O presidente Michel Temer disse ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que “as portas do PMDB estão abertas” para o tucano disputar a Presidência da República em 2018.
O convite foi feito durante conversa entre Doria e Temer na segunda-feira, 7, na sede da prefeitura pouco antes de um evento no qual o peemedebista distribuiu publicamente afagos ao prefeito. A deferência provocou reação de aliados do governador Geraldo Alckmin, que também pleiteia a vaga do PSDB na disputa pelo Palácio do Planalto.
Doria tem dito que não vai entrar na disputa se Alckmin, que é seu padrinho político, se colocar como candidato.
A possibilidade de deixar o PSDB também é rechaçada pelo prefeito. Aliados dele reconhecem, porém, que a mudança de sigla pode ocorrer caso o governador não apresente seu nome por algum motivo e mesmo assim a cúpula tucana vetar o nome de Doria.
Clima de campanha. O prefeito montou em agosto uma agenda de presidenciável. O tucano recebeu em uma semana seis ministros, além do presidente Michel Temer. Só em agosto, a agenda de Doria prevê visitar oito estados. Além de tentar atrair Doria, Temer e o PMDB também trabalham com a possibilidade de lançar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, hoje filiado ao PSD.