sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

“Desde que entrei na vida pública, nunca vi nada parecido", diz Geraldo Alckmim sobre desmantelo do governo Bolsonaro

 


Para quem não entende de gestão e chama Jair Bolsonaro de "melhor presidente".

As palavras abaixo são do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, ao fim do trabalho que ele coordenou junto a grupos temáticos na equipe de transição:

"Desde que entrei na vida pública, nunca vi nada parecido". 

“A impressão que se tinha é de que não havia gestão e que tudo era decidido aleatoriamente".

“Há documentos desaparecidos, há apagões de dados que sempre existiram em governos anteriores e há rombos financeiros inexplicáveis".

“Nem isso dá para saber, simplesmente não existe registro de nada".
Questionado se a questão deve ser tratada como corrupção, Alckmin respondeu:

“Os dados dão a entender que o governo Bolsonaro aconteceu na Idade da Pedra em que não havia palavras ou números".

“Há sistemas governamentais que não são abastecidos desde 2020 e ninguém tem explicação".

"A verdade é que o governo Lula não tem como saber o que precisa ser feito com base nos indicadores porque eles não existem. A política pública terá que ser criada do zero”.

“Tudo terá que ser feito no feeling e, possivelmente, haverá muitos erros por culpa da falta de dados".

“O desempenho do governo Bolsonaro foi tão ruim que qualquer trabalho mais ou menos será melhor. Não é difícil superá-lo".

FONTE: thaisagalvao.com.br



FERNANDO HADDAD: "Vou colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda, é um pedido de Lula"


O futuro ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad, declarou durante o evento “Natal dos Catadores de Lixo”, que o presidente eleito lhe pediu para colocar o “pobre no Orçamento” e o “rico no imposto de renda“.

“Lula me fez um pedido. Ministro da fazenda precisa ter uma missão nesse país: colocar o pobre no Orçamento e o rico no imposto de renda. Essa frase resume o que ele quer”, disse Haddad.

Ao longo da campanha presidencial, Lula repetiu a necessidade de colocar essa frase em prática, indicando a necessidade de assistência aos mais pobres e de uma maior tributação em grandes fortunas.

No final de novembro, Fernando Haddad havia dito em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que a principal prioridade do governo eleito é a reforma tributária.

“A determinação clara de Lula é que possamos dar logo no início do próximo governo uma prioridade total à reforma tributária. Na sequência, [Lula] pretende encaminhar uma proposta de reformulação dos impostos sobre renda e patrimônio para completar o ciclo de reforma dos tributos no Brasil”.

CNN Brasil




MORÃO: "Lula subirá a rampa e Bolsonaro descerá em 1º de Janeiro, segue o baile"


O vice-presidente Hamilton Mourão, senador eleito pelo Republicanos no Rio Grande do Sul, afirmou nesta quarta-feira 14 que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem “muita vontade” de conversar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também afastou a possibilidade de atos violentos durante a posse do petista, em 1º de janeiro.

Segundo Mourão, a violência promovida por bolsonaristas na última segunda 12 em Brasília é “inadmissível” e os responsáveis pelos atos devem ser punidos, mas o episódio não tende a interferir na transferência de poder.

Dia 1º de janeiro está todo mundo de ressaca, não vai acontecer nada. Quem tem de subir a rampa vai subir, e nós, que temos de descer, vamos descer. Segue o baile”, disse a jornalistas na capital federal.

A falta de disposição de Bolsonaro para dialogar com Lula, avalia o vice, não impacta negativamente o processo de transição. Ele declarou que a equipe do petista teve acesso a todas as informações necessárias.

“Acredito que [Bolsonaro] não está com muita vontade de conversar com o novo presidente, então fica um espaço vazio nisso aí”, acrescentou Mourão, questionado sobre um contato direto entre o ex-capitão e o presidente eleito.

O futuro senador disse ainda que seu diálogo com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) ocorreu “da forma mais transparente possível”. Eles se encontraram em novembro, no início da transição, em Brasília.

Carta Capital




Caminhão de mudança é flagrado chegando ao Palácio do Planalto

 


Um caminhão de mudança foi flagrado chegando na tarde desta quinta-feira (15), no Palácio do Alvorada, sede da residência Oficial do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro deve desocupar o Alvorada que, a partir do dia 1º de janeiro, passa a ser ocupado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A empresa “Muda Brasília” – que aparece nas imagens – alegou que foi contratada pela “5 Estrelas Mudança e Transporte” para prestar serviço, uma vez que a mesma estava sem caminhão para realizar o serviço contratado.

A reportagem entrou em contato com a “5 Estrelas Mudança e Transporte”, porém, os funcionários disseram que “não estão autorizados” a tratar do assunto.

A demora do presidente em sair do Alvorada tem gerado comentários irônicos por alguns políticos. O senador Otto Alencar (PSD-BA), por exemplo, chegou a sugerir que Lula entrasse com uma ação de despejo.

“É de costume o presidente da República que sai do poder deixar o Palácio da Alvorada, residência oficial, antes do dia 15/12. Se Bolsonaro não quer sair, sugiro a Lula entrar com ação de despejo”, escreveu em uma rede social.

Daltro Emerenciano