quinta-feira, 20 de março de 2014

POLÍTICA: “Nos últimos 40 anos o RN elegeu Alves ou Maias e o resultado foi esse descalabro, diz Deputado José Dias"

Nas últimas quatro décadas, o Rio Grande do Norte elegeu governantes oriundos da família Alves, família Maia, ou apoiados pelas duas famílias, como a atual governadora, Rosalba Ciarlini (DEM). A experiência mostrou que o resultado foi um estado atrasado, com educação sucateada, saúde de país subdesenvolvido e segurança que mais se assemelha a uma guerra civil. Na visão do deputado estadual José Dias (PSD), “somos um segundo Maranhão”, um dos estados mais atrasados do país. “Em 40 anos, após Aluizio Alves, Monsenhor Walfredo Gurgel e Cortez Pereira, isto é, de Dr. Tarcísio Maia para cá, todos os governadores do RN ou foram eleitos pelos Alves, pelos Maias, ou pelos dois juntos, que foi o caso de Rosalba. Isso foi a grande solução do RN?”, questiona o deputado José Dias, ao propor uma quebra de paradigma nas eleições deste ano, o que, segundo ele, ocorrerá com a eleição de Robinson Faria (PSD) governador do Rio Grande do Norte.
“Nós somos um segundo Maranhão. E olhe que o estado do Maranhão é um dos estados mais pobres e miseráveis do Brasil. Mas nós aqui no Rio Grande do Norte só não temos o problema da água, que o Maranhão tem. De resto, temos privilégios naturais, temos petróleo, temos energia eólica e solar, temos solo, temos sal, temos minério em uma variedade muito grande. Ou seja, temos na realidade tudo para não morrer de fome, diante do descalabro que resultou esse período”, completou, ao se referir ao período da hegemonia Alves e Maia no Estado.
De todo o período analisado pelo parlamentar, que está no sexto mandato de deputado estadual e é casado com a irmã do ex-ministro e ex-governador Aluizio Alves, grande liderança do PMDB potiguar, apenas o governo de Garibaldi Filho merece exceção.  Mas o povo vai saber, vai continuar desse jeito?”, questiona, destacando, agora, Alves e Maias estão se unindo, e querem que toda a tribo – isto é – os demais partidos e grupos políticos menores do estado acompanhem essa união. “Agora é pior porque querem unir Alves e Maias e todas as outras tribos. Não vai ficar mais ninguém”, destacou.
Jornal de Hoje

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