terça-feira, 14 de julho de 2020
SANTANA DO SERIDÓ: "Nenén do Tuiuiú coloca o nome a disposição como pré-candidata a vereadora"
Rogério Marinho no banco dos réus
VOX POPULI: "Maioria atribui a Bolsonaro a responsabilidade pelas crises na saúde e na economia"
A pesquisa nacional Vox Populi foi realizada entre 25 de junho e 3 de julho. Foram realizadas 1.500 entrevistas por telefone.
Enquanto 49% consideram negativo o comportamento de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia, o percentual dos que consideram positivo e regular está empatado: 24%.
O desempenho de Bolsonaro no governo é considerado negativo por 44%, positivo por 31% e regular por 23%. Na pesquisa anterior, em abril, 38% consideravam o desempenho negativo. Enquanto 35% dos homens consideram o desempenho de Bolsonaro negativo, é maioria absoluta entre as mulheres a rejeição: 51%.
Brasil 247
Paulinho da Força é alvo de operação da PF nesta terça-feira
A ação ocorre em São Paulo e Brasília, foi autorizada pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo e se baseia na delação premiada de executivos do grupo J&F.
A investigação apura doações não contabilizadas no valor de R$ 1,7 milhão, entre 2010 e 2012, por meio de pagamentos em espécie e serviços não prestados por um escritório de advocacia.
Paulinho da Força também teria recebido valores, por meio de transferências, de entidades sindicais. Por ser um parlamentar no exercício do mandato, as investigações em primeira instância se restringem aos fatos apurados entre 2010 e 2012.
BAND NEWS
Via BG
sábado, 11 de julho de 2020
Pastor presbiteriano na pasta da educação
Integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República desde maio de 2019, Ribeiro é vice-presidente do conselho deliberativo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, onde foi vice-reitor. Segundo a universidade, Ribeiro é doutor em Educação pela USP e mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele também tem graduação em teologia e em direito.
Apesar de Ribeiro ser da Igreja Presbiteriana, seu nome não é consenso na bancada evangélica da Câmara. Muitos integrantes da frente apoiavam o nome do reitor do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), Anderson Ribeiro, para o MEC.
Segundo fontes ouvidas pela CNN agora à tarde, o presidente chegou a sondar, por meio de interlocutores, a bancada evangélica para saber se eles fariam uma carta de apoio a Milton Ribeiro — o que não aconteceu. A escolha foi sustentada por integrantes do núcleo duro do governo.
CNN Brasil
BANDIDO BOM É BANDIDO SOLTO: "Após três semanas foragida, mulher de Queiroz se apresenta à polícia para cumprir prisão domiciliar"
O casal, que não tinha residência declarada, viverá agora em um apartamento no bairro da Taquara, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ambos terão que utilizar tornozeleiras eletrônicas e não poderão entrar em contato com outras pessoas.
Márcia estava foragida desde o dia 18 de junho, até que uma decisão do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, lhe concedeu prisão domiciliar. A justificativa do magistrado foi que a mulher precisaria cuidar do marido, que faz tratamento contra um câncer.
“Consta dos autos exame patológico de Fabricio Queiroz em que foi recomendado acompanhamento e monitoramento oncológico próximo e constante com exame clínico, radiografia de pulmão, tomografia de abdome total e exames laboratoriais nos primeiros cinco anos após a cirurgia”, afirmou o ministro Noronha em trecho da decisão.
Com informações de Folha e CNN Brasil
Via Blog do BG
sexta-feira, 10 de julho de 2020
DE OLHO NA VAGA DO SUPREMO: "Presidente do STJ sacrificou férias para soltar Queiroz"
Ainda conforme a reportagem, durante o período de recesso “a escala é dividida com um segundo plantonista, mas ele fez questão de ficar durante todo o período”. A decisão de Noronha, que também beneficiou a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, que está foragida, foi criticada por ministros que integram a corte que consideram que o caso “envergonha o tribunal”.
Fabrício Queiroz é investigado no inquérito que apura o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Queiroz está preso há três semanas em Bangu, no Rio de Janeiro, depois de ser encontrado em uma casa, em Atibaia (SP), pertencente ao advogado Frederick Wassef, que na época atuava na defesa de Flávio e Jair Bolsonaro. Queiroz deverá deixar o cárcere e seguir para a prisão domiciliar nesta sexta-feira (10).
Brasil 247
DOIS PESOS DUAS MEDIDAS: "STJ dá prisão domiciliar a Queiroz, mas nega a jovem que furtou xampu"
A decisão contrária ao jovem foi do ministro Felix Fischer. Em seu despacho, ele citou sentença de outro ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz.
“A crise do novo coronavírus deve ser sempre levada em conta na análise de pleitos de libertação de presos, mas, inelutavelmente, não é um passe livre para a liberação de todos”, disse Cruz. “Ainda persiste o direito da coletividade em ver preservada a paz social, a qual não se desvincula da ideia de que o sistema de justiça penal há de ser efetivo.”
A defesa do jovem apresentou pedido de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal) —negada pela ministra Rosa Weber.
Fischer é o relator do caso Queiroz no STJ. A decisão de conceder a ele a prisão domiciliar, no entanto, foi de João Otávio de Noronha, presidente da corte, que está de plantão no recesso.
MÔNICA BERGAMO
BG
Mandetta previu 60 mil óbitos em julho, mas Bolsonaro não deu ouvidos
Em entrevista à Veja, ele disse que avisou Jair Bolsonaro:
“Tudo foi dito ao presidente, mas ele começou a se assessorar de pessoas externas, que falavam exatamente o que ele queria ouvir. Teve um ex-deputado que falou que seriam 1 000 óbitos.”
A revista perguntou se ele se referia a Osmar Terra.
Ele respondeu:
“É, o Osmar era quem mais capitaneava essa tese. Lembro de dizer que quem fizesse previsão dessa doença com base em outras epidemias iria quebrar a cara. E quebrou.”
O ANTAGONISTA
DO BG: Falando em Osmar Terra, por onde anda ele?
BG
Integrantes do MBL são presos em operação contra desvio e lavagem de dinheiro em SP
De acordo com o MP, os presos Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
São cumpridos seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior do estado. Um dos mandados de busca ocorre na sede do MBL na Vila Mariana, na Zona Sul da capital paulista.
O MBL é um movimento político brasileiro que foi bem atuante durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A operação chamada de “Juno Moneta” faz referência ao antigo templo romano onde as moedas romanas eram cunhadas.
quinta-feira, 9 de julho de 2020
PARELHAS: "Aliança MDB/PT mantida para 2020"
Milícia digital implodida pelo Facebook é chefiada por Carlos Bolsonaro e deve ser investigada pela CPI e pelo STF
A oposição requereu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que investigue a ligação de assessores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seus filhos e aliados com 73 contas falsas derrubadas pelo Facebook", aponta reportagem de Renato Onofre, publicada na Folha de S. Paulo. "Moraes é o relator do inquérito que apura a existência de uma rede organizada para propagar ataques às instituições e disseminar fake news", lembra o jornalista, que diz que o grupo implodido pelo Facebook é "tutelado" pelo vereador Carlos Bolsonaro.
“É uma confirmação necessária e reforça o que investigamos até aqui”, diz a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPI das fake news. “Falta agora ação do WhatsApp para chegarmos aos autores de disparos em massa que vem atacando covardemente a honra das pessoas e das nossas instituições”, afirmou o deputado Ângelo Coronel, que preside a Comissão.
Brasil 247
Bolsonarista de carteirinha Fundador da Ricardo Eletro é preso por sonegação fiscal
A filha do empresário, Laura Nunes, também foi presa em Belo Horizonte e há um mandado de prisão contra o diretor superintendente da rede varejista, Pedro Daniel Magalhães, que está em São Paulo, porém foragido. O irmão de Ricardo, Rodrigo Nunes, teve expedido um mandado de busca e apreensão.
A operação foi nomeada de “Direto com o Dono” e as investigações apontam que foram sonegados mais de R$ 400 milhões em impostos por mais de cinco anos. Segundo o Ministério Público, a Ricardo Eletro cobrava dos clientes os impostos nos preços dos produtos, mas não repassava ao Poder Público. A empresa está em recuperação extrajudicial e os bens de Ricardo não estão em seu nome, mas diluídos entre as filhas, mãe e um irmão.
Blog do Seridó
GABINETE DO ÓDIO: "Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro"
O Facebook anunciou nesta quarta, 8, que derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligadas ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo PSL do Rio de Janeiro Anderson Moraes e Alana Passos. O anúncio foi feito numa ligação com jornalistas de diferentes países, incluindo do Brasil – o Estadão participou do evento.
Foram identificadas 35 contas, 14 páginas, 1 grupo e 38 contas no Instagram. As páginas no Facebook tinham 883 mil seguidores, enquanto as contas no Instagram tinham 917 mil seguidores. 350 pessoas estavam no grupo. Veja o documento publicado pela rede social.
No material postado estavam conteúdos relacionados às eleições, memes políticos, críticas à oposição, empresas de mídia e jornalistas, além de material relacionado ao coronavírus. Segundo a rede social, parte do conteúdo dessa rede já havia sido removido da plataforma por violar os padrões de comunidade.
Blog do Seridó
DINHEIRO NA CONTA: "Francisco do PT destina R$ 500 mil em emendas para o combate à Covid-19"
MALDADE: "Bolsonaro veta obrigação de governo fornecer água potável, e leitos hospitalares a indígenas"
Dentre os vetos publicados no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (8), estão a obrigação de o governo fornecer água potável, higiene e leitos hospitalares a indígenas.
O texto, que ressalta que indígenas, quilombolas e povos tradicionais são “grupo em extrema situação de vulnerabilidade”, foi aprovado no Senado em 16 de junho. Como já havia sido aprovado pela Câmara, estava desde então sobre a mesa de Bolsonaro.
São 14 os trechos vetados pelo presidente depois de ouvidos os Ministérios da Saúde, da Justiça, da Economia e o da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, segundo consta no despacho publicado na madrugada desta quarta. Os vetos presidenciais ainda serão apreciados pelo Congresso, que decide se os mantêm ou se os derruba.
Fica de fora a obrigação de que o governo garanta acesso universal a água potável; distribuição gratuita de materiais de higiene, de limpeza, e de desinfecção de superfícies para aldeias ou comunidades indígenas, oficialmente reconhecidas ou não, inclusive no contexto urbano; oferta emergencial de leitos hospitalares e de unidade de terapia intensiva (UTI), bem como a aquisição ou disponibilização de ventiladores e de máquinas de oxigenação sanguínea.
A lista de vetos também inclui os trechos que previam que a União disponibilizaria, de forma imediata, recursos emergenciais com o objetivo de priorizar a saúde indígena em razão da emergência de saúde pública decorrente da pandemia.
Parágrafo deste artigo vetado também previa que as despesas do plano emergencial para enfrentamento à Covid-19 nos territórios indígenas correriam à conta da União, por meio da abertura de créditos extraordinários. Foi vetado ainda o parágrafo que dizia que a União transferiria a estados e municípios os recursos para apoio financeiro ao plano emergencial.
Ficou de fora o trecho segundo o qual a União instituiria mecanismo de financiamento específico para estados e municípios sempre que houvesse necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas.
O texto parcialmente vetado também previa que em situações emergenciais e de calamidade pública o governo deveria assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, bem como deveria garantir a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das secretarias municipais e estaduais de Saúde.
Foram vetados ainda os trechos que estabeleciam a elaboração e distribuição, com participação dos povos indígenas ou de suas instituições, de materiais informativos sobre os sintomas da Covid-19, o provimento de pontos de internet nas aldeias ou comunidades, a fim de viabilizar o acesso à informação e de evitar o deslocamento de indígenas para os centros urbanos.
Vetados também a distribuição, pela União, de cestas básicas, sementes e ferramentas agrícolas diretamente às famílias indígenas, quilombolas, de pescadores artesanais e dos demais povos e comunidades tradicionais; a criação de um programa específico de crédito para povos indígenas e quilombolas para o Plano Safra 2020; a inclusão das comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), assegurado o cadastramento das famílias na relação de beneficiários, para acesso às políticas públicas.
Ficaram de fora também elaboração, no prazo de dez dias, dos planos de contingência para situações de contato para cada registro confirmado de indígenas isolados oficialmente reconhecidos pela Funai e dos planos de contingência para surtos e epidemias específicos para cada povo de recente contato.
O projeto também previa que, em áreas remotas, a União adotaria mecanismos que facilitassem o acesso ao auxílio emergencial e a benefícios sociais e previdenciários, de maneira que povos indígenas, quilombolas, pescadores e outros povos tradicionais não precisassem sair de suas comunidades.
A maioria dos vetos traz como justificativa a argumentação de que o texto criava despesa obrigatória sem demonstrar o “respectivo impacto orçamentário e financeiro, o que seria inconstitucional”.
FOLHAPRESS