terça-feira, 9 de maio de 2023

Prefeito e vereador, ambos do PL, são acusados de sedar e realizar aborto em motel sem o consentimento da vítima


Atual prefeito de Carolina, cidade do interior do Maranhão, o médico Erivelton Teixeira Neves, também conhecido como doutor Erivelton, do PL, é acusado na Justiça de praticar um aborto ilegal, sem o consentimento da vítima, com quem ele tinha um relacionamento.

O caso foi revelado na noite do último domingo (7) pelo programa Fantástico, da TV Globo, mas aconteceu em 2017. De acordo com a investigação, o caso aconteceu dentro de um motel em Agostinópolis, cidade do Tocantins próxima a Carolina, na divisa com o Maranhão. O local estaria sem condições de higiene para o procedimento.

A vítima e Erivelton tinham um relacionamento amoroso instável, em especial após ela descobrir que ele era casado. Em novembro de 2016, ambos reataram, mesmo com a mulher sabendo que ele continuava casado. A gravidez foi descoberta cerca de cinco meses depois.

Em 2 de março de 2017, ele teria buscado a mulher em casa e afirmou que faria um exame com um aparelho de ultrassonografia portátil. Em seguida, foram para o motel. No local, segundo a denúncia do Ministério Público do Tocantins, pegou uma maleta e disse que tiraria sangue da mulher para a realização de exames.

No entanto, ele teria injetado o que seria um sedativo. Naquele momento, a vítima perdeu a consciência e ele fez o procedimento de curetagem com a ajuda de Lindomar da Silva Nascimento.

O vereador da cidade, Lindomar da Silva Nascimento(PL), também é suspeito de ter participado do crime. Na época, ele era o motorista de Erivelton Teixeira. Os dois agora são réus.

Ambos teriam deixado a mulher em casa mesmo com a saúde debilitada por causa do procedimento, de acordo com a denúncia. Ainda, erivelton ainda levou da casa da vítima o exame de sangue que confirmava a gravidez e o cartão de gestante.

g1/TO



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