sábado, 2 de março de 2019

Ex-vice governador cobra de Fátima o que não cobrou de Robinson

Do ex-vice governador do Rio Grande do Norte Fábio Dantas:

“Entramos em março e a governadora que foi uma das inventoras do reajuste do Fundeb parece que esqueceu o reajuste. Enquanto milhares de municípios por esse imenso Brasil já foram obrigados a reajustar seus professores, o Estado tem o silêncio dos inocentes. Na verdade não estou dizendo que deveria fazer, mas apenas reforçando que se deve cumprir aquilo que se falava durante uma campanha”.

Interessante!

Ele não cobrou isso do seu ex-governador Robinson Faria. Fábio não tem moral para fazer esse tipo de cobrança. Aliás. ele já foi. Não é mais.

João Marcolino




Pela proposta de Bolsonaro 21 milhões de trabalhadores vão deixar de receber o PIS

A proposta do governo Bolsonaro de mudança nas regras do abono salarial deve trazer economia de R$ 150,2 bilhões em dez anos, segundo cálculos da IFI (Instituição Fiscal Independente).
Essa economia viria da exclusão de cerca de 89% dos atuais beneficiários do programa, segundo números do Ministério do Trabalho apresentados no relatório da instituição (que reúne especialistas em contas públicas e publica análises sobre os números desde 2016).
A redução no número de beneficiários acontece porque a proposta de reforma previdenciária (PEC 6) limita a concessão do abono a trabalhadores que recebam até 1 salário mínimo mensal. Hoje ele é pago a quem recebe até 2 salários mensais, está inscrito no Pis/Pasep há no mínimo 5 anos e trabalhou pelo menos 30 dias no ano em questão.
Deixariam de receber o abono, portanto, cerca de 21 milhões de trabalhadores com rendimento de 1 a 2 salários mínimos mensais, segundo dados do Ministério do Trabalho. O número é a média, de 2010 a 2017, dos trabalhadores com carteira assinada nessa faixa de remuneração.
Essa parcela equivale a 44,6% da população ocupada no mercado formal de trabalho.
Segundo os mesmos dados, os que recebem até 1 salário mínimo —e manteriam o direito ao abono, pela proposta de reforma— são cerca de 2,6 milhões de trabalhadores, ou 5,6% da população com carteira assinada.
Além de reduzir o valor máximo para acesso ao abono, a proposta da gestão Bolsonaro constitucionaliza as regras de cálculo do benefício (hoje disciplinadas por lei de 1990, alterada em 2015).
Pelas regras atuais, o valor do abono é de até um salário mínimo (R$ 998 em 2019). A PEC 6 propõe que o abono seja calculado na proporção de 1/12 do salário mínimo por mês trabalhado.
A economia estimada para a mudança no abono somada aos R$ 28,7 bilhões calculados para mudanças no BPC (benefício para deficientes e idosos em situação de miséria) chega a R$ 178,9 bilhões em dez anos, segundo a IFI.
É um resultado quase igual aos R$ 182,2 bilhões em dez anos estimados pelo governo nas justificativas de sua proposta de reforma previdenciária (PEC 6). A gestão Bolsonaro não informa os números para cada uma das mudanças; divulga apenas o número total.
A proposta de mudança no BPC, no entanto, tem recebido críticas de deputados e o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL) já declarou que pode recuar nesse ponto.

Henrique Alves e Paulo Wagner recebem quase 34 mil de aposentadoria

Henrique Alves (MDB) e Paulo Wagner estão na lista dos ex-deputados federais – do país, e não apenas do RN – que mais ganham com aposentadoria da Câmara: cada um recebe R$ 33.763,00.
O levantamento foi feito pelo portal Congresso em Foco, que listou o valor como sendo o maior recebido entre os ex-parlamentares aposentados do Brasil.
Henrique Eduardo Alves foi ex-presidente da Câmara dos Deputados, e parlamentar da Casa entre 1971 e 2015 – mais de 40 anos de Parlamento, o que justifica o valor de sua aposentadoria. Condenado em junho do ano passado por fraudes no FI-FGTS da Caixa Econômica e alvo de outros processos, ele passou quase um ano preso em razão da Lava Jato.
Paulo Wagner, por sua vez, foi eleito para apenas um mandato e se aposentou por invalidez. A condição foi aprovada por Henrique, na época presidente da Casa.
Outro ex-deputado potiguar que integra a lista é Ney Lopes. Ele recebe R$ 18.256,14 de aposentadoria.
AgoraRN