quarta-feira, 16 de julho de 2014

ESTA É PARA O ELEITOR REFLETIR...

Pesquisas internas das duas principais coligações, apontam rejeição ao ‘acordão’ e revelam que o eleitor, inclusive o do interior, assimila como negativa a formação do superpalanque, com 7 ex-governadores e vários ex-adversários. A questão não é a união, natural e legítima de qualquer processo eleitoral. O problema é a motivação para a união.
A motivação pessoal para a união entre ex-adversários, não é bem vista pelo eleitorado. O senador José Agripino, por exemplo, é o caso mais explícito de interesse familiar. Ele traiu o próprio partido, negou a legenda para sua única governadora ser candidata por causa da salvação do mandato do filho Felipe Maia. Qual o valor que tem um discurso de Agripino em defesa da ‘salvação do RN?”.
Wilma de Faria saiu do Governo e foi derrotada para o Senado por Agripino e Garibaldi, com o voto de Henrique e João Maia. Estava bem nas pesquisas para voltar ao Executivo, justamente contra Henrique, Garibaldi e Agripino, que estava com Rosalba. Foi cooptada por Henrique, desistiu de sua candidatura e aceitou ser candidata ao Senado ao lado de seus ex-adversários. Qual o peso de credibilidade que tem um discurso de Wilma?
Por Túlio Lemos

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