quarta-feira, 27 de maio de 2020

Além de Witzel, outros dois governadores estão na mira do MPF

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira, 26, mandados de busca e apreensão nas residências oficial e pessoal do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, como parte de uma investigação que apura supostas irregularidades na área de saúde e na instalação de hospitais de campanha para combater a pandemia de Covid-19.
A operação se dá no âmbito de um inquérito pedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
Além de Witzel, também são investigados os governadores do Amazonas, Wilson Lima, e do Pará, Helder Barbalho, por suspeitas de irregularidades em compras emergenciais realizadas no enfrentamento da pandemia ao novo coronavírus. No caso de Lima, o inquérito já foi aberto por decisão do ministro Francisco Falcão. Os casos tramitam sob sigilo.
Após a divulgação de denúncias de irregularidades na compra de equipamentos, o governador do Rio exonerou o então secretário de saúde do estado, Edmar Santos. A decisão do afastamento de Santos agora foi motivada por denúncias de fraudes na licitação para a compra de respiradores no valor de R$ 3,9 milhões.
Segundo a revista Crusoé, a apuração sobre os contratos emergenciais do Iabas, o instituto que está no centro da Operação Placebo que atingiu Wilson Witzel, pode abrir uma nova frente em São Paulo. 
"Isso porque a prefeitura da capital, administrada pelo tucano Bruno Covas, também contratou o instituto para gerir um hospital de campanha durante a pandemia. O contrato, de 75,2 milhões de reais, envolve 566 leitos provisórios instalados no Anhembi, ao lado do Sambódromo. Parte dos recursos para os contratos emergenciais foi repassada pelo governador João Doria, do PSDB”, diz a revista.
Brasil 247

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