sexta-feira, 14 de julho de 2017

PARELHAS: "PT poderá ser reduzido a pó de traque na gestão municipal"

Pelo andar da carruagem, o Partido dos Trabalhadores da cidade de Parelhas, ficará apenas com a vice-prefeita, isso porque foi eleita na mesma chapa.

Com a saída do partido da Secretária de Assistência Social , resta ao PT apenas a Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, que por enquanto, é ocupada pelo ex-vereador Messias Medeiros, que segundo informações já entrou com prazo de validade.

Resta saber, se o partido engolirá o choro novamente, como fez durante na campanha de 2016 e seguirá firme e forte na atual gestão.

Com a palavra a executiva municipal...


CURRAIS NOVOS: "Programação Oficial da 209ª Festa de Sant'Ana é lançada oficialmente"


Foi lançada oficialmente a programação da Festa de Sant'Ana 2017, de Currais Novos. O evento aconteceu na noite do último domingo (9) no Aero Clube. Com a presença do pároco de Sant'Ana, Erivan Primo e do prefeito Odon Júnior, além de autoridades, imprensa, representantes dos grupos paroquiais e a comunidade, a confirmação das datas, locais e atrações culturais foram divulgados. 

Esta será a 209ª festa, de 16 a 26 de julho e terá como tema “Com Sant'Ana cantemos as maravilhas do Senhor em Maria”.

Padre Erivan Primo, agradeceu a presença de todos e o empenho dos muitos voluntários que estão trabalhando para a festa acontecer. No novenário são diversos os pregadores. São muitos os eventos: cavalgada, passeio ciclístico, feijoada, missa e desfile do agricultor, leilões, jantar, festa da nostalgia, feirinha.

O prefeito Odon apresentou as atrações musicais que abrilhantarão as três principais noites do Pavilhão de Sant'Ana. 

*Dia 23 de julho, domingo, Brasas do Forró e Rafael Bezerra. 

*Na segunda (24) Mastruz com Leite e Daniel Nogueira. 

*A terça-feira (25), véspera dos festejos a animação ficará por conta de Alcymar Monteiro, Isaak Galvão e Raynel Guedes. 

O patrocínio é da prefeitura municipal, Fecomércio e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

A procissão será na quarta-feira (26), a partir das 16h30 pelas principais ruas da cidade.


Funaro diz à PF que entregava malas de dinheiro diretamente a Geddel

O doleiro Lúcio Funaro afirmou à Polícia Federal que fez várias viagens a Salvador para entregar malas de dinheiro diretamente ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
Segundo o relatório policial que contém a oitiva feita na sexta (7), “o declarante [Funaro] fez várias viagens em seu avião ou em voos fretados, para entregar malas de dinheiro para Geddel Vieira Lima, que essas entregas eram feitas na sala VIP do hangar Aerostar localizado no aeroporto de Salvador (BA), diretamente nas mãos de Geddel”.
Funaro disse também que fez duas viagens para praias do Nordeste em que realizou “paradas rápidas em Salvador (BA), para entregar malas ou sacolas de dinheiro para Geddel”.
Em uma delas, ele conta que apresentou a mulher, Raquel, ao político quando ela desceu no hangar para ir ao banheiro. Disse ainda “que reclamou com Raquel por ter saído da aeronave”.
No mesmo depoimento, o doleiro relatou que Geddel costumava falar para sua mulher que estava ajudando “pleitos [de Funaro] juntos ao Judiciário”. Disse ainda que tinha certeza que o político fazia “acompanhamento das questões processuais que envolviam a prisão do declarante”. As informações são da Folha de São Paulo.

Maia marca para agosto votação da denúncia contra Temer no plenário

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação do parecer contrário ao prosseguimento da denúncia contra Michel Temer ocorrerá no próximo dia 2 de agosto, após o recesso parlamentar. De acordo com ele, a decisão foi tomada após um acordo feito com as lideranças do governo e da oposição, logo depois de ter sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o relatório que recomenda o arquivamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.
O entendimento das lideranças, segundo Maia, é que não haveria quórum para que a votação fosse aberta nesta sexta (14) e nem na próxima segunda-feira (17), quando se inicia o recesso. “Eu estava disposto a votar na segunda, mas os líderes da oposição e do governo optaram pelo dia 2 de agosto”, disse.
Maia explicou ainda que, antes da votação, deverão ser dados 25 minutos para que o relator do parecer e a defesa do presidente exponham seus argumentos novamente.

Congresso aprova LDO, com rombo de R$ 129 bi em contas públicas

O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 nesta quinta-feira, 13, à noite. O projeto foi aprovado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e Senado. Com a aprovação do texto, o Congresso fica liberado para entrar em recesso a partir de 18 de julho.
O texto da LDO foi praticamente o mesmo votado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) na noite de quarta-feira. “É fundamental encarar a realidade como ela é e não desmoralizar, pela inconsistência, a LDO e o Orçamento como instrumento de planejamento, como fizemos nos últimos anos”, afirmou o relator do projeto, Marcus Pestana.
A votação da LDO começou por volta das 21h10, depois de um acordo de líderes. Registraram presença 382 deputados e 49 senadores, mas, no momento da votação, o plenário já estava mais esvaziado. Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciar que a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer ficou para o dia 2 de agosto, a intenção passou a ser votar o projeto para que o Congresso Nacional entre de recesso, como prevê a lei. Nos últimos anos, o Congresso não votou a LDO no primeiro semestre e entrou em um “recesso branco”, quando não foram convocadas sessões. As informações são da Agência Estado.

Blog do VT


LULA: "Quem achar que é seu fim vai quebrar a cara"

Em tom de campanha, petista afirma que foi condenado sem provas e vê “componente político muito forte” para tirá-lo da eleição presidencial de 2018 na sentença do juiz Moro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou publicamente pela primeira vez nesta quinta-feira (13/07), após ser condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sergio Moro. Adotando um tom desafiador, ainda que mais comedido do que em outros discursos proferidos em outras etapas da Operação Lava Jato, o ex-presidente afirmou que a sentença tem “um componente político muito forte” e faz parte de um plano para tirá-lo das eleições presidenciais de 2018.
“Quem acha que é o fim do Lula, vai quebrar a cara. Na política, só quem tem o direito de decretar meu fim é o povo brasileiro”, disse o ex-presidente na sede nacional do PT, em São Paulo. Segundo ele, a condenação demonstra que “o estado democrático está sendo jogado na lata do lixo”.
O petista afirmou que foi condenado sem provas e que a Justiça Federal do Paraná já tinha tomado uma decisão quando ele prestou depoimento. “Era visível que o que menos importava nos depoimentos era o que você falava, eles já estavam com o processo pronto, já estavam com a condenação pronta”, disse. “A única prova que existe nesse processo é a da minha inocência. O Moro passou 60 páginas para se justificar sobre a condenação. Só cinco parágrafos analisando a defesa.”
O petista também sugeriu que Léo Pinheiro, o empreiteiro da OAS cujo depoimento acabou sendo uma peça-chave para a condenação, foi praticamente coagido pela Justiça a colaborar e incriminá-lo. Pinheiro afirmou à Justiça que reservou e reformou o tríplex no Guarujá como pagamento de propina para o petista. “Tenho profundo respeito e tive muita relação de amizade com Léo Pinheiro, mas ele mudou de opinião de um dia para o outro”, disse Lula.
O petista também associou sua condenação ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, episódio que chamou de golpe. “Não é possível que aqueles que prepararam a mentira do golpe contra Dilma e as forças democráticas de 2014 iriam ficar com os braços cruzados esperando as eleições de 2018. Se o Lula pudesse ser candidato, o golpe não fechava”, disse.
Caso seja confirmada em segunda instância até agosto do ano que vem, a sentença de Lula pode tirá-lo das eleições ao imputá-lo como “ficha suja” e impedir que ele se candidate – a Lei da Ficha Limpa veda candidaturas de políticos condenados em órgãos colegiados.


Lula falou ao lado de colegas de partido, como os senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, além de outros apoiadores, como a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias. O evento inicialmente foi anunciado como uma entrevista coletiva, mas acabou sendo um pronunciamento do ex-presidente, que aproveitou a ocasião para fazer pré-campanha política e reforçar sua candidatura à Presidência em 2018.
“E agora quero dizer ao meu partido, que até agora não tinha reivindicado, mas vou reivindicar o direito de me colocar como postulante à Presidência da República em 2018. Se alguém pensa que, com essa sentença, me tiraram do jogo, pode saber que eu tô no jogo”, disse.
O ex-presidente também criticou a elite econômica para agitar a militância do seu partido. “Senhores da Casa Grande, permitam que alguém da senzala faça o que vocês não têm capacidade de fazer. O povo deve ser governado por alguém que conheça o povo pobre deste país. Permitam que a gente coloque o pobre no orçamento outra vez.” Em meio às falas, militantes gritaram “Lula, presidente!”
O presidente disse ainda que queria estar discutindo “a situação política e econômica do Brasil” e o que chamou de “golpe dentro do golpe”. Nesse ponto, perguntou “por que a Rede Globo está querendo dar um golpe dentro do golpe?”, sugerindo que a empresa esteja querendo derrubar Temer. Sem dar mais detalhes, disse que “a gente não quer dar golpe no Temer, mas quer eleições diretas. A gente quer que ele saia por meio de uma emenda constitucional. A gente não quer que ele saia para acharem alguém melhor do que ele. O melhor só uma eleição pode achar.

PROCURADOR GERAL DO TRABALHO: "Reforma trabalhista de Rogério Marinho oficializa fraude"

A reforma trabalhista sancionada pelo presidente Michel Temer nesta quinta (13) beneficia os maus empregadores e institucionaliza fraudes praticadas hoje, na avaliação do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury.
Ele critica a falta de debate sobre a reforma trabalhista no Congresso Nacional e diz que o Brasil “ainda tem uma cultura escravocrata”.
Para ele, a redução de processos trabalhistas deve se dar pela melhoria na fiscalização. Se isso ocorrer, segundo Fleury, “talvez nem precisasse da Justiça do Trabalho”.
Segundo o procurador, o Chile não pela legislação, mas por uma questão mais cultural. E tem uma fiscalização muito forte. Há uma cultura empresarial não tão exploradora. O Brasil ainda tem uma cultura escravocrata. Fomos um dos últimos países a abolir a escravidão e até hoje a escravidão é uma realidade. Mesmo nos grandes centros, nas grandes empresas, a mentalidade é escravocrata.
Sobre a afirmação do deputado Rogério Marinho em garantir que a reforma vai gerar emprego o procurador diz: “Não gerou em lugar nenhum do mundo onde foi feita, no próprio Brasil, nos anos 1990, foi feita. Não aumentou nenhum emprego. A empregabilidade aumentou nos anos 2000 porque a economia cresceu, houve aumento da demanda chegamos quase ao pleno emprego. Em vários países foi feita a flexibilização para gerar emprego: Espanha, México. Em todos houve apenas a troca de empregos por alternativos: intermitente, pejotização, terceirização.”
Blog do Primo