quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SILÊNCIO: "Governador Robinson Faria prefere não comentar impeachment de Dilma Rousseff"

O governador Robinson Faria (PSD) não vai se pronunciar sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Robinson recebeu apoio de Dilma durante a eleição, porém, sua gestão não foi apoiada pelo Palácio do Planalto.

Mesmo assim o governador nunca se pronunciou contra a presidente, mesmo tendo o PT, partido de Dilma, rompido com seu governo. Robinson prefere silenciar sobre o assunto.

NAS ALTURAS: "Com novo aumento, preço do botijão de gás pode chegar à R$ 90"

Começa a valer a partir de amanhã(02) o reajuste médio de 9% no preço do botijão do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado nas residências como gás de cozinha. O índice médio foi calculado pela Associação Brasiliense das Empresas de Gás (Abrasgás).

Algumas revendedoras informaram que vão repassar o aumento aos poucos, de acordo com a chegada dos novos estoques com os valores atualizados. A previsão é a de que até a primeira quinzena de setembro todas as lojas trabalhem com preços mais altos. Dessa forma, o consumidor poderá encontrar unidades custando até R$ 90.

TEMER: "Não vamos levar desaforo prá casa"

O presidente da República Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (31), na primeira reunião ministerial do governo após a aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que agora a cobrança sobre o governo será “muito maior”.
Temer também pediu reação ao discurso dos partidários de Dilma de que o impeachment foi um golpe. “Golpista é você, que está contra a constituição”, afirmou. “Não vamos levar desaforo para casa”.
Temer disse que é preciso responder às acusações do tipo. “Não podemos deixar uma palavra sem resposta”, afirmou.


A reunião ministerial começou pouco mais de quatro horas após a aprovação do impeachment de Dilma pelo Senado. Na noite desta quarta, Temer viaja para a China, onde participará do encontro do G20, que reúne países com as maiores economias do mundo.

IMPEACHMENT: "Veja quem votou a favor e contra"

SIM (a favor do impeachment)

Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Alvaro Dias (PV-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-SP)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Dário Berger (PMDB-SC)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Amorim (PSC-CE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Fernando Collor (PTC-AL)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Hélio José (PMDB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Aníbal (PSDB-SP)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Reguffe (sem partido-DF)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romário (PSB-RJ)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zezé Perrella (PTB-MG)
NÃO (contra o impeachment)
Angela Portela (PT-RR)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Gleisi Hoffmann (PT-RR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

TEIMOSIA: "Defesa de Dilma recorre ao STF para barrar impeachment"

O ex-ministro e advogado de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a decisão do Senado que tirou o mandato da ex-presidente.
A defesa já havia informado nesta quarta-feira (31) que iria acionar o STF para contestar o impeachment. De acordo com o portal G1, na ocasião, ele disse que as ações iriam contestar “irregularidades formais no processo”.
O impeachment de Dilma foi aprovado pelo plenário do Senado por 61 votos a 20. Contudo, ela não foi punida com a inabilitação para funções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.

SANTANA DO SERIDÓ: "Sexta-feira dia 02, Hudson e Tatiana estarão em mais uma roda de conversa"

A Coligação "Unidos Por Uma Santana Melhor", tem a honra de convida toda população santanense, para participar de mais uma Roda de Conversas, que acontecerá nesta sexta-feira dia 02, na residência de Tótó e Fabiana, á partir das 19:30hs.

Você é o nosso convidado especial, participe!!

PULOU: "Telmário Mota(PDT-RR), muda voto no último momento"

A voz de Ricardo Lewandowski anunciando o fim da votação ecoava da televisão da biblioteca do Palácio da Alvorada. Ao lado de Lula, Dilma Rousseff observava atenta a sessão que, após quatro meses, selaria seu destino. Aliados choravam, inclusive Rui Falcão, presidente do PT. O silêncio foi quebrado quando o placar mostrou o número de apoiadores da petista: 20. “Filho da puta!”, soltou Dilma, referindo-se a Telmário Mota (PDT-RR), que mudara de lado após promessa de cargos.

Ex-ministro Joaquim Barbosa chama impeachment de “tabajara” e discurso de Temer de “patético”

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa classificou de “espetáculo patético” a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado, por meio de sua conta no Twitter, verificada pela rede social.
Barbosa disse não ter acompanhado nada do que chamou de “impeachment tabajara” de Dilma Rousseff. “Não quis perder tempo”, tuitou.
O ex-ministro do STF criticou ainda o agora presidente da República, Michel Temer. “Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se.”
Na sequência dos tuítes, Barbosa concluiu sua avaliação sobre o cenário político, mas em inglês. “É tão vergonhoso. De repente as forças conservadoras levaram o Brasil. Tomaram tudo!”
Para o ex-ministro, o Congresso está dominado por essas forças, que rodeiam o novo presidente, chamado por ele de “velho caudilho latino-americano”. “Eles estão conduzindo a mídia, incluindo as televisões.”
Ele segue a série de postagem com uma indagação: “Mas sabem de uma coisa? Eles não têm votos. Apenas esperem alguns anos.”
No final, em francês, Barbosa novamente critica Temer. “Ele pensa que ‘um golpe jurídico de varinha mágica’ vai lhe dar legitimidade. Coitado!”

UOL




DILMA: "Fui cassada por um grupo de corruptos"

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou em um pronunciamento no Palácio do Alvorada, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (31), que o impeachment é um “golpe parlamentar” e promete fazer forte oposição ao governo Michel Temer (PMDB).
Dilma deixou claro que foi afastada por um ‘grupo de corruptos’.
“Eles pensam que nos venceram. Haverá contra eles a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer. Essa história não acaba assim. Nós voltaremos”, afirmou Dilma.

ARROXO: "Em pronunciamento na TV, Temer defende reformas da Previdência e Trabalhista"

Em seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, transmitido na noite desta quarta-feira (31), o presidente Michel Temer defendeu a necessidade das reformas trabalhista e da Previdência. Em sua fala de cinco minutos ao país, o presidente disse que é hora de unir o país e “colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos”.
“Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a previdência social. Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados”, afirmou. Temer sobre uma das propostas mais controversas de seu governo. “Temos que modernizar a legislação trabalhista, para garantir os atuais e gerar novos empregos,” declarou sobre a questão trabalhista, que é um outro tema que enfrenta resistências no Congresso Nacional.

HISTÓRIA: "Dilma é a 6ª eleita por voto direto na República a não concluir mandato"

Com o impeachment de Dilma Rousseff, chegam a seis o número de presidentes da República no Brasil que tomaram posse, mas não conseguiram concluir o mandato para o qual foram eleitos pelo voto popular.
Além da petista, são estes os presidentes eleitos pelo voto direto e que chegaram a tomar posse, mas acabaram não concluindo o mandato: Affonso Pena (morreu) e Washington Luis (deposto), na República Velha, Getúlio Vargas (se matou em 1954), Jânio Quadros (renunciou) e Fernando Collor de Mello (renunciou, mas o processo prosseguiu e ele foi condenado por crime de responsabilidade).
A primeira eleição direta no Brasil, embora de caráter restritivo e com baixíssima participação popular, ocorreu em 1894 e levou ao comando da nação o paulista Prudente de Morais.

CRUZETA: "Sally tem registro da candidatura negado pela Justiça Eleitoral"

O candidato a prefeito de Cruzeta pelo PSD, José Sally de Araújo, teve o pedido do registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. A sentença foi publicada pelo juiz da 56ª Zona Eleitoral, Dr. Marcus Vinicius Pereira Júnior.
A decisão judicial foi tomada após o Ministério Público Eleitoral e a Coligação Cruzeta em Boas Mãos apresentarem impugnações contra o registro de candidatura de Sally, ambas pautadas nas irregularidades insanáveis apontadas pelo TCE/RN, que configura ato doloso de improbidade administrativa.
Sally, quando foi Presidente da Câmara Municipal de Cruzeta, atuando como ordenador de despesas, contratou assessoria contábil diretamente e sem licitação, violando princípios da administração pública. A inelegibilidade de Sally está prevista no Art. 1°, inciso I, aliena “g”, da Lei Complementar nº 64/90.
Aliado de Sally, Joaquim de Medeirinho também teve o pedido de registro de candidatura a vereador negado pela Justiça Eleitoral.

ECONOMIA: "Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano"


O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado hoje (31) pelo governo ao Congresso Nacional.

A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.

Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano.

COLUNA DO BARBOSA: "Um dia meu filho vai estudar isso e vovô contará a história verdadeira do impeachment"

A frase acima foi proferida pela minha filha que está grávida e que ganhará seu primeiro filho agora em setembro. Ela disse isso após saber o resultado da votação do impeachment da presidenta Dilma Ruosseff para continuar no cargo.
E é verdade. O meu neto saberá daqui a alguns anos a verdadeira história do golpe que tirou de forma antidemocrática a petista da Presidência da República. Um golpe não feito de armas, como o golpe militar de 1964, mas de tramas, acordos espúrios e vingança, sobretudo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, do PMDB de Michel Temer.
O ex-ministro José Eduardo Cardozo em seu pronunciamento de defesa foi taxativo: “ela [Dilma] foi acusada porque ousou ganhar uma eleição afrontando interesses daqueles que queriam mudar os rumos do país. Ela foi condenada porque ela ousou não impedir que investigações contra corrupção no Brasil não tivessem continuidade”.
Já falei sobre isso em uma outra oportunidade, mas repito que o atual processo de impeachment expôs fraquezas no sistema político do país, em que o presidente depende de acordos com inúmeros partidos sem ideologia clara, em arranjos que incentivam a corrupção.
Certa vez o amigo Jean Paul-Prates disse em artigo, que à exceção de uns poucos a quem se concede um naco da ribalta para compor a cena democrática e popular, aqueles que realmente decidem são meros prepostos de grupos de interesse cada vez mais interligados.
Se colocam nesta situação Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, todos do PMDB. Não quero nem me aprofundar, porque se o fosse certamente citaria também aqui os 61 senadores que fizeram parte do “Circo dos Horrores” nesta quarta-feira, 31 de agosto, no Senado Federal.
Mas a história falará mais alto. Lembro que quando criança aprendi nos bancos escolares que em 1964 o Brasil foi tomado por uma “Revolução”. Anos depois, já na adolescência soube da verdadeira versão. Ou seja, o que houve no Brasil foi um golpe militar.
Daqui a alguns anos, mesmo que os livros venham a “desmentir” o golpe, eu, como avô do meu futuro neto terei certamente a oportunidade de dizer a ele a verdade sobre a farsa que se montou num país chamado Brasil. Meu neto não ficará alheio aos acontecimentos políticos vivenciados por seu avô.
A conferir!