quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

"O pobre somente poderá ter acesso a armas de forma clandestina e todas elas, clandestinas ou não, terminarão na mão da bandidagem” diz procurador do MPF-RN

Após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ter assinado o decreto que facilita o acesso à posse de arma de fogo na manhã desta terça-feira, 15, várias opiniões distintas foram externadas em todo país.
No Rio Grande do Norte, o procurador Fernando Rocha, do Ministério Público Federal, utilizou o Twitter para criticar a medida assinada pelo novo chefe do Executivo federal.
“Em suma, a classe média terá posse de arma facilitada. O pobre somente poderá ter acesso a armas de forma clandestina e todas elas, clandestinas ou não, terminarão na mão da bandidagem”, escreveu Rocha.
Durante a tarde, uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicou o decreto editado por Bolsonaro. Dentre as mudanças, está a ampliação do prazo de validade do registro de armas de 5 para 10 anos.

Roberto Flávio

COMPROMISSO: "Fátima garante apoio a maior produtora de camarão do Brasil para ampliar número de empregos no RN"

A governadora Fátima Bezerra visitou nesta terça-feira, as três unidades da Potiporã, maior produtora e beneficiadora de camarão do Brasil, instalada em três municípios do Rio Grande do Norte.
Em São Miguel do Gostoso, onde tem a produção de pós-larva; no delta do Rio Açu, no município de Macau, onde a empresa cria e engorda o camarão; e em Pendências, onde o camarão passa pelo beneficiamento na unidade industrial.
“O apoio e incentivo à ampliação de unidades de produção e à instalação de novos empreendimentos para gerar emprego, renda, riqueza e aumentar a arrecadação de impostos são medidas que irão nortear nosso governo”, disse a governadora, que atendeu convite do empresário Cristiano Maia, proprietário da Potiporã, e primo do deputado João Maia e da senadora Zenaide Maia.
Os dois, além do secretário de Desenvolvimento Econômico Jaime Calado, marido de Zenaide, acompanharam a governadora na visita.
Também estiveram presentes o secretário de Agricultura, Guilherme Saldanha; o diretor do Idema, Leon Aguiar; o senador Jean-Paul Prates e o deputado-líder do Governo na Assembleia, George Soares.
A Potiporã oferece 1.050 empregos e produz 500 toneladas de camarão por mês.
Durnte a visita Fátima assegurou agilidade do Governo para a liberação de licenças ambientais aos projetos de ampliação da empresa.
A Potiporã pretende dobrar a produção até o final do próximo ano e planeja ampliar em 300 hectares os tanques de criação e engorda que hoje ocupam 1.200 hectares.
“Temos tecnologia e capacidade para isso. Estamos tratando junto ao Governo do Estado os processos para nossa ampliação que também envolvem a concessão de licenças ambientais”, afirmou Cristiano Maia, que pretende investir R$ 30 milhões e gerar 300 novos empregos diretos.
“Nosso governo apoiará todos que queiram investir com seriedade, respeitando as normas legais e o meio ambiente”, disse a governadora.
Foto Elisa Elsie

É PRECISO TER PACIÊNCIA: "Estamos apenas começando a era Bolsonaro e Fátima"

A oposição aos governos Jair Bolsonaro (PSL) e Fátima Bezerra (PT) nessas primeiras duas semanas de gestão é de fácil visualização.
Uma, partidária, articulada e sistemática.
A outra, paradoxalmente sindical e específica; hoje, quase dissipada.
Expliquemos.
O presidente sofre cerrado ataque nas redes sociais – principalmente.
São militantes, setores da imprensa e internautas de matiz esquerdista, com cobranças, denúncias e provocações, sentenciando ocaso do próprio governo.
Em relação à Fátima, há uma oposição político-partidária que praticamente inexiste após ser destroçada nas urnas. Hiberna, observa. Vive um período para repensar sua própria sobrevivência ou subsistência.
Não é sequer um espectro crítico ou tênue ameaça à governadora.
Quem incomodou e acuou o governo estadual foi o sindicalismo, braço e força-motriz da própria Fátima em sua germinação, marcha e conquistas eleitorais.
Causou estranheza essa oposição já refreada, mas latente, em face de uma cruzada específica: atualização salarial. Poucos esperavam tamanha incisividade nos primeiros dias de governo da amiga Fátima.
Enfim, estamos apenas começando a era Bolsonaro e Fátima.
Por Carlos Santos