quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ELEIÇÕES 2018: "O porque da diferença dos resultados nos institutos de pesquisas no RN"

Desde o início do ano foram realizadas 28 pesquisas de intenção de voto no Rio Grande do Norte para Governo e Senado. Os números proporcionalmente estão parecidos. Cinco institutos analisaram o cenário eleitoral potiguar: Seta, Consult, Ibope, Certus e Opinião.
Se olharmos para as pesquisas do Governo veremos que Fátima Bezerra (PT) mantém uma vantagem na casa dos 15% sobre Carlos Eduardo Alves (PDT) em todos os institutos.
Se observamos os números para o Senado a variação de posições entre os quatro primeiros colocados é natural. Afinal de contas eles estão tecnicamente empatados.
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Mas de onde vem a diferença dos percentuais entre os institutos. O que explica Fátima Bezerra ter 30% na Seta e 39% no Ibope? Ou Carlos Eduardo ter 25% no Ibope e 16% na Seta.?
A questão passa pela metodologia dos institutos e também pelo número de eleitores distribuídos por região. Neste caso o fator Natal faz a diferença.
Explico:
Com 557.100 eleitores, a capital é o maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte. Ao todo 23% dos potiguares votam na capital. Este é o único lugar onde o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves vence. Nas demais regiões ele é derrotado com certa margem para a Senadora Fátima Bezerra.
É a variação dos questionários aplicados em Natal que provoca as alterações nos números de um instituto para outro.
Dada a proporção das diferenças para o Governo e a manutenção do empate técnico entre quatro candidatos para o Senado é possível afirmar que em tese não há comprometimento das pesquisas.
Blog do Barreto

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