sexta-feira, 10 de julho de 2020

DE OLHO NA VAGA DO SUPREMO: "Presidente do STJ sacrificou férias para soltar Queiroz"

decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, que resultou na prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, causou estranheza entre os ministros da Corte. 

Segundo reportagem da revista Crusoé, os integrantes do STJ teriam estranhado a opção de Noronha em permanecer no plantão judiciário durante todo o recesso do mês de julho. 

Ainda conforme a reportagem, durante o período de recesso “a escala é dividida com um segundo plantonista, mas ele fez questão de ficar durante todo o período”. A decisão de Noronha, que também beneficiou a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, que está foragida, foi criticada por ministros que integram a corte que consideram que o caso “envergonha o tribunal”. 

Fabrício Queiroz é investigado no inquérito que apura o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. 

Queiroz está preso há três semanas em Bangu, no Rio de Janeiro, depois de ser encontrado em uma casa, em Atibaia (SP), pertencente ao advogado Frederick Wassef, que na época atuava na defesa de Flávio e Jair Bolsonaro.  Queiroz deverá deixar o cárcere e seguir para a prisão domiciliar nesta sexta-feira (10).

Brasil 247


DOIS PESOS DUAS MEDIDAS: "STJ dá prisão domiciliar a Queiroz, mas nega a jovem que furtou xampu"

O STJ (Superior Tribunal de Justiça), que concedeu na quinta (9) prisão domiciliar para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, por causa da Covid-19, já negou o mesmo benefício para o preso acusado de furtar dois xampus, de R$ 10 cada.

A decisão contrária ao jovem foi do ministro Felix Fischer. Em seu despacho, ele citou sentença de outro ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz.

“A crise do novo coronavírus deve ser sempre levada em conta na análise de pleitos de libertação de presos, mas, inelutavelmente, não é um passe livre para a liberação de todos”, disse Cruz. “Ainda persiste o direito da coletividade em ver preservada a paz social, a qual não se desvincula da ideia de que o sistema de justiça penal há de ser efetivo.”

A defesa do jovem apresentou pedido de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal) —negada pela ministra Rosa Weber.

Fischer é o relator do caso Queiroz no STJ. A decisão de conceder a ele a prisão domiciliar, no entanto, foi de João Otávio de Noronha, presidente da corte, que está de plantão no recesso.

MÔNICA BERGAMO

BG


Mandetta previu 60 mil óbitos em julho, mas Bolsonaro não deu ouvidos

Luiz Henrique Mandetta previu que o Brasil chegaria em julho com 60 mil mortes por Covid-19.

Em entrevista à Veja, ele disse que avisou Jair Bolsonaro:

“Tudo foi dito ao presidente, mas ele começou a se assessorar de pessoas externas, que falavam exatamente o que ele queria ouvir. Teve um ex-deputado que falou que seriam 1 000 óbitos.”

A revista perguntou se ele se referia a Osmar Terra.

Ele respondeu:

“É, o Osmar era quem mais capitaneava essa tese. Lembro de dizer que quem fizesse previsão dessa doença com base em outras epidemias iria quebrar a cara. E quebrou.”

O ANTAGONISTA

DO BG: Falando em Osmar Terra, por onde anda ele?

BG



Integrantes do MBL são presos em operação contra desvio e lavagem de dinheiro em SP

Dois integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) foram presos na manhã desta sexta-feira (10) em uma operação realizada pela Polícia Cívil, Ministério Público Estadual e Receita Federal. Eles são investigados pelo desvio de mais de R$ 400 milhões de empresas, segundo a polícia.

De acordo com o MP, os presos Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

São cumpridos seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior do estado. Um dos mandados de busca ocorre na sede do MBL na Vila Mariana, na Zona Sul da capital paulista.

O MBL é um movimento político brasileiro que foi bem atuante durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A operação chamada de “Juno Moneta” faz referência ao antigo templo romano onde as moedas romanas eram cunhadas.

Cerca de 35 policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e 16 viaturas participam da operação.

G1/SP

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