, duas cápsulas foram deflagradas da arma usada. O Samu foi acionado e ainda encontrou a menina com vida, mas não resistiu e foi a óbito.
A polícia trabalha com a hipótese de suicídio. No último domingo (4), Anny compartilhou em sua página da rede social, Facebook, um bilhete escrito a mão dizendo “Senhor Noel, eu nunca te pedi nada de Natal, mas neste natal, por favor me mata, obrigado”.

CONFIRMADO: "Dinheiro da multa da repatriação entra dia 12 nos cofres estaduais"

Depois de idas e vindas na negociação entre governadores e equipe econômica, os Estados e a União assinaram um acordo para a liberação imediata para os entes federativos de metade dos valores arrecadados com a multa do programa de repatriação de ativos no exterior, sem nenhuma contrapartida. Os Estados, por sua vez, continuam prometendo enviar às suas assembleias legislativas medidas de ajuste fiscal, para que possam receber aval do Tesouro Nacional para novos pedidos de empréstimos no mercado a partir de janeiro.
Com o acordo, os governos estaduais retiraram os processos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a multa da repatriação e o Ministério da Fazenda fará o repasse dos recursos na próxima segunda-feira, 12. Os valores superam os R$ 5 bilhões e serão rateados entre todas as unidades da Federação, conforme a divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O dinheiro é crucial para que alguns governos consigam fechar as contas do ano, incluindo o pagamento de 13º salário de servidores.
O governo federal pretendia vincular a liberação à assinatura de um pacto de austeridade, o que provocou revolta entre governadores, sobretudo da região Nordeste, principal beneficiada no rateio do FPE. Agora, o compromisso com as medidas de ajuste fiscal será condição para que os Estados possam receber garantias da União em operações de crédito solicitadas a partir de 2017.
Antes, o governo federal propunha uma série de medidas uniformes para a correção da trajetória fiscal dos cofres estaduais, mas os governadores se comprometeram a adotar ações de acordo com a realidade de cada Estado. Um documento assinado por eles traz apenas linhas gerais do que deverá ser seguido, sem especificações de implementação.
Por exemplo, todos enviarão a seus legislativos propostas de criação de um teto para o crescimento dos gastos públicos por dez anos, mas alguns entes poderão optar pela correção desse limite pela inflação – como ocorre com o teto federal – enquanto outros poderão usar a variação da Receita Corrente Líquida (RCL) como parâmetro.
Haverá ainda uma negociação com os poderes estaduais para fixar tetos, de forma individualizada, para os poderes Judiciário e Legislativo, os Tribunais de Contas, o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Também é consenso entre os Estados o encaminhamento de medidas para o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14% até 2019. No entanto, nem todos os Estados se comprometem a cortar em até 20% o número de funcionários comissionados.

ALERTA!: "Golpe no WhatsApp coloca milhares de brasileiros em perigo"

Um novo golpe que promete recursos extras para o WhatsApp já afetou mais de 1,2 milhão de usuários brasileiros em duas semanas. O ataque, revelado pela empresa de segurança ESET, afirma permitir que as vítimas visualizem as conversas de seus contatos no mensageiro, uma opção chamada “Visualizador de conversas para o WhatsApp”.
Após enganar o usuário, o falso recurso o leva a realizar inscrições em serviços de mensagens de celular pagos, que podem fazer débitos indevidos em seu nome ou instalar apps falsos que roubam os seus dados.

PODER: "Veja como cada ministro do STF votou sobre afastamento de Renan"

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou, na tarde desta quarta-feira (7), por manter no cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Foram seis votos contra o afastamento de Renan e três a favor.
Na última segunda-feira (5), Marco Aurélio determinou, por meio de decisão liminar, o afastamento de Renan do cargo, justificando que um réu não pode integrar a linha sucessória do presidente da República.
No dia seguinte, a Mesa Diretora do Senado rejeitou a decisão e manteve Renan na presidência da Casa até que o plenário do STF analisasse o caso, o que ocorreu hoje.
Na semana passada, Renan se tornou réu em uma ação no STF pelo crime de peculato (desvio de recursos públicos).
Segundo a Constituição Federal, na ausência ou afastamento do presidente do país, ele será substituído, nesta ordem, pelo vice-presidente, presidente da Câmara, presidente do Senado e presidente do STF.
Votaram contra afastamento de Renan
Celso de Mello
Teori Zavascki
Dias Toffoli
Luiz Fux
Ricardo Lewandowski
Cármen Lúcia
Votaram pelo afastamento de Renan
Marco Aurélio de Mello
Edson Fachin
Rosa Weber

VÍDEO: "Em depoimento ao Juiz Sérgio Moro Henrique Alves culpa defunto"


O ex-deputado Henrique Alves disse que Cunha não teve nada com a indicação do sr. Zelada para Diretoria Internacional da Petrobrás.
“Nem final nem inicial. O deputado Eduardo Cunha não teve nenhuma participação na indicação do doutor Zelada para a diretoria internacional da Petrobras”, disse o ex-ministro do Turismo, que também está sob investigação no processo da lava jato.
Segundo Herique Alves, a indicação de Zelada foi feita pelo ex-deputado Fernando Diniz, que faleceu em 2009, e foi coordenador em Minas Gerais da bancada de deputados do PMDB.
Henrique, que foi líder do PMDB na Câmara entre 2007 e 2012, e presidente da Casa entre 2013 e 2014, confirmou que o partido fez indicações para cargos do governo PT, tanto para ministérios quanto para cargos de menor escalão.

PARELHAS: "O Blog cantou a pedra"...

Como o Blog havia adiantado, o prefeito eleito Alexandre Petronilo, oficializou pelo menos três nomes do primeiro escalão.
Étel Rógere para Saúde
Ismael Alves para Administração
Francicleide Souza para Gabinete Civil.



COLUNA DO BARBOSA: "Pegou mal, Sr Juiz!"

Não poderia ser pior ou melhor a intimidade entre acusado e "acusador". Fica a critério de cada leitor.
Alvo de dois inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) com base em delações da Lava Jato, o senador tucano Aécio Neves (MG) trocou gargalhadas com o magistrado que preside os processos da operação, o juiz federal Sérgio Moro. À frente deles, com expressão fechada, estava o presidente Michel Temer, premiado como “O brasileiro do ano” pela revista IstoÉ. Pegou mal, Sr Juiz! A foto já está sendo considerada a "Foto do Ano". Não pela revista, claro.
Imagina, caro leitor, um magistrado que investiga a maior operação de corrupção no Brasil envolvendo políticos e empresários pousar lado a lado, ainda mais dando gargalhadas, com um dos investigados? Como diria o jornalista Bóris Casóy, "isso é uma vergonha".
Detalhe: Sérgio Moro foi condecorado como o “Brasileiro do Ano na Justiça”, pela revista. Ah, sei!
Bom que se diga e pra refrescar a memória de alguns incautos que o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves foi citado por pelo menos cinco delatores na Lava Jato como beneficiário do esquema de corrupção: o doleiro Alberto Youssef e seu colaborador Carlos Alexandre de Souza Rocha, o ex-deputado Pedro Corrêa,  o ex-senador Delcídio do Amaral e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Machado relatou, em delação premiada, que participou da captação de recursos ilícitos para bancar a eleição do hoje senador Aécio Neves à presidência da Câmara em 2001. O tucano é também investigado em dois inquéritos abertos a partir da delação de Delcídio. O primeiro caso trata da suspeita de que o presidente do PSDB recebeu propina de Furnas e outro quer avaliar a suspeita de maquiagem de dados do Banco Rural para esconder o mensalão mineiro. O senador do PSDB nega as irregularidades, obviamente.
Será que a foto explica porque não tem tucano preso, apesar das delações?”
A conferir!

PODER: "Supremo mantém Renan Calheiros na presidência do Senado"

Por 6 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (7) manter o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no cargo. A Corte decidiu derrubar a decisão individual do ministro Marco Aurélio, que determinou o afastamento do senador.
Votaram pelo afastamento de Renan do cargo o relator, Marco Aurélio e os ministros Edson Fachin e Rosa Weber. Celso de Mello, Dias Toffoli, Teori Zavascki, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente, Cármen Lúcia, foram contra. A decisão mantém Calheiros na presidência do Senado, mas ele não pode ocupar mais a linha sucessória presidencial.
Voto do relator
O ministro Marco Aurélio votou para manter sua decisão liminar que determinou o afastamento do presidente do Senado do cargo. Em seu voto, Marco Aurélio criticou o descumprimento da sua decisão pelo Senado e determinou envio da cópia do processo para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que investigue os integrantes da Mesa do Senado que se recusaram a receber a intimação e a cumprir a decisão.
Votos contrários
Durante o julgamento, o ministro Celso de Mello, decano na Corte, esclareceu que não votou pelo afastamento de Renan Calheiros, quando a Corte começou a decidir se réus poderiam ocupar a linha sucessória da presidência da República. Dessa forma, a maioria de votos que justificava a decisão liminar de Marco Aurélio foi desfeita.
Além de votar contra o afastamento de Renan Calheiros, o ministro Teori Zavascki criticou juízes que proferem comentários sobre as decisões de colegas. “Isso causa desconforto pessoal”, disse o ministro. Apesar de não ter citado um caso específico, a manifestação foi motivada pelo comentário feito pelo ministro Gilmar Mendes, que afirmou a um jornalista que Marco Aurélio deveria sofrer impeachment do cargo.
Ricardo Lewandowski acompanhou o argumento do ministro Luiz Fux sobre um prejuízo maior no caso de afastamento imediato de Renan, quando restam menos de 60 dias para o fim do mandato do peemedebista como presidente do Senado.
"Não há nenhuma indicação que o presidente da República venha a ser substituído pelo presidente do Senado num futuro próximo", disse Lewandowski antes de seguir o decano Celso de Mello e votar pelo afastamento de Renan somente da linha sucessória e não do comando do Senado.
Janot
Durante sua sustentação oral, o procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que “se faz necessário afastar de imediato o senador Renan Calheiros do exercício da nobilíssima função de presidente do Senado da República”. Janot também criticou ainda a postura da Mesa Diretora do Senado, que ontem (6) decidiu não cumprir a liminar que afastou Renan da presidência da Casa.
Defesa do Senado
O advogado do Senado, Alberto Cascais, disse que a Casa não teve a intenção de desafiar o STF ao não cumprir a decisão do ministro Marco Aurélio, que determinou afastamento do presidente da Casa.