Atendendo a um ofício do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da cidade de Parelhas/RN-SINDSERPPA, a FRENTE PARLAMENTAR DE DEFESA AOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PARELHAS realizou hoje no plenário da Câmara Municipal sua primeira reunião oficial para debater acerca de possível instauração de Comissão Especial de Investigação visando apurar de eventuais irregularidades nos contratos de prestação de serviços terceirizados junto ao Município de Parelhas-RN, visto que conforme dados do portal da transparência há provável desarmonia no pagamento salarial relativo aos efetivos, que recebem remuneração menor do que os servidores contratados pelo Município, mesmo exercendo cargos de mesma função e carga horária, ferindo ao princípio da isonomia.
Ao realizar a sua explanação acerca do tema, a Secretária de Administração Patrícia Gambarra, chegou a reconhecer que, de fato há disparidades nos pagamentos de determinados servidores contratados, em comparação aos servidores efetivos do Município.
A secretaria reconheceu que existem alguns casos de auxiliares administrativos em que há distorções.
"Existem três contratos de auxiliar administrativo que talvez tenha distorções, porque eles recebem R$ 2.000,00, está lá no contrato. Ela recebe R$ 2.000,00 mais o jeton, que se eu não me engano é R$ 600,00”, disse a secretária em um trecho da sua explanação.
Também citou que há casos de garis contratados que recebem mais do que os servidores efetivos da mesma função, “existem dois garis contratados do Município, agora eles trabalham direto e quando se coloca hora extra eles podem receber mais”, justificou.
O Vereador Tom, membro da Frente Parlamentar, afirmou que é necessário que a prefeitura preste ainda maiores esclarecimentos com relação a folha de pagamento, sobretudo em relação a quantos servidores contratados existem no Município.
De acordo com a presidente do Sindicato, CAIRE JUSCELE AZEVEDO SILVA, a reunião mostrou que a solicitação de CEI é bastante pertinente e deve ser instaurada pelo legislativo no intuito de aprofundar melhor as apurações.
“A explanação mostrou que aquilo que nós estamos questionando de fato existe na folha de pagamento, agora compete a Câmara Municipal avaliar se vai investigar de forma mais aprofundada ou não.” Disse
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