quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Representando a Assembleia Legislativa, deputado Francisco participa de evento sobre a questão ambiental em Brasília


O deputado estadual Francisco (PT) esteve em Brasília para participar do Seminário “Cenário Ambiental nos Estados Brasileiros a partir da perspectiva dos Parlamentos”, promovido pela Frente Parlamentar Mista Ambientalista do Congresso Nacional.

Presidente da Frente Estadual das Águas, Francisco representou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte neste evento cujo objetivo foi fomentar estratégias coordenadas e em sinergia, para ampliar e fortalecer os espaços democráticos de participação e de construção de propostas de melhoria de políticas públicas socioambientais.

Na fala, o deputado destacou as condições climáticas do Estado, ressaltando o clima semiárido e o processo de desertificação presente em várias regiões. “Precisamos cada vez mais ir em busca da sustentabilidade hídrica para que a gente possa garantir a sobrevivência do nosso povo e o desenvolvimento do RN”.

Parlamentar frisou ainda o compromisso do seu mandato com a temática, bem como os esforços do governo Fátima Bezerra no sentido mitigar os efeitos da seca.



IMAGEM DA SEMANA: "Pelo bem do Rio Grande do Norte continuem assim"...

 

Se tem algo que fez bem ao Rio Grande do Norte nesta semana, foi esta imagem. 

Três figuras carimbadas da política potiguar, finalmente em silêncio — um verdadeiro alívio coletivo que merecia até feriado estadual.

Com as bocas tapadas por fita adesiva, os ilustres parlamentares aparecem como o povo gostaria de vê-los mais vezes: calados. A legenda é direta, certeira e, convenhamos, extremamente justa: "Pelo bem do Rio Grande do Norte, continuem assim." Difícil discordar.

Num estado cheio de desafios reais — educação, saúde, segurança, infraestrutura — não há mais espaço para discursos inflamados que não dizem nada, entrevistas com frases de efeito e pronunciamentos recheados de promessas ocas. 

Quando a imagem de três políticos de boca fechada viraliza como um símbolo de esperança, alguma coisa está muito errada... ou muito certa, dependendo do ponto de vista.

O recado da população é claro: se não vão ajudar, ao menos não atrapalhem. E, se o silêncio for mesmo o ponto alto da atuação de certos parlamentares, que permaneçam nesse ápice por tempo indeterminado.

Afinal, para um estado cansado de tanto blá-blá-blá, o som do silêncio nunca foi tão agradável.




DESRESPEITÁVEL PÚBLICO: "Bem vindos ao circo brasileiro, perto deles Tiririca(o palhaço), é um lorde inglês"


Gran Circo Bolsonaro.

Palhaços, trapezistas, mágicos, globo da morte, malabaristas, acróbatas. O maior show de horrores da terra. Uma fauna nunca antes reunida em um único espetáculo. Tradição, famíglia e muita propriedade (51, para ser exato, pagas em dinheiro vivo).

7 anos em cartaz. Sucesso de milíco e de milícia. Grande elenco: Damares, Magno, Weintraub, Pazuello, Mourão, Heleno, Braga Neto, Bibo, Nikolas, Bia, Van Hatten, Ernesto Araújo, Sanfoneiro, Astronauta, Zuco, Valdemar, pastores, delegados, coronéis, cabos, soldados e muito mais.

Não Perca! Venha se divertir com essa gangue. Venha descobrir o que eles fazem com as verbas de gabinete que você ajuda a pagar. Satisfação total ou todo seu dinheiro de contribuinte de volta.

Perto deles, Tiririca é um lorde inglês.

DOIS PLANTÕES: "A democracia precisa mais do que votos. Precisa de memória. De verdade. E de justiça." Por Jana Sá


No dia 26 de julho de 1990, eu ouvi o plantão da Rede Globo interromper a programação. Aquela vinheta fria, solene, que congela o tempo. 

Meu coração de menina ainda não sabia nomear o que viria, mas já sentia que o mundo ia mudar. E mudou. Foi pelo plantão da Globo que soube da morte do meu pai. 

Glênio Sá, guerrilheiro do Araguaia, militante comunista, sobrevivente da ditadura, da tortura e de três prisões. 

Não sobreviveu, no entanto, à democracia inconclusa que herdamos do regime militar. Foi morto por um aparelho de repressão que nunca deixou de funcionar.

Hoje, 35 anos e alguns dias depois, ouço de novo o plantão da Globo. Mas agora para anunciar algo que também faz história: a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

São dois plantões. Duas reações distintas. Duas marcas no corpo de um mesmo país.

Naquele julho de 1990, me avisavam que meu pai não voltaria mais. Hoje, em agosto de 2025, anunciam que um defensor da ditadura, dos torturadores, do arbítrio, da violência de Estado – como a que matou meu pai – está sendo responsabilizado.

Há um peso e uma justiça simbólica que não podem ser ignorados.

Bolsonaro não apenas exaltou o DOI-CODI, o golpe de 64, o torturador Brilhante Ustra – a quem homenageou em pleno parlamento. Ele reatualizou a lógica autoritária nas entranhas da República. Afrontou a Constituição, atacou o STF, violou medidas judiciais, usou sua influência para conspirar contra as eleições, e agora, escancara, com seus filhos, uma aliança que ignora a soberania brasileira, jogando com as cartas de Trump como se o Brasil fosse um brinquedo estrangeiro.

De que lado da história está quem ainda o defende? Que tipo de “patriotismo” é esse que flerta com o golpe e sabota a Justiça brasileira?

Não comemoro prisões. Mas reconheço que há momentos em que o Estado precisa demonstrar que o Direito vale para todos – inclusive para aqueles que se julgam acima dele.

Meu pai morreu pela democracia. Bolsonaro se moveu para destruí-la.

Ouvir os dois plantões me fez pensar sobre o tempo. O tempo das mães e filhas que nunca esqueceram seus mortos. O tempo dos algozes que seguem impunes. O tempo da Justiça que tarda – mas, às vezes, começa a chegar.

Quero crer que o plantão de hoje é parte de um processo. Que não seja só um capítulo espetaculoso, mas um sinal de que o Brasil está – enfim – olhando para seu passado e dizendo: basta.

Porque a democracia precisa mais do que votos. Precisa de memória. De verdade. E de justiça.



Zenaide não deve nada à oposição

 


A senadora Zenaide Maia permanece firme, coerente e alinhada com seu papel no Senado.

Vice-líder do governo, ela não tem obrigação política ou moral de assinar pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. 

Os mesmos que agora exigem sua adesão são os que sempre a atacaram no plenário e nas redes.

Segue o jogo, e Zenaide, como sempre, segue plena.