É a lei do Eterno Retorno. Por Marcelo Hollanda
Não, este colunista não é versado em Nietzsche, mas o Google está aí para ser usado desde com o devido e desavergonhado crédito.
“É uma teoria de que o universo e toda a existência e energia estiveram recorrentes e continuarão a ocorrer de forma autossemelhante um número infinito de vezes através do tempo ou espaço infinito, ou de que há um padrão cíclico de certas recorrências, como em eras na roda do tempo”, diz a Wikipédia. O resto é uma complicação.
Mas explica que estamos diante de um presidente “imorrível e incomível, além de “imbrochável”, mortal, comível e brochavel, mediante circunstâncias.
Ou seja, como Lula, ele também não sabe o que seus ministros andam aprontando. Afinal, são 22 ministérios, embora devessem ser apenas 15 prometidos na campanha, quando vigorava o discurso exterminar com o troca-troca no Congresso, aquele famoso “dando que se recebe”.
Aliás, não era o general Heleno que cantava: “Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão…”. Pois é, Lula dizia: “Não tem neste país uma viva alma mais honesta do que eu”. E, antes disso, “eu não sabia”. Tudo de novo, novamente, outra vez. Só que agora estamos diante de um mensalão ampliado à enésima potência, com o tal orçamento secreto, que o governo diz não existir, mas que liberou um caminhão de dinheiro para os parlamentares aliados do Planalto.
E coloca um velho conhecido dos potiguares, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, no epicentro dessa escandalosa compra de apoio político no Congresso – o maior de toda a história dos pontos corridos. A situação é grave porque roda um filme já visto inúmeras vezes pelos brasileiros com o agravante de ser o pior deles em termos de tamanho e consequências para o país.