segunda-feira, 3 de julho de 2017

POLÍTICA: "PTN vira "PODEMOS" filia Romário, Marcelinho Carioca e lança Alvaro Dias pré-candidato a presidente"

O PTN oficializou neste sábado (1º) a mudança de nome para Podemos e apresentou o senador Alvaro Dias (ex-PSDB e ex-PV-PR) como seu pré-candidato à Presidência da República. Dias foi recebido aos gritos de “presidente” pela militância e discursou como tal. O senador se filiou neste sábado à legenda. Romário (ex-PSB-RJ) também representará o Podemos no Senado, mas faltou ao evento, segundo a assessoria da legenda, por problema no voo que o traria a Brasília.

Entre os novos filiados estão o ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet e o ex-senador Osmar Dias (PR), irmão de Alvaro Dias, e o ex-jogador de futebol Marcelinho, que passou por times como Flamengo, Corinthians e Vasco. Além dos dois senadores, o partido também terá 14 deputados federais. Em 2014 o PTN elegeu quatro deputados. Mas dois deles deixaram a sigla logo após a posse. 
A legenda repete a estratégia do PSD de adotar o discurso de que não é de esquerda nem de direita e toma emprestado o nome do Podemos, que surgiu como um movimento de esquerda na Espanha e conquistou espaço no Parlamento espanhol nos últimos anos.

“Quem chega para construir um partido político não pode chegar postulando. Porém, não tenho o direito também de se recusar a cumprir missões. Se houver convocações, haverá candidatura”, disse Alvaro Dias. Já Romário deve disputar o governo do Rio de Janeiro em 2018. Segundo a presidente do Podemos, a deputada Renata Abreu (SP), outros dez parlamentares da Câmara negociam sua filiação para março de 2018, quando abrirá uma janela para transferências partidárias. Em nota, o partido afirma que sua proposta é reaproximar a política dos interesses da população, desencantada com os escândalos políticos:

“A proposta do novo partido é reaproximar a política dos interesses e anseios de amplos setores da população, que vem ocupando as ruas desde 2013 para protestar contra a corrupção e a falta de transparência na política e não se sentem representados pelos partidos políticos tradicionais. Assim, o surgimento do Podemos representa muito mais do que a simples mudança de nome de um partido; trata-se da aposta no resgate e na renovação da democracia pela defesa da transparência, do aumento da participação popular e de ações de democracia direta. O partido acredita que é preciso adaptar a prática política às condições de uma sociedade globalizada e conectada, na qual os cidadãos não querem mais ser passivos, mas participar ativamente das decisões”.


VERGONHA 2: "Aécio Neves deve reassumir mandato nesta terça-feira"

A previsão é de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) reassuma o mandato nesta terça-feira com um pronunciamento no plenário para se defender no episódio da delação de Joesley Batista, mas sua situação no comando do PSDB já vem sendo discutida com ele e com outros dirigentes do partido desde a última sexta, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, por liminar, lhe devolveu o mandato e afastou a possibilidade de prisão.
Uma fatia majoritária do partido, liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o prefeito da capital, João Doria, defende o afastamento definitivo de Aécio e a homologação do interino Tasso Jereissatti (CE) pelo menos até maio do ano que vem, prazo de ampliação do mandato das direções nacional e estaduais. As informações são de O Globo.

VERGONHA: "De 513 só apareceram 19 deputados na 1ª sessão para contar prazo de defesa de Temer"

Com apenas 19 dos 513 deputados federais presentes na Câmara no início da tarde de hoje (3), a sessão plenária da Casa não chegou a ser aberta, uma vez que para o início dos trabalhos são necessários ao menos 51 parlamentares. Com isso, ainda não começou a contar o prazo das 10 sessões da Câmara que o presidente Michel Temer tem para apresentar sua defesa na Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ).
Mesmo ainda não tendo sido realizada nenhuma sessão desde que a denúncia chegou à Câmara, na última quinta-feira (29), o presidente pode apresentar sua defesa a qualquer momento. Pelas normas, o prazo para a apresentação está aberto desde que Temer foi notificado da denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto crime de corrupção passiva.



Tramitação
Sem quórum para a realização das sessões na última sexta-feira (30) e hoje, o prazo para a apresentação da defesa do presidente foi alongado. Também não foi anunciado ainda pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), o nome do deputado que será responsável pela relatoria da denúncia.
Pacheco já afirmou que deverá indicar o relator nesta terça-feira (4). Pelo Regimento Interno da Câmara, a CCJ tem o prazo de até cinco sessões da Casa, após a apresentação da defesa, para que o parecer seja elaborado, apresentado, discutido e votado pelo colegiado.
Após votação na CCJ, o parecer com recomendação de rejeição ou de prosseguimento da denúncia será levado à discussão e votação no plenário. Para que a Casa autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente da República são necessários os votos favoráveis de pelo menos 342 deputados. A votação será nominal.

ELEIÇÕES 2018: "Garibalde vai apoiar Carlos Eduardo para o governo"

Depois de afirmar que seu primo e ex-ministro Henrique Alves, “está preso injustamente e haverá de provar inocência”, o senador Garibaldi Filho, antecipou que planeja se candidatar à reeleição. “Eu pretendo disputar. Se eu continuar a contar com a confiança do povo do Rio Grande do Norte, eu novamente serei candidato”, destacou.
Na entrevista a imprensa, Garibaldi revela que o que se tem de concreto em termos de articulação política na cúpula do PMDB potiguar até o momento é o debate em torno da possível candidatura do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) ao Governo do Estado em 2018.
 “Se o prefeito, que tem uma aliança conosco, aceitar a candidatura, entendemos que ele é a nossa primeira opção. E a melhor opção para o Rio Grande do Norte”, declara o senador. “Até porque o vice dele é do PMDB [Álvaro Dias]. Mas não apenas por isso, dado o êxito que ele teve até agora em quatro mandatos de prefeito de Natal”, completa.

LAVA-JATO: "Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso por suspeita de atrapalhar investigações"

O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso preventivamente nesta segunda-feira (3) na Bahia, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Ele deve ser levado ainda nesta segunda por agentes da Polícia Federal para Brasília.
Ex-deputado e ex-ministro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer, Geddel era um principais nomes do PMDB no governo até pedir demissão, em novembro do ano passado, depois de supostamente ter pedido a intervenção do então ministro Marcelo Calero (Cultura) para liberar um empreendimento imobiliário em Salvador. À época, ele negou que tivesse feito pressão sobre Calero. No governo Temer, Geddel era um dos principais responsáveis pela articulação política com deputados e senadores.
Geddel Vieira Lima foi preso acusado de agir para atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal – o ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff. A investigação, que se concentra no período em que Geddel ocupou o cargo, teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.

RN: "Dos oito federais apenas Rafael Motta disse que votará contra Michel Temer"

O deputado federal Rafael Motta foi o único parlamentar potiguar que declarou ao jornal Folha de São Paulo que votará a favos da autorização para o STF iniciar o processo de investigação de crime de corrupção passiva contra o presidente Temer.
O deputado Betinho Rosado disse que não vai se pronunciar..
Já o deputado Rogério Marinho disse que não sabe se votará a favor ou contra.
Os deputados Antônio Jácome, Felipe Maia, Fábio Faria, Walter Alves e Zenaide Maia não responderam..
Veja como declararam 354 deputados federais:
Apenas um deputado potiguar diz votar a favor da autorização para o STF processar Temer


POLÍTICA: "PSOL terá candidaturas majoritárias e proporcionais em 2018"

O PSOL no Rio Grande do Norte articula o lançamento de candidaturas majoritárias e proporcionais nas eleições de 2018. A agremiação trabalha para ter candidaturas próprias ao Governo do Estado, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
A agremiação socialista deverá lançar um manifesto sobre as próximas eleições até meados de setembro a outubro desse ano. Para o governo, o nome que desponta nas discussões é o do médico Salomão Gurgel, prefeito de Janduís por três mandatos, ex-deputado federal e ex-secretário de saúde de Natal.



PESQUISA: "Cresce apoio a ideias próximas à esquerda, aponta Datafolha"

Na comparação com o levantamento anterior, feito em setembro de 2014, nota-se uma maior sensibilização do brasileiro a questões que envolvem a igualdade, possível reflexo da crise econômica e do alto desemprego que atingem o Brasil nos últimos anos.
Subiu, por exemplo, de 58% para 77% a parcela que acredita que a pobreza está relacionada à falta de oportunidades iguais para todos. Já a que crê que a pobreza é fruto da preguiça para trabalhar caiu de 37% para 21%.
No mesmo campo de ideias, cresceram a tolerância à homossexualidade (64% para 74%), a aceitação de migrantes pobres (63% para 70%) e a rejeição à pena de morte (52% para 55%).
“Esses valores foram se tornando mais abrangentes, não apenas bandeiras exclusivas da esquerda. A direita também foi se apropriando dessas causas. Ao mesmo tempo, o discurso radical foi se deslegitimando na sociedade”, afirma Cláudio Couto, cientista político e professor do curso de administração pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
“Mas estabelecer essas classificações é sempre muito complexo. A noção de igualdade é ampla. Pode ser materializada no Bolsa Família, nas cotas, no aumento do salário mínimo. E aí o cidadão pode apoiar ou refutar cada uma dessas aplicações concretas”, continua Couto.
No campo comportamental também são nítidos, ainda que insuficientes para compensar o avanço das ideias mais relacionadas à esquerda, alguns movimentos de conotação conservadora.
É o caso do direito do cidadão de possuir uma arma legalizada, defendido agora por 43% da população (em 2014, era por 35%). A opinião contrária ainda predomina, mas registrou declínio (de 62% para 55%).
Com relação às drogas, a opinião média nacional se manteve estável –dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Prevalece a ampla defesa da proibição (82% para atuais 80%).
Já na seara econômica percebe-se uma relativa estabilidade entre os grupos ideológicos, mas com movimentos contraditórios.

A maioria quer pagar menos impostos (51%) e depender menos do governo (54%), posições comumente associadas à direita. Contudo considera que o Estado deve ser o principal responsável por fazer a economia crescer (76%).


DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS: "A Fiesp e a CNI apoiam o governo Temer"

O presidente Temer ganhou o apoio de dois marqueses do sindicalismo empresarial. Mau sinal.
Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, foi claro: “Não cabe à Fiesp falar sobre renúncia de presidente”.
Em março de 2016, o doutor foi para a rua e disse que as manifestações acelerariam a deposição de Dilma Rousseff. A Fiesp mantinha diante de sua sede um imenso pato amarelo simbolizando os bocós que pagariam por eventuais aumentos de impostos. (O assunto foi trazido de volta na semana passada pelo ministro Henrique Meirelles.)
Em 2014, Skaf foi candidato do PMDB e de Temer ao governo de São Paulo. A bondosa Odebrecht passou-lhe R$ 6 milhões, num pacote negociado pelo então vice-presidente.
Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria, foi categórico como um dirigente bolchevique: “Todo o empresariado prefere continuar com o presidente Michel Temer. Hoje a posição é essa: é melhor seguir e fazer a transição no país. Chega de turbulência”.
Quando ele dirigia a Federação da Indústrias de Minas Gerais, a entidade mimou o petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, com R$ 1,5 milhão em contratos de consultorias antiturbulências. (Essa tarifa excedia os valores cobrados pela empresa de Henry Kissinger nos Estados Unidos.) Pimentel é o atual governador de Minas Gerais.
Tanto a Fiesp de Skaf como a CNI de Andrade são entidades milionárias, mas essa riqueza não vem do encanto dos empresários que dizem representar. Elas estão amarradas aos cofres do Sistema S, que morde entre 0,2% e 2,5% das folhas de pagamento das empresas e só no ano passado arrecadou R$ 16 bilhões.
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