quarta-feira, 19 de abril de 2017

BRASÍLIA: "Congresso impõe primeira derrota a Temer"

Depois do quebra-quebra nos arredores do Congresso, como este site mostrou mais cedo, o plenário da Câmara também é palco de tumulto nesta terça-feira (18) com a apresentação de requerimento de urgência para votação da proposta de reforma trabalhista. A matéria não só divide opiniões entre os deputados, mas enfrenta a divergência dos principais sindicatos trabalhistas. Depois de muita discussão, o requerimento foi derrubado por 230 votos a 163, com apenas uma abstenção. Seriam necessários 257 votos para que a matéria fosse aprovada.
Em determinado instante da sessão deliberativa, deputados trocaram ofensas e, meio a muita gritaria, quase chegaram às vias de fato. Foi preciso que parlamentares interviessem para evitar que agressões físicas fosse registradas em plenário.
Em outro instante do debate, deputados do Psol ocuparam a Mesa Diretora com cartazes pedindo o fim do foro privilegiado de autoridades, alguns exibindo frases “fora, corruptos!”. Como ato simbólico, a deputada Luíza Erundina (Psol-SP) chegou a sentar na cadeira do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para protestar. Depois de alguns instantes, Maia voltou à Mesa, pediu a Erundina que deixasse seu lugar de comando e anunciou o resultado desfavorável para o governo.

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