sexta-feira, 14 de julho de 2023

Deputado Francisco do PT é o campeão em projetos apresentados no primeiro semestre de 2023


O deputado estadual Francisco do PT ocupa o posto de primeiro lugar no número de projetos de leis apresentados no primeiro semestre de 2023, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).

De fevereiro até hoje, 13 de julho, dia em que foi realizada a última sessão ordinária antes de iniciar o recesso da Casa, o parlamentar chegou a soma de 30 proposições protocoladas, dentre elas algumas já sancionadas e outras em tramite nas comissões da ALRN. 

"Estamos aqui nada mais do que cumprindo o nosso papel que foi confiado pelo povo Potiguar. Nesse ciclo que se encerra, quero aproveitar para agradecer o empenho e dedicação de toda a nossa assessoria, bem como dos demais servidores e colaboradores da Assembleia. Esse resultado é fruto do esforço coletivo com a importante contribuição da sociedade nas suas mais diversas formas de representação", destacou o deputado.

Líder do Governo do Estado, Francisco do PT ressaltou ainda a expectativa para o segundo semestre. "A nossa torcida é de que venham boas notícias. Para isso, estaremos com todo gás em prol do desenvolvimento do Estado", disse.



VERGONHA POTIGUAR: "Rogério Marinho chora pelos golpistas presos, no entanto não chorou pelos 700 mil mortos na pandemia"


Em uma audiência pública sobre os golpistas de 8 de janeiro que estão presos o senador Rogério Marinho (PL) chorou manifestando solidariedade aos envolvidos na tentativa de abolição da democracia.

Durante o choro, o parlamentar foi consolado pelo pai, o ex-senador Valério Marinho, que acompanhava a sessão.

Rogério tem atuado em defesa dos golpistas e chegou a integrar uma comissão de parlamentares bolsonaristas que visitaram os envolvidos com a tentativa derrubar o presidente Lula (PT) há seis meses.

DO BLOG: "Alguém lembra do senador Rogério chorar pelo 700 mil mortos na Covid? Definitivamente esse parlamentar envergonha o povo do Brasil e do Rio Grande do Norte"



INCRÍVEL: "Só Bolsonaro não sabia do golpe surpresa para mantê-lo no poder"


Por que golpe surpresa, a ser deflagrado em dezembro de 2022 para impedir a posse de Lula e dispensar Bolsonaro de transferir a faixa presidencial em 1º de janeiro? Porque muita gente em torno de Bolsonaro estava envolvida na trama do golpe, menos ele que de nada, nadinha sabia. Seria uma enorme surpresa.

O então ministro da Justiça, Anderson Torres, por exemplo, sabia, e a Polícia Federal apreendeu em sua casa uma minuta do golpe. O ajudante de ordem de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, homem de total confiança do presidente, sabia. Outra minuta de golpe foi encontrada na memória do seu celular.

Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar de Agulhas Negras, nos anos 70. O general passou à reserva em 2019 para chefiar em Miami o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Indicado por quem? Por Bolsonaro.

É provável, mas não é certo, que o general também soubesse do golpe por meio do filho que ele indicou para assessorar o amigo recém-alçado à Presidência. Dificilmente o filho esconderia uma coisa dessas do pai. Mauro Cid, o filho, trocou mensagens sobre o golpe com militares da reserva, não fazia segredo disso.

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado à prisão e à perda de mandato por atacar ministros do Supremo Tribunal Federal, e em seguida indultado por Bolsonaro, sabia do golpe. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) contou que foi chamado por Silveira para uma reunião em que o golpe seria discutido.

Reunião com quem? Segundo Do Val, com ninguém menos do que Bolsonaro no início de dezembro. Ela aconteceu? Sim. Onde? Na Granja do Torto, uma das residências oficiais do presidente, há pouca distância do Palácio da Alvorada. E o golpe foi discutido? Ao ministro Alexandre de Moraes, Do Val afirmou que sim.

Mas como afirmou ao ministro Moraes, considerado por Bolsonaro seu maior inimigo, a ponto de tê-lo chamado de canalha no dia 7 de setembro de 2021? Do Val fez jogo duplo. Dizia-se eleitor e partidário de Bolsonaro, merecedor de sua confiança, e o traía em conversas face a face ou por celular com Moraes.

Ao ministro, o senador relatou que o golpe passaria pela obtenção de alguma declaração de Moraes que pudesse incriminá-lo ou deixá-lo em maus lençóis. E que queriam que ele, Do Val, com equipamentos de escuta cedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, gravasse conversas com Moraes.

E o que disse Bolsonaro a Do Val durante o encontro na Granja do Torto? Limitou-se a ouvir a exposição sobre o golpe feita por Silveira. Do Val teria pedido tempo para refletir sobre sua participação no golpe; obteve, mas dias depois desistiu de desempenhar seu papel no golpe porque seria arriscado.

À Polícia Federal, em depoimento prestado ontem (o quarto desde que voltou do autoexílio em Orlando, nos Estados Unidos), Bolsonaro confirmou a reunião que teve com Silveira e Do Val, mas disse que não se discutiu o golpe. Perguntado sobre a data e o local da reunião, Bolsonaro respondeu que não se lembrava.

Se Bolsonaro falou a verdade à Polícia Federal, o golpe, se aplicado com êxito, teria sido uma surpresa para ele – e que surpresa, convenhamos. Um belo presente de Natal dado por amigos ocultos. Aguardem os próximos capítulos dessa história mirabolante. Como novela turca, ela não tem data para terminar.

Roberto Flávio