segunda-feira, 13 de maio de 2013

Paraíba perde R$ 2,4 bi do Governo Federal por erros em projetos



A Paraíba deixou de receber do Governo Federal, nos últimos 17 anos, um montante de R$ 2,4 bilhões relativos a convênios firmados em função de erros na execução de projetos. Os dados são de um levantamento feito pelo consultor e instrutor de projetos na área de captação de recursos Izaias de Carvalho. Segundo ele, em 2012, no país inteiro, de R$ 11 bilhões conveniados deixaram de ser aplicados.
De acordo com as informações levantadas por Izaias, junto ao Sistema de Convênios (Sincov), entre 1º de janeiro de 1996 e o último dia 24 de abril, o Governo Federal firmou com estados, municípios e entidades sem fins lucrativos um total de 430.679 convênios, que representam R$ 287,77 bilhões dois quais R$ 66 bilhões não foram executados por provável incapacidade na gestão dos projetos.

"É POSSÍVEL FAZER MAIS": Governo de Pernambuco promete casas e não entrega.


“É possível fazer mais”, diz o slogan criado pela marquetagem do presidenciável Eduardo Campos (PSB) para fustigar Dilma Rousseff. Um grupo de moradores das cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares espera há três anos que o governador de Pernambuco faça algo mais por eles.
Desabrigados por uma enchente ocorrida em 2010, os conterrâneos do governador pernambucano ouviram dele a promessa de reconstrução das casas. A União enviou R$ 50 milhões para obras de terraplanagem. A Caixa Econômica Federal liberou R$ 151 milhões para a construção de 3.600 casas populares.
As residências seriam doadas aos flagelados. No vídeo lá do alto, os repórteres Leandro Colon e Fábio Guibu demonstram que fez papel de bobo quem deu crédito à promessa. As imagens confirmam a pregação de Eduardo Campos. De fato, é possível fazer mais.
FONTE: Robson Pires

BRASIL TERÁ UM GASTO DE R$ 118 MILHÕES COM A VISITA DO PAPA


Os governos federal, estadual e a prefeitura do Rio terão um gasto milionário com a visita do Papa Francisco, durante a 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio. Somados, União, estado e município gastarão R$ 118 milhões durante a passagem do Papa pelo país. Só o governo federal desembolsará R$ 62 milhões, sendo R$ 30 milhões com ações de segurança e defesa. Estado e município darão R$ 28 milhões cada.

Enquanto o Papa estiver em território brasileiro, a segurança terá um efetivo de 10.700 homens, sendo 9 mil das Forças Armadas e 1.700 da Força Nacional. Só em Guaratiba, onde acontecerá uma vigília e a missa campal, haverá 1.500 homens da Força Nacional. A Igreja vai entrar com a contratação de 2 mil seguranças privados.
O governo trabalha com a estimativa de que a Igreja arrecadará R$ 140 milhões com a taxa de inscrição dos participantes do evento, contando que entre 350 mil e 450 mil pessoas se inscrevam. Mas o Vaticano espera um público bem maior: 800 mil. Caberá à Igreja bancar a estrutura do evento e a hospedagem dos peregrinos.
Quem trabalha na organização do evento pelo governo justifica os gastos lembrando o caso de Madri, sede da jornada em 2011, quando 2 milhões de peregrinos se reuniram na capital espanhola. Os gastos do governo também ultrapassaram R$ 100 milhões, mas a arrecadação gerada pelos jovens no país superou as despesas em 200%.
Mobilidade do Papa preocupa
O Vaticano vai mandar ao Brasil dois papamóveis, para a eventualidade de um deles quebrar. Os dois veículos têm que acompanhar o Papa em todos os lugares. Para transportá-los do Rio para Aparecida, onde o Papa celebrará uma missa no Santuário Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, será usado um avião Hércules, operação que custará à União R$ 1 milhão.
Funcionários que trabalham na organização da visita contam que um dos principais desafios é a questão da mobilidade. Para garantir a segurança do Papa, a prefeitura do Rio teve que negar um desejo do Vaticano, que queria que ele seguisse de papamóvel do Galeão até o Palácio Guanabara. Para viabilizar isso, seria preciso fechar a Linha Amarela, mas a prefeitura explicou para a equipe do Papa ser impossível.
Da parte do governo brasileiro, ainda há dúvidas sobre a presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de despedida do Papa na Base Aérea do Galeão, no domingo (28 de julho). Por outro lado, já está confirmada a presença de Dilma na chegada do pontífice ao Rio, na tarde de 22 de julho, e um encontro privado dos dois logo depois no Palácio Guanabara. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também prestigiará o Papa no dia 24, durante a visita dele ao Hospital de São Francisco de Assis na Providência de Deus, na Tijuca. Lá o Papa fará um discurso.

FONTE: Jornalista Sebastião Barbosa