segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Com radares desligados, acidentes graves crescem em estradas federais

Promessa do presidente Jair Bolsonaro , o desligamento de radares de fiscalização de velocidade , sob a justificativa de que há uma “indústria da multa” no país, foi cumprido à risca nas rodovias federais administradas diretamente pelo governo. Dados obtidos pelo jornal O Globo, por meio da Lei de Acesso à Informação, revelam que quase todos os equipamentos fixos em operação em janeiro nas vias foram desativados desde março.
Enquanto as estradas federais tiveram um “apagão” de radares, os acidentes graves — que registram mortos ou feridos — subiram nos sete primeiros meses do ano pela primeira vez desde 2011, quando o Brasil se comprometeu a adotar metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tornar o trânsito seguro. Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo avaliam que a alta dos casos graves é motivo de alerta porque, em geral, estão relacionados ao excesso de velocidade.
Blog do Seridó

LICITAR 2019: "Uma excelência interestadual em licitações."

Um Congresso pioneiro congregando os estados do RN, PB e CE, no que há de mais inovador no tocante a licitações e contratos na seara das compras governamentais. 

A CEPLAME, empresa mossoroense que há 03 anos tem focado seu trabalho na capacitação e assessoramento à gestão pública, sobretudo na formação de Pregoeiros e Agentes de licitações para os municípios do RN, ousou em trazer para o nosso estado e circunvizinhos uma experiencia inédita para os nossos profissionais, gestores e empresários. Numa parceria com a ALICITA -RN (Associação dos Agentes de Licitações e Contratos do RN) e a OPBSPB (Ordem dos Pregoeiros do Brasil - Seccional da Paraíba), promoverá no período de 06 a 08 de Novembro do corrente, no Hotel VillaOeste em Mossoró – RN, o LICITAR 2019 – I CONGRESSO INTERESTADUAL PARA GESTORES, EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS DE LICITAÇÕES E CONTRATOS. 

O LICITAR 2019, será uma oportunidade de excelência, para todos que atuam nessa área. Serão 03 dias de uma verdadeira imersão que abordará desde questões mais singulares as mais palpitantes como a recente aprovação e publicação do novo decreto nº 10.024/2019, que versa sobre as alterações sobre a nova lei de Licitações. Contaremos com a presença de 13 Conferencistas, que atuarão em 06 palestras, 08 Minicursos e um Talk Show. 

Profissionais renomados de projeções nacional, regional e estadual como Ronny Charles, Dawison Barcelos, Iêda Lúcia, Kleber Marques, Fernando Leão, Leonardo Ladeira, Cel. Silva Castro, Giordano Mota, dentre outros.

Os interessados podem garantir sua participação através do site  www.licitar2019.com.br informações adicionais pelo email licitar2019.rn@gmail.com ou pelos telefones (084) 99700.7478 / 98740.7034 / 99624.2300/ 99693.6292 ou (83) 99307.4652. Inscrições com preços superacessíveis, sobretudo no 1º lote, até o dia 10 de Outubro. O interessado, pode ainda optar pelo pagamento com cartão de crédito parcelado em até 02 x sem juros.




ARTIGO SETEMBRO AMARELO: "Uma análise do suicídio como reflexo de uma sociedade adoecida"

"Creio que todo mundo já ouviu falar na campanha do Setembro Amarelo! Já foi amplamente divulgado que os índices de suicídio estão alarmantes, e ainda assim constatam um quantitativo subnotificado, já que não conseguimos entrar em contato de forma mais realista com este fenômeno, diante dos mitos e tabus que ainda nos sufocam.
Falar da morte é tabu! Falar de suicídio é tabu! Então vamos falar do que vem antes dele: tomando o fenômeno como um resultado final de um longo e doloroso processo de sofrimento e adoecimento psicológico, é necessário compreender tudo o que permeia esse tal processo, pois não é do dia pra noite que alguém acorda querendo dar cabo da própria vida!
Émile Durkheim (1858-1917) é a principal referência no estudo do suicídio. O autor adota o desinteresse pela vida como um fato social. Assim, não se pode compreendê-lo por meio da constituição orgânico-psíquica dos indivíduos, mas de acordo com a organização do meio social, ou seja, com a integração na vida coletiva, constatando que as formas de agir, de pensar e de sentir se generalizam, repetem-se entre membros de uma sociedade.
Ora, seria impossível analisar caso a caso um fenômeno que ocorre a cada 45 minutos no Brasil, e a cada 40 segundos no mundo. Seria insano buscar detalhes do que aconteceu com seu Fulano ou com a filha do seu Sicrano, sem compreender que esses índices refletem um adoecimento que é social! Sim, estamos imersos em uma sociedade adoecida, de modo que quando falamos em prevenção ao suicídio, refiro-me a você que está lendo esse texto, independente que já tenha vivenciado um comportamento suicida ou não, pois todos nós estamos sujeitos a sermos acometidos, em algum momento da vida, por algum sofrimento ou adoecimento de ordem emocional.
Mas, afinal, estamos adoecidos por quê, mesmo? Qual a sua hipótese? Em uma perspectiva histórica, temos uma violência urbana nunca vista anteriormente, o que nos fomenta um comportamento “naturalmente” ansioso ao andar na rua olhando para os lados, ao reagirmos diante de um estranho que se aproxima, ao ficarmos indiferentes diante de uma criança ou um idoso faminto, simplesmente por termos medo de tudo e de todos. Sobretudo quem já presenciou (ou presencia rotineiramente) cenas de assalto ou outros tipos de violência, este contexto contribui diretamente com o aumento dos índices de ansiedade e depressão, principalmente pelos transtornos de estresse pós-traumático e o isolamento daí decorrente.
Esta violência é reflexo de um desgoverno político e econômico que nos acompanha há décadas. Está cada vez mais recorrente ouvirmos o discurso que “o Brasil não tem jeito”, o que nos inspira um contagioso efeito dominó nos sentimentos de pessimismo e desesperança frente a um “futuro melhor”, onde a cereja do bolo são os números crescentes de desemprego, recaindo sobre os ombros de uma cultura machista, em que os homens sentem o peso de serem os “provedores” em uma sociedade que não nos provém direitos sociais básicos! Precisamos combater o machismo para rompermos o ciclo de silêncio da violência contra a mulher, precisamos combater o machismo para tirar dos homens o peso que têm que dar conta de tudo sempre! Está pesado, e são eles que mais se suicidam.
A crise econômica afeta a todos, principalmente a necessidade de termos 2 ou 3 vínculos de trabalho para correr em círculos tentando acompanhar uma inflação que sempre voa à nossa frente. O trabalho nos sufoca, o custo de vida só aumenta, e o tempo passou a ser nosso tesouro mais precioso! Ah, o tempo, sobra tempo pra viver em meio a esse caos social?! Ao final do dia, o pai e a mãe esbaforidos de trabalho, mergulham no ópio das redes sociais, não tem mais um pingo de paciência para as birras e danações infantis, e como uma atitude de socorro em meio ao cansaço do dia-a-dia, mergulham as crianças desde cedo no mundo virtual. O abuso dos aparatos tecnológicos tem trazido consequências imensuráveis de ordem cognitiva e social, prejudicando crianças, rodas de adolescentes, casamentos e outras interações da vida real. Falta segurança, falta educação, falta tempo de qualidade, falta energia, falta abraço, falta afeto, falta vida, faltam muitas vidas entre nós, pois as perdemos a cada 40 segundos para a gota d’água de todo esse processo social doentio."
Por Lídia Souza
Fonte: RedeNews360

Que fim levou o projeto "Palmas para Santana? "

Criado pelo ex-prefeito Adriano Gomes, o projeto "Palmas para Santana", que foi destaque a nível nacional, tinha como objetivo reutilizar o esgoto tratado para produzir alimento para o gado.

A ideia era transformar 258 litros gerados por uma população de 2.526 habitantes, em água limpa para irrigação de um banco de forragem.

O projeto que foi premiado em 2017 pela ANA( Agência Nacional das Águas), infelizmente jaz no mais completo esquecimento.

E o Blog recebeu a informação de que o esse projeto garantiu ao município de Santana do Seridó, uma quantia no valor de quase 250 mil reias, dinheiro esse  que foi devolvido por falta de compromisso da atual gestão.

Um pena...



PARELHAS: "Vereador Frank Professor alerta a população sobre a intenção de Bolsonaro de congelar o salário mínimo"


Usando o horário de liderança na sessão da última quinta-feira(19), o vereador Frank Professor, fez uma alerta a população sobre a intenção da equipe econômica do governo Bolsonaro que quer congelar o salário mínimo.

Ou seja, o salário mínimo que já tem um aumento "mínimo", pode ficar congelado.

Confira o vídeo:




CPMI das Fake News quer convocar Carlos Bolsonaro

Um grupo de deputados e senadores vai apresentar um requerimento de convocação de Carlos Bolsonaro para depor na CPMI das Fake News, instalada há duas semanas no Congresso.
 
O objetivo é apertar Carlos sobre seu papel à frente da polêmica estratégia digital da campanha presidencial do pai.

João Marcolino


MILTON NASCIMENTO: "A música brasileira tá uma merda, hoje, que está de novo quase uma ditadura, o povo não está sabendo escrever"

“A música brasileira tá uma merda”, diz Milton Nascimento. “As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria”, emenda o cantor e compositor de 76 anos de idade.
“Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade [de cantar] sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição.”
Ele cita os nomes de Maria Gadú e de Tiago Iorc como os poucos jovens de quem gosta na atual geração de músicos nacionais. “Tem o Criolo também, mas ele não é tão novo.”
“Não sei por quê [o cancioneiro nacional está ruim]”, afirma. “Mesmo com a ditadura [1964-1985], o pessoal não deixava de falar as coisas. Ou [os censores] não deixavam ou a gente escrevia [músicas] e eles entendiam errado. Mas ninguém deixou de escrever”, conta.
“Hoje, que está de novo quase uma ditadura, o povo não está sabendo escrever.”
Blog do BG








PELO RN: "Francisco do PT leva debate sobre “Escola Democrática” a Macau e João Câmara"

A convite da Secretaria Estadual de Educação, o deputado estadual Francisco do PT foi palestrante, na última sexta-feira (20), em dois eventos, um em Macau e outro em João Câmara, promovidos pelas suas respectivas diretorias regionais, para debater seu projeto de Lei “Escola Democrática”.
A primeira parada foi em Macau, onde participou do “I Ciclo de Diálogos e Debates”, realizado pela 6ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC). “A Lei da Escola Democrática, Nº 10.569/2019, da autoria do nosso mandato, visa garantir a liberdade e igualdade de condições para acesso e permanência na escola, a liberdade de aprender e ensinar, o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, o respeito à liberdade e apreço à tolerância, dentre outros”, ressaltou Francisco do PT para uma plateia composta por educadores e a população local.
Para a secretária adjunta de Educação do RN, Márcia Gurgel, a Lei da Escola Democrática é estratégia, pois vem na direção do fortalecimento da gestão democrática nas escolas. “O deputado Francisco está de parabéns. Esse projeto é estratégico, pois garante ao professor a liberdade de expressão, a liberdade posição, a liberdade de divergência, e permite que as escolas construam assim projetos mais autônomos de desenvolvimento do ensino. É uma lei que vem consolidar o debate já iniciado nas escolas sobre a gestão democrática”, ressaltou.
Antes, Francisco do PT esteve na Câmara Municipal, onde participou de audiência pública, proposta pelo vereador Cláudio Gia (PT), que discutiu o andamento da obra da Ponte do Rio dos Cavalos, que liga Macau a Porto do Mangue. Agenda em Macau contou ainda com uma reunião com professores, membros do PT e militantes.
Em seguida, o parlamentar foi até João Câmara para participar de mais um debate sobre o tema “Escola Democrática”, dessa vez, realizado pela 16ª DIREC

"Me dá pena pelo Brasil", diz Michelle Bachelet após ataque de Bolsonaro

A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que sente “pena pelo Brasil” ao recordar a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez recentemente da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, na qual justificou a morte do pai da socialista pelo regime militar. A declaração faz parte de uma longa entrevista concedida à rede de televisão pública chilena TVN, cujo conteúdo foi divulgado parcialmente neste domingo pelo jornal La Tercera. É a primeira vez que Bachelet comenta o caso.
No início do mês, com o Brasil no centro do debate internacional por conta dos incêndios na Amazônia, Bachelet manifestou preocupações com a alta da violência policial nos estados do Rio e de São Paulo, com “uma redução do espaço cívico e democrático” nos últimos meses e com os ataques a comunidades indígenas no Brasil. Bolsonaro respondeu que Bachelet estava “seguindo a linha” do presidente francês, Emmanuel Macron, que criticara a resposta do governo às queimadas, ao se “intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira” e fez elogios à ditadura de Pinochet (1973-1990).
— Se há uma pessoa que diz que em seu país nunca houve ditadura, que não houve tortura, que a morte de meu pai por tortura permitiu que (o Chile) não fosse outra Cuba, a verdade é que me dá pena pelo Brasil — disse Bachelet.
Na ocasião, o capitão da reserva do Exército e atual presidente do Brasil afirmara que “[Bachelet] diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, escreveu o brasileiro.  Alberto Bachelet Martínez era um oficial legalista que se opôs ao golpe de 1973 que derrubou o presidente socialista Salvador Allende e  foi preso e torturado pela ditadura do general Augusto Pinochet  (1973-1990). Ele morreu de infarto na Prisão Pública de Santiago, aos 50 anos, em 1974. Em 2014, dois ex-militares foram condenados pela tortura e morte dele. Procurada pelo GLOBO por meio de sua assessoria, Bachelet disse na época que não iria comentar os ataques de Bolsonaro.
Bachelet explicou que apenas respondeu a uma pergunta feita sobre o Brasil, com os dados que tinha, “que é o número de pessoas mortas e a dificuldade da sociedade civil de continuar fazendo o que estava fazendo antes”. Na entrevista que vai ao ar na noite deste domingo, ela também afirmou que a “redução do espaço democrático não acontece apenas no Brasil”, e disse considerar que, na área de direitos humanos, “não existe nenhum país perfeito”.
O GLOBO