quarta-feira, 9 de outubro de 2019

PARELHAS: "Prefeitura publica edital de convocação de aprovados no concurso público. Confira os nomes."


A Prefeitura Municipal de Parelhas está convocando os candidatos aprovados no concurso público, através do edital 001/ 2014. Foram convocados nesta chamada, 6 professores polivalentes, 1 professora de português, 4 auxiliares de serviços gerais e 3 técnicos em enfermagem.  
Confira a relação dos convocados: 
PROFESSOR POLIVALENTE
FRANCIELMA DINIZ SILVA
MARIA FRANCINEIDE BRITO SANTOS
MARIA LUCIA CAVALCANTE COSTA
FRANCINALVA EDNA DA SILVA CARDOSO
ANA MARIA CAVALCANTE DE MEDEIROS NUNES
LIDIA CUNHA DO NASCIMENTO
PROFESSOR (A) DE PORTUGUÊS
VERA LUCIA DIAS
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
VALERIA DO NASCIMENTO MACEDO
JOAO BATISTA DE SOUZA
ARIVANEIDE DA SILVA BEZERRA
CELIA BERNARDO DE MELO
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
JOSENILDA CASSIANO DA SILVA BEZERRA
MARIA JOSE MARTINIANO DIAS
JERONIMO ROQUE DE LIMA
Os convocados devem apresentar-se no prazo de 30 (trinta) dias, na sede da Prefeitura Municipal, localizada a Av. Mauro Medeiros, 97, Centro, Parelhas/RN, CEP: 59.360-000, telefone (084) 3471-2540/3471-2522, no horário das 07:00 às 13:00h, munidos de documentos de identidade, para serem submetidos aos exames admissionais, compatíveis com o cargo do concurso público.

Cúpula do PSL já projeta cenário sem Bolsonaro e avalia unir-se a outras legenda

A cúpula do PSL não assiste inerte à movimentação de Jair Bolsonaro e de um grupo de deputados para se distanciar do partido. Ao contrário. A direção da sigla traça, há semanas, cenários para sobreviver sem o presidente entre seus quadros. Mais: quer sair maior do episódio, se o desfecho for mesmo o de uma debanda puxada pelo Planalto. Nesse caso, dirigentes da legenda, como Luciano Bivar (PSL-PE), não descartam a perspectiva de união com outras agremiações.

O incômodo de Bolsonaro com o PSL aumentou após a Folha revelar que, durante a apuração sobre o laranjal na seção mineira da sigla, a PF encontrou menções à campanha dele. “Nunca é registrado como ‘o partido do Bivar’. É sempre como ‘o partido de Bolsonaro’”, diz uma conselheira do presidente.

Quem acompanha o divórcio entre Bolsonaro e o PSL diz que há uma junta de advogados trabalhando num plano para não deixar na chuva parlamentares que queiram abandonar o partido ao lado dele. O ex-ministro do TSE Admar Gonzaga integra esse grupo.

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), diz que os colegas correm risco. “Não tem janela partidária, novas eleições vão vir. Vão disputar sem dinheiro? Vão deixar o partido que tem o maior fundo eleitoral? Bolsonaro pode não precisar, mas e eles? Esse negócio de ideologia não vai durar quatro anos.”

Já o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que patrocinou um manifesto em defesa de Bivar, diz que Flavio e Eduardo Bolsonaro gerenciam os diretórios do Rio e de SP, respectivamente, sem ouvir os integrantes da bancada federal. Ele diz que o clã precisa reavaliar a ascensão da direita. “Todos nós fomos importantes nesse processo.”

Blog do João Marcolino


TÁ EXPLICADO: "Briga entre membros do PSL vale R$ 737 milhões"

Parece perto do fim o casamento de conveniência entre Jair Bolsonaro e o PSL. Ontem o presidente torpedeou o dono do partido, Luciano Bivar, a quem chamou de “queimado”. Por trás das escaramuças, trava-se uma disputa pelo controle de R$ 737 milhões.
Este é o valor que a legenda deverá receber dos cofres públicos até 2022, segundo cálculos de Bruno Carazza, autor do livro “Dinheiro, Eleições e Poder”. A conta ainda pode engordar caso os parlamentares aprovem o sonhado aumento no fundo eleitoral.
Até o ano passado, o PSL passava despercebido na sopa de letrinhas da política brasileira. Vivia de migalhas do fundo partidário e do comércio de segundos na propaganda obrigatória. Com a eleição de Bolsonaro, a pequena sigla virou um grande negócio. Passou a receber mais dinheiro público que PT e PSDB.
O cartório milionário está nas mãos de Bivar, um dublê de empresário e cartola de futebol. Em 2006, ele concorreu ao Planalto e terminou em último lugar, atrás do folclórico Eymael. Doze anos depois, tirou a sorte grande ao alugar a legenda para Bolsonaro.
Na garupa do capitão, elegeu 52 deputados e quatro senadores, quase todos novatos. Foi um crescimento exponencial. Na eleição anterior, o PSL havia conquistado uma única cadeira na Câmara.
O presidente nunca se notabilizou pela fidelidade partidária. Começou no extinto PDC e perambulou por outras oito siglas, incluindo o PTB de Roberto Jefferson e diferentes encarnações do PP de Paulo Maluf. Em 2018, flertou com o Patriota do Cabo Daciolo antes de trocar alianças com Bivar.
Ao anunciar a filiação, Bolsonaro deixou claro que fazia um acordo de interesses. “Dificilmente ele sobreviveria à cláusula de barreira, e eu, sem partido, não seria candidato. Então estamos fazendo um casamento”, explicou.
Como acontece em muitas famílias, o aumento do patrimônio precipitou o desgaste da relação. Bolsonaro valorizou a casa, mas não conseguiu tomar a chave do cofre. Agora ele tentará negociar a partilha de bens antes de decidir se assina o divórcio.
BERNARDO MELO FRANCO – O GLOBO