Ex-deputado estadual e recém empossado presidente da Junta Comercial do Rio Grande do Norte (Jucern), o advogado Carlos Augusto Maia (PCdoB) elencou o “contexto político” e o “excesso de confiança” como fatores que impediram sua reeleição à Assembleia Legislativa.
Em entrevista ao programa Manhã Agora, da 97,9 FM, ele lembrou que contexto político que coincidiu do período que exerceu mandato foi “muito difícil”. “Políticos tendo que provar que eram honestos, corretos.
Mesmo esses, tiveram dificuldade”, disse.
Carlos Augusto ressaltou que a “sociedade com discurso de mudança a todo custo” e citou uma “generalização”. “Se foram os bons ou os ruins, todos estavam no mesmo barco”, comentou.
Além disso, citou o “excesso de confiança” como outro fator para não reeleição. “Estávamos muito confiantes na reeleição. Levando em consideração o que tinha sido feito ao longo do mandato. Fizemos bons projetos”, declarou.
Com relação à sua votação em Parnamirim, cidade em que tem sua base política, o ex-deputado analisou que a “eleição foi fragmentada”. “Diversos candidatos com trabalhos relevantes na cidade. Voto difícil”, analisou.
Contudo, ele afirmou que houve a “tática para fragmentar o voto e tirar o mandato do deputado Carlos Augusto” e que a “consequência foi a cidade [de Parnamirim] ficar sem representante na Assembleia [Legislativa]”.
Candidato a prefeito em Parnamirm em 2016, Carlos Augusto Maia comentou a respeito de uma candidatura para o pleito do ano que vem, mas desconversou sobre confirmar ou não sua intenção de concorrer.
“Candidatura não é imposta. Vai levar em consideração o trabalho desenvolvido, a aceitação da população. Dificilmente posso responder isso”, disse.
Questionado a respeito da gestão de Rosano Taveira em Parnamirim, o ex-deputado estadual disse que não sabe “quais são as grandes obras da atual gestão”. “Confesso que não vi”, complementou durante a entrevista.
Maia informo que “o saneamento é [obra] do Governo do Estado” e lembrou que a “população tem reclamado [da atual gestão].
Contudo, ele frisou que “a atual gestão não tem permitido escândalos” e ressaltou o fato de que “não tem uma grande obra”.