sábado, 2 de setembro de 2017

DILMA: "Prefiro Alckmin a Bolsonaro ou João Doria em 2018"

Um ano depois de ser afastada definitivamente da Presidência, Dilma Rousseff afirmou à Folha que o impeachment foi aprovado com base em argumentos “ridículos”. Ela continua a chamar o processo de “golpe”, mas reconheceu que seu governo “perdeu a batalha do convencimento” quando buscava saídas para a crise econômica.
Ao analisar a disputa de 2018, Dilma, 69, disse que prefere ver o PT enfrentar o tucano Geraldo Alckmin a Jair Bolsonaro ou João Doria, a quem chama de “inconsistente”. Bem-humorada, a ex-presidente disse que quer assistir ao filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”, baseado na Lava Jato. “Acho que uma boa comédia é imperdível. Especialmente quando não queria ser comédia”, provocou.
Ela também ironizou a presença de André Fufuca (PP-MA) como presidente interino da Câmara: “O Fufuca é a piada pronta daquele local”.
Folha – Seu afastamento definitivo fez um ano. Como a sra. vê o impeachment hoje?
Dilma Rousseff – Não mediram as consequências de tirar uma presidente eleita sabendo que não havia crime de responsabilidade. É ridícula essa pedalada, principalmente nos dias que correm. Estão indo para um deficit de
R$ 180 bilhões. Eles não fugirão de aumentar impostos.
Qual era a versão? Me tira, e a fadinha da expectativa trará o investimento estrangeiro de volta. A crise de confiança desaparecerá. Era uma discussão primária, com aquele pato amarelo na rua. Isso mostra a pouca seriedade do processo. As informações são de BERNARDO MELLO FRANCO, Folha de São Paulo.


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