O ex-ministro Garibaldi Filho entregou de bandeja ao primo Henrique Eduardo Alves, o discurso certo para sensibilizar os emedebistas do Rio Grande do Norte sobre no seu retorno ao cenário político nacional.
O anúncio de rompimento político e familiar com Henrique, protagonizado pelo primo companheiro de cinco décadas na política potiguar, coloca Henrique como vítima na abertura da campanha política deste ano.
Nas redes sociais e rodas de conversas, Henrique surge como o abandonado injustamente pelo primo Garibaldi, recebendo inclusive apoios espontâneos diante da crise política e familiar que está passando.
Inteligente até demais, Henrique sutilmente responde a Garibaldi se apoiando na figura do saudoso Aluízio Alves, político imortalizado pela resistência às perseguições e injustiças sofridas durante os tempos difíceis da sua trajetória política.
Agora, diante da conduta de Garibaldi, Henrique retorna ao cenário político vitimizado, firme aos lemas de Aluízio e agarrado ao verde da esperança figurada na bandeira do MDB.
Diz o ditado popular; disse Henrique, “quando um não quer, dois não brigam”.
Por isso não esperem de mim uma resposta sequer agressiva em relação ao primo, amigo, companheiro de MDB de 51 anos.
Só gratidão e respeito a Garibaldi. Sabemos o que vivemos juntos!
Surpreso, sim.
Até porque nos falamos no meu aniversário em dezembro, Natal e Ano Novo quando nos desejamos fraternalmente boas festas e felicidades.
A vida e suas circunstâncias…
Realizei a vida política, partidária e pública na escola de meu pai.
Até no se levantar, no resistir às injustiças e vencê-las.
Assim, a bandeira verde, da esperança, sempre a tremular nas minhas mãos sob o julgamento do povo do Rio Grande do Norte, que me deu 11 mandatos de deputado federal.
Hoje não é diferente.
O carinho, o abraço e emoção no reencontro são alegrias que me fortalecem e estimulam na luta que sempre continua.
Sem ódio e sem medo. Como Aluízio, meu pai, nos ensinou desde 1970.
Em tempo, a única campanha que não pude ajudar a Garibaldi foi a última de 2018, quando ainda sofria absurdas limitações de brutal injustiça. O RN também sabe disso.
Henrique Eduardo Alves