sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Joice Hasselmann diz que Bolsonaro tem milícia virtual e sua inteligência emocional é abaixo de zero

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que foi retirada por Jair Bolsonaro do cargo de líder do governo no Congresso Nacional, reconheceu nesta quinta-feira 17 a existência de milícias virtuais que atuam em defesa do bolsonarismo.

"Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo o Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso", disse Joice em entrevista a Chico Alves, do UOL.

Ela disse ainda que soube de sua destituição da liderança pela imprensa.

"Soube pela imprensa, tive essa surpresinha. Foi bem divertido. Depois, o ministro queria falar comigo, o Ramos (Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo), mas eu estava falando com as pessoas que me ligaram, muita gente perguntando como vai ser a partir de agora", afirmou.

Joice também afirmou que "falta inteligência" ao PSL em meio a uma guerra interna.

"Não existe um motivo real para essa briga. Infelizmente, o presidente tem muitas qualidades, mas a inteligência emocional dele é -20, não é nem zero", disse a deputada.

João Marcolino





VAI VIRAR: "Corra e adquira o seu abadá para a melhor micareta do Seridó"


De autoria do vereador Frank Professor Câmara Municipal aprova moção de parabéns a todos os professores

O vereador Frank Professor apresentou Moção de Parabéns a todos os professores do município de Parelhas, por ocasião da passagem do Dia do Professor, comemorado no último dia 15 de Outubro.

O vereador Frank, usou o horário de lideranças para  destaca a importância do professor.

"Aos mestres, agradeço pela luta diária, pela motivação não monetária para exercer com profissionalismo a sua função. Devemos sermos todos gratos e honrados pelo professores que tivemos, pelos ensinamentos que colhemos e pela certeza da contribuição árdua desses profissionais." Destacou o vereador Frank, que também é professor

A Moção 057/2019, foi apresentada na sessão desta quinta-feira, 17.





Desmoralizado pelo presidente, PSL perde espaço para o MDB de Eduardo Cunha, Henrique Alves e CIA

briga intestina do PSL fragilizou a imagem do presidente e de seus aliados no Congresso. O fato de Jair Bolsonaro ter entrado em campo para fazer do filho Eduardo líder da sigla na Câmara e ter perdido a primeira batalha foi visto como erro crasso. “Se ele entra, tem que entrar para matar”, explica um dirigente da centro-direita. Já a sequência de gravações ocultas maculou a agremiação toda, classificada como um aglomerado de “gente inconfiável, sem palavra, sem ética nem lealdade”.

Dois dos nomes mais proeminentes do PSL na Câmara foram afetados pelo tiroteio interno. Joice Hasselmann (SP), que perdeu a liderança do governo no Congresso, terá que “experimentar pela primeira vez a planície”, nas palavras de um colega, sem cargos de assessoria e regalias que tinha no posto.

Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PR), que agia para se projetar para o Planalto como uma opção para o comando da Casa, foi gravado falando mal de Jair Bolsonaro e rapidamente classificado como agente duplo.

queda de Joice e a consequente ascensão do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) ao posto de líder do governo no Congresso é o marco de uma era de maior dependência de Bolsonaro do partido que foi o fiel da balança para FHC, Lula e Dilma.

Melhor: dependência do MDB do Senado, ala que congrega as figuras mais experientes da sigla, como Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e Jader Barbalho (PA). O líder do governo no Senado já é do partido, Fernando Bezerra (MDB-PE).

Assim que assumiu, Gomes telefonou para líderes da Câmara. Disse que, apesar de ser senador, “tem cabeça de deputado”. O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) também comunicou dirigentes do centrão. Resposta: “Líder de governo quem escolhe é o Planalto. A gente não opina”.

O presidente do MDB, Baleia Rossi, fez questão de deixar claro que, apesar de “ter orgulho dos quadros que o partido tem e de seguir apoiando a agenda do governo”, a direção da sigla não tem ingerência nem responsabilidade pela escolha de Gomes –e segue independente.


Maior defensora de Bolsonaro, Joice Hasselmann, cai fora: "Estava cansada de fazer discursos para consertar as trapalhadas desse governo"

Jair Bolsonaro decidiu retirar a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), sua fiel escudeira, da liderança do governo no Congresso. A decisão acontece em meio a uma greve crise com o PSL e após a deputada apelar para o ataque homofóbico contra o assessor especial da Presidência, Filipe Martins, um dos principais articuladores do escritor Olavo de Carvalho no governo Jair Bolsonaro.
“Minha alforria chegou. Estava cansanda de fazer discursos para consertar as trapalhadas desse governo”, disse a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), de acordo com a GloboNews. Segundo reportagem do jornal O Globo, o substituto no cargo será o senador Eduardo Gomes (MDB-GO).
Outro fator para a retirada de Joice do cargo foi o apoio da deputada à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), assumisse o lugar.
Eleita com votação recorde, Joice se aproximou de Bolsonaro a partir do discurso de ódio nas redes sociais, integrando a milícia virtual de Jair Bolsonaro. Ela foi escolhida para ser líder do governo em fevereiro, pela indicação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e tinha bom trânsito com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que no início do governo era responsável pela articulação política.
Nos últimos meses Joice vinha perdendo espaço desde que a a articulação foi repassada para a Secretaria de Governo, em agosto. O ministro Luiz Eduardo Ramos, titular da pasta, deu preferência ao líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).
De olho nas eleições municipais de 2020. Jocie colocou o seu nome à disposição do PSL, mas foi esnobada por Bolsonaro que preferiu sinalizar apoio ao apresentador José Luiz Datena.
O Globo lembra que Bolsonaro também criticou Joice publicamente por, segundo ele, estar com “um pé em cada canoa”, em referência à sua aproximação com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para uma possível candidatura à prefeitura de São Paulo.
Roberto Flávio

DELEGADO WALDIR, LÍDER DO PSL: “Eu vou implodir o presidente, andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo"

O deputado Delegado Waldir, que foi mantido como líder do PSL na Câmara, afirmou em áudio que pretende “implodir” Jair Bolsonaro.
Na conversa gravada em reunião interna da ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE), Waldir diz que divulgaria um áudio comprometedor a Bolsonaro.
“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”, diz o líder do PSL. 
Na reunião, ocorrida no fim da tarde no gabinete da liderança do PSL na Câmara, deputados relataram que estavam sendo pressionados por Bolsonaro a assinar uma lista para destituir Waldir e apoiar o nome de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder da bancada. Entenda a crise no PSL.
Dois parlamentares relataram ter recebido os pedidos em reunião com o próprio presidente no Palácio do Planalto. “Os meninos chegaram lá e o presidente disse: ‘Assina se não é meu inimigo’”, diz uma das presentes.