segunda-feira, 27 de março de 2017

PARELHAS: "Dentista Alexandre Policarpo assume Secretaria de Saúde nesta segunda(03)"

Como o Blog havia adiantado, o atual Secretário de Saúde Étel Rógere, deve mesmo entregar a pasta no final deste mês.
Segundo o próprio prefeito Alexandre Petronilo, já estava acertado desde novembro do ano passado, que o enfermeiro Étel Rógere, ficaria apenas alguns meses, para dá a sua contribuição a saúde do município.
O substituto será o dentista Alexandre Policarpo, que assume a pasta na próxima segunda feira(03).

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TERCEIRIZAÇÃO: "Deputados do RN explicam seus votos. Confira!"

O polêmico projeto que a Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, liberando a terceirização, ainda causa furor com repercussão no meio social, onde se opõem argumentos sobre o fortalecimento e o enfraquecimento das relações de trabalho.
Como de costume, nas redes sociais, usuários criticam e elogiam os parlamentares que votaram na proposta. Fomos atrás dos argumentos de cada um dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte para saber o que cada um diz sobre o texto.

Antonio Jácome – ABSTENÇÃO
O deputado Antonio Jácome preferiu se abster e não votar a polêmica matéria. Ele declarou que “O PL votado ontem é complexo e polêmico, por isso, tramitava há 17 anos no congresso. Eu concordo com muitos pontos, Mas sou contra a terceirização para atividade-fim. Por isso me abstive.

Beto Rosado – AUSENTE/CONTRA
Ausente da votação, Beto emitiu nota esclarecendo que está em licença para acompanha o pai, que está em tratamento de saúde em São Paulo. Ele considerou o seguinte:
“O Projeto aprovado ontem é diferente do que votei favorável em 2015 (PL 4330/04). Sou a favor da regulamentação das terceirizações no setor privado, resguardando os direitos dos trabalhadores das empresas terceirizadas, o que garantia o projeto aprovado naquele ano.
A proposta aprovada ontem, datada de 1998, prevê as terceirizações irrestritas, para o setor público e privado, sem resguardar os direitos trabalhistas dos funcionários das empresas terceirizadas. Por isso, sou contra”.

Fábio Faria – A FAVOR.
Não retornou a demanda a reportagem.

Felipe Maia – A FAVOR
Dá segurança jurídica aos mais de R$ 13 milhões de terceirizados. Estamos num país com mais de 11 milhões de desempregados e existe a errônea ideia de que a terceirização vai gerar desemprego. Não vai. A terceirização diminui desencargos para o empregador, permitindo mais contratações.

Rafael Motta – CONTRA
“A terceirização é um risco. Gera rotatividade e não há estabilidade. A terceirização da atividade-fim tem que ser bem discutida para estabelecermos quais serão as garantias para os trabalhadores. A terceirização da atividade-fim é mero aluguel de mão de obra e trabalho não é uma mercadoria”

Rogério Marinho – A FAVOR
“Desde 1901, o Brasil não passava por uma crise desse naipe. Terceirizar é um verbo que existe no Brasil, não existe paralelo no mundo. Esse modelo de verticalização da indústria está ultrapassado, foi vencido pela modernidade. Nenhuma empresa moderna não terceiriza sua produção. Dizer que milhões devem permanecer num limbo, sem segurança jurídica, é um retrocesso”.

Walter Alves – CONTRA
Membro do PMDB, Walter foi mais um da base governista que não se filiou à orientação governista. Confiram o que ele disse: “Votei contra o projeto por não concordar com a proposta, presente no PL 4302/98, de terceirização nas atividades-fim das empresas.”

Zenaide Maia – CONTRA
“Votei contra porque acho que esse o Projeto de Lei que libera a terceirização é uma precarização dos serviços públicos e privados. É um início para reforma trabalhista. Não acredito que vai aumentar a geração de empregos. É como se tivesse rasgado a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Só tiveram olhar para as empresas”.

Blog do Primo




MARCELO ODEBRECHT: "Duvido que tenha um político no Brasil eleito sem caixa 2"

O empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo que leva seu sobrenome, disse em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início de março, que o financiamento ilegal de campanhas é tão comum no País que inclui todos os candidatos eleitos. “Duvido que tenha um político no Brasil que tenha se eleito sem caixa 2. E, se ele diz que se elegeu sem, é mentira, porque recebeu do partido. Então, impossível”, afirmou.
As declarações constam do depoimento prestado na ação que apura abuso de poder político e econômico pela chapa Dilma Rousseff-Michel Temer nas eleições de 2014. Naquele ano, além da então presidente, 1.626 pessoas conseguiram votos para ocupar os cargos em disputa.
No caso da Odebrecht, o empreiteiro pontuou que, dos recursos disponíveis para campanhas, 75% eram pagos fora do sistema oficial. “Caixa 2, para a gente, e eu acho que para todas as empresas, era visto como natural. Os valores definidos pelos candidatos eram tão aquém do que eles iam gastar que não tinha como a maior parte das doações não ser caixa 2. Era impossível”, declarou ao TSE.

Blog do BG
 
 

RETROCESSO: "Depois do fim da CLT, temer quer cobrar mensalidade nas universidades"

Governo de Michel Temer, que acabou com a CLT com a aprovação da terceirização irrestrita e congelou os investimentos na educação com a PEC do teto dos gastos, quer, agora, cobrar mensalidades em Universidades e Institutos Federais; a cobrança foi defendida com veemência pela secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, em reunião com dirigentes da Federação do Sindicato de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação); para o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, a cobrança é um retrocesso inaceitável e vai aumentar a exclusão no ensino superior.


BRASIL: "Com números inexpressivos em todo o país, manifestações pouparam Temer"

Com números inexpressivos em todas as capitais brasileiras, a manifestação em apoio à Lava Jato ficou longe de alcançar o público das grandes passeatas e comícios em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na Avenida Paulista, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas no ano passado, havia pouco mais de 10 mil – o suficiente para encher apenas uma quadra da via. Os temas mais politizados, como anistia ao caixa dois, voto em lista fechada e foro privilegiado não foram capazes de mobilizar um contingente maior de pessoas. A maior semelhança com os atos de 2015 e 2016 estava nas cores verde e amarelo das camisetas e bandeiras.
O presidente Michel Temer não foi atacado, mas a ex-presidente Dilma também não foi o foco dos manifestantes. Eles preferiram criticar os políticos citados na Lava Jato, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE); o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Enfim, os ataques foram dirigidos a todos os partidos.
No palanque montado na Paulista, estiveram presentes os advogados que assinaram o pedido de impeachment de Dilma, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi um dos poucos políticos presentes.
Rio e Brasília
Na orla de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, o ato foi promovida pelo Movimento Vem Pra Rua e reuniu centenas de pessoas. O humorista Marcelo Madureira estava no evento e disse acreditar que, se a Operação Lavo Jato for até o final, “talvez nós tenhamos chance de, juntos, construirmos uma grande nação”. Mas reforçou que isso depende de cada cidadão. “Cidadania é, antes de tudo, uma obrigação. Sabemos que é nossa obrigação de cidadão lutar pelo futuro da nossa pátria, por tempos melhores para nós, para os nossos filhos e para nossos netos”.
De acordo com o Movimento Vem pra Rua, as manifestações neste domingo ocorrem em 130 cidades de todo o país e também em Lisboa, em Portugal. No estado do Rio de Janeiro, estão programados atos também durante o dia nos municípios de Barra Mansa, Volta Redonda, Niterói, Arraial do Cabo, Barra do Piraí e Macaé. Os atos foram convocados pelas organizações Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e NasRuas – os mesmos que lideraram a mobilização pró-impeachment de Dilma.
Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o público foi de 630 pessoas, nas contas da Polícia Militar (PM), muito abaixo dos 40 mil manifestantes nos eventos pró-impeachment de Dilma. Os temas mais citados estão ligados às propostas de reforma política, como lista fechada, financiamento público de campanha e anistia ao caixa dois.  No alto de um carro de som, a coordenadora do movimento Vem Pra Rua, Juliana Dias, discursou contra o modelo eleitoral proposto no Congresso, que considera “a coisa mais antidemocrática que existe”. “Lista fechada é contra a democracia. É votar no partido e não mais nas pessoas e eles [os partidos] põem lá dentro quem eles quiserem. Essa é a principal pauta do dia”, explicou.
No modelo, defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dentre outros parlamentares, os partidos definem previamente os nomes que estarão na disputa e o eleitor vota no partido e não mais no candidato.
O juiz federal Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MP, Deltan Dallagnol, também foram lembrados. A manifestação, que começou às 10h e terminou ao meio-dia, demonstrou apoio à Operação Lava Jato. O ato terminou com um enterro simbólico do que chamaram de “velha política”.
Curitiba
Curitiba, sede da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, teve uma das maiores mobilizações, com cerca de 10 mil pessoas – cerca de 4 mil pessoas segundo a Polícia Militar, ou 10 mil de acordo com os organizadores. Os manifestantes carregaram uma imensa faixa com as cores da bandeira do Brasil.
Em Goiânia, não havia mais do que 2 mil pessoas, que saíram em passeata pela cidade. Em Campo Grande, o número não passou de 400 pessoas. Também houve passeatas em outras grandes capitais, como Belém, Salvador e Porto Alegre, todas com números inexpressivos.