Em entrevista coletiva, neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e destacou a posição de neutralidade que o governo brasileiro vai adotar em relação ao confronto. De acordo com o atual chefe do executivo federal, apesar de não tomar partido, o Brasil vai continuar ajudando a encontrar uma solução diplomática para o impasse.
"No meu entender nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível na busca por uma solução", ressaltou Bolsonaro.
Bolsonaro, que está passando o feriado de Carnaval no Forte dos Andradas, em Guarujá, no litoral de São Paulo, declarou que a guerra no Leste Europeu causa sofrimento para todos, inclusive para o Brasil. Ademais, quando indagado sobre o teor do seu diálogo com Vladimir Putin durante sua estadia em Moscou na semana passada, o mandatário desconversou. “Não darei detalhes, mas todas as vezes que conversei com o Putin foi uma conversa de altíssimo nível", disse.
Questionado por uma repórter sobre as intenções de Vladimir Putin ao ordenar a invasão das tropas russas à Ucrânia, Bolsonaro salientou que é exagerada a ideia de que o líder russo quer “massacrar” o país vizinho. "Você está exagerando na palavra massacre. No meu entendimento, não há interesse, por parte de um chefe de Estado como da Rússia, de praticar um massacre onde quer que seja", analisou o presidente da República.
Por fim, Bolsonaro, que foi flagrado causando aglomerações em praias do litoral de São Paulo, afirmou que uma decisão equivocada neste momento pode suscitar sérios prejuízos para a economia do país. Embora tenha assumido uma posição pública de imparcialidade, no último dia 16, no encontro com Putin, Bolsonaro citou que era “solidário” ao povo russo, mas não mencionou o motivo da frase.
Potiguar Notícias