quarta-feira, 2 de abril de 2014

FÁTIMA BEZERRA NÃO SE SENTE TRAÍDA PELO PREFEITO DE NATAL

A deputada federal Fátima Bezerra, do PT, não está se sentindo traída pelo prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, porque ele escolheu apoiar a chapa do PMDB/PSB e não a aliança PSD/PT. Contudo, é bem verdade que, para a parlamentar, pré-candidata ao Senado, a decisão de Carlos Eduardo representa um “equívoco”, uma vez que o PDT tem um histórico de aproximação com o PT e o PSD mas, nesse pleito, ficará no mesmo palanque que grupos como o DEM e o PSDB.
Na edição desta segunda-feira, O Jornal de Hoje publicou uma matéria em que o vereador do PT, Fernando Lucena, criticou a atitude de Carlos Eduardo, afirmando que Fátima o ajudou bastante, mas ele preferiu o PMDB, traindo-a. “Não concordo com Fernando, a gente não pode colocar política dessa forma. Claro que nós gostaríamos muito de ter o apoio do prefeito Carlos Eduardo, bem avaliado e com quem temos afinidade política”, afirmou Fátima, em entrevista ao Jornal das Seis, da 96 FM, ressaltando que viu a decisão, de qualquer forma, como um erro político do prefeito.
“É um equívoco. Não é questão de perdoar. Caberá a população avaliar isso”, analisou Fátima Bezerra. “Uma coisa é a questão eleitoral. Lamento o PDT ter tomado essa decisão, pela história, pela trajetória que tem. Nós estranhamos o PDT se aliar a uma chapa de partidos mais conservadores, como o DEM e o PSDB”, explicou Fátima Bezerra ao justificar o porquê de achar que foi um equívoco do chefe do Executivo.
O apoio de Carlos Eduardo à aliança PSD/PT era esperada porque o prefeito, no último pleito que participou, em 2012, teve o apoio do vice-governador Robinson Faria, do PSD, durante toda a corrida eleitoral. Fátima e o PT apoiaram ele no segundo turno, justamente, contra um candidato do PMDB, Hermano Morais, que tinha o apoio de Henrique Eduardo Alves, pré-candidato peemedebista ao Governo.
“Ele sabe que o apoio do PT foi decisivo (nessa eleição), mas a expectativa que a tínhamos de ter o apoio do PDT não era por causa de um toma lá da cá”, ressaltou Fátima, dizendo que também não usou a influência que tem em Brasília, por ser do mesmo partido da presidente da República, Dilma Rousseff, para conseguir recursos para Natal com a intenção de garantir o apoio pedetista. “Ajudei (Natal) no passado, no presente e vou continuar ajudando ainda mais. É minha obrigação, porque é um dever republicano”, prometeu.
FONTE: Jornal de Hoje

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