A governadora Fátima Bezerra e o prefeito de Natal, Álvaro Dias, abandonaram os eufemismos e partiram para o ataque claro e direto um contra o outro. Nos últimos dias, em rodada de entrevistas a rádios e emissoras de TV, a petista e o tucano não têm feito muita questão de esconder que há uma disputa em curso entre os dois.
Uma pena que a subida de tom e recrudescimento da disputa política aconteçam justamente no momento em que cidade e Estado precisavam cada vez mais de união entre os dois principais gestores do RN.
O inimigo deveria ser apenas um: o novo coronavírus, que já matou mais de 3,7 mil potiguares. Mas a proximidade com 2022 parece balizar as ações. Oficialmente, Álvaro Dias e Fátima Bezerra negam motivação política.
Nesta semana, o prefeito disse que não será candidato no ano que vem “sob hipótese alguma” e que “quem viver verá” que ele cumprirá a palavra.
Já a governadora falou que não está preocupada com eleição “de amanhã ou depois de amanhã” e que não se importa com as consequências eleitorais de suas ações. Por que tanta disputa e dificuldade de diálogo, então?
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